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CP
FORMAÇÃO DE PARÁMETRO RELEVANTE PARA A GERÊNCIA
CD
DETERMINAÇÃO MATEMÁTICA DO COMPORTAMENTO DO CUSTO
CP
CASO 1. Os vendedores recebem comissões sobre o valor das vendas.
R$
CUSTO
(VARIAVEL
DEPENDENTE
OU EFEITO)
COMISSÃO
VENDAS
PARÁMETRO OPERACIONAL (VARIÁVEL
INDEPENDENTE)
Y (COMISSÃO) = P % VENDAS (X)
CASO 2. Os vendedores recebem comissões sobre o valor das vendas.
Entretanto, o contrato estabelece certas condições: à medida que o volume
das vendas cresce, a taxa de comissão eleva-se: 10% nos primeiros R$ 10.000
de vendas, 15% nos seguintes R$ 10.000 e 20% para os volumes de vendas
superiores a R$ 20.000.
O primeiro paso para a resolução do caso é projetar as vendas (parâmetro), o
efeito (o custo) e a taxa relacionada.
R$
6.000
Y = 0,2 X
CUSTO
(VARIAVEL 4.020
DEPENDENTE 3.000 Y
= 0,15X
OU EFEITO) 1.800
COMISSÃO 1.000 Y = 0,1 X
500
100
1.000 5.000
10.000 12.000 20.000 30.000
VENDAS
PARÁMETRO
OPERACIONAL
(VARIÁVEL
INDEPENDENTE)
R$
5.000
Y = 5000
CUSTO
(VARIAVEL 4.020 Y
= 0,1 X
DEPENDENTE 3.000
OU EFEITO) 1.800 Y = 1.000
ALUGUEL 1.000
500
100
1.000 5.000
10.000 12.000 20.000 50.000
VENDAS
PARÁMETRO
OPERACIONAL
(VARIÁVEL
INDEPENDENTE)
II RELAÇÃO CUSTO-VOLUME-LUCRO
INTRODUÇÃO
CD
METODOS DE SEPARAÇÃO DE CUSTOS
O custeio por absorção integral consiste na apropriação de todos os
custos de produção aos produtos elaborados de forma direta e indireta
(rateios). Este tipo de custeio é falho, pois tem como premissa básica o rateio
do custo fixo, aparentemente lógico, que pode levar a alocações arbitrárias e
enganosas.
No custeio direto, também conhecido como custeio variável ou marginal, a
principal distinção de custos é entre os custos fixos e os custos variáveis.
Somente os custos variáveis de produção incidem diretamente na elaboração
de um produto. Os custos fixos de produção são tratados como custos do
período, indo diretamente para o resultado.
Como vimos, não há, normalmente, grande utilidade para fins gerenciais no
uso de um valor em que existem custos fixos apropriados. Três grandes
problemas concorrem para isso:
CP
Examine com minuciosidade os seguintes conceitos e classifique-los
em custos gerenciais fixos, custos gerenciais variáveis, ativo, passivo,
patrimônio líquido, receita ou outro:
Conceito Custo Ger Custo Ger Ativ Passiv PL Recei Outr
Fixo Var o o ta o
PIS
ICMS
Mat direto
Vendas
Investiment
Salário vend
Sal produç
Energia
Salar adm
Mat indiret
Frete s/comp
Maquinaria
Manut maq
IRPJ
CSSL
Frete s/vendas
Contas a receber
Serv terceiros
produção
Solução:
Conceito Custo Ger Custo Ger Ativ Passiv PL Recei Outr
Fixo Var o o ta o
PIS X
ICMS X
Mat direto X
Vendas X
Investiment X
Salário vend X
Sal produç X
Energia X
Salar adm X
Mat indiret X
Frete s/comp X
Maquinaria X
Manut maq X
IRPJ X
CSSL X
Frete s/vendas X
Contas a receber X
Serv terceiros X
produção
CD
ANÁLISE DE PONTO DE EQUILÍBRIO
Pontos De Equilíbrio Contábil, Econômico E Financeiro
Introdução
As diferenças fundamentais entre esses 3 pontos de equilíbrio são os custos e
despesas fixos a serem considerados em cada caso. Em função disso, tem-se:
a. Ponto de equilíbrio contábil: são levados em conta todos os custos e
despesas fixas contábeis relacionadas com o funcionamento da empresa.
b. Ponto de equilíbrio econômico: adiciona-se aos custos e despesas fixos
anteriormente citados todos os custos de oportunidade, como por exemplo
aqueles referentes ao uso do capital próprio, ao possível aluguel das
edificações (caso a empresa seja a proprietária), etc,.
c. Ponto de equilíbrio financeiro: os únicos custos despesas fixos a serem
considerados são aqueles que serão efetivamente desembolsados no período
de análise, isto é, aqueles que oneraram financeiramente a empresa.
