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ee a ns ae TAINISTERIO” DX YeBUCAcKO ECUCTURA YY Y ESCOLA TECNICA FEDERAL DE SAO PAULO Babe Saat Ba Jatade COMPENDIO DE RESISTENCIA DOS MATERIAIS Prof: Sinzo Kunioshi PEPE EEE EU EE EU SUMARIO Generalidade --. - Comportamento de um material. 1 - Gr&fico de Tensdo x Deform.- 2 - Propried.mecan.dos materiais. 3 - Tensdo adm. e Fator de Seg.- 6 - Classes de resisténcia -. caPfruto - Resisténcia & Tragéo -- - Dedug&o da form.de Trag&o -- 11 - Aplicagio --. - Determinag&o da deformag&o-- 18 - Exercfeios 19 caPfTULO Resisténcia & Compressao - 23 - Formula de compresséo 23 = AplicagSo 24 Resisténcia a Cisalhamento --- 28 - Dedugo da férm. de cisal.-- 28 - Aplicagéo -~-------. = 29 Resisténcia & Flexdo --- - Form.de resist. flexao 34 34 - Disposig&o da viga e da carga.38 = Céleulo de resist.& flexfo-- 39 = Caélc.de deformago & flexdo- 50 - Resisténcia & torg&o ---: 55 ~ Formula de resiet.a torgdo-- 55 = Céle.de resist.a torgfo ---- 56 6.3 - Célc.do @ngulo de torg&o --- 59 6.4 - Eixos sujeitos a momentos compostos - -- 61 6.5 - Célc.de moles helicoidais--- 65 WEEE UU UU CAP{TULO - 7: - Flembagem ~ 68 7.1 - Generalidade -- 68 7.2 - Carga erftica ---. 68 7.3 - fndice de esbeltez 68 7.4 ~ Carga critica de Euler 69 7.5 ~ Formulas de Euler -- 70 7.6 ~ Tengo de Fambegen ¢ Pator de Segurenga --- 72 7.7 - Compress&o excéntrica - 7 CAP{TULO - 8: - Resisténcia dos recipientes--- 80 8.1 - Resist.dos cilindros esubue tidos a pressao interne ~ 80 8.2 - Cdlculo de cilindros e tubos sujeitos a presséo externa-- 81 8.3 - Resist.dos recipientes_esté ricos sujeitos a presedo int. 82 8.4 - Célc.de tampdes abaulados--- 83 8.5 - Aplicegao -- 84 CAPfTULO ~ 9:Resisténcia des placas --. 85 9.1 ~ Generelidade -. 85 9.2 - Formulas --. 86 9.3 - Chapas circuleres e8 CAP{TULO -10: - Célculo de engrenagens -- 8g 10.1 - Generalidade - 89 10.2 - Aplicagao --- 91 APENDIX - AplicagSes gerais dos agos SAE -: 93 BIBLIOGRAFIA : 96 OP RESRERR EERE S| rir Eee EEE YUU UYU ; fundamental deste trabalho, faremos,para @ melhor compreensio da matéria,um retrospecto sucinto sobre o comportamento do ma terial. 1.1- COMPORTAMENTO DE UM MATERIAL CAPITULO -1 ~GENERALIDADE - Antes de entrar na parte de célculos que é o objetivo Quando uma forga age sobre um corpo,produz neste uma TENSAO que pode ser de TRACAO, COMPRESSAO, CISALHA- MENTO,FLEXAO ou TORGAO. Todas as tenades produzidas no corpo,causa a este uma DEFORMAGKO. Se a tensao é pequena,o corpo volta ao seu estado (ta manho) normal assim que a forga deixa de agir sobre o mesmo. A esta propriedade chemamos de ELASTICIDADE. Porém,se a tensdo for muito grande,podera causar ao corpo uma DEFORMAGKO PERMANENTE, isto é, o corpo po- deré ficar permanentemnte deformado mesmo apés ces- sada a agéo da forga. Por outro lado,se a tensdo for ainda maior,podera cau ear até uma RUPTURA do corpo. A maior tens&o que o corpo pode suportar é definida como sendo o “LIMITE DE RESISTENCIA" ou “TENSAO DE RUPTURA". GRAFICO DE TENSKO x DEFORMAQKO A fim de melhor caracterizar o comportamento de um material submetido as tensdee progressives, reproduzi- mos na Fig.l o grafico conhecido por TENSKOxDEFORMAGAO. Este grafico que representa um corpo sob a ago de uma forga de tragao,tem sua ordenada a indicagéo da ten 80 e na abscissa a deformagao correspondente. wv Pee eee Vee vu r vew v vu Ms 2 | 9 aeroamagéa --- AL GRAFIGO OE TENSAG X GEFORMACAD Fig.t Os pontos assineledos na Fig-1 representam: ~ PONTO I - LIMITE DE PROPORCIONALIDADE (Lei de HOOKE). NOTA:~ Ae deformagSes sfo proporcionais as te PONTO II- LINITE DE ELASTICIDADE. NOTA:~ Elasticidade @ a propriedade do mater: 0 corpo retornar ao seu tamenho iniciel assi a forga deixe de egir sobre o mesmo. PONTO III~LIMITE DE ESCOAMENTO (T,,. ) NOTA:~ Caracteriza 8 perda da propriedade el do material. PONTO IVv- LIMITE DE RESISTENCIA ou TENSKO DE RUPTURA | NOTA:- Maior tens@o que o corpo pode suport PONTO V ~ Instante em que o corpo se rompe. (oer JSS Eo OH CITT IFIOC IF CC JEU Fe TFA 5S t yrey 3 Pela andlise do grafico verifica-se que 0 comportamento do material se subdivide em duas fases