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1. INTRODUÇÃO
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1.1. JUSTIFICATIVA
Conforme Gil (2001) “As empresas estão valorizando cada vez mais o
comprometimento das pessoas. Os funcionários comprometidos é que vem sendo
convocados a fazer parte das soluções e é exatamente nelas que as empresas tendem
mais a investir”.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Para Moreira (1996, p.19) "... qualquer sistema de medidas deveria partir de uma
visão de futuro que a Organização tenha fixado para si".
Drucker (1995, p.51) observa que as pessoas são apontadas com freqüência, como o
maior ativo das Organizações. Entretanto, poucas evidenciam tal máxima na prática, quando
muito, acreditam nisso. A maioria delas "acredita, embora talvez não muito conscientemente,
naquilo que acreditavam os empregadores do século XIX: as pessoas precisam mais de nós
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do que nós delas. Porém, as Organizações precisam atrair pessoas, retê-las, reconhecê-las e
recompensá-las, motivá-las e satisfazê-las”.
Fonte: Elaborada pelas autoras com base nos conceitos de Bortolotti 2009.
Aspecto moral: é o trabalho como atividade social, parte da cultura humana, como
algo que torna o homem mais digno da condição humana;
Para tanto os Recursos Humanos serem aplicados na Organização é preciso que haja
condições necessárias para a permanência e desenvolvimento de trabalho, possibilitando
assim encontrar pessoas na empresa satisfeitas para que o sucesso seja garantido e contínuo.
Com isso, é o supervisor que toma a frente e acompanha o processo de produção dos
colaboradores, porém, o supervisor não consegue realizar essa tarefa sozinho, cabe então, aos
Recursos Humanos a assessoria dos supervisores, orientando – os para que se tenha uma
aplicação dos planos adequados.
De modo geral, as empresas avaliam seus colaboradores por meio dos supervisores
que tem a ligação direta com eles. Assim será possível analisar o desempenho de cada um,
observando seus pontos fortes e fracos.
Conforme Bergamini (1988) ela diz que é importante que se tenha uma empresa
muito bem preparada para que se realize a avaliação, sendo que a Comissão deve estar apta
ao conhecimento da avaliação do desempenho, contribuindo com os supervisores na
aplicação de técnicas de avaliação.
Por outro lado, percebe-se que a tendência mais atual é manter a avaliação não
estruturada e flexível, através do contato direto entre superior e avaliado, sem depender de
relatórios e longos processos de busca e análise de informação. Levam em consideração as
pessoas, equipes e a Organização como um todo, proporcionando espaço para o surgimento
de inovações em vários de seus processos.
Segundo Biagio (2009, p. 1), o capital intelectual aparece sob três formas, como
segue:
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Fonte: Elaborada pelas autoras com base nos conceitos de Bortolotti 2009.
aptidão individual de cada colaborador, podendo assim mostrar para o setor onde e quais dos
colaboradores identificam maior desempenho.
A avaliação, com ênfase nos resultados, permite também a avaliação "para cima",
onde a equipe avalia o supervisor e seu papel na gestão dos recursos disponíveis para o
trabalho, abrindo perspectivas para relações de trabalho mais eficazes.
Há diversos métodos para avaliação que possa desenvolver medidas favoráveis aos
resultados esperados, desde que realizados com os procedimentos corretos e que tenha como
objetivo conhecer melhor o desempenho do pessoal.
Por isso, é fundamental que se tenha uma boa comunicação entre o supervisor e
colaborador, pois com isso contribuirá para que os processos estabelecidos sejam atingidos
com sucesso.
O método da escala gráfica é um dos métodos mais simples e utilizado, por tratar –
se de um formulário contendo dupla entrada, ou seja, com linhas horizontais que representam
fatores de avaliação do desempenho e as verticais que são os graus de variação dos fatores.
Há uma descrição simples, clara e objetiva para evitar distorção.
Por outro lado, este método permite a facilidade de entendimento e aplicação dos
avaliadores que terão uma visão integrada e resumida dos fatores de avaliação.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO: CARGO:
Produção
Volume e Muito rápido.
Corresponde Satisfaz as Às vezes
Muito lento.
quantidade de Ultrapassa Está sempre
sempre ao nível exigências fica abaixo do
trabalho sempre o nível abaixo do nível
requerido. mínimas. nível exigido.
executados exigido. exigido.
normalmente
Adapta – se
Após algum Apresenta
facilmente a novas Não apresenta
tempo passa a algumas
Só consegue
Adaptação a tarefas, executando problemas ao executar uma
novas tarefas executar dificuldades ao
– as executar uma tarefa às custa de
satisfatoriamente executar novas
satisfatoriamente nova tarefa. grande esforço.
as novas tarefas. tarefas.
desde o início.
Este método foi adaptado e implantado em várias empresas, onde teve seu inicio,
desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial por uma equipe de técnicos americanos que
buscavam escolher oficiais das Forças Armadas e avaliá–los por um método que pudesse
satisfazer suas necessidades em obter resultados eficientes.
