1) O documento é uma resenha de um livro sobre como Deus deixou testemunhos em culturas ao redor do mundo que prepararam o terreno para o evangelho.
2) O livro argumenta que muitas culturas primitivas já reconheciam a existência de um Deus criador soberano antes do contato com missionários.
3) Eruditos como Tylor inicialmente rejeitaram a ideia de monoteísmo nativo, mas evidências acumuladas ao longo dos anos provaram que essa visão estava errada.
Original Description:
o prefácio do livro entendemos melhor porque o autor escolheu mudar o título do livro para este atual. Os termos “O fator Abraão” (implicações missionárias da revelação especial nas escrituras) e o “O fator Melquisedeque” (revelação original que deixou um importante rastro na memória dos povos denominados primitivos). Daí surgiu o título do livro que era ETERNIDADE EM SEUS CORAÇÕES para mostrar que Deus deixou um testemunho profundo que pode e deve ser aproveitado como ponto de contato pelos missionários.
1) O documento é uma resenha de um livro sobre como Deus deixou testemunhos em culturas ao redor do mundo que prepararam o terreno para o evangelho.
2) O livro argumenta que muitas culturas primitivas já reconheciam a existência de um Deus criador soberano antes do contato com missionários.
3) Eruditos como Tylor inicialmente rejeitaram a ideia de monoteísmo nativo, mas evidências acumuladas ao longo dos anos provaram que essa visão estava errada.
1) O documento é uma resenha de um livro sobre como Deus deixou testemunhos em culturas ao redor do mundo que prepararam o terreno para o evangelho.
2) O livro argumenta que muitas culturas primitivas já reconheciam a existência de um Deus criador soberano antes do contato com missionários.
3) Eruditos como Tylor inicialmente rejeitaram a ideia de monoteísmo nativo, mas evidências acumuladas ao longo dos anos provaram que essa visão estava errada.
Resenha para obteno de nota do Livro O FATOR MELQUISEDEQUE (O
testemunho de Deus nas culturas atravs do mundo), Don Richardson, Editora Vida.
JOO PESSOA PB JUNHO - 2009
RESENHA DO LIVRO: O FATOR MELQUISEDEQUE
No prefcio do livro entendemos melhor porque o autor escolheu mudar o ttulo do livro para este atual. Os termos O fator Abrao (implicaes missionrias da revelao especial nas escrituras) e o O fator Melquisedeque (revelao original que deixou um importante rastro na memria dos povos denominados primitivos). Da surgiu o ttulo do livro que era ETERNIDADE EM SEUS CORAES para mostrar que Deus deixou um testemunho profundo que pode e deve ser aproveitado como ponto de contato pelos missionrios. A partir da o autor divide o livro em duas partes UM MUNDO PREPARADO PARA O EVANGELHO (captulos 1 a 4) e O EVANGELHO PREPARADO PARA O MUNDO (captulos 5 a 7). 1. Baseado no primeiro captulo (POVOS DO DEUS REMOTO) pude ver que o testemunho divino tem dois aspectos: de um lado a lembrana de um Deus Soberano e Bom e do outro a idia de um mensageiro que trar um livro e uma mensagem sagrada do grande Deus. Da se ver a lgica da frase: Deus preparou o mundo para o evangelho e o evangelho para o mundo. Este livro mostra que O Deus Desconhecido (AGNOSTO THEO) dos atenienses, o THEOS e LOGOS dos gregos, O JAV dos hebreus, o THAKUR JIL dos Santal, (Calcut, ndia) o EL ELYON dos Cananeus, o MAGANO de Gedeo (Etipia), o KORO dos Mbak (Republica centro africana), o SHANG TI dos Chineses, O HANAMIM dos Coreanos, YWA dos Karen (Birmnia), KARAI KASANG dos Kachin, GUISHA dos Lahu, o SIYEH dos Wa, PHRA-ARIYAMETRAI (Senhor da Misericrdia e no a quinta manifestao de Buda) dos Shan e Paloung, CHEPO-THURU ou GWANG dos Naga (24 tribus da ndia),
todos estes nomes se refere ao mesmo Deus que os antroplogos chamam de O
DEUS DOS CUS. O autor afirma que o sucesso do budismo sobre o confucionismo e o taosmo na China foi a constante mudana e adaptao de suas doutrinas para torn-las mais aceitveis aos chineses, sem confrontar com seus costumes o budismo mostrou-se disposto a fornecer os deuses que os chineses podiam adorar - Da percebido que o mtodo da contextualizao cultural e/ou a aculturao de uma mensagem pode obter um tremendo efeito. 