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Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas

Acta da Assembleia-Geral Extraordinária


de 31 de Outubro de 2008

Aos 31 dias do Mês de Outubro de 2008, reuniu-se em Assembleia-geral Extraordinária (AG) a


Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas (APAP), na sala da Assembleia Municipal de Loulé,
no Edifício Eng.º Duarte Pacheco, Praça da República, Loulé.

A Mesa da Assembleia-geral (AG), presidida pelo seu Presidente, Marques Moreira (MM), deu início
aos trabalhos, pelas 18h30:

1 – Informações Gerais
[havia um documento com estas informações, portanto não tomei notas de todos os pontos abordados]
 ...
 Conferência de encerramento intitulada " Gestão de Áreas Metropolitanas e Novas Tecnologias
aplicadas ao estudo e ordenamento do Território" a ter lugar no próximo dia 21 de Novembro no
Centro de Informação Urbana de Lisboa, Picoas Plaza – Lisboa. Nesta mesma iniciativa terá
ainda lugar a entrega de prémios do Prémio Jovem Arquitecto Paisagista e do Prémio Nacional
de Arquitectura Paisagista;
 Foi feito um balanço relativamente às comemorações do centenário do nascimento do Professor
Francisco Caldeira Cabral, destacando-se, de entre as diversas actividades realizadas, a
atribuição da designação “Parque Urbano Prof. Caldeira Cabral” ao Parque Urbano de
Miraflores, Linda-a-Velha, pois nesse acto o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Dr.
Isaltino Morais, anunciou que em 2009 iria colocar um edifício à disposição da APAP para
instalação da sua sede;
 Relativamente ao processo da Ordem, na sequência da publicação da Lei n.º 6/2008, que
estabelece o regime jurídico de criação, organização e funcionamento de novas associações
públicas profissionais, foi entregue novo processo na Assembleia da República, actualizando a
versão entregue em 2006. Foram ainda realizadas reuniões com os representantes dos Grupos

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Parlamentares do PSD e PCP. Discutiu-se sobre qual a forma mais assertiva de dar sequência a
este processo, tendo esta ficado de ser melhor avaliada.

2 – Aprovação da Acta da AG anterior


Com a introdução de algumas ligeiras correcções e ainda de um pequeno parágrafo, redigido por
Elisabete Ferreira (EF), foi lida e aprovada com quatro votos a favor e sete abstenções a Acta da AG
anterior.

3 – Participação de representantes da APAP em júri de concursos;


[o Henrique tomou notas neste ponto uma vez que intervim neste ponto]
...
Ana Gomes da Silva usou da palavra e questionou sobre qual seria o sentido da resposta da Direcção da
APAP a questões por si colocadas por carta, relativamente ao Concurso de Ideias para a requalificação
da frente de mar de Faro – Ilha de Faro, particularmente sobre o facto da coordenação estar vedada, entre
outros, aos Arquitectos Paisagistas. Foi entendido como consensual tomarem-se duas medidas: a
Direcção enviar ofício às principais entidades envolvidas neste processo e ainda em processos desta
natureza, esclarecendo os seus responsáveis das competências e área de actuação do Arquitecto
Paisagista; a segunda medida a tomar, será alertar aos colegas que estão envolvidos nas referidas
entidades fazer o necessário esforço no sentido de informar os responsáveis de modo a complementar a
medida anteriormente referida.

Jorge Coelho (JC), que secretariou a Mesa da Assembleia, interveio dando conta do trabalho em
desenvolvimento pela Comissão para a definição do Regulamento de concursos, a qual foi constituída na
última AG que teve lugar em Évora. Foi explicado que o Regulamento em desenvolvimento tem por
objectivo dotar duas realidades distintas de um enquadramento que dê resposta às necessidades
detectadas. Por um lado, a necessidade de regular a participação da APAP em concursos como forma de
assegurar a defesa dos interesses dos associados, dando assim resposta a situações onde se verifiquem a
vedação do acesso do Arquitecto Paisagista à coordenação de equipas, particularmente nas áreas de
actuação para as quais está particularmente habilitado a intervir, tal como o sucedido relativamente ao