distintas,ou seja , FASE ELASTICA e FASE PLASTICA. A separagao dessas fases ee faz na transigao entre o limite de elasticidade e o inicio do fendmeno de escoamento. £ neceseério observer que para 08 célculos de pegas que devem suportar os esforgos,sem provocar as deformagSes permanen- tes,o material deveré trabalhar dentro do seu limite de elastici. dede,numa faixa assinelada no grafico como tensdes admies{veia. A fase plastica do material tem sus aplicagéo nas opera gSes em que exigem deformagées permanentes das pegas,como nos ca sos de estempagens,repuxos,dobramentos, laminagSes, etc. 1.3 - PROPRIEDADES MECANICAS DOS MATERIAIS Conforme o que foi dito na parte introdutive, dentre as propriedades mecénicas dos materiais,as de maior interesse para 08 céleulos de resistencia sao:Limite de resisténcia (TENSKO DE RUPTURA), TENSAO DE ESCOAMENTO (Limite de esco amento), Alongemento,Médulo de elasticidade e a Dureza. Adotaremos para essas propriedades os seguintes simbo- los: Gg = Tensdo de rupture em kgf/cm” . Os velores para os diferentes materiais se obtem , através de ensaios de trag&o,dividindo-se a maior ca rga euportada pelo corpo de prove pela area da settio original do mesmo: ¢ Pmax. Pyax.=Carge max. em R = "35 ket i So = Sexo griginel em’ cm? . Teac.= Tensfo de escoamento em kgf/cm? Ceac.= Pests Pesc.= Carga que pro a duz 0 escoa - mento do mate riel em kgf . Agos carbonos, recozidos ou normalizedos- ‘Ago niquel, rpeenz.an noarmali?z. CEEEEeVeUUUUEE EU 2s = Alongamento em % Io= Comprimento i cial do corp Qe Sbaigg = Lb=t0) yo9 de prove enc To” a L = Comprimento f nal,apés o re pimento do ec. en om. E = Modulo de elasticidade em kgf/cm? Médulo de elasticidade é a relagio existente entr | a tens&o e o alongamento do material observada de | tro de seus limites de propriedade elastica. | Tens&o em kgf/cm? ; | aL | Alongamento : = —~ © médulo de elasticidade ou médulo de YOUNG, carac | teriza a rigidez do materiel,isto é,sua habilidac de resistir a deformagao. H = Nimero de dureza Brinell | | Relegdo aproximade entre s dureze e a tenséo de | tura do material: Gr oR 36. em kgf/cm para egos carbonos 34,.H em kgf/cem2 para agos de liga. Todas essas propriedades poderéo ser obtides através de € 03,Mas,pare o uso em nossos célculos,basearemos nos valores tidos na TABELA I . eevee veuuVUYU EEUU $3 TABELA-I TeNSGES MEDIAS E_ALONGAMENTO APROXIMADO 00S MATERIAIS TENEAD 8 FUPTUFA | Gee Juons MATERIAL |reaewa compmeslcramcnal "ACA? | 9, oBs. L Te_| Ur.c | Tas |batemt} % Ago estr.|4000 | 4000 | 3000 | 2000 | 30 SAE 1010 |3500 | 3500 | 2600 | 1300 | 33 SAE 1015 |3850 | 3850 | 2900 | 1750 | 30 SAE 1020 | 4200 | 4200 | 3200 | 1930 | 26 || Agos carbonos, SAE 1025 |4650 | 4650 | 3500 | 2100 | 22 || recozidos ou SAE 1030 |5000 | 5000 | 3750 | 2300 | 20 |] normalizedos. | saz 2330 17400 | 7400 | 5500 | 6300 | 20 ‘Ago niquel, recoz.ou normaliz. SAE 3120 [6300 } 6300 | 4750 | 5300 |" 22 |] Ago niquel-cromo, SAE 3130 | 6600 | 6800 | 5100 | 5900 | 20 |} recoz.ou normaliz. Ago Cr -Mo , SAE 4140 | 7600 7600 5700 6500 17 . i SAE_4150 18150 | 8150 | 6100 | 6900 | 15 |J Fecoz-ow normaliz. SAE 4320 [8400 | 8400 | 6300 | 6500 | 19 } ase, Ni-Cr-Mo ta recoz.ou normaliz. Ni-No SAE 4640 [8200 | 8200 | 6150 | 6700 | 15 | } As ead SAE 4820 }6900 | 6900 | 5200 | 4700 | 22 |] Tecoz-ou normaliz. Ago Cr SAE 5140 | 7400 7400 5500 6200 | 18 a i SAE 5150 8150 | 6150 | 6100 | 7000 | 16 |J T0Coz+ou normaliz. SAE 6120 [6500 | 6500 | 4850 | 6400 | 18 | Ago Cr-V,rec.ou nor- ‘SAE 8620 [6200 | 6200 | 4650 | 5600 | 18 |} Ago Cr-Ni-lo , SAE 8640 |7500 | 7500 | 5600 | 6300 | 14 |J recoz.ou normaliz. AISI 301 |7700 | 7700 | 5800 | 2800 | 55 A AISI 502 |6300 | 6300 | 4700 | 2480 | 55 || Ago inoxidavel AISI 310 |6900 | 6900 | 5150 | 3150| 45 |{ cr-ni . AISI 316 [6000 | 6000 | 4500 | 2460 | 55 eJbvdia AISI 410 [4900 | 4900 | 3700 | 2640 | 30 Ago inoxidavel AISI 420 |6700 | 6700 | 5000 | 3500} 25 |Jcr. 1200 | 6000 Fo.Fo. a = Sia 400 | 8500 Cobre 2250 | 2250 | 1680 | 7o0| 45 Lat&o 3420 | 3420 | 2550 | 1200} 57 Bronze {2800 | 2800 | 2100 | -- | 50 Br.Fosf. 15250 | 5250 | 3950 | 4500 | 25 Alum{nio }1800 | 1800 | 1350 | 700] 22 Metal Pat, 790 | 790 | 590 | 100] 18 re a) 3 > - r LD no CECE EEC BE NOTA: Para a tensdo de ruptura a cisalhamento toma-se: Tres = 0,6 a 0,8. CR MODULO DE EBLASTICIDADE MeTERIAL ies (@ket/eae 2. 