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Dissertação de Mestrado
Rio de Janeiro
Outubro de 2016
Lucas Ludeña Gutierrez
Ficha Catalográfica
CDD 624
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322121/CA
Para todos
Agradecimentos
Aos meus pais e à minha família, pelo amor e apoio incondicional em tudo
o que me aventurei durante toda a minha vida.
À Pontifícia Universidade Católica de Rio de Janeiro (PUC-Rio) por terem
me concedido a oportunidade de realizar o programa de mestrado e a agência de
fomento CAPES que propiciaram condições financeiras, sem as quais não seria
possível esta dissertação.
Ao professor Eurípedes Vargas, orientador da presente dissertação, que
protagonizou seu papel direcionando e guiando minhas ideias, assim como
auxiliando em momentos de necessidade intelectual durante todo o programa do
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Palavras – chave
MEF conservação da quantidade de movimento; elasticidade e modelos
constitutivos; análises acoplado e não acoplado; analises dinâmico; MPM.
Abstract
Keywords
FEM conservation of momentum; elasticity and constitutive model; coupled
and uncoupled analysis; dynamic analysis; MPM.
Sumário
1 Introdução 17
1.1. Objetivo 17
1.2. Estrutura da dissertação 18
5 Conclusões e sugestões 99
a Aceleração
𝑎𝑖𝑡 Aceleração nodal no tempo t
𝛼̂ Parâmetro alpha de amortecimento de Rayleigh
𝐴 Área de secção
𝑛𝑒𝑙𝑚
A 𝑒=1 Símbolo de montagem das matrizes para o domínio inteiro
𝐵(𝑥) Derivada das funções de forma no domínio de espaço
𝛽̂ Parâmetro beta de amortecimento de Rayleigh
Parâmetro de modelo constitutivo de Mohr Coulomb
c
chamado coesão.
𝛾 Peso específico
𝑒 Índice de vazios
𝐸 Módulo de Young
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Δt Incremento do tempo
u Deslocamento
v Velocidade
𝑣̂𝑖 Velocidade virtual
𝑣̂𝑝𝑡 Velocidade na partícula no tempo t
𝜐 Coeficiente de Poisson
𝜕Ω𝑢 Região do contorno onde o valor de u é prescrito
𝜕̂Ω𝜏 Região do contorno onde o valor das forças são prescritas
Ω Domínio
Ω𝑒 Domínio do elemento
Ω𝑝 Domínio de cada partícula
𝛺𝑝𝑡 Domínio da partícula no tempo t
𝑊𝑞 Peso de integração
x Coordenadas globais
Lista de abreviaturas
1
Introdução
1.1.
Objetivo
O método dos elementos finitos pode ser formulado de diversas formas, por
exemplo, fazendo considerações de energia, minimizações de equações, etc;
sendo elas resolvidas geralmente independentes do tempo. Uma dificuldade na
solução com o MEF é a distorção da malha quando o problema envolve grandes
deformações, como no caso de sismos, grandes movimentos de solo devido à
chuvas prolongadas, etc. Dessa forma, foram implementados procedimentos para
mitigar esse problema, como o método chamado Material Point Method (MPM)
que foi desenvolvido por Sulsky, Chen and Schreyer no ano 1993. MPM é uma
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extensão do método Particle in Cell Method (PIC) que é usado principalmente para
análises de movimento em fluidos.
Muitas análises com MPM foram feitas desde o desenvolvimento desta
metodologia até a atualidade. Nelas se faz comparações com métodos analíticos,
com o MEF, e similares, além de análises para grandes deformações em
problemas geotécnicos reais. Neste contexto, Sulsky e Schreyer (1996) fizeram
análise axissimétrica em um cilindro submetido a cargas dinâmicas, chamado de
problema de impacto de Taylor. Mais recentemente Ribeiro et, (2016) usaram o
MPM para a análise de encostas na china considerando grandes movimentos de
massa do solo induzidas pelo sismo de Wenchuan.
O objetivo desta dissertação é realizar aplicações do MPM na geotecnia em
condições estáticas e dinâmicas. Ressalta-se que muitos conceitos da geotecnia
e conceitos de análise numérica são envolvidos para as análises desta
dissertação, como por exemplo, teoria da sismicidade, propagação de ondas,
modelos constitutivos nos solos, amortecimento nos solos, critérios de
convergência no MEF e no MPM, erros nos métodos numéricos, processos de
optimização, etc. Todos eles estão embutidos no texto, mas não são aprofundados
tecnicamente, pois não são objetivos da dissertação.
18
1.2.
Estrutura da dissertação
2
Material point Method – Não acoplado
2.1.