Os três pontos de equilíbrio fornecem importantes subsídios para um bom
gerenciamento da empresa. Assim, tem-se que:
a.O ponto de equilíbrio financeiro informa o quanto a empresa terá que vender
para não ficar sem dinheiro e, conseqüentemente, ter que tomar empréstimos,
prejudicando ainda mais a sua lucratividade. Se a empresa estiver operando
abaixo do ponto de equilíbrio financeiro, ela poderá até mesmo cogitar de uma
interrupção temporária de suas atividades.
b.O ponto de equilíbrio econômico, por sua vez, mostra a quantidade mínima
que a empresa terá que vender para assegurar a rentabilidade real dada pela
taxa de mínima remuneração do capital investido.
Cabe aqui a observação de que os custos de oportunidades são muito
subjetivos e difíceis de serem calculados. A empresa que os utiliza deve ter
sempre em mente que eles são apenas um instrumento gerencial de apoio a
tomada de decisão, não representados os custos reais da empresa.
c.Finalmente, o ponto de equilíbrio contábil, utilizando-se para seu cálculo os
custos reais da empresa (os custos contábeis), represente a quantidade
mínima a ser vendida.
CP
Exemplo ilustrativo
a. Dados gerais:
- Preço de venda R$ 8.00/ unidade.
- Custos e despesas variáveis: R$ 6.00/ unidade.
- Custos e despesas fixos: R$ 4.000.00/ ano.
- Depreciação: R$ 800.00/ano.
- Patrimônio líquido da empresa: R$ 10.000.00.
- Taxa mínima de remuneração do capital investido: 10% ao ano.:
b. Ponto de equilíbrio contábil (Qc*):
4.000.00
Qc*= ________= 2.000 unidades/ano.
2.00
c. Ponto de equilíbrio econômico (Qe*)
4.000.00 + 1.000.00
Qe*= _________________= 2.500 unidades/ano.
2.00
d. Ponto de equilíbrio financeiro (Qf*)
4.000.00 – 8.000.00
Qf*= _____________________= 1.600 unidades/ano
2.00
a) 200
b) 600
c) 300
d) 75
e) 100
Resposta: Alternativa C.
a) 300.000,00
b) 600.000,00
c) 200.000,00
d) 120.000,00
e) 100.000,00
Resposta: Alternativa A
Caso a empresa queira obter um lucro de 25% sobre as receitas totais, quantas
unidades deve produzir e vender durante ao ano?
a) 150
b) 800
c) 375
d) 750
e) 200
Resposta: Alternativa B.
LT=RT-(CT+DT)= 0,25 RT
RT = Receita Total
CT = Custo Total
DT = Despesa Total
LT = Lucro Total
Sendo que:
RT = 1.000,00 Q
CT + DT = CF + DF + CV + DV = 120.000,00 + 600 Q
A receita total é o preço de venda (Pv = R$ 1.000,00) vezes a quantidade
vendida (Q). A soma CF + DF (custos fixos + despesas fixas) correspondente a
R$ 120.000,00 e a soma dos custos e despesas variáveis é dada pela
expressão 600 Q (custos + despesas variáveis unitárias vezes a quantidade
vendida).
Então:
1.000,00 Q – (600,00 Q + 120.000,00) = 0,25 X 1.000,00 X Q
150 Q = 120.000,00
Q = 800 unidades
O lucro obtido de 25% é de (em R$):
a) 200.000,00
b) 62.500,00
c) 93.750,00
d) 187.500,00
e) 100.000,00
Resposta: Alternativa A
a) 200.000,00
b) 165.000,00
c) 255.000,00
d) 300.000,00
e) 100.000,00
Resposta: Alternativa C.
