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derramar,
arranhar,
escorrer,
borrifar,
sobrepor em camadas,
raspar,
imprimir,
espremer,
ver pingar,
apertar,
cutucar,
tocar,
mergulhar etc
Na primeira etapa, a proposta consistia em pintar embalagens de papelo com guache (apenas
azul, vermelho e amarelo estavam disponveis) e pinceis e rolinhos. Em outro dia, com as
caixas pintadas e secas, a proposta foi fazer construes (e destruies!).
Para pensar
Sabemos reconhecer o que as crianas j sabem, como se expressam, o que gostam
de produzir?
Como o olhar e o escutar do professor para identificar a inteno e o prazer que
esto por trs de cada gesto, trao e movimento das crianas?
Podemos pesquisar formas de contribuir com o desenvolvimento da pesquisa e da
experimentao delas?
As percepes e o dilogo com os pequenos, quando se transformam em informaes
para o professor, tornam mais provvel acertar ao propor desafios que faam sentido para
as crianas. Nesse contexto possvel aguar a curiosidade com novas formas de
apresentar os materiais, organizar o ambiente desafiando os sentidos ou propor novas
combinaes de materiais, como usar riscadores com suportes inditos para os pequenos,
por exemplo.
O documento ORIENTAES CURRICULARES Expectativas de Aprendizagens e
Orientaes Didticas de 2007, So Paulo, enfatiza que a expressividade pressupe,
acima de tudo, muita pesquisa e experimentao [...], o que se traduz na prtica do
professor, em organizar os tempos e espaos para que a pesquisa e a experimentao
aconteam, com variedade de materiais, com tempo suficiente e escolha da criana, de
forma individual ou coletivamente.
Para concluir
A artista e arte-educadora dinamarquesa Anna Marie Holm, em recente visita So
Paulo, destacou a postura do educador em um de seus encontros: Arte com as crianas
um momento e precisamos aprender a estar nesse momento. A histria desse momento
que pode ser o produto, quando este acontecer.