Método dos elementos finitos - Conservação de quantidade de
movimento
𝑑𝑣̂𝑖 𝜕𝜎𝑖𝑗
𝜚 = + 𝜚𝑔𝑖 2.2
𝑑𝑡 𝜕𝑥𝑗
21
Onde,
𝑔𝑖 = [𝑔1 𝑔2 𝑔3 ]𝑇 ∙ 2.3
Ademais,
𝜎𝑖𝑗 = 𝜎𝑗𝑖 2.4
𝑑𝑟
𝜚 = 𝜀̇𝑖𝑗 𝜎𝑖𝑗 2.5
𝑑𝑡
2.1.1.
Equação da quantidade de movimento e forças de superfície
𝑑𝑣̂𝑖 𝜕𝜎𝑖𝑗
∫Ω 𝛿𝑣̂𝑖 𝜚 𝑑𝑡
𝑑Ω = ∫Ω 𝛿𝑣̂𝑖
𝜕𝑥𝑗
𝑑Ω + ∫Ω 𝛿𝑣̂𝑖 𝜚𝑔𝑖 𝑑Ω 2.6
𝜕𝜎𝑖𝑗 𝜕 𝜕(𝛿𝑣̂𝑖 )
∫Ω 𝛿𝑣̂𝑖 𝑑Ω = ∫Ω (𝛿𝑣̂𝑖 𝜎𝑖𝑗 )𝑑Ω − ∫Ω 𝜎𝑖𝑗 𝑑Ω 2.8
𝜕𝑥𝑗 𝜕𝑥𝑗 𝜕𝑥𝑗
𝑑𝑣̂𝑖
∫ 𝛿𝑣̂𝑖 𝜚 𝑑Ω
Ω 𝑑𝑡
𝜕 𝜕(𝛿𝑣̂𝑖 )
=∫ (𝛿𝑣̂𝑖 𝜎𝑖𝑗 )𝑑Ω − ∫ 𝜎 𝑑Ω + ∫ 𝛿𝑣̂𝑖 𝜚𝑔𝑖 𝑑Ω
Ω 𝜕𝑥𝑗 Ω 𝜕𝑥𝑗 𝑖𝑗 Ω
2.9
22
𝜕
∫Ω (𝛿𝑣̂𝑖 𝜎𝑖𝑗 )𝑑Ω = ∫𝜕Ω 𝛿𝑣̂𝑖 𝑛𝑗 𝜎𝑖𝑗 𝑑𝑆 2.10
𝜕𝑥𝑗
𝜕
∫Ω (𝛿𝑣̂𝑖 𝜎𝑖𝑗 )𝑑Ω = ∫𝜕Ω 𝛿𝑣̂𝑖 𝜏𝑖 𝑑𝑆 2.11
𝜕𝑥𝑗 𝜏
𝑑𝑣̂𝑖 𝜕(𝛿𝑣̂𝑖 )
∫Ω 𝛿𝑣̂𝑖 𝜚 𝑑𝑡
𝑑Ω = ∫𝜕Ω 𝛿𝑣̂𝑖 𝜏𝑖 𝑑𝑆 + ∫Ω 𝛿𝑣̂𝑖 𝜚𝑔𝑖 𝑑Ω − ∫Ω
𝜏 𝜕𝑥𝑗
𝜎𝑖𝑗 𝑑Ω
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2.12
2.1.2.
Discretização no espaço
23
̅(𝑥)𝑢(𝑡)
𝑢̂(𝑥, 𝑡) ≈ 𝑁 2.13
̅ (𝑥)𝑣(𝑡)
𝑣̂(𝑥, 𝑡) ≈ 𝑁 2.14
̅(𝑥)𝑎(𝑡)
𝑎̂(𝑥, 𝑡) ≈ 𝑁 2.15
̅ 𝑇 𝜚𝑁
𝛿𝑣 𝑇 ∫ 𝑁 ̅𝑎 𝑑Ω
Ω
̅ 𝑇 𝜏 𝑑𝑆 + 𝛿𝑣 𝑇 ∫ 𝑁
= 𝛿𝑣 𝑇 ∫ 𝑁 ̅ 𝑇 𝜚𝑔 𝑑Ω − 𝛿𝑣 𝑇 ∫ 𝐵𝑇 𝜎 𝑑Ω
𝜕Ω𝜏 Ω Ω
2.16
Onde :
24
̅𝑖 (𝑥)
𝜕𝑁
0 0
𝜕𝑥1
̅𝑖 (𝑥)
𝜕𝑁
0 0
𝜕𝑥2
̅𝑖 (𝑥)
𝜕𝑁
0 0
𝜕𝑥3
𝐵𝑖 (𝑥) = ̅𝑖 (𝑥)
𝜕𝑁 ̅𝑖 (𝑥)
𝜕𝑁
2.17
0
𝜕𝑥2 𝜕𝑥1
̅𝑖 (𝑥)
𝜕𝑁 ̅𝑖 (𝑥)
𝜕𝑁
0
𝜕𝑥3 𝜕𝑥2
̅𝑖 (𝑥)
𝜕𝑁 ̅𝑖 (𝑥)
𝜕𝑁
[ 0 ]
𝜕𝑥3 𝜕𝑥1
̅ 𝑇 𝜚𝑁
∫Ω 𝑁 ̅𝑎 𝑑Ω = ∫ 𝑁 ̅ 𝑇 𝜏 𝑑𝑆 + ∫ 𝑁̅ 𝑇 𝜚𝑔 𝑑Ω − ∫ 𝐵𝑇 𝜎 𝑑Ω
𝜕Ω𝜏 Ω Ω
2.18
𝑛𝑒𝑙𝑚
(A𝑒=1 ∫Ω 𝑁 ̅ 𝑑Ω) 𝑎 = 𝐴𝑛𝑒=1
̅ 𝑇 𝜚𝑒 𝑁 𝑒𝑙𝑚 ̅ 𝑇 𝜏𝑒 𝑑𝑆 +
∫𝜕Ω 𝑁
𝑒 𝜏𝑒
𝑛𝜏𝑒𝑙𝑚
𝐴𝑒=1 ̅ 𝑇 𝜚𝑒 𝑔 𝑑Ω − 𝐴𝑛𝑒=1
∫Ω𝑒 𝑁 𝑒𝑙𝑚
∫Ω𝑒 𝐵𝑇 𝜎𝑒 𝑑Ω