10° 2,2, 10 ---| 0,77. 20° a 0,85.1 e108 0,675. 10° 0,9. 10° 0,8. 10° 1.4 - TENSKO ADMISSfVEL E FATOR DE SEGURANCA onde as pegas a serem calculadas,deverdo suportar | cargas com segurenga,isto é,sem provocer e deforma Go permanente,teraé que ser considerada nos calcul I uma tens&o menor do que a de escoamento,e aquem limite maximo de elasticidade. | I 1.4.1 - TENSKO ADMISS{VEL:- Ne resisténcia dos materiais \ | A esta tensao que oferece & pega uma condig&o de t balho sem perigo,chamamos de TENSAO ADMISS{VEL (— i Todavia,deve-se ter em mente que as pegas mecanica | podem trabalhar em condigdes diversas,ou melhor, mas sujeitas 4s cargas estdticas,enquento que outr submetidas es cargas intermitentes,alternadas © mesmo a choque. | Dessa forma,ao se calculer uma pega,faz-se necessé rio conhecer a condig&o de trabalho da mesma, a fi de poder estabelecer uma tens&o admiesivel compat! | vel como tipo de carga a suporter. Conhecendo-se de anteméo,a condig&o de trabalho ¢ | pega a ser calculada e também o tipo de material mais apropriado pera a construgéo dessa pega, pode- | c ae OLLI ILL SLI III II AAAI MITA IAS rs 7 ad h im) F estabelecer a tensao admiasivel atribuindo-se ao va~ o lor da sua tensdéo de ruptura um coeficiente que é ad denominedo FATOR DE SEGURANGA. % (= Tens&o, admiss{vel em T= Ae kgf/cm? F GR = Tens&o de ruptura ew kgf/cem2 Fator de seguranga. F or Peat ¢g 1.4.2 - FATOR DE SEGURANGA:- 0 fator de seguranga é uma rela- gao entre as tensdes de ruptura e admise{vel do mate- riel. Em princ{pio,o fator de seguranga é determinado levan do-se em consideragéo divereos fatores parciaie, tais como,fator em relag&o as tensdes de ruptura e escoamen to,fator em fungao da homogeneidade do material, fator em fungaéo do tipo de carga a ser aplicads,fator em fun gao de causas desconhecidas,etc. Assin,a rigor o fator de seguranga é expreesa da se- guinte forma: FEES ER SELLE FEV TEL’ F = FLsF20F3+F4 eeeee _P Sendo: F = Fator de seguranga total; oad FLsPo,F3,F4 ++ Fatores de oy seguranga ) perciais. ad Porém, para os nossos célculos de resisténcia adotere- ~~ mos og valores de fatores de seguranga jé consagrados y pela prética, baseados na quelidade do material e no > tipo de carga aplicada & peca- ~ J Os valores desses fatores jé englobam todos os demais SS fetores acima referidos. > vd. Ceuu PEE ES ENC UY ——— Podemos distinguir quatro tipos de cargs a sabe! 1 - Estatica aan ae 2 - Intermitente CARGA 3 - Alternada 4 - Brusca ov a choque CARGA ESTATICA:- Quando uma pega esté sujeita a uma carga constante, invaridvel {___P Constante _ ao decorrer do tempo (Fig-2)- of} T - Tempo @ +P oft ° Fig.2 CARGA INTERMITENTE:~ Pega sujeita a uma carge pul sante,isto é,varidvel de zero @ um valor méximo permitido, € Pigs3). ope iman Fig. 3 CARGA ALTERNADA. Prax it ~ Quando uma pega esté sujeita ® uma carga variavel nos dois + 8entidos,por exemplo,a biela de um pist&o de dupla agao, fPmaxtai— (pig.4), Fig.¢ CARGA BRUSCA OU A CHOQUE:~ Pega sujeita a variagao brusca ou a choque,por exemplo, componentes de prensas em geral. +T (Pig.5) Fig. 5 Os valores de FATORES DE SEGURANCA assim determinados estdo representados na ‘TABELA II Absixo: TABELA It FATOR DE SEGURANGA > MATERIAL, Ce Fo.Fo. Ago mole 12 Ago duro 12 Madeira Vox CECceecEesveuvuevyuunvyuvyvyvuvyUYUYIYYY 1.5- CLASSES DE RESISTENCIA 1.5.1 = RESISTENCIA A TRAGKO:- Quando uma barra for subme- tide a uma forga (P),atuan- do no sentido do seu eixo , isto é,perpendicular a sua seco transversal, estaré so. frendo uma tragéo e uma de- formagfo que seré e de acres cimo de comprimento,(Fig.6)- 1.5.2 - RESISTENCIA A COMPRESSAO:- Quando uma forga (P),a~ gir no sentido longitudinal da pecga,iato é,perpendiculer a sua seqdo transversal,esta sofrera uma compressdo e um achatamento, (Fig.7)+ 1.5.3 - RESISTENCIA A CISALHAMENTO:- Quendo dues forgas (P) i atuam sobre uma pega (rebite), iF transvergelmente ao seu eixo, ci US sofrera um ciselhamento, isto ae é, @ pega tenderé a ser cor- tada, (Fig.