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DEFINIO DE CONCEITOS
1. Dialogismo
2. Enunciao
3. Cronotopo
1
FIORIN, Jos Luiz. Interdiscursividade e Intertextualidade. In: BRAIT, Beth. Bakhtin, Outros
Conceitoschave. Editora Contexto.
2
PINHEIRO, p. 3.
3
FIORIN, Jos Luiz. Introduo ao Pensamento de Bakhtin. So Paulo: tica, 2008, p. 22-23.
O tempo e o espao constituem uma unidade nas percepes humanas no dia-a-dia.
Esta conexo intrnseca das relaes temporais e espaciais se chama cronotopo. Os
indicadores espaciais e temporais se fundem num todo concreto.4
4. Gneros do Discurso
4
BEMONG, 2010, p.3-4.
5
BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Esttica da Criao Verbal. So Paulo: Martins Fontes, 1997, p.290.
6
BAKHTIN, 1997, p.291.
7
BAKHTIN, 1997, pp.294-297.
8
BAKHTIN, 1997, pp.298-301.
O querer-dizer do locutor determina o gnero do discurso. Trata-se de um
processo que aprendemos naturalmente. Existem gneros mais padronizados e mais
livres como as reunies sociais.
Ainda sobre a distino entre orao e enunciado podemos afirmar que a orao
elemento significante do enunciado em seu todo e adquire sentido definitivo somente
dentro desse todo. 9 A orao no tem autor a no ser dentro do enunciado. H
necessidade de um lugar e espao para isso. O enunciado se caracteriza pelo contedo
preciso do objeto do sentido10 A palavra proferida com entonao pode se tornar um
enunciado. Exemplo disso o enunciado exclamativo-expressivo Paz!. O que
determina o enunciado no o significado da palavra, mas a inteno do locutor.
Segundo Bakhtin, o que se ouve soar na palavra o eco do gnero em sua
totalidade. 11
Os enunciados esto em relao constante. Eles no so indiferentes uns aos
outros e se refletem mutuamente.
Referncias
9
BAKHTIN, 1997, p.307.
10
BAKHTIN, 1997, p.307.
11
BAKHTIN, 1997, p.310-312.