2.19
Por outro lado a equação 2.19 pode ser escrita da seguinte forma:
2.1.3.
Discretização no tempo – método dos elementos finitos
𝑀𝑎 = 𝐹 2.21
𝑑𝑣
𝑀 =𝐹 2.22
𝑑𝑡
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𝑡+△𝑡 𝑡+△𝑡
∫𝑡 𝑀𝑑𝑣 = ∫𝑡 𝐹𝑑𝑡 2.23
Obtendo:
𝑀(𝑣 𝑡+△𝑡 − 𝑣 𝑡 ) ≈ [𝜆𝑓 𝐹 𝑡+△𝑡 + (1 − 𝜆𝑓 )𝐹 𝑡 ] △ 𝑡 2.24
E por fim:
𝑣 𝑡+△𝑡 ≈ 𝑣 𝑡 + 𝑀−1 [𝜆𝑓 𝐹 𝑡+△𝑡 + (1 − 𝜆𝑓 )𝐹 𝑡 ] △ 𝑡 2.25
Então:
𝑢𝑡+△𝑡 − 𝑢𝑡 ≈ [𝜆𝑣 𝑣 𝑡+△𝑡 + (1 − 𝜆𝑣 )𝑣 𝑡 ] △ 𝑡 2.27
relação constitutiva
{𝜎, estado do material} 𝑡 → {𝜎, estado do material}𝑡+△𝑡
𝑡+△𝑡
∆𝜀
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Arbitrario
Arbitrario
𝑒 = 1, 𝑛𝑒 𝑚
= 1, 𝑛𝑒
𝜆𝑣 𝑣𝑡 △ 𝑡
Δ𝜀𝑡+△𝑡 = 𝐵 △ 𝑢𝑡+△𝑡
𝑒,
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𝜎𝑡+△𝑡 = 𝜎𝑡 + Δ𝜎𝑡+△𝑡
𝑛𝑒
𝑛𝑒𝑙𝑚
𝐹𝑖𝑖𝑛𝑡,𝑡+△𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1 𝑞𝐵
𝑇𝜎 𝑡+△𝑡
𝑖 𝐽
𝑞=1
𝑡
𝐹𝑖𝑡+△𝑡 = 𝐹 𝑒𝑥𝑡,𝑡+△𝑡 − 𝐹𝑖𝑖𝑛𝑡,𝑡+△𝑡
𝑡
− 𝑣𝑖𝑡+ 𝑡
Finalmente obtém-se mediante a seguinte formulação a velocidade no
tempo (t+Δt). Esta velocidade é comparada com a velocidade assumida no inicio
do processo a traves de um erro, repetindo o procedimento ou não.
28
△ ≈ 𝜆𝑣 + 1 𝜆𝑣 △𝑡
= +1
𝑛
𝑚 𝑒 𝑡
𝑒
𝑣𝑡+Δ𝑡
+1 − 𝑣
𝑡+Δ𝑡
𝑒 = 𝑣𝑡+△𝑡 ≈ 𝑣𝑡 + 𝑀−1 𝜆 𝐹𝑡+△𝑡 + 1 − 𝜆 𝐹𝑡 △ 𝑡
𝑣𝑡+Δ𝑡
+1
𝑥 𝑚 𝑛 𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡
𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚
2.2.
