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HOSPITAL DE CLÍNICAS
DIRETORIA DE ENFERMAGEM
CENTRO DE PESQUISA E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM ENFERMAGEM 1 – Importância da História
2 – Tempo
3 – Fonte de informação
Ö A fonte principal de informações deve ser o paciente, caso seja capaz de comunicar-
PRIMEIROS SOCORROS se.
Ö Testemunhas, familiares ou acompanhantes.
Ö Crianças
5 – Componentes da história
S Sintomas
E Eventos (o que aconteceu)
M Medicação
P Passado médico (tem alguma doença?)
R Refeição (horário da última refeição)
UBERLÂNDIA MG - 2001 A Alergias
FERIMENTOS
Perguntas gerais:
FASES DA CICATRIZAÇÃO
Ö Fase inflamatória: após acontecer a lesão, ocorre vasoconstrição local, que é logo
substituída por vasodilatação. Inicia-se a formação de trombos, mediados pelas
plaquetas e a ativação da cascata de coagulação.
Ö Quando as bordas da ferida são apostas ou aproximadas. ) Não aplique soluções na ferida, somente soro fisiológico.
Ö Perda mínima de tecido. ) Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo, fixando sem apertar.
Ö Ausência de infecção. ) A menos que saiam facilmente, durante a limpeza, não tente retirar forpoas, vidros
Ö Ocorre em menor tempo ( 4 a 6 dias). ou partículas de metal do ferimento.
Ö É a situação ideal. ) Não toque no ferimento com os dedos, lenços usados ou outros materiais sujos.
Ö Deixa cicatriz mínima. ) Após parar sangramento, remover gaze, umedecendo-a com soro, para evitar
sangramento.
2) Segunda intenção (granulação) ) Secar somente ao redor do ferimento e aplicar curativo adesivo, se houver
disponível, caso contrário, aplicar gaze estéril.
Ö Ocorre perda excessiva de tecido.
Ö Quando não é possível a junção dos bordos.
Ö Quando há infecção. B) LACERAÇÕES
Ö Ocorre em maior tempo.
Ö Deixa cicatriz significativa.
Ö Desenvolvimento demorado.
V – FERIMENTOS FECHADOS
C) FERIMENTOS PERFURANTES
Ö Apresentam sangramento discreto, mas costumam
ser extremamente dolorosos.
Ö Não representam risco ao paciente quando
isolados.
São lesões causadas por perfurações da
pele e dos tecidos subjacentes por um
objeto. O orifício de entrada pode não
corresponder à profundidade da lesão.
? O que fazer?
) Lavar o ferimento com soro fisiológico, através de jatos com pressão (irrigação).
) Caso o ferimento esteja sujo, limpá-lo com sabão.
? O que fazer?
) Não tente retirar o objeto de dentro do ferimento.
) Não coloque nenhuma compressa sobre o objeto encravado, mas sim ao redor dele, ) Proteger o membro amputado com dois sacos plásticos fechados.
de forma circular, para que o objeto fique protegido. ) Colocar o saco plástico em recipiente de isopor com gele ou água gelada.
) Jamais colocar o segmento amputado em contado direto com gelo.
A TENÇÃO ! As lesões penetrantes de tórax devem ser ocluídos o mais rápido ATENÇÃO !
possível, para evitar a aspiração de ar para o espaço pleural com formação de 1) Transportar o paciente o mais rápido possível ao hospital.
pneumotórax aberto. 2) Transportar o membro amputado junto ao paciente, dentro de isopor, nas condições
acima citadas.
D) AVULSÕES F) EVISCERAÇÃO
? O que fazer?
) Lavar o ferimento com soro fisiológico, através de jatos com pressão (irrigação).
) Caso o ferimento esteja sujo, limpá-lo com sabão.
) Não aplique soluções na ferida, somente soro fisiológico.
) Coloque o retalho em sua posição normal e efetuar a compressão direta da área
para controlar o sangramento.
G) LESÕES OCULARES
ATENÇÃO ! Caso a avulsão seja completa, transportar o retalho ao hospital, lavando-
o com solução salina, evitando o uso de gelo direto sobre o tecido. Podem ser produzidas por corpos estranhos, queimaduras por exposição ao calor,
luminosidade excessiva e agentes químicos, lacerações e contusões.
E) AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS
? O que fazer?
) Irrigação ocular com soro fisiológico, durante vários minutos em caso de lesão por
São lesões em que há separação de um membro agentes químicos ou na presença de corpos estranhos.
ou de uma estrutura protuberante do corpo, podem ) Não utilizar medicamentos tópicos (colírios ou anestésicos) sem parecer
ser causadas por objetos cortantes, por oftalmológico.
esmagamento ou por forças de tração. ) Não tentar remover objetos. Estabilizá-los com curativo apropriado.