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Chiavenato (1983), diz que as frases não devem ser escolhidas ao acaso, porém, são
selecionadas por um processo estatístico visando à adequação da empresa e sua capacidade
de descriminação.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO: CARGO:
Preencha cada um dos blocos, anotando com “x” na coluna “+” a frase que melhor define
o desempenho do empregado e na coluna “-” a frase que melhor define seu desempenho.
N.º + -
Em razão disso, é importante que em uma entrevista seja proveitosa para ambos,
entrevistado e entrevistador. Passar as informações ao colaborador sobre qual é o objetivo,
esclarecendo suas dúvidas e deixa – lo mais à vontade. Assim, será possível transmitir as
informações necessárias, proporcionando o conhecimento das suas qualidades e limitações do
entrevistado, tendo o conhecimento de que o entrevistador deve estar apto a ouvir quaisquer
sejam os esclarecimentos e acrescentar algo para que a situação seja resolvida.
Sendo assim, um avaliador deve ter ciência em conhecer bem cada um dos seus
colaboradores, reconhecendo que haverá diferenças entre um e outro, conhecer a função que
cada um desempenha atentar que é possível ter mudanças de comportamentos ao longo do
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tempo, evitando julgar ou utilizar como critério os valores médios, isto é, desempenho bom e
satisfatório apenas, entre outros.
Conforme Gil (1994), um bom avaliador deve se esforçar para ser o mais imparcial
possível, sabendo diferenciar as situações e não apenas centralizar nos momentos recentes,
mas usar critérios avaliando como um todo, de que o colaborador tenha como mérito desta
nota pelo seu bom ou não desempenho.
O que faz que um avaliador seja realmente bom, é que ele saiba utilizar as
ferramentas certas, ou seja, “reunir as informações necessárias e freqüentes ao desempenho,
coletar informações de outros envolvidos, limitando críticas e oferecendo apoio, aceitação e
reconhecimento pelo bom trabalho realizado e permitindo a participação nas discussões”.
(DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W, 2002, p. 101).
Muitas vezes não há uma maneira correta no uso da comunicação entre as pessoas
que deveria começar de cima para baixo, ou seja, pelos supervisores ao transmitir as
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mensagens aos demais, porque não adianta nada investir em produtos de qualidade, sendo
que o principal fator é a comunicação entre os colaboradores das equipes (interno ou externo)
que precisam saber desenvolver a troca de conhecimento em geral entre eles para que haja
harmonia entre o ambiente para chegar ao esperado pela empresa.
Organização e assim considerar não apenas pelo seu valor, como objeto, mas como um ser
humano integral.
Hoje as pessoas buscam trabalhar onde são valorizadas e podem desenvolver seu
potencial, com isso abandonaram o posto de meros empregados para atuarem como
colaboradores, como pessoas que fazem parte da administração do local que trabalham,
considerando que atualmente o único bem na empresa que não pode ser copiado são as
pessoas.
Segundo Carballal del Rio (2002), os recursos humanos que dispõem uma empresa
constituem seus recursos mais apreciados. A administração participativa do pessoal, a
redução de níveis hierárquicos, a motivação e a liderança forma parte dos elementos, que
desde muitos anos escutamos com relação à nova forma de administrar os Recursos
Humanos.
Para que haja o sucesso de uma empresa deve-se atentar à motivação dos
colaboradores, já que são eles que se executam as tarefas e estão mais próximos dos clientes,
levando o seu nome e a sua reputação. Como bem disse Hersey e Blanchard (1986) para
influenciar o comportamento de uma pessoa é necessário conhecer primeiro os motivos que
são mais importantes para ela neste momento.
De acordo com Spector (2005) a motivação “é um estado interior que induz uma
pessoa a assumir determinados tipos de comportamentos”.
Todo motivo existe em razão de uma necessidade pessoal. Um objetivo pode ser
tanto um bom elogio quanto um bom salário, dependendo da pessoa que o recebe.
As necessidades humanas possuem intensidades que variam e por isso a que estiver
mais intensa no momento é a que vai estimular o comportamento.
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As pessoas diferem no seu modo de satisfação, por isso é necessário verificar qual a
necessidade do colaborador para, assim, motivá-lo. Lembrando que satisfeita uma
necessidade a pessoa vai à busca de outra e isso pode oscilar, portanto satisfazê-la totalmente
não é o objetivo da Organização, mas sim colocar o colaborador na posição de atividades
dirigidas para o objetivo, que significa atribuir tarefas que estejam próximas para atingir as
metas.
3 METODOLOGIA
Pesquisa Exploratória
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De acordo com Mattar (1993, p.18) a pesquisa exploratória “... visa prover o
pesquisador de maior conhecimento sobre o tema, o problema de pesquisa em perspectiva”. E
continua afirmando que “... é apropriada para os primeiros estágios da investigação quando a
familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do pesquisador são,
geralmente, pouco ou inexistentes”.
