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gerações anteriores. Ao discutir aprendizagem em rede, nos encontramos no
pequeno pico de uma grande montanha. As estruturas de rede, agora
proeminentes na tecnologia, eram anteriormente supridas por interações
sociais, pergaminhos, manuscritos religiosos e estruturas de comunicação dos
generais, reis e imperadores.
Uma das primeiras referências sobre modelos de rede para a educação pode
ser encontrada na descrição de Illich (1970) sobre aprendizagem na web. Illich
sugeriu teias de aprendizagem, assim "nós poderemos abastecer o aluno com
novos links para o mundo, ao invés de continuar a canalizar todos os
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programas de ensino através do professor" (p. 73). A visão de Illich
ultrapassou a tecnologia em várias décadas. Mais recentemente, visões em
rede sobre educação têm crescido em importância com o desenvolvimento da
internet.
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telecomunicações" (Harasim et al. Al., P. 16) e como "grupos de pessoas usam
redes CMC [computer-mediated communication, ou comunicação mediada por
computador], para aprender juntos em um tempo, lugar e ritmo que lhes
convêm e é apropriado para a tarefa "(p. 4).
1[NT] A expressão em inglês é: “become social networks, or the basic building blocks of
societies”
2[NT] A sentença original em ingles é: Toward the end of the 21st century, the language
and concepts of networks from sociologists, mathematics, and physics had penetrated
much of society. Talvez haja erro de tipografia e o correto seja: Por volta do fim do século
20, a linguagem (...)
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sociedade. Conceitos de rede estiveram em uso comum para descrever o
sucesso surpreendente de um livro esquecido da Amazon: a propagação de
doenças sexuais através de redes, a disseminação da SARS [Severe Acute
Respiratory Sindrome – Síndrome Respiratória Aguda Grave] em 2003 e o
apagão em 1996 nos Estados Unidos e partes do Canadá (Barabási, 2002 , p.
119).
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A tecnologia auxilia na distribuição de conhecimento à medida que nos permite
"projetar-nos para fora digitalmente" (de Kerchove, 1997, p. 38), ou, de modo
mais claro, "para tratar a Web como a extensão dos conteúdos da mente de
uma pessoa" (p. 79). A capacidade de formar redes com idéias e outras
pessoas aumenta quando as pessoas se projetam para fora. Através da
Internet, estas redes de projeção externa podem ser formadas em nível global.
Wellman (2001) classificou a capacidade de formar redes com outras pessoas
através da tecnologia como "individualismo em rede" (p. 5), onde as pessoas
usam suas próprias redes "para obter informações, colaboração, serviços,
apoio, sociabilidade, e um sentido de pertencimento" 4(p. 5). Araujo (1998), de
modo similar, sugeriu que ambos, aprendizagem e conhecimento, residem em
“redes heterogêneas de relacionamentos entre o mundo social e material" (p.
317). Para que os indivíduos tenham acesso ao conhecimento de uma
determinada sociedade ou cultura, as ligações devem ser formadas através do
uso de artefatos de mediação, como a tecnologia, como preconizado pela
teoria da atividade.
Grande parte da pesquisa sobre redes, até agora, tem sido confinada ao
discurso entre os acadêmicos, como evidenciado pela longa história da teoria
de redes na sociologia e matemática, geralmente com interesse público
limitado. Até pouco tempo atrás, existia uma falta de consciência pública na
forma como as redes funcionam e seu valor para os indivíduos e organizações.
A popularização do software social elevou a importância das redes.
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por parte dos aprendizes, uma vez que eles descobrem maneiras de encontrar
informações e pessoas, bem como resolver os problemas através da
participação ativa em uma rede.
A popularização das redes através dos serviços de redes sociais teve relação
com os diferentes estágios das visões sobre rede, considerados previamente.
Por exemplo, a International Network for Social Network Analysis [Rede
Internacional para a Análise de Redes Sociais] (INSNA, fundada por Wellman
em 1978) ampliou sua exploração de interações sociológicas para incluir as
redes formadas através do Facebook, Orkut e outros sites de relacionamento
(SOCNET, 2008). Connections [Conexões], o jornal da INSNA, publicou
diversos artigos sobre redes sociais virtuais (Petróczi, Nepusz, & Bazsó, 2007)
e redes de blogs na América (Lin, Halavais, & Zhang, 2007), indicando a
consciência crescente das redes sociais online por pesquisadores da área da
sociologia. Estas também têm provado ser valiosas para pesquisadores,
particularmente sociólogos, no entendimento de seu processo de formação,
fornecendo "ricas fontes de dados comportamentais realistas" (Boyd & Ellison,
2007, Redes e Rede seção Estrutura, ¶ 1).
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análise de rede desenvolvidos por sociólogos. Da mesma forma, educadores
podem usar análise de dados ou ferramentas de visualização para avaliar a
qualidade das interações dos aprendizes uns com os outros e com os
conceitos-chave de um determinado curso.
Conclusão
Estágio Contribuição
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conectá-las entre si e à Internet
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