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Concurso de Ideias relativo à Ilha de Faro. Por outro lado, numa óptica de promoção de concursos de
entidades privadas, como forma de contribuir para a divulgação da prática e da qualificação das
intervenções na área da Arquitectura Paisagista, importa dotar estes de regulação própria, assegurando a
melhor condução dos concursos de entidades privadas e que aquela leve à selecção de propostas pelo seu
mérito próprio no sentido da satisfação das necessidades da entidade promotora.

Henrique Tato Marinho (HTM), que também secretariou a Mesa, interveio recordando o sucedido no
Concurso relativo ao Rossio de Estremoz, em que houve lugar a uma tomada de posição da parte da
APAP, tendo o seu representante, Carlos Correia Dias, abandonado o júri.

4 – Aumento de quotas
MM comunicou que as quotas estabelecidas há 4 anos mostram-se insuficientes, pois os custos têm
aumentado, sendo necessário proceder à sua actualização.

João Herdeiro (JH) usou da palavra para informar a Assembleia que os custos com as quotas da EFLA e
da IFLA tiveram um aumento substancial, representando mais de 11.000,00 euros por ano, havendo
apenas 640 sócios com as quotas em dia, resultando daí num balanço financeiro pouco favorável, e por
conseguinte dificultando a realização das prestações de serviços que são esperados da APAP. Foi assim
proposto haver um aumento de 5 euros no primeiro ano e um novo aumento de igual valor no ano
seguinte de forma a totalizar um aumento em 10 euros. Esta proposta foi aprovada por unanimidade,
começando o aumento a verificar-se já no próximo ano.

5 – Processo de Bolonha: Propostas apresentadas pelas universidades públicas que ensinam


Arquitectura Paisagista (graus de Licenciado e Mestre em Arquitectura Paisagista)
Fernando Pessoa (FP) informou que a proposta produzida pela Direcção do curso na Universidade do
Algarve (Ualg) estipula que aos alunos que apenas tenham licenciatura não lhes seja reconhecida
autonomia para assinarem projectos e planos.
EF deu conhecimento à Assembleia que a Faculdade de Arquitectura está a desenvolver um mestrado
em Arquitectura Paisagista, pelo o que deverá ser prestada especial atenção a esta matéria.

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MM informou que no âmbito da CAC, foram recebidos dois pedidos de inscrição com mestrado em
Arquitectura Paisagista, tendo sido oportunamente decidido numa AG anterior a exigência da realização
de mais créditos na área da Arquitectura Paisagista.
Paula Farrajota informou que uma licenciada em Arquitectura está a pedir equivalência para inscrição no
curso de Arquitectura Paisagista na Ualg, contudo faltam-lhe cerca de 60 créditos o que é
aproximadamente equivalente a 2 anos de curso, pelo o que o acesso ao título de Arquitecto Paisagista
por aquela via não será necessariamente garantido.
João Herdeiro informou que a EFLA só reconhece licenciaturas com 4 anos lectivos e propôs que esta
informação fosse dada a conhecer ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES),
sob pena de virem a ser criadas situações complicadas de solução difícil.
HTM recordou que a EFLA exige que as Universidades enviem um pedido de reconhecimento dos seus
cursos a cada 5 anos, tratando-se de uma formalidade que tem por objectivo fazer com que as Direcções
de curso mantenham actualizada a informação que a EFLA detém, através do envio de um questionário.
O título de exemplo foi referido que neste momento os cursos da Universidade de Évora e do Instituto
Superior Técnico, desde há pouco, não se encontram reconhecidos por não terem cumprido esta
formalidade.