2. No captulo segundo intitulado de POVOS DO LIVRO PERDIDO o autor faz grandes revelaes. Ele afirma que centenas de cristos nos paises ocidentais so influenciados por um esteritipo de trabalho missionrio, que funciona basicamente como um empreendimento ineficiente e improdutivo. A maioria dos cristos pensa que cinco convertidos para cada vinte anos de trabalho missionrio coisa normal. E protesta dizendo: Nada poderia estar mais longe da verdade. Poucos cristos sabem que dois estados inteiros da ndia predominantemente Indu Nagaland e Mizoram possuem alta porcentagem per capita de cristos batizados do que qualquer outra regio de igual tamanho em qualquer parte do mundo. Neste captulo visto uma lista de povos que reconhecem a existncia de um Deus Criador soberano que um dia ir trazer um mensageiro com a grande revelao atravs de um livro perdido onde missionrios encontraram uma grande ponte de partida para pregar o evangelho de Jesus. O autor levanta uma questo um tanto polmica sobre os porta-vozes dos povos primitivos: Epimnedes, o profeta cretense; Pachacuti, representante de viracocha; Kolean, o sbio Santal; Pu chan, o profeta Wa; Khamhinatulu, a profetisa Mizo; e Moreza, o advinho etope o que pensar deles? Seriam eles levantados por Deus para comunicarem a revelao geral de um Deus criador? Diz o autor: Melquisedeque, Bildade, Zofar, Elifaz e Eli, esses cinco homens tementes a Deus, viviam na terra de Uz. Ningum sabe como vieram a conhecer a Deus em Uz sem a ajuda de Abrao. De fato, ningum sabe se quer onde fica Uz. Provavelmente, at mesmo Abrao era algum desse tipo quando Jav falou-lhe pela primeira vez em Ur dos Caldeus. Quando Abrao chegou a Cana, ele se encontrou com Melquisedeque, rei da cidade de Salm, que j servia como sacerdote de El Elyon nome tribal cananeu para Deus. (Gn. 14.1820; Sl. 110.4; Hb. 7.1ss.). possvel que o prprio Jesus se referisse a pessoas dessa classe quando disse: ainda tenho outras ovelhas que no so deste aprisco; a mim me convm conduzi-las... (Jo. 20.16). Diante destes argumentos o autor demonstra sua firme convico de que cada um dos nomes mencionados, de alguma forma, foi canal de Deus na cultura onde foram inseridos. 3. No terceiro captulo que tem por ttulo POVOS COM COSTUMES ESTRANHOS, Don Richardson diz que a lei expressa na natureza pag do homem serve para ele como uma espcie de Antigo Testamento intermedirio. Isso na realidade no basta, mas bem melhor do que no ter lei alguma. O
prprio Salomo disse que Deus colocou a eternidade no corao do homem
(Ec. 3.11). Dentre os costumes estranhos dos povos e ao mesmo tempo comuns as Escrituras o livro cita:
O ritual dos Dyaks de Bornu, envolvendo duas galinhas, onde uma
amarrada num barco emissrio e leva os pecados do povo que clama: estamos salvos! Bem semelhante aos bodes usados no rito anual dos hebreus. A idia de Novo nascimento do povo Asmat da Nova Guin povo canibal e caador de cabeas. A idia de lugar de refgio dos Yali e dos Hanaianos parecido com o lugar de refgio dos Hebreus. (Js. 20 e 21; Sl 31.1; Hb. 6.18). As mensagens codificadas no misterioso sistema de escrita chins. O sagrado nmero quatro dos ndios norte-americanos. Estes e outros detalhes que soam bem estranhos a nossa cultura, porm para o autor o ponto X da introduo do evangelho a essas culturas. Richardson tambm afirma que o homem no regenerado duplamente perseguido. Primeiro, ele sente a eternidade, em direo a qual ele se move partcula finita que como algum estranhamente destinado. A seguir, descobre gravada em seu corao uma lei que o condena a no atingir o seu destino eterno. Por isso, ento, que almejam incansavelmente por um Deus que os socorra e conforte. 4. Neste quarto captulo (ERUDITOS COM TEORIAS ESTRANHAS) feito um apurado acadmico e histrico deste fenmeno divino nas culturas primitivas ao redor do mundo. A pergunta a seguinte: Ser que os eruditos do mundo acadmico secular conhecem este fenmeno chamado MONOTEISMO NATIVO? Se no, este trabalho no atingiria seu objetivo e no seria eficaz, afirma o autor. No sculo XIX surgiu um terico escritor ingls por nome de EDWARD B. TYLOR, com sua obra Cultura Primitiva. Este afirma que o ponto comum nas religies primitivas a idia de alma. Outro ponto a origem evolutiva do monotesmo. Tylor diz que o animismo gerou o espiritismo, que gerou o politesmo e da chega ao monotesmo, mas apenas em pases onde o fenmeno social de estratificao de classes o instigou e tambm o fenmeno social da monarquia. A idia de Tylor que nenhuma cultura poderia apresentar uma idia monotesta sem possuir um monarca, pois no teria sentido para eles. Esta pressuposio foi defendida pelo frade austraco WILHELM SCHMIDT, editor da revista ANTROPOS, e tambm o escocs ANDREW LANG, descrito como o discpulo favorito de Tylor. Estes dois, juntamente com os demais tericos do mundo, estavam em harmonia neste ponto: a figura do deus dos cus precisava ser eliminada desde os primeiros estgios da religio, como sendo excessivamente elevada e incompreensvel as mentes selvagens (primitivas).