Conceitos básicos do MPM
O MPM pode ser visto como uma extensão do método dos elementos
finitos, onde o contínuo é representado por pontos lagrangianos chamados
partículas. Elas carregam todas as propriedades físicas do continuo como: a
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Deformação
Ao inicio do incremento Atualização
incremental da
do tempo da malha
malha
2.2.1.
Discretização
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2.2.2.
Inicialização das partículas
𝑒𝑛𝑛
𝑥(𝜉𝑝 ) ≈ ∑𝑖=1 𝑁𝑖 (𝜉𝑝 )𝑥𝑖 2.31
1
Ω𝑝 = ∫ 𝑑Ω 2.32
𝑛𝑒𝑝 Ω𝑒
30
𝑔𝑟𝑎𝑣
𝑝 = 𝑚𝑝 𝑔 2.34
𝑇
𝐹̃𝑒𝑡𝑟𝑎𝑐 = [ ̃1𝑡𝑟𝑎𝑐 ̃2𝑡𝑟𝑎𝑐 ̃3𝑡𝑟𝑎𝑐 ] 2.36
Onde:
𝑡𝑟𝑖 𝑛
𝜏̃ 𝑒 (𝑥𝑝 ) ≈ ∑𝑖=1 𝑁𝑖 (𝜉𝑝 )𝜏̃ 𝑒 (𝑥𝑖 ) 2.37
𝑆𝑒 𝑆𝑒
̃𝑝𝑡𝑟𝑎𝑐 = 𝜏̃ 𝑒 (𝑥𝑝 ) = ∑𝑛𝑖=1
𝑡𝑟𝑖
𝑁𝑖 (𝜉𝑝 )𝜏̃ 𝑒 (𝑥𝑖 ) 2.38
𝑛𝑒𝑏𝑝 𝑛𝑒𝑏𝑝
A equação 2.38 indica a repartição para cada partícula das forças de força
de superfície proporcionais à superfície entre o número de partículas localizadas
na superfície.
31
2.3.
Procedimento de solução
2.3.1.
Inicialização da equação de movimento
𝑛
𝑀𝑡 = A𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
𝑀𝑒𝑡 2.39
𝑚1𝑡 0 ⋯ 0
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𝑡 ⋯ 0
𝑀𝑒𝑡 = 0 𝑚2 2.40
⋮ ⋮ ⋱ ⋮
𝑡
[ 0 0 ⋯ 𝑚𝑒𝑛 ]
𝑚𝑖𝑡 0 0 0 0 0
𝒎𝒕𝒊 = [ 0 𝑚𝑖𝑡 0] 𝑒 0 = [0 0 0] 2.41
0 0 𝑚𝑖𝑡 0 0 0
𝑒𝑝 𝑛
𝑚𝑖𝑡 ≈ ∑𝑝=1 𝑚𝑝 𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 ) 2.42
𝑀𝑡 𝑣 𝑡 = 𝑃𝑡 2.43
Onde
32
𝑛̅ 𝑛𝑒
𝑃𝑡 ≈ A𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∑𝑝=1 𝑚𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝑣̂𝑝𝑡 2.44
𝑛̅𝜏𝑒𝑙𝑚 𝑛𝑒𝑏𝑝 𝑇
𝐹̃𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 ≈ A𝑒=1 ∑𝑝=1 𝑁 (𝜉𝑝𝑡 ) ̃𝑝𝑡𝑟𝑎𝑐 2.45
Logo
𝐹𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 = 𝐹̃𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 𝛵(𝑡) 2.46
𝑛̅ 𝑛𝑒𝑝 𝑔𝑟𝑎𝑣
𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣,𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∑𝑝=1 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 ) 𝑝 2.47
𝑛̅ 𝑒𝑝 𝑛
𝐹 𝑖𝑛𝑡,𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∑𝑝=1 𝐵𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝜎𝑝𝑡 𝛺𝑝𝑡 2.48
2.4.
Solução da equação de movimento
2.4.1.
Algoritmo lagrangiano modificado
𝑎𝑡 = 𝑀𝑡,−1 𝐹 𝑡 2.50
𝑀𝑡 𝑣 𝑡+ 𝑡
= 𝑃𝑡+ 𝑡
2.52
Onde,
𝑛̅ 𝑒𝑝𝑛
𝑃𝑡+ 𝑡 𝑒𝑙𝑚
≈ 𝐴𝑒=1 ∑𝑝=1 𝑚𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝑣̂𝑝𝑡+ 𝑡
2.53
𝑛
𝑢̂𝑝𝑡+△𝑡 = 𝑢̂𝑝𝑡 + ∑𝑖=1
𝑒𝑛
𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 ) △ 𝑢𝑖𝑡+△𝑡 2.55
𝑛
𝑥𝑝𝑡+△𝑡 = 𝑥𝑝𝑡 + ∑𝑖=1
𝑒𝑛
𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 ) △ 𝑢𝑖𝑡+△𝑡 2.56
34
2.4.2.