Secção Regional do Algarve


HTM recordou as actividades já asseguradas no Algarve com a colaboração de vários colegas cá
residentes.
Em termos de representação da APAP: na 1.ª edição da Feira Nacional dos Parques Naturais e Ambiente
em Olhão, 2007 (colaborações: FP; JC; HTM), na 2.ª edição da Feira Algarve Jardim, Fevereiro 2008,
Faro (colaborações: FP; JC; HTM; Rui Santos). Foi ainda assegurada a realização de um seminário que
integrou a 2.ª edição da Feira Algarvejardim (colaborações: JC; Rui Santos; Fernando Macedo; José
Brito), no qual foi divulgado e discutida a revisão do Plano Verde de Faro.
JC fez um ponto de situação da representação assegurada no Concurso Público de Ideias para a Zona
Costeira poente de Quarteira – Vilamoura, no qual foram apresentadas 6 propostas, tendo uma sido
desclassificada. Os três primeiros classificados por ordem decrescente foram: PROAP – Estudos e
Projectos de Arquitectura Paisagista, Lda; António César da Conceição Moreira; e Neoterritório. A

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Câmara Municipal de Loulé realizou ainda uma exposição, intitulada “Novos olhares sobre Quarteira”,
entre os dias 29 de Julho e 7 de Agosto, dando assim a conhecer os resultados deste concurso.
No que se refere à constituição da Secção Regional, JC apresentou uma solução relativa à sede da
Secção Regional, a qual passa pelo serviço de Escritório Virtual disponibilizado pelo Núcleo do Algarve
da ANJE. Tratando-se de uma solução que pelo custo de 50,00 € + IVA, disponibiliza: morada para
efeitos de sede social; atendimento telefónico; recepção de correio; apoio administrativo; serviços de
impressão; serviços de recepção e envio de faxes e utilização de sala de reuniões (5 horas incluídas na
mensalidade).
JH informou os presentes que a EFLA apenas dispõe de um gabinete com duas secretárias de madeira e
uma administrativa contratada a tempo parcial, recorrendo a outros espaços à medida das necessidades e
assim reduzindo custos com a renda de um espaço sobredimensionado. JH informou ainda que muitas
vezes um dos principais obstáculos à sustentabilidade das Secções é a de terem por ambição a instalação
em espaços demasiado expendiosos.
Face ao exposto foi lançado o repto por JC para a constituição da Comissão Instaladora da Secção
Regional, tendo se juntado a este FP e ainda o Arquitecto Gonçalo Mártires. A Comissão assim
constituída encarregar-se-á de: elaborar o Regulamento de Próprio, de acordo com o ponto 4.º do art. 2.º
dos estatutos da APAP; e ainda de promover a disponibilização da solução de Escritório Virtual
anteriormente referida, uma vez que esta solução foi aprovada por unanimidade após submetida a
votação da AG, por proposta de MM.

Diversos – Carta recebida de colegas a trabalharem em Espanha


EF informou-nos de uma questão dos colegas portugueses que se encontram a trabalhar em Espanha, os
quais solicitaram que fosse lido na AG um texto por eles enviado. Foram identificadas várias questões
de natureza diversa, mas que assentam num problema de falta de reconhecimento dos n/ colegas naquele
País.
HTM esclareceu que o problema dos n/ colegas portugueses em Espanha é o mesmo que o dos colegas
espanhóis, apesar destes terem uma associação com mais de 200 sócios. O “Colegio de Arquitectos” não
permite que haja lugar ao uso da denominação Arquitecto, no título pretendido. Por outro lado, JH

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recordou que em termos de formação os n/ colegas espanhóis são agrónomos especializados na área da
Arquitectura Paisagista ou então são formados no estrangeiro.
FP propôs que fosse dado conhecimento à EFLA para que seja tomada uma posição nesta instância. Foi
também recordado por EF que a EFLA terá uma reunião em Novembro, tratando-se de uma
oportunidade para ser discutida esta situação. Foi decidido que este assunto seria entregue a Paulo
Farinha Marques para que o mesmo fosse discutido naquele âmbito.
MM propôs também que fosse enviada cópia do texto recebido dos n/ colegas a trabalhar em Espanha ao
MCTES para dar conhecimento da situação.

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