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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Introdução
1
ABREU, João Leitão de. A Discrição administrativa. Revista de Direito Administrativo, v.
17, p. 12, jul./set. 1949.
2
O princípio da legalidade não é novidade da Constituição Federal de 1988, pois já vinha
expresso em outras Constituições Brasileiras anteriores.
3
TÁCITO, Caio. Direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 1975. p. 118.
9
LEAL, Victor Nunes. Problemas de direito público. Rio de Janeiro: Forense, 1960. p. 280.
No mesmo sentido: MEIRELLES, op. cit., p. 144.
10
ENTERRÍA, Eduardo García de; FERNÁNDEZ, Tomás-Ramón. Curso de direito adminis-
trativo. Tradução Arnaldo Setti. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1990. p. 389.
11
Ibid., p. 391.
12
CAETANO, Marcello. Manual de direito administrativo. 10. ed. Coimbra: Almedina, 1991.
t. 1, p. 485.
23
O Superior Tribunal de Justiça, criado com a Constituição Federal de
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Tradução João Baptista Machado. São Paulo: Martins
Fontes, 1995. p. 390-391.
24
SEIXAS FILHO, op.cit., p. 20-21.
25
Ibid., p. 22.
Havendo uma solução técnica mais eficaz do que as demais, não há que
se falar em discricionariedade da Administração. O interesse coletivo impõe
a adoção daquela opção que é a melhor. Não se pode esquecer, inclusive,
32
LEAL, op. cit., p. 292.
33
MELLO, op. cit., p. 559. SEIXAS FILHO, op.cit., p. 25.
34
Ibid., p. 26
35
Ibid., p. 27; 35.
Por outro lado, é importante ressaltar que, quando está em jogo uma escolha
técnica, ainda que haja campo para alguma margem de discricionariedade,
muitas vezes haverá também outros fatores e interesses relevantes a serem 40
considerados, e que transcendem a questão estritamente técnico-científica. A
opção por uma determinada tecnologia em detrimento de outra, por exemplo,
freqüentemente envolve escolhas de natureza política, social e econômica,
sendo fundamental verificar quem, dentro da Administração Pública, tem a
competência para decidir as matérias em questão, e qual a41extensão da sua
discricionariedade, segundo os critérios já expostos acima.
Como razoável deve entender-se todo o ato que, pelo senso comum,
segundo as informações disponíveis àquele que agiu, conforma-se aos objetivos
que visa atingir. De outra parte, será proporcional o ato quando houver correlação
entre os meios e os fins perseguidos, ou seja, quando não for o ato exagerado,
ou quando não houver meio menos gravoso para se atingir a meta objetivada.
VI. Conclusões
Conforme anotado ao longo do texto, a discricionariedade da
Administração é sempre limitada pelo princípio da legalidade. Quando
exercido o poder discricionário da Administração, dentro dos seus contornos
legais, não deve o Judiciário intervir para questionar o juízo de conveniência
e oportunidade manifestado pelo Executivo, sob pena de violação ao princípio
da separação e harmonia dos poderes.
66
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Acórdão no Agravo Regimental no Recurso Especial n. 261.144-
SP, da 2ª Turma. Relator: Min. Paulo Medina. DJU, 10 mar. 2003. Disponível em: <http://www.
stj.gov.br>.
Como em quase tudo, a virtude está no meio termo. Nem tanto ao mar,
nem tanto à terra.
Bibliografia
ABREU, João Leitão de. A Discrição administrativa. Revista de Direito
Administrativo, v. 17, jul./set. 1949.