R$
Custos Fixos 120.000,00
R$
(-) Depreciação 18.000,00
R$
(=) Custos com desembolso 102.000,00
a) 300.000,00
b) 255.000,00
c) 355.000,00
d) 200.000,00
e) 400.000,00
Resposta: Alternativa E
O ponto de equilíbrio econômico é obtido somando-se aos custos fixos da
empresa (R$ 120.000,00) o montante dos juros sobre o capital próprio:
R$
Capital Próprio (PL) 200.000,00
(x) Taxa de juros de mercado 20%
R$
(=) juros sobre capital próprio 40.000,00
R$
(+) Custos e desp. Fixos 120.000,00
R$
(=) Custos + Juros 160.000,00
p. Q = CF + v. Q (2)
onde:
p = preço de venda unitário
v = custos e despesas variáveis unitários
Q = quantidade produzida e vendida do produto
CF = custos e despesas fixos
CF CF
Q+ = = (3)
P–u MCu
onde:
Q = quantidade de equilíbrio
MCu = margem de contribuição unitária
CF CF
Ro = p.Q + = (4)
1 – (u/p) RCu
onde:
Ro = faturamento de equilíbrio
RCu = razão de contribuição unitária
RT
CT
Ro
Co
Q
Q
EMPRESA EMPRESA
“A” “B”
P 10,00 20,00
V 6,00 16,00
CF 300.000,00 300.000,00
MCu 4,00 4,00
Rcu 0,40 0,40
Q* 75.000,00 75.000,00
Ro 750.000,00 1.500.000,
00
O exemplo ilustrativo 1 mostra que a empresa “A” encontra-se
numa melhor situação relativamente à empresa “B” pois, apesar das
duas apresentarem a mesma MCu e o Q*, a rentabilidade (e um menor
risco).
Exemplo ilustrativo 2 : Indústria autorizada x Indústria manufatureira
EMPRESA EMPRESA
“A” “B”
RECEIT 100.000,00 100.000,00
AS
CF 70.000,00 30.000,00
Q 10,00 10,00
P 10,00 10,00
v 2,00 6,00
MCu 8,00 4,00
Rcu 0,80 0,40
Q* 8.750,00 7.500,00
Ro 87.500,00 75.000,00
A
70
B
30
CD
PONTO DE EQUILÍBRIO EM EMPRESAS MULTIPRODUTORAS
Definições básicas
____
RCu = E RCu “i” x % “i” (5)
Exemplo ilustrativo
Q* = CF e Ro = CF
MCu RCu
Ro = CF = 100.000 = 250.000,00
RCu 0,4
CD
Definições gerais
Sua definição baseia-se no fato de que apenas uma parte dos custos
fixos são elimináveis a curto prazo, o que faz como que uma empresa continue
a incorrer em alguns custos fixos (os “não-elimináveis”a curto prazo (*) )
mesmo que ele encerre completamente suas atividades em geral (ou as
atividades de produção de uma linha de produtos em particular).
CP
O ponto de fechamento (QF*) será, então, a quantidade de produção
onde a empresa consegue cobrir os custos fixos elimináveis, isto é, aqueles
custos que não existiam se ela funcionasse.
CF ELIMINÁVEIS
QF* = (6)
MCu
Assim, se a empresa atuar acima do seu QF* ela estará minimizando seu
prejuízo, uma vez que conseguirá cobrir uma parte dos custos fixos não-
elimináveis (que existiriam mesmo se ele não produzisse nada).
Exemplo ilustrativo
MCu = 10,00
CD
Esse método não é aceito para fins legais ou tributários, porém auxilia à
gerencia na tomada de decisões:
Definições gerais
________PRODUTO A PRODUTO B
PREÇO 20.00 30.00
V 14.00 18.00
MCu 6,00 12.00
RCU 30% 40%
PROD./Hora 3 unidades 1 unidade
MCu/ hora 18.00 12.00
LOJA ALOJA B
CP
CASO 1
A Cia. Alpha apresentou os seguintes custos e despesas relativas ao mês em
que iniciou suas atividades:
a) R$ 6.000,00 e R$ 9.000,00
b) R$ 7.348,62 e R$ 5.538,46
c) R$ 8.000,00 e R$ 6.000,00
d) R$ 8.000,00 e R$ 9.000,00
e) R$ 7.384,62 e R$ 6.000,00
Resposta: Alternativa C.
O custo de produção do período, no Custeio por Absorção, será:
R$
Material Direto 36.000,00
R$
(+) Mão-de-Obra Direta 24.000,00
(+) Custos Indiretos
fabricação:
R$
Depreciação 4.000,00
R$
Energia Elétrica 4.800,00
R$
Material indiretos 7.200,00
R$
Aluguel 12.000,00
R$ R$
Mão-obra-Indireta 8.000,00 36.000,00
(=) Custo de Produção do R$
Período 96.000,00
a) R$ 12.000,00 e R$ 8.000,00
b) R$ 8.307,69 e R$ 11.076,92
c) R$ 8.307,39 e R$ 12.000,00
d) R$ 12.000,00 e R$ 9.000,00
e) R$ 6.000,00 e R$ 8.000,00
Resposta: Alternativa D.
