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Risco
 Expressa a probabilidade
de possíveis danos dentro de
um período específico de
tempo ou número de ciclos
operacionais.
 Pode significar também: o
grau de incerteza quanto à
ocorrência de um
RISCOS EM INSTALAÇÕES determinado evento e a
chance de perda ou perdas
E SERVIÇOS COM que uma empresa pode
sofrer por causa de um
ELETRICIDADE acidente ou série de
acidentes.

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Riscos Ocupacionais Riscos Ambientais

 Consideram-se riscos ocupacionais, os agentes  Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos,
existentes nos ambientes de trabalho, capazes de químicos e biológicos existentes nos ambientes de
causar danos à saúde do empregado. trabalho que, em função de sua natureza,
 Físicos; concentração ou intensidade e tempo de exposição,
 Químicos; Riscos Ambientais
são capazes de causar danos à saúde do
 Biológicos;
trabalhador.
 Ergonômicos;
 De Acidentes.
 NR09 - PPRA/NR15 – Atividades e Operações
Insalubres

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Riscos Ambientais Riscos Ergonômicos

 Agentes físicos: formas de energia a que possam estar  Consideram-se riscos ergonômicos:
expostos os trabalhadores (ruído, vibrações, pressões  esforço físico, levantamento de peso, postura
anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
inadequada, controle rígido de produtividade,
radiações não ionizantes – infra-som e ultra-som).
situação de estresse, trabalhos em período noturno,
 Agentes químicos: substâncias, compostos ou produtos jornada de trabalho prolongada, monotonia e
que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
repetitividade, imposição de rotina intensa.
através da pele ou por ingestão, nas formas de poeiras,
fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores.
 Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas,  NR17 - Ergonomia
protozoários, vírus, entre outros.

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Riscos de Acidentes
 Todos os fatores que colocam em perigo o
trabalhador ou afetam sua integridade física ou
moral.
 Arranjo físico deficiente; Máquinas e equipamentos
sem proteção; Ferramentas inadequadas ou
defeituosas; Eletricidade; Incêndio ou explosão.

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Choque elétrico
 É uma perturbação de natureza e efeitos diversos que se
Riscos de Origem Elétrica manifesta no corpo humano, quando por ele circula uma
CORRENTE ELÉTRICA.

 Por que isso acontece?

 O corpo humano é ou se comporta
como um CONDUTOR ELÉTRICO,
que possui, inclusive, uma RESISTÊNCIA.

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A resistência do corpo humano Efeitos do choque elétrico

INTERNA  500 
O choque elétrico pode
Ri1  200 


ocasionar:
 Efeito direto: a tetanização,
a fibrilação ventricular do
Ri3  100 

Rit  500 

coração, lesões térmicas e não

EXTERNA térmicas podendo levar a
óbito;
pele molhada  0 
 Efeito indireto: as quedas e
Ri2  200 

batidas, etc.
pele seca  de 1000 a 2000 

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Tetanização
 Fenômeno decorrente da contração muscular
produzida por uma corrente elétrica;
 Contração do músculo acontece devido ao ddp na fibra
(estímulo);
 Estímulo externo (choque) os efeitos se somam e
produzem contrações involuntárias;
 Ultrapassa certo limite o músculo contrai completamente;
 “Agarrada”
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Lesões Térmicas
 Queimadura de 1º, 2º e 3° graus nos músculos e pele;
 Aquecimento e dilatação dos vasos sangüíneos;
 Aquecimento/carbonização de ossos e cartilagens;
 Queima de terminações nervosas e sensoriais;
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Efeitos do choque elétrico no corpo humano
1. Cérebro: detenção da circulação sangüínea;
2. Músculo: paralisação do músculo; saída de um órgão
ou parte dele;
3. Pulmões: acúmulo anormal de líquido; aumento de
pressão;
4. Coração: infarto; aumento do número de contrações e
perda da capacidade de bombear sangue;
Diafragma: parada respiratória; tetanização;
5.
6. Rim: insuficiência renal; incontinência de urina;
7. Embrião (feto): tetanização; aumento do número de
contrações no coração e perda de capacidade de
bombear sangue; desprendimento da placenta;
8. Vasos circulatórios: entupimento e parada cardíaca;
9. Sangue: fuga da parte líquida, coagulável do sangue.
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Limite de largar
 Valor máximo de corrente que uma pessoa tendo à
mão um objeto energizado, pode ainda o largar.
 Parâmetro (50 a 60 Hz)
 Mulheres:
 6 a 14 mA – média 10 mA
 Homens:
 9 a 23 mA – média 16 mA
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Lesões não térmicas
 Danos celulares;
 Espasmos (contração involuntária) musculares;
 Contração descoordenada do coração (fibrilação);
 Parada respiratória e cardíaca;
 Ferimentos resultantes de quedas e perda do
equilíbrio.
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Queimaduras
 A passagem de corrente elétrica através de um
condutor cria o chamado efeito joule.
 São geralmente menos dolorosas, pois a passagem
da corrente poderá destruir as terminações nervosas.
 São perigosas, pois elas tendem a progredir em
profundidade, mesmo depois de desfeito o contato
elétrico ou a descarga.
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Queimaduras por contato Queimaduras por arco voltaíco

 Quando se toca uma superfície condutora
energizada, as queimaduras podem ser locais e
profundas atingindo até a parte óssea, ou por outro
lado muito pequenas, deixando apenas uma
pequena “mancha branca na pele”.
 O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente
elétrica através do ar, e geralmente é produzido
quando da conexão e desconexão de dispositivos
elétricos e também em caso de curto-circuito,
provocando queimaduras de segundo ou terceiro
grau.