€). 1.5.4.- RESISTENCIA A FLEXAO:- Quando uma forga (P),atua so bre uma barra, perpendicular- mente ao seu eixo,produziré a flexdo do referido eixo , (Pig.9). Uma forga (P),agindo no pla- no perpendicular ao eixo da berra tenderé a girar cada seco transversal em relegao as demais seqjSes, torcendo-a, (Pig.10). See nee tree nee edhe centre eee eee nee eR A 10 1.5.6 - RESISTENCIA A FLAMBAGEM:— Se a barra submetida a P compressao for de comprimen to muito grande em relagao @ sua set(io,ela ee dobraré sob a agée da forga (P) , produzindo a flambagem (Fig. ll). 1.5.7 = RESISTENCIA COMPOSTA: - Quando uma pega estiver eu | i jeita a mais de uma classe de resisténcia,a mesma tera i que ser celculada pele resig I téncia composta ' | | i LEU EEE YUE EYEE EEUU " CAPITULO -2 -RESISTENGIA A TRAGAO- 2.1 - DEDUGKO DA FORMULA DE TRAGKO wee Sendo: \ P = Carga ou forge en ket que \ age no sentido longitudinal da pega, tracionando-a; (Fig.12); PB S = SeqGo transversal da pega aq SE en em? ; { = Tens&o do material & tragio ee en xgt/cm2 OBSERVAGKO: a)- Quando uma forga age sobre um corpo produz neste uma TENSKO, que sera tanto maior quanto maior for a forga aplicada. Conclue-se daf que: TENSAO £ DIRETAMENTE PROPORCIONAL A FORGA. b)- Se duas forgas de mesma intensidade agirem, separada~ mente em dois corpos de segdes transversais diferen- tes,a tensfo seré maior nequele que tem a set{éo me— nor,do que se conclue que: TENSKO — INVERSAMENTE PRO- FEF EUS uesivs*— ry PORCIONAL A SE((KO. Deduz-se dai: P P T=— donde: P={.s os 8 T 2.2 - APLICACKO EXERC{CIO 2.2.1 - Considerando que a barra representada na Fig-12 seja de seqdo circuler e de ago SAE 1020,determiner o diametro que deve ter para suporter,com segurenga, um esforgo (P) esté tico,& trago,de 5000 kgf . JEUTFL SIs ee EEUU EEUU GU GU I I SOLUGKO: Eee ened Consultando a TABELA I , Material: SAE 1020 | temos: Tp = 4200 kgt/em? E pela TABELA II,o fator de seguranga relativo ao tipo de carga considerada: Fe5 A tens&o admiss{vel seré: G= Gr = 4200 F T= 840 kgt/om2 A seqSo necesséria para suporter a cerga com segu- ranga seré de: cb = 8B S = 6 cm2 a= 2,73 cm EXERCfCIO 2.2.2 - (A resolver): - Ainda com referéncia a Fig.12,admitindo-se que o diametro da barra seja de 50 mm e material SAE 2330,determinar a car- ga eetdtica que pode ser aplicada com seguranga. Reap. P= 29 045 kgf. EXERCICIO 2.2.3 - A pega mostrada na Fig.13 é constituida de uma parte mais grossa que tem o dia- metro de 30 mm e outra mais fina de 20m. 20 Calcular a carga (P),intermitente, que pode ser aplicada A pega, considerando: que a mesma é feita de ago nfquel SAE2330. CECE EEE LEE 3 SOLUGAO: Material:SAE 2330 ieee = 7400 kgf/em2 F=6 ge Se F C= 1g T= 1233 kgf/em2 = 1233 kgf/cm? fe Sides olde eee y P=(@.s Sep Ra S = 3,14 cm? P = 1253 x 3,14 P = 3871,62 kgf] OBS. Sempre que uma pega tiver mais do que uma seco re- sistente,deve-se calcular levendo-se em consideragao a sue seqdo menor (a meis perigose),no caso,a de @ 20 mm. EXERC{CIO 2.2.4 - Na Fig.13,8e a pega fosse feite de ago SAE 1020 e tivesse que receber uma car- ge intermitente de 3871,62 kgf ,verifi- car: a)- se os diametros da pega sao satisfatérios? b)- se a tensdo produzida na pega é compat{vel com o meteriel considerado? terminar: a)- O diametro (d) da pega feite de ago SAE 1020; b)- a quantidade de parafusos neces- Paratusos a)215 earios para a fixagéo da pegs , sendo 0 material dos perafusos SAE 1040. Admite-se uma carga estatica. CEE EEE EYE YEE EE DD 14 SOLUGKO: a) = Célculo do diametro (d) da pega: P= 7,5 tf = 7500 kgf SAE 1020 ee = 4200 kgf/cm? F =5 _ oR 4200 { C=-R = 4g T= 840 kgt/em2 S = 8,93 cm2 a2 s = aonte: a= Vy 48 { S = 8,53 cm? ; . 4.8 as An a= §11,38 b) - Célculo da quantidade de parafusos: 4; = 15 mm = 1,5 cm SAE 1040 { TR = 5800 kgf/cm? F 4 P = 7500 kgf Qt.= Quantidade de parafusos P a = onde: Pp = Carga que cada parafuso pode suporter com seguranga. P = 7500 kef ge = 5800 4 P Pp. Sp © = 1450 kgt/em2 Qt = > Sp Se«&o de cada paraf. P Pp=1450 . 1,76 he sp = Ui _ 3,14. 