Em 1898, Andrew foi surpreendido por um relato de um missionrio
alegando que um povo primitivo reconhecia a idia de um Deus criador, e da, Andrew passou a crer e pesquisar no caminho oposto ao seu mestre admirvel. At confessou que estava defendendo uma teoria falsa, referindo a Tylor. Foi o comeo do fim desta teoria. E em 1912 (ano da morte de Andrew Lang), Schmidt publicou (a origem do conceito de Deus) e defende o monotesmo nativo. Ao chegar em 1955, juntado todos os volumes publicados (12 volumes), Schmidt acumulou 4.000 pginas de evidncias sobre a origem do conceito de Deus. Influenciados ainda pela teoria de Tylor, os fundadores do COMUNISMO, Karl Marx, Friedrich Engels e Vladimir L. Lnin, decidiram que deveriam aniquilar a religio da face da terra atravs do comunismo, tortura e perseguio aos religiosos (num sistema poltico congenitamente anti-religioso). Ambos marcaram a histria mais no conseguiram cumprir este objetivo macabro. O conceito de Tylor sobre a evoluo da religio ainda ensinado como o principal fundamento do atesmo nas faculdades e universidades de todo o mundo comunista, porm, garantido que sua teoria j foi ultrapassada e comprovada como equivocada, pois h um testemunho geral do Deus verdadeiro nas culturas primitivas pelo mundo.
1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)
5. No captulo cinco feita uma CONEXO DE QUATRO MIL ANOS,
abordando o fator Abrao e o fator Melquisedeque. Segundo Dr. Ralph Winter (do centro norte-americano para misses mundiais), Gnesis 12 o verdadeiro comeo da Bblia e tudo que vem antes apenas a introduo. Nos trs primeiros versos apresenta a aliana abramica, tambm chamada de a promessa ou as promessas. Esta aliana no marcou a primeira vez que Deus revelou-se aos homens, pois Ado, Caim, Abel, Sete, Enoque, No, J e, sem dvidas, muitos outros at chegar a Abimeleque e melquisedeque, Contemporneos de Abrao. Don Richardson argumenta que h sete idias (revelaes) ao redor do mundo nas religies primitivas e que tambm antecederam a Abrao, so elas: Existncia de Deus; Criao; Rebelio e queda do homem; Sacrifcios para aplacar a ira de Deus (ou tentativas em recebe-las pelos demnios); Dilvio; Apario de muitas lnguas; Reconhecimento da necessidade de novas revelaes de como reatar a comunho com Deus. Todos estes elementos sobreviventes encontrados em todo o mundo so chamados de revelao geral (fator Melquisedeque). O fator Abrao surge como revelao especial (Sl. 110.4; Hb. 5.4-10; 6.20; 7. 15-22). E Jesus o Senhor tanto da revelao geral como da revelao especial.
A luz da revelao geral ofuscada pela revelao especial mediante o
Messias, tendo como alvo, todas as famlias da terra. Deus se compromete, em toda trajetria bblica, em cumprir a promessa feita a Abrao e estendida a todas as famlias da terra. (Gl. 3.8,14,16,19,29). Ver tambm (At. 3. 22,23,26; Ef. 3.3-6; 3.9-11; Rm. 15.8-9; 16.25,26; Hb. 6.18; Ap. 5.9-10; 7.9; 10.11; 11.9; 13.7; 14.6). E assim fazer a conexo de quatro mil anos de histria e de plano amoroso de salvao dos povos. 6. Neste sexto captulo (UM MESSSIAS PARA TODOS OS POVOS), o autor faz uma ligao profunda entre os dois testamentos e mostra Jesus cumprido o propsito da bno abramica para todos os povos.Vosso pai Abrao alegrou-se por ver o meu dia... antes que Abrao existisse, Eu sou (Jo. 8.56,58). Jesus foi crucificado no Glgota um pouco adiante dos muros de Jerusalm e cerca de 1.600m do alto do monte Mori, na terra onde Salomo edificou o templo e onde Abrao subiu para sacrificar seu filho Isaque (Gn. 22). O autor afirma que a vida inteira de Jesus, morte e ressurreio estavam intimamente ligadas promessa secular de Jav a Abrao em favor dos povos de toda a terra. No a toa que Mateus comea sua crnica sobre Jesus com uma genealogia de 42 geraes at chegar a Abrao Mt. 1.1-16. Confirmada no cntico de Maria (Lc. 1.54-55), na profecia do sacerdote Zacarias (Lc. 1.72,73,78,79), por Simeo (Lc. 2.30-32) e Joo Batista (Lc. 3. 4,6,8,9). O autor Don Richardson entende que as pessoas que jazem nas trevas citados nos textos acima so os gentios e afirma que era mui adequado, portanto, que Jesus, O messias judeu, tivesse algum sangue gentio. Quatro mulheres gentias so mencionadas na genealogia de Mateus, todavia pertencente linhagem messinica. So elas:
Tamar, mulher de Jud, natural de Cana;
Raabe, mulher de Salmon, natural de Jeric;
Rute, mulher de Boaz, natural de Moabe;
Bate-seb, mulher de Davi, natural dos heteus.