QUESTÃO 3
No Custeio por Absorção o Lucro Bruto Corresponderá a (em R$):
a) 11.200,00
b) 12.000,00
c) 8.000,00
d) 36.200,00
e) 19.000,00
Resposta: Alternativa E.
QUESTÃO 4
No custeio variável, a margem de contribuição unitária corresponde a (em R$):
a) 180,00
b) 100,00
c) 300,00
d) 200,00
e) 80,00
Resposta: Alternativa A
QUESTÃO 5
O lucro líquido, utilizando-se o custeio por absorção e o custeio variável, será,
respectivamente, de:
a) 6.000,00 e 8.000,00
b) 9.200,00 e 4.200,00
c) 19.000,00 e 34.200,00
d) 12.000,00 e 8.000,00
e) 6.000,00 e 9.000,00
Resposta: Alternativa B.
CUSTEIO ABSORÇÃO
CUSTEIO VARIÁVEL
CASO 2
Produt C. C. C. P. Mat.
os Variáveis Fixos Total Venda Prima
400,00 / 150,00 550,00 800,00/
B u /u /u u 4 Kg/u
495,00 / 120,00 615,00 1000,0
J u /u /u 0/u 5Kg/u
300,00 / 100,00 400,00 700,00/
S u /u /u u 4 Kg/u
Resposta: Alternativa E.
Logo, o produto cuja fabricação será eliminada é o produto B, por ter menor
MCu/Fator.
No caso, o produto com menor MCu (B) é também o que tem menor MCu /
Fator.
Entretanto, se supuséssemos que o produto B utilizasse apenas 3,2 KG/u de
matéria-prima, mantendo a MCu em 320, a sua razão MCu/Fator passaria a ser
320/3,2 = 100 e o produto cuja fabricação deveria ser diminuída seria o J.
CASO 3
A Centro-oeste Metalúrgico, em fase de planejamento para o próximo
exercício, prevê dois cenários diferentes.
a) 180.000,00
b) 150.000,00
c) 130.000,00
d) 640.000,00
e) 710.000,00
Resposta: Alternativa C.
Elaborando-se as demonstrações de resultado para os dois cenários
alternativos, vem:
CD
CUSTO PADRÃO
INTRODUÇÃO
O método do custo-padrão serve, basicamente, para controlar e
acompanhar a produção, e apenas secundariamente para medir seus custos.
Ele deve ser encarado fundamentalmente como um instrumento de apoio
gerencial, e pode ser usado conjuntamente como o:
a. Sistema de custos por ordens de produção: definição de padrão para as
ordens de produção e/ou para os produtos.
b. Sistemas de custo por processos: definição de padrões para os processos
e/ou centro de custos.
OBJETIVO GERAL DO MÉTODO DO CUSTO-PADRÃO
O objetivo geral do método do custo-padrão é estabelecer medidas de
comparação que permitem efetuar o controle e o acompanhamento de
eficiência da utilização dos meios de produção em geral e dos custos
associados em particular.
Essas medidas de comparação denominam-se “padrões”, e são custos
predeterminados cuidadosamente apurados e que deveriam ser atingidos
dentro de condições operacionais eficientes.
Esta área científica é muito polêmica, por não se tratar, em geral de discussões
e controvérsias sobre critérios empíricos e não científicos, tendo assim uma
elevada margem de contestação. Os problemas econômicos se assemelham
mais a medicina, onde paralelamente ao empirismo consciente e experiente,
são utilizadas técnicas científicas.
O sistema de custeio deve mensurar cada vez melhor o custo real dos
produtos e serviços das indústrias.Todos os tipos de custeios são de elevada
importância, sua escolha para aplicação em uma indústria será determinada de
acordo com o tipo e necessidade da empresa que deseja aplicá-lo.
TIPOS DE PADRÕES
Padrão real:
É aquele que pode ser atingido nas atuais condições de produção.
Padrão normal:
É aquele pode ser atingido em condições eficientes de produção.
Padrão ideal:
É aquele que só pode ser atingido em condições ideais de produção.
CP
PADRÃO DE MATÉRIA-PRIMA
Definições do custo-padrão de matéria-prima
==CPMP = QP x PP
onde
. CPMP = custo-padrão unitário de matéria-prima
. QP = quantidade-padrão unitária de matéria-prima
. PP = preço-padrão unitário de matéria-prima
CD
Principais fatores que influenciam na determinação dos padrões de
preço
a. Qualidade de matéria-prima.
b. Quantidade necessária de matéria-prima.
c. Descontos diversos obteníveis.
d. Expectativas de variações nos preços.
e. Tipologia dos fornecedores (muitos, poucos, grandes, pequenos, etc.).