1,52 Pp=2560 ket pe 4 Sp = 1,76 en? 3 parafusosl POE EEE BU I III 15: \ EXERCfCIO:2.2.6 - Na Fig-14,determinar o diametro (d) da pe- ga feita de ago SAE 1040 e a quantidede de parafusos feitos de ago SAE 3140. Admite-se carga intermitente. Resp. d = 3,15 cm Qt = 4 parafusos. ) EXERC{C10:2.2.7 - Através de um servomotor repreaentado na Fig.15,pretende-se obter na haste do pist&o uma forga (P) de l0tf (despre- sando-se os atritos). A pressao hidréulica (p) disponivel para o acionamento do pistéo é de 200 psi (libres por polegada quedrada). Determinar: a) - O diametro (a) da haste feita de ago SAE 1040; Saratusos 0) - O diametro (D) do cilfndro; ¢) - 0 diametro (dj) dos parefusos a~ dmitindo-se que os mesmos 8&0 de Presid P e ee Fig.1S. ago SAE 1020 e que a fixagéo e feita por meio de 12 parefusos. SOLUGKO: a) - Célculo do diametro (d) da haste: P= 10 tf = 10000 ket : Tp = 5800 xgt/ m2 Material SAE 1040 Sendo um servomotor de simples ago o tipo de cargs sera intermitente, donde: P=6 Gr 800 P Gee = s=-= v T = 966 kgt/em2 g = 20000 © “966” S = 10,35 cm2 = donde: sereeaste PEE EE EEE EYEE YU UE 16 b) ~ Célculo do diametro (D) do cil{ndro: P = 10000 kgf p = 200 psi NOTA: psi = pound per square inche oe (1bs/pol2) CONVERSKO: 1 kgf/cm? = 14,223 psi donde: 200 psi = 14 kgf/cm? =2 A =P = 10000 esrrsLULrLee } TZ A = 700 cm? onde: D= [AR + 3,642 c) - CAlculo do diametro ( dj ) dos parafusos: A carga total que age sobre os perafusos é de: P = 10000 kgf Material: SAE 1020 {St = 4200 kgt/en? F=6 ” Qt = 12 parafusos ay=? Sendo: Sp = seq&o do parafuso em om2; ' Pp = Carga que age em cade perafuso em kgf. =P _ 10000 _ sp = 2 ca at = 833 ket g = 5B = 4290 = 700 kge/en2 8 Sp = 76 Ue EUEUU LEY 7 EXERC{C1O: 2.2.8 - No sistema representado na Fig.15 ,ad mitindo-se que o diametro (d) da has- te seja de 50mm e materisl SAE 4140 e que a pressao_ hi- dréulica continuasse a mesma daquela indicada no proble- ma anterior, determiner: a)- A carga (P) que pode ser aplicada através da haste; b)= 0 diametro do cilfndro; ¢)- 0 diametro interno dos 12 perafusos, considerando,ma- terial SAE 1040. EXERC{CIO: 2.2.9 - Na Fig.16,determinar os diametros das barras (1) e (2),de ago SAE 1020, para suportarem con segurange uma carga (P), estética de 12tf,sendo e<= 90°. SOLUGRO: a)- Determinagao das forgas: Sw SEU FFEV SE OIE ESTEE Py = P = 12000 ket OV ~ P2-cos 45° + Po.cos 45° - FP, = 0 2.P2.cos 45° = Py pos PL = 12000 eos 0 = 2. 0,707 P2= 8500 ket b)- Célculo do diametro da barra (1): . Rh Para SAE 1020, (fp = 4200 kgf/cm? 1s = a : Gr _ 4200 on Gs Sp = 428 12000 = 840 kgt/em? S81 = ~g7Q- 5 2 : =\/55: =/2 Sy = 14,3 ca Donde: 4) oohes Sk CITI FIO IIS ay TT ECU EEE UU EE EY $$$ ¢)- CAlculo do diametro das barras (2): [ Pg = 8500 ket = 840 kgf/cm? Fe g 8500 So = 9908 S2 = 10,1 em2 Donde: dz = sas = ot dg = 3,58 cm 22.10 - Ainda com referéncia a Fig.16,conside rando que o material das barras seja de ago SAE 1040,carga estética a ser aplicada de 12tf eo Sngulo «= 120°, determiner o diametro das barras. i ExeRcfcIo: Reeposta: d = 36,4 mm 2.3 - DETERMINAGAO DA DEFORMACAO . Sendo: P = Forga em kgf que produz WE a teneao de tragao; SegGo resistente em cm® Comprimento de barra em cu; Deformag&o (aumento de com- primento) em cm; Médulo de elasticidade em kgf/cm? Alongamento; Tensdo de tragéo em kgf/cm?; CUCU EE YEU UU FY) “e 19 "> 2.4 - APLICAGKO x _» EXRCICIO 2.4.1 - A barra de ago representada na Fig. ) 17 deverdé ser submetida a uma for- > ge de tragio de 2tf e tem 20 mm y de diametro e 2m de comprimento. a Determinar a deformagéo que ira od eofrer eo ser aplicada a referide forga. i _ SOLUGKO: P = 2000 kgf eo L = 200 cm ny a=2cm : Pera ago tom-se: ” au= Et Bs 2)1 . 100 kgt/em? 7.2 2 = Tid? - 3,14. 2 me 8 4 a > S = 3,14 cm2 e) = 2000. 200 AL = $7-.2;1 <108 . -y AL = 0,0607 em > ; - es EXERC{CIO 2.4.2 - Na Fig.17,determinar a deformagio que sofre uma berra de ago de 30mm - e 4m de comprimento ao ser apli - > cada uma carga de 5tf,admitindc-se oo que E = 2,1.106 kgt/em2. @) Resposta: AL =0,1348em > o EXERCECIO 2.4.3 - Numa barra de ago SAE 1020,de sec- ms HAW g8o retangular (Fig.18),pretende- 1 ee aplicar uma carga estdtica de sag IL 1500 kgf. A barra teré que ter um | comprimento de 5m e quanto & sec~ otra g80,a largura devera ter o dobro T da espeseura. Determiner: a - 09 lados (a) e (b) da secgao; b - a deformagao (AL). ce PE UEEE EEE EEE 29 — SOLUGKO: 4)- Célculo dos ledos (a) e (b) da secgao da ber- ra: P = 1500 kef P GR= 4200 kgf/cm? s=f g FS Gr 4200 Ge ES C= 840 kef/cm2 1,788 cm? Donde: S=a.b {a= 2b S = 2.02 Entdo: = JS =,/2788 { >= VE [ 2 i b= 0,945 om j a= 2b a2. 