Solução geral
𝑛̅ 𝑛𝑒𝑝
𝑀𝑡 = A𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
𝑀𝑒𝑡 ; 𝑀𝑒𝑡 = ∑𝑝=1 𝑚𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )
𝑛𝑒𝑝
𝑀𝑒𝑡 = ∑𝑝=1 𝑚𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 ) 2.57
𝑛̅ 𝑛𝑒𝑝
𝑀𝑡 𝑣 𝑡 ≈ A𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∑𝑝=1 𝑚𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝑣̂𝑝𝑡 . 2.58
2.59
Onde;
𝑛̅𝜏𝑒𝑙𝑚 𝑛𝑒𝑏𝑝 𝑇
𝐹̃𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1 ∑𝑝=1 𝑁 (𝜉𝑝𝑡 ) ̃𝑝𝑡𝑟𝑎𝑐 2.60
𝑒𝑝𝑛̅ 𝑛 𝑔𝑟𝑎𝑣
𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣,𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∑𝑝=1 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 ) 𝑝 ; 𝐹 𝑖𝑛𝑡,𝑡 ≈
𝑛̅ 𝑒𝑝𝑛
𝑒𝑙𝑚
𝐴𝑒=1 ∑𝑝=1 𝐵𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝜎𝑝𝑡 𝛺𝑝𝑡 2.61
𝑛̅ 𝑒𝑝 𝑛
𝐹 𝑖𝑛𝑡,𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∑𝑝=1 𝐵𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝜎𝑝𝑡 𝛺𝑝𝑡 2.62
𝑛
𝑣̂𝑝𝑡+△𝑡 = 𝑣̂𝑝𝑡 + ∑𝑖=1
𝑒𝑛
△ 𝑡𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 )𝑎𝑖𝑡 2.65
𝑛̅ 𝑒𝑝 𝑛
𝑀𝑡 𝑣 𝑡+ 𝑡 𝑒𝑙𝑚
≈ 𝐴𝑒=1 ∑𝑝=1 𝑚𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝑣̂𝑝𝑡+ 𝑡
2.66
relação constitutiva
𝑡+△𝑡
{𝜎𝑝 , estado do material} 𝑡 → 𝑡+△𝑡
{𝜎𝑝 , estado do material}
∆𝜀𝑝
𝑡+△𝑡
Ω𝑡+△𝑡
𝑝 = (1 + ∆𝜀𝑣𝑜𝑙,𝑝 )Ω𝑡𝑝 ; ∆𝜀𝑣𝑜𝑙 = ∆𝜀11 + ∆𝜀22 + ∆𝜀33
2.69
𝑛
𝑢̂𝑝𝑡+△𝑡 = 𝑢̂𝑝𝑡 + ∑𝑖=1
𝑒𝑛
𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 )∆𝑢𝑖𝑡+△𝑡 ; 𝑥𝑝𝑡+△𝑡 = 𝑥𝑝𝑡 +
∑𝑛𝑖=1
𝑒𝑛
𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 )∆𝑢𝑖𝑡+△𝑡 2.72
𝑛
𝑥𝑝𝑡+△𝑡 = 𝑥𝑝𝑡 + ∑𝑖=1
𝑒𝑛
𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 )∆𝑢𝑖𝑡+△𝑡 2.73
2.5.
Exemplo de aplicação
2.5.1.
Solução analítica
F1=0
L
Peso da
barra de x
comprimento
“x”
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F2=Peso total
𝐸𝜀 = 𝜎
𝜕𝑢 𝛾(𝐿 − 𝑥)𝐴
𝐸 =
𝜕𝑥 𝐴
Fazendo a integração:
𝐿
𝛾(𝐿 − 𝑥)𝜕𝑥
∫ 𝜕𝑢 = ∫
0 𝐸
𝛾𝐿2
𝑢=
2𝐸
38
2.5.2.