Principais alternativas adotáveis para a determinação dos padrões de
quantidade
a. Consumo histórico médio.
b. Consumo teórico
c. Produção piloto
CP
Análise das variações entre custos previstos e custos realizados
= = > CRMP = QR x PR
onde:
.CRMP = custo-real unitário de matéria-prima
.QR = quantidade-real unitária de matéria-prima
.PR = preço-real unitário de matéria-prima
TOTAL = CPMP – CRMP = (QP x PP) – (QR x PR)
Mas:
TOTAL = PREÇO + QUANTIDADE
PREÇO = P = (PP – PR) x QR
QUANTIDADE = Q (QP – QP) x PP
Onde:
CRMP = custo-real unitário de matéria-prima
QR = quantidade-real unitária de matéria-prima
PR = preço-real unitário de matéria-prima
TOTAL = CPMP – CRMP = (QP x PP) – (QR x PR)
Mas:
TOTAL = PREÇO + QUANTIDADE
PREÇO = P =(PP – PR) x QR
QUANTIDADE = Q (QP – QP) x PP
PR
P
PP
CPMP
Q
Q
QP QR
a.Tempo histórico
b.Tempo teórico (a partir de estudos de tempos e movimento).
c.Produção piloto.
TR
T
TP
CPMOD
H
H
HP HR
CD
PADRÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO ( CIF)
C.I.F.O.
= = > TP = ------------
B.NA.
Onde:
TP = taxa-padrão predeterminada de alocação dos CIF
C.I.F.O. = custos indiretos de fabricação orçados
B.A.N. = Base de aplicação normal
CP
Análise das variações entre custos previstos e custos realizados
ORÇAMENTO VOLUME
----------------------------- -----------------------------
b. Considerações de variações
ORÇAMENTO = O = CIF ORÇAMENTO – CIF REAIS
VOLUME = U = (B.A. REAL – B.A. NORMAL) x Tp
EFICIÊNCIA = (B.A. PADRÃO – B.A. REAL) x Tp
CP
CASO 1
Uma empresa que trabalha com custos-padrão previu que gastaria 5 kg de
matéria-prima, a um custo de R$ 15.000,00/kg, para produzir uma unidade de
determinado produto. Ao final do período, constatou que, embora tivesse
economizado 20% no preço do material, havia gasto 20% a mais de material
que o previsto. A variação entre o custo real e o custo-padrão:
a) Nula;
b) Favorável em R$ 3.000,00;
c) Favorável em R$ 15.000,00;
d) Desfavorável em R$ 3.000,00;
e) Desfavorável em R$ 15.000,00;
Resposta: Alternativa B.
Quantidade Padrão: 5 kg
Preço Padrão: R$ 15.000,00
CP = 5 kg x R$ 15.000,00 = R$ 75.000,00
CASO 2
A empresa fabril que trabalha com custo-padrão, a variação do tempo de mão-
de-obra direta, em certo período, foi de 100 (cem) horas acima do número
previsto que foi de 1.000 (mil) horas.
No mesmo período, a variação do custo de mão-de-obra direta por unidade de
tempo foi de R$ 0,10 (dez centavos) abaixo do valor orçado, que foi de R$ 1,00
(um real) por hora.
O valor da variação total entre o custo real e o custo-padrão foi de:
Resposta: Alternativa C.
Dados
QUESTÃO 1
A variação ocorrida na conta Material Direto (MD), no período, foi de.
(em R$):
a) 5.000,00 (desfavorável);
b) 5.000,00 (favorável);
c) 10.000,00 (desfavorável);
d) 10.000,00 (favorável);
e) 205.000,00 (favorável);
Resposta: Alternativa A
CUSTO CUSTO VARIAÇÃO (R$)
ITEM REAL (R$) PADRÃO (R$) FAVORÁVEL DESFAVORÁVE
L
MD 205.000,0 200.000,00 5.000,00
MOD 0 160.000,00 5.000,00
CIF 155.000,0 140.000,00 10.000,00
0
150.000,0
0
TOTAIS 510.000,0 500.000,00 5.000,00 15.000,00
0
VARIAÇÃO TOTAL DESFAVORÁVEL 10.000,00
QUESTÃO 2
A variação ocorrida na Mão-de-obra Direta (MOD), no período, foi de (em R$):
a) 5.000,00 (desfavorável);
b) 15.000,00 (desfavorável);
c) 15.000,00 (desfavorável);
d) 10.000,00 (favorável);
e) 5.000,00 (favorável);
Resposta: Alternativa E.
