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Problemtica
esto
programados
para
fazer.
esta
determinao
um carrito, sempre a fazer o mesmo, pois para ns o tempo quase como algo
incronometrvel. Agora, quando somos mais crescidos, quando nos damos
conta, parece que o tempo voa. Num salto passamos do 10 ano para o 11ano.
Passamos das bodas de prata, para bodas de ouro. Passamos dos patins em
linha, para a bengala.
Quanto mais crescidos somos, mais valor se d ao tempo. Logo, mais valor
damos vida e cada vez mais nos preocupamos com a morte
A maneira como lidamos com a morte, tambm pode ser influenciada pelo
grupo ou sociedade em que estamos inseridos, no somente por uma crena
no fundamento transcendente ou na influncia da nossa prpria faixa etria.
um facto, que muitas vezes estamos inseridos em sociedades e grupos que
tm uma dada religio mas no somente isso influencia a nossa viso acerca
da morte.
Podemos pegar no caso dos Iraquianos. Temos muitos indivduos, denominados
por kamikazes que interpretam a morte como um acto de f. Uma atitude
correcta, religiosamente fundamentada e que prova que a atitude correcta.
Mas vamos pegar num exemplo. Qual ser a atitude de um jovem Iraquiano na
presena de um morto?? E a de uma criana, dita normal, que no viva num
pas anrquico, onde as mortes so constantes devido a ataques terroristas
como o caso do Iraque?
Quais sero as diferenas interpretativas entre estes dois jovens?
A verdade que o jovem Iraquiano, ao contrrio do jovem que viva numas
condies ditas normais, relaciona-se constantemente com a morte e isso
mesmo podendo causar-lhe um certo enjoo psicolgico, a sua perspectiva da
morte em nada se compara com a maneira como o outro jovem lidaria se visse
um morto sua frente.
Actualmente, a regularidade com que nos deparamos com noticias de mortes,
est muito provavelmente a moldar a nossa maneira de lidar com a morte pois
ns somos seriamente influenciados pela sociedade em que vivemos, pois
como seres relacionais que somos, tambm somos seres sociais, e isso faz-nos,
muitas vezes, pensar em funo daquilo a que a nossa sociedade nos d
acesso.
J foi provado que quando pensamos a nossa morte, inevitvel fugir
preocupao e medo porque o desconhecido assusta e sentimo-nos na
necessidade de compreend-lo. Mas por que ser que tambm a morte do
outro nos pode causar imenso transtorno?
Bibliografia
Livros:
- Fernando Savater, tica para um Jovem, p28
Site:
- http://ocanto.no.sapo.pt/lexicon/morte.htm