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Alteração na seqüência da RCP: C-A-B, em vez de A-B-C* 2005 (Antiga): A seqüência da RCP
2010 (Nova): Uma das alterações feitas nas Diretrizes da AHA 2010 em adultos tinha inicio com a
para RCP e ACE recomenda o inicio das compressões toracicasantes abertura da via aérea, seguida de
das ventilações. verificação quanto a presença de
respiração normal e, em seguida, a
Motivo: Embora nenhuma evidência em humanos ou animais aplicação de duas ventilações de
publicada demonstre que iniciar a RCP com 30 compressões, em vez resgate, acompanhadas de ciclos
de 2 ventilações, leve a um melhor resultado, as compressões de 30 compressões torácicas e 2
torácicas fornecem fluxo sanguíneo; ademais, estudos de PCR extra- ventilações.
hospitalar em adultos mostram que a Sobrevivência e maior quando
as pessoas presentes fazem alguma tentativa de aplicar a RCP, em
vez de simplesmente não tentarem fazê-lo. Dados de animais
demonstram que atrasos ou interrupções nas compressões torácicas
reduzem a sobrevivência; logo, tais atrasos ou interrupções devem
ser minimizados ao longo de toda a ressuscitação. As compressões
torácicas podem ser iniciadas quase imediatamente, ao passo que
posicionar a cabeça e obter um selo para a respiração boca a boca ou
com bolsa-valvula-mascara/insuflador manual sempre demoram certo
tempo. A demora no inicio das compressões poderá ser reduzida se
houver dois socorristas presentes: o primeiro inicia as compressões
torácicas e o segundo abre a via aérea e se prepara para aplicar
respirações tão logo o primeiro complete a primeira serie de 30
compressões torácicas.
Quer haja um ou mais socorristas presentes, o inicio da RCP com
compressões torácicas garante que a vitima receba logo essa
intervenção critica.
Freqüência de compressão torácica: mínimo de 100 por minuto* 2005 (Antiga): Executar
2010 (Nova): E sensato que os socorristas leigos e profissionais de aproximadamente 100
saúde realizem compressões torácicas a uma freqüência mínima de compressões por minuto.
100 compressões por minuto.
Motivo: O numero de compressões torácicas aplicadas por minuto
durante a RCP e um fator determinante importante do retorno da
circulação espontânea (RCE) e da sobrevivência com boa função
neurológica. O numero real de compressões torácicas aplicadas por
minuto e determinado pela freqüência das compressões torácicas e o
numero e a duração das interrupções nas compressões (para, por
exemplo, abrir a via aérea, aplicar ventilações de resgate ou permitir a
analise do DEA/DAE). Na maioria dos estudos, a aplicação de mais
compressões durante a ressuscitação esta associada a uma maior
sobrevivência, ao passo que a aplicação de menos compressões esta
associada a uma menor sobrevivência. A aplicação de compressões
torácicas adequadas exige ênfase não somente na freqüência
adequada de compressões, mas também em minimizar interrupções
a este componente critico da RCP. Uma freqüência de compressão
inadequada ou interrupções freqüentes (ou ambas) reduzirão o
numero total de compressões aplicadas por minuto.
A AHA recomenda uma única relação compressão-ventilação de 30:2 para todos os socorristas que
atuam sozinhos, para ser utilizada em todas as vítimas, desde lactentes (exceto recém-nascidos) até
adultos. Essa recomendação se aplica a todos os socorristas leigos e a todos os profissionais de
saúde que realizam RCP por 1 socorrista.
Motivo: Os especialistas da área querem simplificar as informações sobre RCP, para que mais
socorristas possam aprender, memorizar e realizar melhor a RCP. Eles também querem garantir que
todos os socorristas apliquem séries mais longas de compressões torácicas sem interrupções. Embora a
pesquisa não tenha identificado uma relação ideal compressão-ventilação, quanto mais alta a relação
compressão-ventilação, mais compressões torácicas são aplicadas em uma série durante a RCP. Esta
modificação deve aumentar o fluxo sangüíneo para o coração, o cérebro e outros órgãos vitais. Durante
os primeiros minutos de uma PCS com FV, a ventilação ou seja, as respirações de resgate
provavelmente não é tão importante quanto as compressões. A ventilação, contudo, é importante para
vítimas de parada por hipóxia e após os primeiros minutos de qualquer tipo de parada. Em sua maioria,
os lactentes e as crianças e a maioria das vítimas de afogamento, de overdose de drogas e de
traumatismos que desenvolvem parada cardíaca estão em condições de hipóxia. Essas vítimas
apresentam maior chance de sobrevivência se receberem tanto compressões torácicas quanto
ventilação. Portanto, a RCP somente com compressão torácica não era recomendada como a melhor
técnica de RCP para socorristas leigos. Os especialistas concluíram que a combinação de compressão e
ventilação é a técnica com maior probabilidade de surtir os melhores resultados para todas as vítimas de
parada cardíaca.