QUESTÃO 3
A variação ocorrida nos Custos Indiretos de Fabricação (CIF), no período, foi de
(em R$):
a) 10.000,00 (desfavorável);
b) 10.000,00 (favorável);
c) 5.000,00 (favorável);
d) 15.000,00 (desfavorável);
e) 15.000,00 ( favorável);
Resposta: Alternativa A
a) 5.000,00 (favorável);
b)10.000,00 (favorável) ;
c)10.000,00 (desfavorável);
d)15.000,00 (favorável);
e)15.000,00 (desfavorável);
Resposta: Alternativa A
QUESTÃO 5
O valor dos Custos dos Produtos Vendidos (CPV) no período foi de (em R$):
a) 102.000,00;
b) 408.000,00;
c) 205.000,00;
d) 500.000,00;
e) 510.000,00
Resposta: Alternativa B.
ELEMENTOS: VALORES R$
Estoque inicial de Produtos -0-
Acabados ............................
+ Custos da Produção:
MD ...........................................................R$
205.000,00 510.000,00
MOD ........................................................R$
155.000,00 (102.000,00)
CIF............................................................R$
150.000,00
(-) Estoque de final de Produtos acabados:
(20% do Custo da
Produção)......................................
(=) CPV (80% DO Custo de Produção) 408.000,00
QUESTÃO 6
Valor do Estoque Final dos Produtos Acabados, no período, foi de (em R$):
a) 100.000,00;
b) 50.000,00;
c) 408.000,00;
d) 510.000,00;
e) 102.000,00;
Resposta: Alternativa E.
QUESTÃO 7
Utilizando os dados fornecidos para responder as questões 4 e 9, se o CIF fosse R$
135.000,00, o custo real seria R$ 495.000,00, inferior, portanto, em R$ 5.000,00
ao custo-padrão. Nesta hipótese a variação total ocorrida, no período, e o valor do
Custo dos Produtos Vendidos (CPV), nessa ordem, seriam (em R$):
Resposta: Alternativa D.
Custo R$
Padrão......................................... 500.000,00
(-) Custo R$
Real........................................ 495.000,00
(=) Variação R$
Favorável........................ 5.000,00
ELEMENTOS: VALORES R$
Estoque Inicial de Produtos -0-
Acabados.........................
+ Custo da Produção:
MD .......................................................R$
205.000,00 495.000,00
MOD ....................................................R$
155.000,00 (99.000,00)
CIF ...................................................... R$
135.000,00
(-) Estoque final de Produtos Acabados:
(20% de R$ 495.000,00)
(=) CPV (80% de R$ 495.000,00) 396.000,00
CD
SISTEMA DE CUSTEIO POR ORDEM DE PRODUÇÃO
CP
a) 66.000,00;
b) 58.000,00;
c) 52.000,00;
d) 70.800,00;
e) 82.500,00.
Resposta: Alternativa A
Razonetes:
OP Nº 94.145 OP Nº 94.146
SI 27.200,0 SI 3.300,0
0 0
MP 5.000,00 MP 3.000,0
0
MOD 7.000,00 MOD 2.000,0
0
GGP 2.100,00 GGP 600,00
41.3000, 8.900,00
00
OP Nº 94.148
MP 8.000,00 S.I – Saldo Inicial em 01.03.08
MOD 6.000,00 M.P – Matéria – Prima – 03.08
GGP 1.800,00 M.O.D – Mão-de-obra Direta- 03.08
15.8000, G.G.P. – Gastos Gerais de Produção – 03.08
00
Rateio do GGP entre as OP:
OP MOD % GGP
94.140 3.000,00 15 900,00
94.145 7.000,00 35 2.100,00
94.146 2.000,00 10 600,00
94.147 2.000,00 10 600,00
94.148 6.000,00 30 1.800,00
TOTAIS 20.000,00 100 6.000,00
OP Nº 94.145 41.300,00
OP Nº 94.146 8.900,00
OP Nº 94.148 15.800,00
R$ 66.000,00
CD
Produção: Q unidades
Custo unitário = custo
de produção/Q
Fabricação
da base
Montagem
intermediária
Fabricação
do filamento Montagem Lâmpada
final
Fabricação
do bulbo
Características do Sistema
CP
Leia com minuciosidade o caso seguinte e determine el custo de
produção
CASO 1
A Cia.Vine utiliza o sistema de custeamento por processo. Num determinado
mês, em que não havia estoque inicial de Produtos em Elaboração, foi iniciada a
produção de 1.000 unidades do produto X, das quais 800 foram acabadas no
período. O quadro abaixo reproduz o total dos custos de produção incorridos no
período e o grau de acabamento das 200 unidades remanescentes em
elaboração, por tipo de existo:
QUESTÃO 1
Pode-se afirmar que, no final do mês, o saldo da conta Produtos em Elaboração
corresponderá a (em R$):
a) 362.500,00;
b) 250.000,00;
c) 1.450.000,00;
d) 340.000,00;
e) 238.000,00.