Solução com MEF – Método dos resíduos ponderados
F1=0
σ
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dx p dx
𝜕𝜎
𝜎+ . 𝑑𝑥
𝜕𝑥
F2=Peso
𝜕𝑢
𝜎 = 𝐸𝜀 = 𝐸
𝜕𝑥
39
𝜕2𝑢
0 = 𝐴𝛾. 𝑑𝑥 + 𝐴. 𝐸 𝑑𝑥
𝜕𝑥 2
E finalmente
𝐸𝑑2 𝑢
0=𝛾+
𝜕𝑥 2
𝐸𝑑2 𝑢̂
+𝛾 = (𝑋) ; 𝑛𝑑𝑒 𝑢̂ é 𝑢 𝑢𝑎𝑛𝑑 (𝑋) é𝑚 𝑛 𝑚
𝜕𝑥 2
∫ (𝑥)𝑊𝑖 𝑑𝑥 = 0
Ω
𝜕2 𝑢
̂
∫Ω (𝑥)𝑁𝑖 𝑑𝑥 = ∫Ω (𝐸 2 + 𝛾) 𝑁𝑖 𝑑𝑥
𝜕𝑥
𝜕2 𝑢
̂ 𝜕2 𝑢
̂
∫Ω (𝐸 𝜕𝑥 2 + 𝛾) 𝑁𝑖 𝑑𝑥 = ∫Ω (𝐸 𝜕𝑥 2 ) 𝑁𝑖 𝑑𝑥 + ∫Ω 𝛾𝑁𝑖 𝑑𝑥
α β
α:
𝜕2 𝑢
̂ ̂
𝜕𝑢 ̂ 𝜕𝑁𝑖
𝜕𝑢
𝛼 = ∫Ω 𝐸 𝜕𝑥 2 𝑁𝑖 𝑑𝑥 = ∫Γ 𝐸 𝜕𝑥 . 𝑁𝑖 𝑑𝑥 − ∫Ω 𝐸 𝜕𝑥 . 𝜕𝑥
𝑑𝑥
α2 α1
𝜕𝑢̂ 𝜕𝑁𝑖
𝛼1 = ∫ 𝐸 . 𝑑𝑥
Ω 𝜕𝑥 𝜕𝑥
40
Então:
+1 +1
𝜕𝑁1 𝜕𝑁1 𝜕𝑁1 𝜕𝑁2
∫ 𝑑𝜉 ∫ 𝑑𝜉
2𝐸 −1 𝜕𝜉 𝜕𝜉 −1 𝜕𝜉 𝜕𝜉 𝑢1
𝛼1 = +1 +1 [𝑢 ]
ℓ 𝜕𝑁2 𝜕𝑁1 𝜕𝑁2 𝜕𝑁2 2
∫ 𝑑𝜉 ∫ 𝑑𝜉
[ −1 𝜕𝜉 𝜕𝜉 −1 𝜕𝜉 𝜕𝜉 ]
𝜕𝑁1 𝜕𝑁2
= −0.5 ; = 0.5
𝜕𝜉 𝜕𝜉
Portanto:
𝐸 1 −1 𝑢1
𝛼1 = [ ][ ]
ℓ −1 1 𝑢2
Enquanto:
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𝜕𝑢̂
𝛼2 = ∫ 𝐸 . 𝑁 𝑑𝑥
Γ 𝜕𝑥 𝑖
𝜕𝑁𝐽
𝛼2 = 𝐸𝑢𝐽 𝜕𝑥
𝑁𝑖 │𝐿0
Portanto tem-se:
0 = 𝛼2 − 𝛼1 + 𝛽
𝑛𝑒𝑙𝑚 𝑛𝑒𝑙𝑚
A𝑒=1 𝛼1 = A𝑒=1 𝛽
41
1 −1 0 0 0 0 1
𝐾𝑁 −1 2 −1 0 0 0 𝐾𝑁 2
40 2 20 3 𝑥0.2𝑚
𝛼1 = 𝑚 0 −1 2 −1 0 0 ; 𝛽= 𝑚 2
0.2𝑚 0 0 −1 2 −1 0 2 2
0 0 0 −1 2 −1 2
[ 0 0 0 0 −1 1] [1]
1 −1 0 0 0 0 𝑢1 1
−1 2 −1 0 0 0 𝑢2 2
0 −1 2 −1 0 0 𝑢3
= 0.01𝑚 2
0 0 −1 2 −1 0 𝑢4 2
0 0 0 −1 2 −1 5 𝑢 2
[ 0 0 0 0 −1 1 ] [𝑢6 ] [1]
Análise 1:
𝑢1 0.25
𝑢2 0.24
𝑢3
𝑢 = 𝑢 = 0.21 m
4 0.16
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𝑢5 0.09
[𝑢6 ] [0.00]
Análise 2:
𝑢1 0.025
𝑢2 0.024
𝑢3
𝑢 = 𝑢 = 0.021 m
4 0.016
𝑢5 0.009
[𝑢6 ] [0.000]
42
1
0.25m
2
1
0.24m
3
2
0.21m
4 3
0.16m
5 4
0.09m
5
6 6
2.5.3.