Pesquisa Descritiva
Na análise dos dados foi realizado um estudo de campo de modo que obtenha a
compreensão e a valorização do desempenho das pessoas na empresa Lopes Supermercados
Ltda. com base nas teorias levantadas na pesquisa secundária.
4 OBJETO DE ESTUDO
O Lopes Supermercados Ltda visa uma ação social estratégica que gera retorno
positivo aos negócios, ou seja, que focalize nos colaboradores e nos seus dependentes, com
o objetivo de satisfazê-los, conseqüentemente reter seus principais talentos e aumentar a
produtividade, onde mediante suas ações, ajude seus colaboradores a se a tornarem
verdadeiros cidadãos e contribui para a promoção da cidadania na sociedade e na
comunidade, e na prática de promover a responsabilidade ambiental.
Fonte: Elaborada pelo autor a partir da pesquisa de dados secundários junto à empresa, 2009.
O setor de Recursos Humanos tem destaque devido à informação que se tem através
dos colaboradores para com os supervisores a fim de transmitir os dados e analisar quanto ao
modo de realização do trabalho desenvolvido e suas necessidades, contribuindo para que os
resultados sejam alcançados.
A empresa conta com mais lojas em outras cidades, pois disponibiliza aos clientes conforto e
praticidade, atendendo assim suas expectativas do seu potencial.
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4 RESULTADOS DA PESQUISA
IDADE 30 ANOS
SEXO MASCULINO
FILHOS 1
Fonte: Elaborado pelas pesquisadoras de acordo com a aplicação do questionário na empresa Lopes
Supermercados Ltda.
Fonte: Elaborado pelas pesquisadoras de acordo com a aplicação do questionário na empresa Lopes
Supermercados Ltda.
Fonte: Elaborado pelas pesquisadoras de acordo com a aplicação do questionário na empresa Lopes
Supermercados Ltda.
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GRÁFICO 03 – COMUNICAÇÃO
Fonte: Elaborado pelas pesquisadoras de acordo com a aplicação do questionário na empresa Lopes
Supermercados Ltda.
Este dado de pesquisa representa qual o nível de relação dos colaboradores para com
o supervisor da empresa, onde a maior parte com 47% SEMPRE, há um bom relacionamento
com os supervisores, sendo que 31% QUASE SEMPRE E 22% RARAMENTE, ou seja, não
tem um bom relacionamento.
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Fonte: Elaborado pelas pesquisadoras de acordo com a aplicação do questionário na empresa Lopes
Supermercados Ltda.
GRÁFICO 09 – ESTABILIDADE
Esta questão aborda fatores relevantes, onde a motivação dos colaboradores segundo
as informações abaixo, mostram que, a estabilidade proporciona este benefício com 23%,
envolvendo a satisfação e a condição de vida das pessoas, para beneficio da empresa,
oferecendo medidas que são aliadas ao bom senso, disponibilizam fatores de mecanismo que
auxiliam no interesse interpessoal.
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IDADE 30 ANOS
SEXO MASCULINO
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FILHOS 2
GRÁFICO 13 – FEEDBACK
GRÁFICO 17 – MOTIVAÇÃO
6. CONCLUSÃO
Para isso, o grande segredo de manter equilíbrio nas empresas está no fato de que os
supervisores devem identificar e satisfazer as necessidades de seus colaboradores, investir e
observar as habilidades de cada um, valorizando seu desempenho e disponibilizando novos
meios de seu crescimento a favor de todos. Dar liberdade para as pessoas da equipe,
verificando e satisfazendo as necessidades juntamente com a tarefa de eleger e praticar a
melhor sugestão que visa os benefícios do colaborador na visão de atingir as metas traçadas.
A influência que o supervisor deve ter sobre as pessoas se baseará no serviço que ele
faz, por ter ligação direta com os colaboradores.
A atenção no desempenho individual é necessária pelo fato de que por esse meio é
que o avaliador descobrirá a aptidão de cada um dos membros da equipe e assim poderá
ajustar cada colaborador numa área em que ele seja eficaz, podendo aplicar o diferencial de
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forma produtiva. Cada pessoa executa algo melhor, com mais facilidade e tem dificuldades
em outras coisas, então nesse caso o avaliador deve compreender cada uma delas e auxiliá-las
no seu ponto mais fraco e motivá-las no seu ponto mais forte, pois independentemente das
diferenças todos terão que dar resultados dentro da Organização.
Possivelmente será mais fácil chegar onde todos almejam, desde a Alta
Administração, os Recursos Humanos e principalmente os colaboradores tenham informações
do que se espera na avaliação e preparados para possíveis mudanças para melhoria no
desempenho do pessoal, buscando aperfeiçoar o conhecimento dos cargos desempenhados.
08 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 1983.
SILVA, M.A DIAS da e de MARCHI, Ricardo. Saúde e qualidade de vida no Trabalho. São
Paulo: Editora Seller, 1997.