Resposta: Alternativa B.
QUESTÃO 2
No caso da Cia. Vine citado na pergunta anterior, o valor a ser transferido no
mês para a conta de Produtos Acabados será de (em RS):
a) 1.360.000,00;
b) 1.337.500,00;
c) 1.450.000,00;
d) 1.462.000,00;
e) 250.000,00.
Resposta: Alternativa C.
QUESTÃO 3
Ainda no caso da Cia.Vine, admitindo-se que esta tivesse iniciado o mês com um
estoque de 400 unidades acabadas a um custo unitário de R$ 1.700,00 e que
900 unidades tivessem sido vendidas no mês, o valor a ser lançado a débito da
conta de Custo dos Produtos Vendidos (CPV), se a Cia. utilizar o critério do Custo
Médio Ponderado para a avaliação dos seus estoques, seria de (em R$):
a) 1.631.250,00;
b) 1.530.000,00;
c) 1.586.250,00;
d) 2.130.000,00;
e) 1.597.500,00.
Resposta: Alternativa E.
QUESTÃO 4
Se a Cia.Vine utilizasse o critério PEPS, o valor a ser debitado ao CPV
(considere os dados fornecidos na questão anterior) seria de (em R$):
a) 1.530.000,00;
b) 1.620.000,00;
c) 1.580.000,00;
d) 1.586.250,00;
e) 2.130.000,00.
Resposta: Alternativa D.
CD
IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE CUSTOS
Antes de iniciarmos a falar sobre a implantação de sistemas de custos,
primeiramente definiremos o que é um sistema de custos.
Sistema de custos – segundo Leone os sistemas de custos são os meios que
CONSIDERAÇÕES BÁSICAS
Fatores técnicos
10
T. Lang, ob. Cit., Capítulo 1.
11
Miguel Roberto Gherrige, “Integração do sistema de Custos com a Contabilidade Geral”. Revista de Administração
de Empresas, 18 (4): 65, outubro-dezembro de 1978.
de custos), serão os próprios parâmetros, as próprias medidas das bases de
volume.
Como providência básica, o homem de O & M deverá sugerir e implantar
um serviço de auditoria periódica do sistema de custos.
Uma das finalidades dessa auditoria, além das informações de feedback
que recolherá e além de verificar se as rotinas implantadas estão sendo
fielmente seguidas, será o estudo periódico do uso dos relatórios produzidos
pelo sistema que, na realidade, constituem na sua razão de existência. Muitas
vezes, as condições que ditaram o uso de um relatório de custos ou de parte
de um relatório não mais existem.
O serviço de auditoria terá a atribuição de, continuamente, revisar a
utilidade dos diversos relatórios de custos, no sentido de observar se todo ou
parte do relatório pode ser descontinuado ou se pode ser reformulado para
atender às novas exigências por parte do usuário.
Uma grande empresa multinacional de nosso conhecimento dispunha de
um setor com essas atribuições. Esse componente era de grande utilidade para
manter os sistemas de informações bem atualizados.
Como uma importante recomendação do homem de O & M, teríamos a
preparação de um manual de custos, onde seriam encontrados os seguintes
tópicos:
1. Objetivos do sistema.
2. Abrangência.
3. Principais problemas.
4. Critérios de rateio.
5. Critérios de acumulação.
6. Métodos de contabilização.
7. Integração com outras funções.
8. Classificação dos custos.
9. Sistemas de custeamento.
10. Relatórios.
11. Principais usos dos relatórios.
12. Sistema de retroinformações.
13. Arquivo de dados.
14. Índice remissivo.
Aspectos Contábeis
12
A. Nogueira de Faria, Organização de Empresas, Informática, Produtividade e Glossário. 5ª ed. (rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos, 1980), p. 425.