Todos os socorristas devem respirar normalmente (não devem respirar profundamente) antes de
iniciarem a aplicação de ventilação de resgate boca-a-boca ou boca-dispositivo de barreira.
Motivo: O socorrista deve ser capaz de aplicar ventilações que façam o tórax da vítima elevar, sem
precisar respirar profundamente.
Todos os socorristas devem aplicar cada ventilação de resgate (com ou sem um dispositivo de
barreira) durante 1 segundo.
Motivo: As ventilações de resgate podem ser aplicadas em 1 segundo. Quanto mais curto for o tempo
necessário para aplicar as ventilações, mais rapidamente os socorristas podem reiniciar as compressões
torácicas. As ventilações mais longas podem diminuir o retorno sangüíneo para o coração e, assim,
reduzir o enchimento do coração com sangue. Isso diminuirá o fluxo de sangue produzido pela próxima
série de compressões torácicas.
2005 (Nova): Quando houver mais de um socorrista presente, Em 2000 (Antiga), recomendava-
eles devem se revezar no papel de “compressor”, se aos socorristas trocar de
aproximadamente a cada 2 minutos ou 5 ciclos de RCP (1 ciclo posição quando o primeiro
de RCP = 30 compressões e 2 ventilações de resgate). Os socorrista que realizava as
socorristas devem concluir o revezamento em até 5 segundos. compressões torácicas começasse
Motivo: Em estudos realizados em manequins, a fadiga do a ficar exausto, com interrupções
socorrista, refletida por inadequação na freqüência ou na mínimas nas compressões
profundidade das compressões torácicas e por retorno torácico torácicas.
insuficiente, desenvolve-se após 1 a 2 minutos.
Contudo, os socorristas não relatavam sentir fadiga antes de, pelo
menos, 5 minutos. Em estudos de casos reais de ressuscitação
(AESP) Atividade elétrica sem pulso - É Fig. - Dissociação eletromecânica ou ritmo agônico.
Complexos QRS largos e bizarros. sem contração mecânica
caracterizada pela ausência de pulso detectável ventricular correspondente.
na presença de algum tipo de atividade elétrica,
com exclusão de TV ou FV.
5T 5H
Na ausência de C = CIRCULAÇÃO
ventilação espontânea, iniciar manobras
de ventilação artificial Em primeiro lugar deve-se
constatar a ausência de pulso em artérias
centrais, o local de realização da massagem é
MANOBRAS: conforme o quadro visto anteriormente segundo
VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA as novas recomendações da AHA. Nas gestantes,
Na a execução é como nos adultos, porém é
ventilação importante e tração do útero gravídico para a
boca-a-boca esquerda, objetivando a descompressão da veia
o cava inferior.
reanimador
respira
normalment
e (não se
deve
inspirar
profundame
nte) e coapta sua boca com toda a boca da vítima.
Segue-se a insuflação pulmonar do paciente com A RCP mantém um débito ao redor de 30% do
o ar expirado. A insuflação pulmonar deve durar débito cardíaco normal quando realizada por
cerca de 1 segundo, correspondendo dois reanimadores experientes.
aproximadamente a 500 ml a 700 mL. É
impossível determinar o volume administrado A descompressão ( diástole ) torácica é feita sem
durante a ventilação boca-a-boca a retirada das mãos do local correto, a finalidade
de não perder o posicionamento. A seqüência de
É obrigatório observar a expansão da caixa compressões/descompressões é executada na
torácica durante a insuflação pulmonar uma vez freqüência aproximadamente de 100 por minuto.
que, se as vias aéreas não estiverem O sincronismo entre as compressões e
corretamente desobstruídas, poderá advir ventilações é realizado na proporção de 30
distensão gástrica. A deflação do tórax deve ser compressões para 2 ventilações (30:2). A
igualmente observada, pois pode ocorrer ventilação é administrada em 1 segundo, gerando
mecanismo valvular com o palato mole e a aproximadamente 10 a 12 ventilações por minuto.
expiração passiva dos pulmões não acontecer. A Antes do controle definitivo da via aérea através
hiperinsuflação pulmonar é desnecessária e de algum artefato é recomendado 5 ciclos
dificulta o retorno venoso o que induz a diminuir a completos RCP (cerca de 2 minutos). Após este
eficiência da MCE controle a ventilação e a MCE deve ser feita
Apesar de raros os relatos, durante o socorro com simultaneamente, portanto não havendo pausa
a ventilação boca-a-boca, a possibilidade de para ventilação. Nesta circunstância a MCE
devem ser de aproximadamente 100
78-(FCC CAMARA 2007). No paciente com suspeita de 83-(FCC CAMARA 2007). Os protocolos de atendimento
traumatismo cranioencefálico (TCE) constatou-se escala de pré-hospitalar orientam à equipe de suporte avançado de
coma de Glasgow abaixo de 7 (sete). Esse parâmetro vida (SAV) para suspeitar e edema agudo dos pulmões
quantitativo significa quando a vítima apresentar
(A) rebaixamento do estado de consciência. (A) estertores pulmonares à ausculta, hipoxemia relativa e
(B) consciência preservada. bradipnéia.
