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2011.10.28
AL
LEG M ; M EC
Apontamentos
11.1
Subespaos
u+v W .
u W .
(1) .u = u W ,
mas
1
(1, 0)
/W .
2
Exemplo 11.3 O subconjunto de R2 definido por W = {(x, y) R2 : y = 0} um subespao de R2 . De facto, se (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ) pertencem a W , ento y1 = y2 = 0 e temos, para
qualquer R,
(x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x1 + x2 , 0) W
e (x1 , y1 ) = (x1 , 0)
/W .
11 a AULA 2011.10.28
AL
LEGM; MEC
APONTAMENTOS
(RICARDO.COUTINHO@MATH.IST.UTL.PT)
e p1 (0) = p1 (1) ,
dim L {v1 , v2 , . . . , vn } = n.
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Exemplo 11.7 A expanso linear gerada pelos vectores (1, 0, 0) e (0, 1, 0) um subespao
linear. Este subespao tem dimenso 2 porque gerado por dois vectores linearmente independentes:
dim L {(1, 0, 0) , (0, 1, 0)} = 2 .
Geometricamente este subespao o plano XY em R3 .
Em rigor, devamos ter imposto a condio S = nas condies do Teorema 11.3. No o
fizemos, porque, motivados pelo prprio teorema, vamos adoptar a seguinte definio que
torna esse teorema vlido mesmo no caso S = ; porque o menor subespao de um espao
vectorial V que contm o conjunto vazio o subespao trivial de V .
Definio 11.1 Num espao vectorial V , a expanso linear do conjunto vazio o subespao
trivial de V :
{0} = L () .
Na sequncia desta definio, impe-se tambm a seguinte definio.
Definio 11.2 Num espao vectorial, a base do subespao trivial o conjunto vazio .
Proposio 11.4 Seja V um espao vectorial. Se S V um conjunto linearmente independente e se w V tal que w L
/ (S), ento o conjunto S {w} linearmente independente.
Demonstrao. Sejam v1 , v2 , . . . , vn S e suponha-se que
x1 v1 + x2 v2 + + xn vn + xn+1 w = 0 .
Se, por absurdo, xn+1 = 0, viria
w=
x1
x2
xn
v1
v2
vn ,
xn+1
xn+1
xn+1
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pela Proposio 11.4, {w1 , w2 } linearmente independente. Se L {w1 , w2 } = W a demonstrao termina, caso contrrio existe w3 W \ L {w1 , w2 } e, pela Proposio 11.4,
{w1 , w2 , w3 } linearmente independente. Continuando este raciocnio, haver uma altura
em que L {w1 , w2 , . . . , wn } = W , com n dim V , porque de acordo com a Proposio 8.3
no pode haver um nmero maior que dim V de vectores de V linearmente independentes.
11.2
Subespaos de R2 e R3
De acordo com o Teorema 11.5 podemos classificar os subespaos de acordo com a sua
dimenso. Vamos assim classificar todos os subespaos de R2 e R3 .
Seja W um subespao de R2
1. Se dim W = 0, ento W = {(0, 0)}; W o subespao trivial de R2 .
2. Se dim W = 1, ento existe (0, 0) = v R2 tal que W = L (v) = {tv : t R} ; W
uma recta que passa na origem.
3. Se dim W = 2, ento W = R2 .
Seja W um subespao de R3
1. Se dim W = 0, ento W = {(0, 0, 0)}; W o subespao trivial de R3 .
2. Se dim W = 1, ento existe (0, 0) = v R2 tal que W = L (v) = {tv : t R}; W
uma recta que passa na origem.
3. Se dim W = 2, ento existem u e v vectores no colineares, ou seja linearmente independentes, tais que W = L (u, v) = {su + tv : s, t R}; W um plano que passa na
origem.
4. Se dim W = 3, ento W = R3 .
Exemplo 11.8 A recta W = {(x, y, z) : x + y = 0
pao de R3 de dimenso 1.