0,045 | a= 1,89 ca | T= 840 kge/cm? L = 500 cm au= BE . Gb S-E E Es 2,1 . 106 ket/em 840 . AL= 2,1 . 10! | OL= 0,2 cm EXERC{CIO 2.4.4 - Na Fig. 18,considerando que o mate- rial da barra seja de ago SAE 1030, secgéo retangular de largura igual a 3 vezes a espes- eura,comprimento de 2m e uma carga estatica a ser a- plicada de 3 tf,determinar: a - 08 lados da secgaé0 us barra, e b- a deformagao AL. Resposta: @ AL Sem ;_b = lem 0,0953cm. PEELE EUV Ee EU EU EXEKC{CIO 2.4.5 - A pega representada na Fig.19,fei- ta de ago SAB 1020 tem as seguintes SSS dimensdes: dy, = 40mm, dz = 20m, ay} | Ly =1,5m e Lo=1lm. \ ty Determinar: a - 8 carga estatica (P) que pode ser aplicada com seguranga; a tte b - 8 deformacao que a pega sofre ao ser aplicada a carge permis- sivel. — Aamite-se E= 2,1 . 106 kgf/cm. Resposta: P=2637 kef AL=0,055em EXERC{CIO 2.4.6 - Na Fig.19,considerando um materiel SAE 1020,4) = 40mm, ly =1,5m,L2=1m, recalcular o diaémetro d2 para que &@ pega possa suportar com seguranga uma carga estatica de 5tf. Com essa nove carga,verificar a deformagéo AL da pega. ee es Resposta: dz = 27,5mm AL = 0,0685em EXERC{CIO 2.4.7 - Na Fig.20,duas barras de ago SAE 1020,de 2m de comprimento e ar- A » ticuladas nas extremidades deveréo suporter com seguranga uma carga estética de 2tf. Considerando-se que o Angulo « seja de 120°, deter- minar: a- o diametro das berras; b- 0 deslocamento th) do ponto (0) ao ser aplicada a carga. EC Fe DIAGRAMA OE EQUILIBAIO OAS FORGAS nn CELE EUVEUV YUU 22 ——___— SOLUGAO: a)- Determinag&o das forgas Py: Zy=0 Py.cos 60° + Py.cos 60° - P= 0 2.Py-cos 60° = P Pp, - —2 = 2000 1 © 2eos 60° 2. 0,5 Py = 2000 ket b)- Célculo do diametro (a): PL P1 = 2000 kef seo € = OR _ 4200 Cg G= 4: Pp C= 840 Kgt/en? : 5 = 2000 j “B40 = 2 A = (f/4:8 | = \/ 4.2.38 S = 2,38 en? Donde: a = «/4a8 V 1,75 x | c)- Determinago do deslocamento (h): lat =G:b AL E 840. 200 2,1 . 108 AL = 0,08 cn = 0,08 B= Sen 30° 0,16 cm EXERC{CIO 2.4.8 - Na Fig.20,considerando duas barras iguais de 1m de comprimento e diametro de 1", ago SAE 1020,angulo «= S0°,deter - miner: o " @ - a carga estética que pode ser apliceda,com segu- renga; b = 0 deslocamento (h) do ponto (0) 40 receber a ce gae Resposta: P = 6000 kef h = 0,0565 cm CEULLEEL VU EEUU / 23 CAPITULO -3 -RESISTENCIA A COMPRESSAO- 3,1 - FORMULA DE COMPRESSKO: Pere 8 compresséo,a equago de resisténcia é a mesma da tragao. . Sendo: ) Ge = Tensio sdmissivel & : compresséo em kgf/cm?; P = Carge ou forge que age , no sentido do eixo da : Fig.at pega,comprimindo-a, em kgf; Fig.21. S = Secgfo resistente em cm; Teremos: Ge 28 donde P=Gq.S ec A tensfo admissivel & compress&o (Gc) pode ser de- terminada em fungao da tensao de rupture @ compres- s80,( Tyg), atribuindo-se & mesma um fator de se - gurenge (F). Go OBSERVAGKO: Com excegéo dos ferros fundidos, todos os demais materiais tem as suas tensdes de rupturs & compres- 880 iguais as de tragdo. Ver Tabela I tn par.5. PG ULE UU UY EU 3.2 - APLICACKO 24 EXERC{CIO 3.2.1 - Na Fig.22 determinar o diametro do parafuso de um macaco que deve- Fig. 22 ré suportar com segurenga,a compres- s60,uma carga de 5tf, sabendo-se que o material é SAE 1040 e o passo da rosca de 5mn. SOLUGKO: P = 5 tf = 5000 kef BAE 1040 Ge Te Donde: EXERC{CIO 3.2.2 - Na de Macaco que possue um parafuso de 30 mm de diametro ex- terno e uma rosc& quadrada de 5 am de passo,feito ago SAE 1040. QR-c = 5800 kgf/cm? termitente: g, F=6 ops ap 966 kgf/en2 = (SSi . [4 5,18 = - V5 tp2 7 em} Ainde: a,eat+et f = pa le Admitindo-se carge in- B80 5am a, = 25,745 Fig.22,determinar a carga que Po- ser aplicada,com seguranga,a um Resposta: P = 4740 kgf. de CeVELVULvVUUUUUUUUUY UU 25 EXERCfCIO 3.2.3 - (Trag&o e compresséo)- Na Fig.23,determi- nar o diametro da barra (1),de ago SAE 1020 eo diametro do tirante (2),também de mesmo ago,para suporter com seguranga ume carga , estatica de 5tf. Sendo a distancia (a) de 1m e o &ngulo « de 30°,qual o deslocamento do ponto (0) em razéo des deformagées das Fig.2 barras? SOLUGKO: Diagreme de : equilibrio a)- Determinagéo dee forgas (Pj) e (P2): das forges 2 + zy =0 P < =P -(Py.senc) ~ 0 --2 a Py = - 2 (Compressao) P, = 238 Py = 10000 kgf - 4 2 fo -P2 -(P).cos«) = 0 Pp = - Py.cose Onde: P, = - Ee Po = Ex (Trego) 50. Po = Serr Po = 8660 kgf b)- Célculo de barra (1): PL = oe kef Ree _ 4200 {Se Ge = axe To = 840 kgf/cm? LOO? B9P S94? BLS? 2 SSOP 8 ES BS EE ee PL Ge 81 Css stwIs CUE U EE EEE GD 26 ¢)- Céleulo da barra (2): (Tragao) =f { P = 8660 kgf 7G G= 840 kge/em? 866 Sq = $369 = 10,3 em? Donde: ay = 4:52 = [A303 a s " 4)- Célculo das deformagées: Au Ay . 22 100 —t2 0 aly = Gea | B= cosK 0,866 | oN he . Ty = 115,5 cm . y es E= 2,1. 106 xge/cm2 = 840 . 115 | oly = eee i ~4Ly = 0,0462 cm TO: = 0,1620 ca | EXERC{CIO 3.2.4 - Na Fig.23,considerando que ® forga a 4 ser aplicade é de 1,5 tf (estética), determinar: @ - 0 diametro da barra (1 foo " (ay; © - 0 deslocamanto do ponto (0). enn hee CELLU U LULU & ol fe 7 : ; ee , 7 a o L ~ @ : ~ fe i Pp - L » r ,T aT Considera-se: comprimento Ly = 0,75mj EXERC{CIO 3.2.5 - Na Fig.2 Ke sl xe Kx 27 ee = 45° E = 2,1. 10° kgt/cu® Material das barras SAE 1020. Resposta: 4) = 1,79 om &2 = 1,51 cm OG = 0,079em congiderendo que a carga (P) estdtica,seja de 750 kgf,deter- minart a - 0 diémetro da barra (1); b-* cee (2); ¢ - 0 deslocamento do ponto (0). Toma-se: Ly = 1,2 m ox = 30° Material das barras:SAE1020. E = 2,1. 10° kgf/cm. " Resposta: 4) = 14 am dy = 15,1 an 0,194em xR MM MO x KM HOR XM OX HOM xox x x CAP{TULO - 4 -RESISTENGIA A CISALHAMENTO- 4.1 - DEDUGKO DA FORMULA DE CISALHAMENTO Para 0 efeito prético de céleu~ lo de registéncis a ciselhamen~ re fX 1 to gerd levado em consideragio somente © chamado esforgo cor- tante simples,que age perpendi~ a@~A tens%o seré diretamente proporcional & carga eplicada; b - A tens8o seré inversamente proporcionel & sec - gGo resistente: } Fig. 28 cularmente ao eixo de pega, pro~ duzindo ume tens&o de cisalhe ~ mento,Fig.25. Neste ceso,diz-se resisténcia a cisalhamento puro. Sendo: : Gs = Tens%o admissivel 2 cisalhemento em q kgf/ cn? ; P = Forge ou carga,em kgf,que ege perpen- diculermente 20 eixo de pega; $= SecgZo resistente a cisalhamento,em cm. Entéo: Ge E ponte: P=Us.5 ¢ OBSERVAGKO: As tensoes de rupture a cisalhamento (Gpig) Pera os materiais em gerel, segundo os resultados de ensaios,obedecem aproxi~ mademente a seguinte relag&o com referencia & ten- sao de ruptura & trago: ° Tre = 0,6 a 0,8.0R 0g valores de Gp-g ,pere os ggos,constantes da Tabela I foram obtidos através da rela/gao:0,75.UR+ ys CEE EEUU EEUU UU 4.2 - APLICACKO EXERCICIO 4.2.1 - Na Fig.25,determinar o diametro de um rebite de ago SAE 1015 que deve suportar com segurenga,e cisslhamento,uma forga cor- tante pure de 1000 kef (carga intermitente). SOLUGKO: P = 1000 ket Oe 2, Ge = Snes Para SAE 1015: Ge = 2880 Gre =2890Kgt/en2 F=6 Gs = 480 kgf/cm? 8 = “f80 = 2,08 em? Donde: = [ES = [52,08 a= “Ste EXERC{CIO 4.2.2 - Ainde com referéncia a Fig. 25, determiner a forga (alternada) que pode ser aplicada 4s pegas unidas por meio de um re- bite de ago SAE 1015 de 10mm de diametro. w q Resposta: P = 283 kgf. EXERCICIO 4.2.3 - No sietema de articulagéo repre- a HeLeK sentado na Fig.26,determiner es o diametro do pino de ago SAE 1040 que deve suportar,com se- gurenga e e cisalhamento puro, 7 uma forga de 1000 kgf, eujeite Fig.26 a variegio brusca. SOLUGKO: Obs :Pela figura observa-se que o pino tem duas seccgdes resistentes.Assim sendo cada secgaéo recebe apenas a metade da carga total. a. { oe Gs = 362 kgf/cm? a = 1,33 cm EXERC{CIO 4.2.4 - Na Fig.26,determinar a forga que pode ser aplicads,com se- guranga,através do pino de ago SAE 1020,de 20mm de diametro,adaitindo-se tipo de carga estatica. Resposta: P metro, pretende-se polie por meio de | EXERCICIO 4.2.5 - A um eixo que tem I } forme mostrado ne m 4000 kgf. 30mm de dié~ fixer una um pino,con+ Fig. 