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POEMA PARA O DIA DAS MES, de Apolnio Alves

Vrios poetas versaram


Belas canes maternais,
Os temas j se esgotaram
Mas pretendo versar mais
Sobre minha me querida
Os meus deveres exigem,
Por ela ter sido origem
Dos dias da minha vida.

L da santa eternidade
Mame, implore a Jesus
Que ajude por caridade
Eu carregar minha cruz
Pr um caminho sensato
E guie mais os passos meus
Pelo santo amor de Deus,
Perdoe este filho ingrato.

Fui um filho ingrato, sim!


Por no ter reconhecido
O que mame fez por mim...
Em no ter correspondido
Com a dor do sentimento
Chorar muito eu necessito
Lamento triste e aflito
Com grande arrependimento.

Mame, aceite a mensagem


Que lhe envio de presente...
Quero prestar-lhe homenagem
Remorsionadamente
E cheio de nostalgia.
Reflito, muito sentido,
Por no ter retribudo
O que voc merecia.

Quem tiver sua me viva


Levante as mos para o cu
Que uma mame compassiva
No deixa um filho ao lu...
A minha j fez partida...
Deixou-me banhado em choro
Perdi o maior tesouro
Que j possu na vida.

So nove meses de dores


O quanto uma me padece
E mais muitos dissabores
Que o filho no reconhece
Quanto uma me sofredora
Do filho tudo defende,
Mas o filho no entende
O valor da genitora.

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