Solução com MEF - Conservação de quantidade de movimento
θ1
𝑛𝑒𝑙𝑚
A𝑒=1 [∫ 𝑁̅ 𝑇 𝜌𝑒 𝑁̅𝑑Ω]𝑎 =
𝑛𝑒𝑙𝑚 𝑛𝑒𝑙𝑚 𝑛𝑒𝑙𝑚
A𝑒=1 ∫ ̅ 𝑇 𝜏𝑒 𝑑𝑆 +
𝑁 A𝑒=1 ∫ 𝑁̅𝑇 𝜌𝑒 𝑔𝑑Ω − A𝑒=1 ∫ 𝐵𝑇 𝜎𝑒 𝑑Ω
𝜕Ω𝜏𝑒 Ω𝑒
θ2 θ3 ′
Neste caso não tem-se forças de superficie, por tanto o primeiro termo da
direita é zero.
O procedimento da solução de conservação de quantidade de movimento
resolve-se no domínio do tempo, sendo, portanto, um problema de natureza
43
𝜃1 𝑎 + 𝜃4 𝑣 = 𝜃2 − 𝜃3 ′
̅ 𝑇 𝜌𝑒 𝑁
𝜃1𝑒 = ∫ 𝑁 ̅𝑑Ω
ℓ
𝑑Ω = 𝐴 𝑑𝑥 = 𝐴 ( 𝑑𝜉)
2
𝜌𝑒 𝐴ℓ 𝑁 𝜌𝑒 𝐴ℓ 𝑁2 𝑁1 𝑁2
𝜃1𝑒 = ∫ [ 1 ] [𝑁1 𝑁2 ] 𝑑𝜉 = ∫[ 1 ] 𝑑𝜉
2 𝑁2 2 𝑁2 𝑁1 𝑁22
1 1
∫ 𝑁12 𝑑𝜉 ∫ 𝑁2 𝑁1 𝑑𝜉
𝜌𝑒 𝐴ℓ
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−1 −1
𝜃1𝑒 = 1 1
2
∫ 𝑁1 𝑁2 𝑑𝜉 ∫ 𝑁22 𝑑𝜉
[ −1 −1 ]
𝜌𝑒 𝐴ℓ 2/3 1/3
𝜃1𝑒 = [ ]
2 1/3 2/3
2 2 1 𝑘𝑁
𝜃1𝑒 = [ ] 2
2943 1 2 𝑚
θ2 :
𝑛𝑒𝑙𝑚
𝜃2 = A𝑒=1 𝜃2𝑒
𝜃2𝑒 = 𝜌𝑒 𝑔 ∫ 𝑁 + 𝑑Ω
1
𝜌𝑒 𝑔𝐴ℓ 𝜌𝑒 𝑔𝐴ℓ 0.5 − 0.5𝜉
𝜃2𝑒 = ∫ 𝑁 + 𝑑ξ = ∫[ ] 𝑑𝜉
2 2 0.5 + 0.5𝜉
−1
𝜌𝑒 𝑔𝐴ℓ 1 𝐾𝑁 1 1 1
𝜃2𝑒 = [ ] = 20 3 𝑥 𝑥𝑔𝑥2𝑥0.01𝑚2 𝑥0.2𝑚𝑥 [ ]
2 1 𝑚 𝑔 2 1
44
1 1
𝜃2𝑒 = [ ] 𝑘𝑁
50 1
θ4:
𝜃4 = 𝛼̂𝑀 + 𝛽̂ 𝐾
2 2 1 𝑘𝑁
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𝜃1𝑒 = [ ] 2
2943 1 2 𝑚
𝐸𝐴 1 −1 40 × 0.01 1 −1
𝐾= [ ]= [ ]
ℓ −1 1 0.2 −1 1
1 2 2 1 𝐾𝑁 2 1 1 −1 𝑘𝑁
𝜃4 = 𝛼̂𝑀 + 𝛽̂ 𝐾 = 0,65𝑥 𝑥 [ ] .𝑆 + .2[ ]
2943 1 2 𝑚 1000 −1 1 𝑚
2.8835 −1.5583 𝑘𝑁
𝜃4 = [ ] .
