O primeiro albergue do Caminho de Santiago: em cima ilustração de como seria “Santa Cristina”, em baixo, vestígios do que resta dessa construção medieval
Partilhar o imaginário do culto e dos Caminhos de Santiago com os meus alunos tem sido uma experiência magnífica, tal a atenção que têm devotado aos relatos, estudos, lendas e paixões que dedico ao “Caminho”.
O primeiro albergue do Caminho de Santiago: em cima ilustração de como seria “Santa Cristina”, em baixo, vestígios do que resta dessa construção medieval
Partilhar o imaginário do culto e dos Caminhos de Santiago com os meus alunos tem sido uma experiência magnífica, tal a atenção que têm devotado aos relatos, estudos, lendas e paixões que dedico ao “Caminho”.
O primeiro albergue do Caminho de Santiago: em cima ilustração de como seria “Santa Cristina”, em baixo, vestígios do que resta dessa construção medieval
Partilhar o imaginário do culto e dos Caminhos de Santiago com os meus alunos tem sido uma experiência magnífica, tal a atenção que têm devotado aos relatos, estudos, lendas e paixões que dedico ao “Caminho”.
O primeiro albergue do Caminho de Santiago: em cima ilustrao de como
seria Santa Cristina, em baixo, vestgios do que resta dessa construo medieval Partilhar o imaginrio do culto e dos Caminhos de Santiago com os meus alunos tem sido uma experincia magnfica, tal a ateno que tm devotado aos relatos, estudos, lendas e paixes que dedico ao Caminho. Uma das aulas mais profundas no que diz respeito partilha emocional professoraluno-professor foi a que dediquei ao Codex Calixtino ou Liber Sancti Jacobi, o primeiro guia sobre a tradio do culto de Santiago, escrito no sculo XII. Nessa aula relatei a lenda que passo a contar e que se intitula A Lenda do Primeiro Albergue do Caminho de Santiago: Dois cavaleiros franceses decidem demandar o Caminho Francs em direo de Compostela em penitncia e na busca de redeno dos males da alma junto do tmulo do Apstolo. Decidem correr o longo roteiro no difcil Inverno pirinaico, altura do ano em que a grande maioria dos peregrinos recusam empreender no s pelo rigor meteorolgico mas porque nas grutas e no portos (ou prticos) que so pequenas passagens de um lado ao outro da montanha, se escondem perigos como lobos ou figuras sinistras e errantes procura de almas para danar. E os cavaleiros assim decidem para que a provao seja maior. Devotos do apstolo e de Santa Cristina embarcam na peregrinagem mas rapidamente os corpos cedem ao martrio das condies do tempo e quando a vida parecia lhes abandonar eis que avistam ao longe no fundo escuro das brumas uma luz. No limite das foras achegam-se luz e descobrem uma pequena cabana, deserta, com a lareira Artur Filipe dos Santos
Patrimnio Cultural e Religioso dos Caminhos de Santiago
O Meu Caminho de Santiago
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misteriosamente acesa, pronta para os aquecer e salvar do frio dos
condenados. Junto ao fogo, uma mesa tosca e velha, mesmo assim recheada de comida. Saciados da fome que lhes toldava o esprito, concluram que se trava de um milagre de Santiago e de Santa Cristina. Eis que pouco tempo depois lhe entra pela cabana, aproveitando a acalmia do venda, um passarinho que transportava uma pequena cruz dourada no bico, com que desenhou, volta da cabana, uma linha no cho, deixando a cruz e voando em direo aos cumes do cu. A partir dessa milagrosa experincia os cavaleiros decidiram construir um albergue para dar guarida e consolo aos peregrinos que buscavam Compostela como o final do Caminho. E assim surgiu o primeiro albergue para peregrinos no Caminho de Santiago, o albergue de Santa Cristina. Este un dos moitos milagres que Santiago Apstol fai (Galego). Cliquem no link para visualizar a matria que lecionei sobre os smbolos que alimentam a tradio de Santiago e o Codex Calixtino:http://pt.slideshare.net//patrimnio-cultural-o-caminho-de- #caminodesantiago, #santiagodecompostela, #arturfilipedossantos,#worldhe ritage
Artur Filipe dos Santos
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