(C) funções somáticas preservadas. (B) ortopnéia, tosse com expectoração clara ou rósea e
(D) atividade cerebral ligeiramente deprimida. extremidades frias.
(E) funções somáticas ligeiramente deprimidas. (C) hipertermia vespertina, sibilos pulmonares e
bradicardia.
79-(FCC CAMARA 2007). Nos casos de acidentes ofídicos (D) hipotensão arterial, hipovolemia e respiração de
por cobra coral na região do calcâneo, recomenda-se como Cheyne Stokes.
medida de emergência (A) aplicar soro anti-ofídico por via (E) epistaxe, pulso em plateau e respiração estertorosa
subcutânea e aplicar torniquete ou garrote na região
afetada. 84-(FCC CAMARA 2007). Uma vítima, após aspirar água
(B) aplicar torniquete ou garrote na região afetada e manter do mar, apresenta-se consciente, com respiração normal,
a perna afetada em posição discretamente elevada e tosse e ausculta pulmonar normal. No atendimento, a
estendida. equipe de atendimento pré-hospitalar deve
(C) lavar a perna afetada com água e sabão e realizar (A) instalar acesso venoso e manter a vítima em posição
incisão e sucção no local da picada. de recuperação.
(D) lavar a perna afetada com água e sabão e aplicar (B) instalar oxigenoterapia e remover a vítima para o
compressas quentes de água e sal no local da picada. hospital.
(E) evitar que a vítima se movimente e lavar o local da (C) aquecer a vítima e removê-la para o hospital.
picada com água e sabão. (D) providenciar repouso e instalar nebulização contínua.
(E) providenciar repouso e aquecimento.
80- (FCC CAMARA 2007). Após uma abelha picar um
adulto na região da mão, uma das condutas de emergência 85-(FCC CAMARA 2007). Para a aplicação de
visa diminuir a intensidade das reações alérgicas ao compressões torácicas eficazes, durante a reanimação
veneno. Para atingir esse objetivo uma das medidas é cardiopulmonar no adulto, recomenda-se que os
(A) comprimir indiretamente a região do punho. profissionais devam
(B) manter o braço do adulto voltado para baixo. (A) comprimir o tórax em uma freqüência de
(C) fazer aplicação fria no local da picada. aproximadamente vinte e cinco compressões por minuto.
(D) fazer compressas quentes no local da picada. (B) fazer compressão forte, vagarosa e com interrupções
(E) orientar o adulto para abrir e fechar a mão cronometradas.
continuamente. (C) tentar minimizar as interrupções das compressões
torácicas.
81-(FCC CAMARA 2007). Uma bala provoca engasgo em (D) fazer nova compressão antes que o tórax retorne à
89-(FCC CAMARA 2007). Uma das condutas de 93- (FCC CAMARA 2007). Na imobilização dos membros
atendimento pré-hospitalar dispensado ao cliente com inferiores ou superiores em caso de fratura é necessário:
acidente vascular encefálico (cerebral) é (A) verificar o pulso distal, a sensibilidade e a perfusão
(A) manter o cliente em posição de Trendelemburg, se não antes e após a imobilização.
houver suspeita de trauma craniano. (B) imobilizar uma articulação acima da lesão.
(B) realizar intubação traqueal se o cliente apresentar (C) fazer o alinhamento do membro.
escala de coma de Glasgow menor ou igual a doze. (D) fixar as talas da região proximal para a distal.
(C) realizar intubação traqueal se o cliente apresentar (E) fazer curativo oclusivo antes da imobilização.
escala de Cincinnati acima de oito.
(D) administrar oxigênio sob máscara, trinta a quarenta 94-(FCC CAMARA 2007). Um operário chega ao
litros por minuto. ambulatório da empresa apresentando pele fria, pegajosa,
(E) manter o cliente em decúbito elevado, se não houver cianótica, nível de consciência alterado, enchimento capilar
suspeita de trauma cervical. lento. Os sinais e sintomas descritos sugerem choque do
tipo
90- (FCC CAMARA 2007). No atendimento aos acidentes (A) anafilático.
com múltiplas vítimas, um dos protocolos de triagem (B) neurogênico.
recomendado pelo Ministério da Saúde/2006 é o START (C) espinhal.
(Simples Triagem e Rápido Tratamento). De acordo com (D) hipovolêmico.
esse protocolo, os feridos de menor gravidade, que estão (E) térmico.
andando pelo local, são considerados como categoria
(A) rosa. 95 (FCC CAMARA 2007) A escala de coma de Glascow