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Uma primeira verso deste artigo foi apresentada no Seminrio Lenin: 80 anos, realizado no Instituto de
Filosofia e Cincias Humanas da Universidade Estadual de Campinas, em novembro de 2004. O professor
Hector Benoit gentilmente leu uma primeira verso deste texto e fez a respeito importantes observaes
crticas. A responsabilidade pelas idias aqui apresentadas , entretanto, exclusivamente do autor.

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editora Progress em Moscou (ver as referncias bibliogrficas). Por comodidade citamos esta edio como
CW, indicando o volume e a pgina.
3
O argumento no fazia seno repetir a resposta do prprio Marx ao artigo do mesmo Mikhailovski,
publicado no Otiechesviennie Zpiski (c. MARX e ENGELS, 1965, p. 312).

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A fonte desse princpio no seria, entretanto Hegel, mas sim Chernichevski e Plekhanov. (Cf. MAYER, 1999,
p. 44.)

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Vale lembrar o famoso aforismo formulado por Lenin no Conspecto do Livro de Hegel Cincia da
Lgica: No possvel compreender plenamente o Capital de Marx e particularmente o seu captulo I sem
ter estudado a fundo e sem ter compreendido toda a Lgica de Hegel. Por conseguinte, meio sculo depois
nenhum marxista compreendeu Marx! (CW, v.38, p. 180.) Esse modo de exposio era exemplar para Lenin
porque revelava a unidade existente ente o singular e o universal, pois o universal existe apenas por meio do
singular. Era isso o que permitia que a partir de uma proposio simples destacando uma singularidade, como
por exemplo aquela que abre o captulo I de O Capital A riqueza das sociedades nas quais prevalece o
modo de produo capitalista aparece como uma imensa acumulao de mercadorias, e a mercadoria
individual aparece como sua forma elementar (MARX, 1990, p. 125), fosse possvel revelar os germes de
todos os elementos da dialtica.

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disponvel na Internet: http://www.revistaoutubro.com.br/edicoes/02/out2_04.pdf.

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