27. Considerando que o momenta de torgao (torque) no eixo é de 150 cm.kgf, determ: iner o diame~ tro do pino (d,),de ago SAE 1030.Admite~se tipo de carga de variegao brusce, SOLUGKO: P= Forga que age resistente. Fe Fy = p= { t Fy = P< 50 kef Gres : = 3150 Ves = = 7B aS = (2 Donde: ap Vi Fi em cada secgéc My = 312 kef/em® _ [ee os = 3,14 dp = 0,453 cm —— BL UL U UU UU UU USSU IS ” a7 EXERCECIO 4.2.6 - Na Fig+27,0 pino de fixagao de polia ao eixo mede 3,5mm de diametroe 6 ss ) de ago SAE 1030.Sendo o diametro do eixo de 20um,deter- = minar 9 momento de torgéo que pode ser exercido atraves =) do pino,sabendo-se que o tipo de esforgo é a choque. ) Resposta: My = 60cm-kgf. wd P EXERCfCIO 4.2.7 - Por meio de um acoplamento,representa- - do ne Fig-28,pretende- -se transmitir o movi- hd mento de um eixo ac og y tro,com poténcia de @ lo ev a 500 rpm. ie Determinar o diametro © dos 3 parafusos de fi- s xagfo,de ago SAE 1020. a Admite-se,para o caso, 2 tipo de carga a choque. N = Poténcia, 10 ev n = Rotagéo , 500 rpm [tre = 3200 kef/em? Material dos parefusos SAE 1020 Cerge a choque: F =12 Fa 7 3 Ga Gas _ 3200 Gs = 267 ket/cw? Considerendo-se que a forge tengencial total seja trens- mitida por meio de 3 perafusos; Tem-ae: Fy = Forge tangen- 7 My cial em kgf; R= Raio de 4cm; My = Momento de torgso em cm-kef Momento de tor eee { lcv =75 kefa/e v = velocidsde tangenciel if CebeeErEuLLL Vee ewe yuu 32 Por outro ledo, a velocidade tangenciel em fungio de rotagao, deda em rpm sera: MDe.n ent veo EntBo: Fy = lds = 60-7521 “Ti Dn © F-Den Fy = 8 Deduz-se dai: = 60+75.N ae ol My = oe K onde: D = 2R 60.75 me = SE Z My = 716,2 | em mkef oo | my = 71620 8 | em enkgt Voltando-se ao cdlculo da Fy, teremos: [ N= 10 ev M, = 71620 % R= Mt 7 n= 500 rpm a oe 1g My = 71620 53g. My = 1432,4 cm ket R = 4 cm 1432, ry = Mijas Fy = 358,1 ket A forga que age em cada perefuso sera: - Ft 2 358.1 Pey “5 P = 119,3 kef Donde,a secgéo do parafuso se calcula: s-& { g: 119,3 kef 267 ket/em? UCU UU CU UU UU FI II 3 EXERC{CIO 4.2.8 - No sistema de acoplamento da Fig.28, determiner a poténcia em cv,que po~ de ser transmitida através de 3 parafusos de ago SAE- 1040,de 10mm de diametro.0 diametro do circulo de fu- rego para os parafusos é de 80mm e a rotag&o de 250 rpm.Admite-se para o caso uma transtissHo brusca. Reeposte: N= 12 ev. Exercf{ClO 4.2.9 - Na Fig.29,determinar o diametro dos 5 parafusos de fixagio éa roda de um vefculo que de ve trensmitir,através de cada rode,uma poténcia ma xima de 50cv a velocida de de 10km/h. Materiel dos parafusos: SAE 1040,tipo de esforgo a choque. Admite-se que o peso que o vefculo exerce sobre cada roda é de 250 kgf. Diametro da roda D) = 600mm e o diametro de localizagao dos parafusos D2 = 250mm. Fig.29 Resposta: 4 = 15, 6mm. EXERC{CIO 4.2.10 ~ Ainda com referéncia a Fig-29, se considerar que a roda seja fixe apenas por 3 parafusos de 15mm de diametro e de ago SAE 3140,e sabendo-se que o diametro (Dj) de roda é de 550mm e 0 de furag&o (D2),200mm,determinar a poten cia em cv que pode ser transmitida através de cada roda,sendo a yelocidade méxima @ toda potencia,de - 15 km/h e a carga em cada roda de 210 kgf. Resposta: N = 45,5 cv. GAPITULO-5 -RESISTENGIA A FLEXAO- 5.1 - FORMULA DE RESISTENCIA A FLEXKO P Sendo: Carga,em kgf,que age per- pendiculermente ao eixo da pega; Comprimento da pega em j = TensSo aduiesivel & flexac em kgf/cm?; Momento de inércia em cm4; Mégulo de resisténcia em om. Momento fletor em cm-kef Para o efeito de célculos referentes a presente ca - pitulo,serd considerada somente a flexdo pura, isto @,deaprezando-~se as forges cortantes. CLINKA neue e a 4 @m princ{pio,verifica-se que a tensdo de flexao é: a - diretamente proporcional ao momento fletor (Mg); b - inversamente proporcional ao seu modulo de resie téncia & flexao (W). - 0 MODULO DE RESISTENCIA - a caracter{stica geométrica da secgao de uma vi- Ba que opde & flexéo. Enta Por outro lado,o médulo de resisténcia de uma secga em fung&o do Momento de inércia é expressa pela 8€ guinte equagao: y = distancia ga lir ha neutre a fibr | Mais afestadee | |

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