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Queimaduras por vapor/derretimento metálico Morte por asfixia

 Na fusão de um elo fusível ou condutor, há a emissão
de vapores e derramamento de metais derretidos
(em alguns casos prata ou estanho) podendo atingir
as pessoas localizadas nas proximidades.
 Intensidade da corrente elétrica acima de 30 mA e circular,
pelo diafragma, por alguns minutos.
 O diafragma da respiração irá se contrair tetanicamente,
cessando assim, a respiração.
 Se não for aplicada a respiração artificial dentro de um
intervalo de tempo inferior a três minutos, ocorrerá sérias
lesões cerebrais e possível morte.

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Estado possível
Intensidade da Perturbações possíveis durante o da vítima após o Salvamento Resultado final mais
corrente alternada contato contato provável

Morte por fibrilaxão ventricular Nenhuma. Apenas uma leve sensação de

0,5 a 1 mA formigamento. Normal Normal

 Contração disritimada do coração 1,1 a 9 mA

Sensação cada vez mais desagradável
a medida que a intensidade aumenta. Normal Normal
Há possibilidade de contrações
 Intensidades de corrente da ordem de 15mA que circulem por musculares.
períodos de tempo superiores a um quarto de segundo.
Sensação dolorosa.
 Não possibilita a circulação do sangue pelo corpo, resultando 10 a 20 mA Pode haver contrações musculares e Morte aparente Respiração artificial Restabelecimento
possível asfixia com perturbações na
na falta de oxigênio nos tecidos do corpo e no cérebro. circulação sanguínea.
Sensação insuportável com contrações
 O coração raramente se recupera por si só da fibrilação 21 a 100 mA violentas. Asfixia. Perturbações Morte aparente Respiração artificial Restabeleci-
ventricular, a situação pode ser contornada com o uso do circulatórias graves com possibilidade mento ou morte
de fibrilação ventricular. dependendo do
desfribilador. tempo
Asfixia imediata. Fibrilação ventricular e
Acima de alterações musculares, muitas vezes Morte aparente. Muito difícil Morte
100 mA acompanhadas de queimaduras.

Asfixia imediata. Paralisia dos centros

Próximo de 1000 nervosos com possível destruição de Morte aparente Praticamente Morte
mA tecidos e queimaduras graves. ou imediata impossível
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Fatores determinantes da gravidade
 Percurso da corrente elétrica
10,0 % 8,0 % 3,0 % 2,0 %
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Causas determinantes operacionais
 Contato com um condutor nú energizado
 Direto
 Indireto
 Falha na isolação elétrica
 Os condutores são usualmente recobertos por uma
película isolante. No entanto, a deterioração por agentes
agressivos, o envelhecimento natural ou forçado ou mesmo
o uso inadequado do equipamento podem comprometer
a eficácia da película, como isolante elétrico.
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Falha na isolação elétrica
 Produtos Químicos: Os isolantes elétricos degradam-se na
presença de substâncias como ácidos, lubrificantes e sais.
 Desgaste Mecânico: As grandes causas de danos mecânicos
ao isolamento elétrico são a abrasão, o corte, a flexão e
torção do recobrimento dos condutores
 Fatores Biológicos: Roedores e insetos e a presença de
fungos.
 Altas Tensões: Podem dar origem à arcos elétricos, os quais
criam buracos na isolação ou degradação química, reduzindo,
assim, a resistência elétrica do isolamento.
 Pressão: O vácuo pode causar o desprendimento de materiais
voláteis dos isolantes, causando vazios internos.
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Fatores determinantes da gravidade
 Resistência do corpo humano
 Pele seca: entre 100K e 600K ohms.
 Pele úmida: média de 300 ohms.
220
Quando Seca;    0,55 mA.
400 .000
0,0 %
120
Quando Molhada;    0,73 A
300
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Falha na isolação elétrica
 Calor e Temperaturas Elevadas: O aumento de temperatura
pode causar a ruptura de alguns polímeros.
 Umidade: Alguns materiais isolantes absorvem umidade, como
é o caso do nylon. Isto faz com que a resistência isolante do
material diminua.
 Oxidação: reação do oxigênio com os materiais codutores.
 Radiação: As radiações ultravioleta têm a capacidade de
degradar as propriedades do isolamento.
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Campos eletromagnéticos
 É gerado quando da passagem da corrente elétrica nos
meios condutores. O campo eletromagnético está presente
em inúmeras atividades humanas, tais como trabalhos com
circuitos ou linhas energizadas, solda elétrica, utilização de
telefonia celular e fornos de microondas.
 Cuidados especiais devem ser tomados por trabalhadores ou
pessoas que possuem em seu corpo aparelhos eletrônicos,
tais como marca passo, aparelhos auditivos, dentre outros,
pois seu funcionamento pode ser comprometido na presença
de campos magnéticos intenso.
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