13
T. Lang, ob. Cit., p. 232.
O trabalho de implantação de um sistema de custos (ou de qualquer
sistema de informações gerenciais) vai depender de muitos fatores diferentes,
de muita competência e experiência, além de depender, em grande parte,
como já comentado, do equilíbrio e do tratamento adequado dos muitos
fatores de ordem psicológica.
O consultor terá de conviver harmoniosamente com aqueles obstáculos
comportamentais que não possam ser eliminados e irá solucionar outros
problemas com o emprego de técnicas de custeio e contábeis.
O sistema que será implantado ou reformulado dependera dos tipos dos
produtos, da natureza das operações, das dificuldades e facilidades do
ambiente empresarial e, principalmente, das necessidades gerencias do
momento.
O controle é exercido desde as pequenas empresas, através de
relatórios. É o controle indireto.Á medida que a empresa cresce, surgem a
necessidade de delegação de responsabilidades e de autoridade, as
especializações, a divisão do trabalho; dessa forma o controle deixa de ser
direto.
Os custos serão controlados através de relatórios que tanto poderão ser
constituídos por custos naturais como por custos funcionais.
Nesse ultimo caso, o sistema a ser implantado será o sistema de custos
por centros de responsabilidade.
Uma das maiores preocupações do analista ou consultor ao projetar os
relatórios, é definir sua abrangência, sua periodicidade e, sobretudo, sua
destinação. Os relatórios devem ser objetivos, concisos, devem ser preparados
com dados que só interessem ao destinatário ao seu usuário.14
Uma série de técnicas deverá ser empregada para a projeção dos
relatórios. O analista de O & M é a pessoa competente para ser desincumbir
dessa tarefa.
Os custos deverão ser definidos com precisão e devem ser usados
conceitos de entendimento uniforme, tanto por parte do especialista de custos
como por parte do usuário, às vezes não versado em contabilidade de custos.
Além disso, é muito importante que os relatórios façam a distinção entre os
custos não controláveis pelo usuário e os custos q eu ele pode e deve
controlar. O controle de custos significa, como já vimos ao longo deste livro, o
exercício das seguintes ações em relação aos custos:
a) Previsão dos custos.
b) Autorização para incorrer nos custos.
c) Realização dos custos.
d) Controle dos custos.
14
É muito comum o uso da expressão “indigestão de informações”, quando o usuário recebe uma grande quantidade de
informações para serem analisadas.
O contador de custos, diante dos reclamos da gerência, orientará a
apuração dos custos da produção com o emprego do critério do custeio direto
(variável) ou com uso do critério do custeio por absorção.
Se a administração desejar, o contador de custos vá a articular, a esses
sistemas, o sistema de custos-padrão ou o sistema de custos estimados. Como
já vimos no Capítulo 2,6 e 7, os custos-padrão destinam-se a controlar os
custos das operações continuas em série os custos estimados só se aplicam o
controle dos custos dos produtos e serviços feitos por encomenda.
Afirmação técnica é a que diz que os relatórios de custos devem ser
relacionados a parâmetros, a unidades de mensuração que definiram as metas,
os objetivos e os orçamentos dos objetos cujos custos serão apurados e
controlados.
A contabilidade de custos por outro lado, trata do controle dos consumos
dos recursos produtivos. O contador de custos deverá estar atento a todos os
instrumentos de gerência e acompanhamento que posa facilitar o controle das
perdas, dos estragos, das unidades defeituosas e dos desperdícios.
No capítulo 7 apresentamos uma série de medida que procura fornecer
informações aos diversos níveis gerenciais para que estes controlem os desvios
normais e os extraordinários.
O desperdício está ligado a produtividade. O contador de custos deve ser
um dos especialistas que cuida, dentro da empresa, desse problema. Grande
parte do seu trabalho está relacionado com a procura de maior produtividade,
não só pela pesquisa de novos modelos operacionais, como também pela
busca de métodos de trabalho que evitem o desperdício.
RELATÓRIOS GERENCIAIS
• Comprometimento da direção
• Análise do sistema de custeio atual
• Análise do sistema de geração de informação para o custeio atual
• Análise dos custos dos produtos.
• Definir os elementos de custos da empresa.
• Definir os custos que podem ser atribuídos diretamente ao produto e ainda
não o são (ex.: pesquisa e desenvolvimento, marketing, etc.)
• Definir os direcionadores dos custos indiretos
• Definir o modelo de cliente –fornecedor de serviços.
• Definir o DRE por linha de produto,ou até mesmo por produto.
• Implementar o modelo de custo direto do produto
• Implementar o conceito de custo baseado em atividades (ABC) e gestão
baseado em atividades de custos (ABM)
BIBLIOGRAFIA