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Verso original deste artigo publicada na Revista Crist de Espiritismo, So Paulo, v. 16, n. 142, p. 4042, set. 2015.
Respeito sincero
Para que a comunidade esprita contemple a sua vocao para a contnua
expanso dos horizontes conscienciais da humanidade (nfase dos renovadores)
sem perder a integridade doutrinria e a fidelidade s matrizes tericas da doutrina
dos espritos (tnica dos conservadores), necessita aprender, mediante erros e
acertos, a trilhar o caminho do meio, o que implica exercitar a conduta amorosa da
qual resulte o acolhimento sincero tanto de conservadores quanto de renovadores,
sem posturas de exclusivismo nem de censura, mas de assertividade nas
ponderaes e de apreo genuno pela (e no apenas tolerncia resignada da)
diversidade.
Ambas as vertentes da comunidade esprita tm relevncia no apenas no
amadurecimento psicolgico e moral dos espritos encarnados e desencarnados que
se propuseram a contribuir com a causa esprita neste delicado momento da
transio planetria de mundo de provas e expiaes para mundo de regenerao
(marcado pelo crescimento das mais distintas manifestaes de intolerncia,
inclusive religiosa), como tambm na vivncia do espiritismo de forma plena,
conjugando as suas trplices dimenses de religio, filosofia e cincia, ao se
conciliar o fomento prtica da caridade desinteressada e da assimilao de
ensinamentos morais alicerados na tica csmica com a pesquisa inovadora de
controvrsias relativas ao panorama extrafsico e csmico em que se insere a
humanidade terrestre.
A nossa nica e verdadeira baliza no a bno de instituies, grupos,
dirigentes e lderes, afirma o esprito Maria Modesto Cravo, mas o respeito e o
amor que nutrimos uns pelos outros, inspirados nos ensinos de Jesus e nas bases
morais do Espiritismo.