Isto confirma o vinculo gentlico na Gentica de Cristo, que nasceu em Belm da Judia e foi Galileu, simplesmente para cumprir as profecias (Mq. 5.2; Is. 9.12). Jesus tambm confirmou sua vinda em cumprimento das profecias bblicas (Lc. 24. 25-27). O prprio Jesus proclamou o seu evangelho aos gentios (Mt. 8. 5-13; Lc. 7.9; 13. 28-29; Mt. 15. 21-28; Lc. 10.13; 4.16-19) e tambm recomendou aos seus discpulos que descem continuidade a este propsito (Mt. 28. 19-20; Mc. 16.1516; At. 1.8). Da o autor discorre entre muitos textos do AT e do NT comprovando o argumento de que o Messias foi enviado para todos os povos como cumprimento da bno abramica e finaliza mostrando que Jesus transformou 11 homens judeus com esprito tribal etnocntrico em apstolos para todos os povos.
7. Neste ltimo captulo o autor trabalha o tema A MENSAGEM OCULTA DE
ATOS, onde finaliza a viso missionria do fator melquisedeque na extenso da obra missionria pelos apstolos. Richardson declarou que o exemplo de compaixo de Jesus pelo centurio romano, a me siro-fencia, o leproso samaritano, o endemoninhado gadareno, o general srio Naam, a viva de Serepta, os homens de Nnive, dentre outros, atingiu o objetivo de anular o preconceito do corao dos apstolos e motiva-los a ir at aos confins da terra. Pois, a concesso em Atos 2 da capacidade milagrosa para falar em lnguas no-judaicas seria suprflua se o propsito fosse conceder bno apenas aos judeus. Mesmo sabendo desta misses para as naes, os discpulos acomodaram-se em Jerusalm (At. 5.28; 6.7), e foi preciso Deus mandar uma perseguio para que houvesse uma disperso (dispora) para outras regies longnquas, conforme Atos captulo 8. O etope evangelizado por Felipe e o centurio Cornlio evangelizado por Pedro j demonstra a existncia de outros povos na poca que conhecia o Deus dos Cus, e Pedro, chega a admitir: Jesus... Senhor de todos. (At. 10.36; 15. 9,11,14). Paulo e Barnab, constitudos como apstolos dos gentios (At. 9.15; 13.13,46,47; 14.27), foram os que mais viveram esta experincia de forma plena e eficaz. O prprio Paulo revelava esta convico do chamado missionrio (Ef. 3.6; 2.14; Gl. 3.28). Finalmente alguns discpulos reconheceram a necessidade de ir a outros povos e chegaram aos continentes europeu, asitico e africano e ali foram martirizados. Talvez a fora motivadora maior tenha sido a destruio de Jerusalm por Tiro, em 70 A.D. E o autor conclui dizendo: Se representarmos o fator Abrao, recusarmos o fator Sodoma e reconhecermos o fator Melquisedeque com o dzimo de crdito por ele merecido PODEREMOS CUMPRIR ESTA MISSO! APRECIAO CRTICA Este livro foi pra mim muito esclarecedor. A viso abrangente que o autor apresenta o tema leva-nos a reconhec-lo como autoridade em missiologia e como admirvel escritor. Os termos fator Abrao e fator Melquisedeque para as revelaes geral e especial de Deus foi muito destacado de forma bem criativa e teologicamente defendidos pelo autor que, com ricos detalhes e provas, demonstrou esta verdade nas culturas por todo o mundo. Os testemunhos missionrios, os pontos cientficos e acadmicos abordados, como tambm a viso panormica das Escrituras num prisma missionrio faz deste livro sacro, uma enciclopdia missionria indispensvel a todos que estudam e vivem a teologia missionria. Louvo a Deus por esta rica oportunidade!