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guilhermealm@gmail.com
1 deleuze (1968). Nossas citaes sero remetidas edio espanhola: deleuze (2002a)
Spinoza y el problema de la expresin. Traduccin de Horst Vogel. Madrid: Editora Nacional.
(Nossa traduo)
2 deleuze (1970) (Edio em portugus: deleuze (s/d) Espinoza e os signos. Traduo de
Ablio Ferreira. Porto: Editora Rs).
3 Antes de entrar na Filosofia, preciso tanta, mas tanta precauo! Antes de con-
quistar a cor filosfica, que o conceito. Antes de saber e de conseguir criar concei-
tos preciso tanto trabalho! Eu acho que a histria da Filosofia esta lenta modstia
deleuze & parnet (2004).
4 deleuze (1981) Em portugus: deleuze (2002b) Espinosa filosofia prtica. Traduo
de Daniel Lins e Fabien Pascal Lins, So Paulo: Editora Escuta.
Se, por um lado, correto dizer que o afeto um tipo de ideia, por
outro lado, no se pode perder de vista uma diferena decisiva entre a afec-
o e o afeto, visto que, enquanto a afeco um estado presente, o afeto
engloba a variao de dois estados sucessivos no tempo. De maneira mais
detalhada, a afeco diz respeito a um estado de corpo que ao ser afetado
implica a presena do corpo que o afeta; j o afeto diz respeito passagem
de um estado a outro, considerando a variao correlativa dos corpos que
o afetam. H, portanto, segundo Deleuze, uma diferena de natureza entre
as ideias de afeco e os afetos, ainda que os afetos possam ser representados
como um tipo particular de ideias ou de afeces. Um afeto no pode ser
reduzido ideia, mas ele sempre supe uma ideia ou a tem como causa.
Por exemplo, o amor e o dio supem uma ideia, mesmo que confusa,
7 deleuze (1997) Espinosa e a trs ticas in: DELEUZE (1997) Crtica e Clnica.
Traduo de Peter Pl Pelbart. So Paulo: Editora 34, p.177-193 [nota: original francs
publicado em 1993].
referncias bibliogrficas
cherniavsky, d. & jaquet, c. (2013) Lart du portrait conceptuel. Paris: Clas-
siques Garnier.
deleuze, g. (1968) Spinoza et le problme de lexpression Paris: ditions de
Minuit.
deleuze, g. (1970) Spinoza Paris: PUF. (Edio em portugus: DELEUZE
(s/d) Espinoza e os signos. Traduo de Ablio Ferreira. Porto: Editora Rs.
deleuze, g. (1976) Nietzsche e a filosofia. Traduo de Edmundo Fernandes