) Fazer oclusão ocular bilateral, com gaze umedecida, mesmo em lesões unilaterais.
Esta conduta objetiva reduzir a movimentação ocular e o agravamento da lesão.
) Em caso de extrusão de globo ocular, não tentar recolocá-lo. Efetuar a oclusão
ocular bilateral.
? O que fazer? ) A remoção de lentes de contato deve ser efetuada somente em vítimas
inconscientes com tempo de transporte prolongado, que não apresentem lesão
ocular.
) Controlar hemorragia.
) Tratar estado de choque, caso este esteja presente.
) Fazer curativo úmido com soro fisiológico com leve compressão, usando compressa
H) ESMAGAMENTO
limpa.
São aqueles ferimentos onde existe dano tecidual extenso das estruturas
Como cuidar do segmento amputado? subjacentes. Os esmagamentos de tórax e abdomen causam graves distúrbios
circulatórios e respiratórios.
) Limpeza com solução salina, sem imersão em líquido.
) Envolvê-lo em gaze estéril ou compressa limpa.
? O que fazer?
) Pedir apoio médico ABC
) Administrar O2 em alto fluxo. TRAUMATISMO DE TÓRAX
) Solicitar autorização ao coordenador médico para iniciar infusão de soro fisiológico
0,9% E.V.
TRAUMATISMO DE CABEÇA
Os traumatismos podem ser fechados ou
penetrantes, dependendo da integridade da
Os traumatismo da cabeça podem envolver isoladamente ou em qualquer parede torácica.
combinação, o couro cabeludo, crânio e encéfalo. Devido a sua intensa vascularização,
podem ocorrer hemorragias importantes.
Os ferimentos na cabeça requerem sempre pronta atenção médica, exceto os de
menor gravidade.
) Identificar rapidamente os fatores de risco. É a lesão torácica mais freqüente no trauma fechado.
) Avaliar nível de consciência
Sinais e Sintomas
A ACORDADO
V responde à estímulos VERBAIS Ö Dor à palpação no local.
Ö Às vezes crepitações
D reage à DOR
I vítima INCONSCIENTE ? O que fazer?
) Geralmente não há procedimento específico para efeturar.
) Em caso de INSCONCIÊNCIA ou de INQUIETAÇÃO, deite a vítima de costas, ) Observar respiração.
afrouxe suas roupas e agasalhe-a. ) Administrar O2 sob máscara (se prescrita).
) Mantenha as vias aéreas desobstruídas, elevando a mandíbula. ) Transporte cuidadoso para reduzir a dor.
) Estar atento para possíveis sinais de choque. ) Cuidados com traumatismos associados.
) Caso haja ferimento no couro cabeludo, coloque compressa ou pano limpa e
pressione levemente.
) Se o sangramento for no nariz, boca ou no ouvido, vire a cabeça da vítima para o B) PNEUMOTÓRAX ABERTO:
lado que está sangrando.
) Se escolar pelo ouvido um líquido límpido, incolor, deixe sair naturalmente, virando a Produzido quando um ferimento penetrante conecta o espaço pleural com a
cabeça de lado. atmosfera.
Sinais e Sintomas
Ö Dor e dispnéia.
Ö Ruído durante a inspiração, no local do ferimento.
? O que fazer?
) Cobrir o ferimento com curativo possuindo 3 pontos de fixação, que funciona como
válvula unidirecional. O ar deixa a cavidade durante a expiração sendo impedido de
retornar na inspiração.
) Administrar O2 sob máscara (se prescrito). NORMAS TÉCNICAS PARA REALIZAÇÃO DE CURATIVO
) Monitorizar atentamente e paciente.
) Transporte rápido.
1) Técnica estéril ou asséptica:
LESÕES ESPECÍFICAS Ö As mãos devem ser lavadas antes e após a troca de curativo.
Ö Pode ser usado material limpo.
A) Objeto parcialmente exteriorizado. Ö A cobertura deve ser estéril.
Ö Não remover os objetos que penetram o abdomen, pois existe risco significativo de OBS.: A técnica limpa pode ser utilizada no domicílio e criteriosamente em
precipitar a hemorragia. ambulatórios.
Ö Expor a lesão.
Ö Estabilizar o objeto com curativo.
Ö Não tentar quebrar ou mobilizar o objeto, exceto nos casos em que isto seja
essencial ao transporte. NORMAS BÁSICAS DE ASSEPSIA
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