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Vistos.
Estado de Minas Gerais interpe agravo de instrumento contra a
deciso que no admitiu recurso extraordinrio assentado em
contrariedade ao artigo 37, 6, da Constituio Federal.
Insurge, no apelo extremo, contra acrdo da Segunda Cmara Cvel
do Tribunal de Justia de Minas Gerais, assim ementado:
EMENTA: CONSTITUCIONAL ADMINISTRATIVO
CIVIL RESPONSABILIDADE DO ESTADO MORTE DO
PRESO DANOS MATERIAIS E MORAIS. Estando o preso sob
a custdia do Estado, tem este o dever constitucional de
assegurar-lhe o respeito integridade fsica e moral.
Negligenciando-se desse dever, em caso de morte do detento, a
responsabilidade do ente pblico objetiva. O nexo causal, em
casos tais, estabelece-se entre o fato de estar o preso sob
custdia do Estado e, nessa condio, ter sido vitimado, pouco
importando quem o tenha vitimado. que o Estado tem o dever
de proteger os detentos, inclusive contra si mesmos, ou seja, o
Estado tem o dever legal de proteger os presos da prtica de
atentado contra a prpria vida. Em reexame necessrio,
sentena parcialmente reformada, prejudicado o recurso
voluntrio.