−1.5583 2.8835 𝑚
Finalmente obtém-se:
𝜃1 𝑎 + 𝜃4 𝑣 = 𝜃2 − 𝜃3 ′
0.1
0.1 𝑚
∆𝑡
𝑣𝑖=1 = [0.1]5𝑥1 = 0.1
0.1
[0.1]
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∆𝑡 ∆𝑡
∆𝑢𝑖=1 = [0.5𝑣𝑖=1 + 0.5𝑣 0 ]∆𝑡
𝑛𝑒𝑙𝑚
𝑖𝑛𝑡,∆𝑡
𝐹𝑖=1 = A𝑒=1 [𝐹𝑖=1,𝑒
𝑖𝑛𝑡,∆𝑡
]
46
𝑖𝑛𝑡,∆𝑡 ∆𝑡
𝐹𝑖=1,𝑒 = ∫ 𝐵𝑇 𝜎𝑖=1 𝑑Ω
Onde:
𝜕𝑁 𝜕𝜉 𝜕𝑁 2 2 1
𝐵= = = [−0.5 0.5] = [−5 5]
𝜕𝜉 𝜕𝑥 𝜕𝜉 ℓ 0.2𝑚 𝑚
ℓ 0.2𝑚
𝑑Ω = 𝐴 𝑑𝑥 = 𝐴 𝑑𝜉 = 0.01𝑚2 × 𝑑𝜉 = 1 × 10−3 𝑑𝜉
2 2
Então:
1
𝑖𝑛𝑡,∆𝑡 −5 ∆𝑡
𝐹𝑖=1,𝑒 = [ ] 𝜎𝑖=1 𝑥1𝑥10−3 ∫ 𝑑𝜉
5
−1
𝑖𝑛𝑡,∆𝑡 −1 ∆𝑡
𝐹𝑖=1,𝑒 = 1𝑥10−2 [ ] 𝜎𝑖=1
1
𝑛𝑒𝑙𝑚
𝑖𝑛𝑡,∆𝑡
𝐹𝑖=1 = A𝑒=1 [𝐹𝑖=1,𝑒
𝑖𝑛𝑡,∆𝑡
]
∆𝑡 𝑖𝑛𝑡,∆𝑡 ∆𝑡
𝐹𝑖=1 = 𝜃2 − 𝐹𝑖=1 − 𝜃4 𝑣𝑖=1
∆𝑡 ∆𝑡
𝑣𝑖=2 = 𝑣 0 + 𝜃1−1 [0.5𝐹𝑖=1 + 0.5𝐹 0 ]∆𝑡
∆𝑡
𝑣𝑖=𝑛 = 𝑣 ∆𝑡
∆𝑡 ∆𝑡
𝑢𝑖=𝑛 = 𝑢0 + ∆𝑢𝑖=𝑛
∆𝑡
𝜎𝑖=𝑛 = 𝜎 ∆𝑡
∆𝑡
𝐹𝑖=𝑛 = 𝐹 ∆𝑡
t=0
0
0
𝑢 = 0 𝑚
0
0
0
( 0)
t=0.005
6.1𝐸 − 5
6.1𝐸 − 5
𝑢0.005 = 6.2𝐸 − 5 𝑚
5.7𝐸 − 5
6.1𝐸 − 5
( 0 )
t=6.400
0.2275
0.2185
𝑢6.400 = 0.1915 𝑚
0.1464
0.0827
( 0 )
t=10.955
0.2468
0.2369
𝑢10.955 = 0.2074 𝑚
0.1581
0.0890
( 0 )
48
t=28.800
0.2499
0.2399
𝑢28.800 = 0.2099 𝑚
0.1599
0.0900
( 0 )
0.250
0.025
2.5.4.
Solução com MPM
A malha fixa no MPM para este exemplo 1D foi feita com elementos de
0.1m de comprimento com 11 nós e portanto 10 elementos finitos. Nesta
implementação do MPM foram dois cenários: com 20 e 200 partículas. O objetivo
é mostrar a influência do número de partículas na solução. A malha sempre é fixa
com 11 nós e 10 elementos.
P6
Nó
Nodo 4 NóNodo 4 P7
P7
P8
P8
Nó
Nodo 5 NóNodo 5 P9
P9
P10
P10
Nó
Nodo 6 NóNodo 6 P11
P11
P12
P12
Nó
Nodo 7 NóNodo 7 P13
P13
P14
P14
Nó
Nodo 8 NóNodo 8 P15
P15
P16
P16
Nó
Nodo 9 NóNodo 9 P17
P17
P18
P18
Nó
Nodo 10 NóNodo 10 P19
P19
P20
P20 Nodo 2
Nó
Nó
Nodo 11 NóNodo 11
Figura 2.9 (a) Configuração inicial com 20 Partículas. (b) Configuração inicial
com 200 partículas (c) Vista detalhada das primeiras 20 partículas do elemento entre os
nodos 1 e 2 quando se faz a análise com 200 partículas no tempo zero.
0.01 s
0.005 s
Δt =
Análise 1 0.0005 s
E=40kPa 0.00005 s
20
Partículas
Análise 2 0.01 s
E=400kPa 0.005 s
Δt =
0.0005 s
0.00005 s
MPM
0.01 s
0.005 s
Δt =
Análise 1 0.0005 s
E=40kPa 0.00005 s
200
Partículas
Análise 2 0.01 s
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E=400kPa 0.005 s
Δt =
0.0005 s
0.00005 s
Figura 2.10 Esquema de distribuição das análises para a coluna de solo feito
com MPM.
xi
-1
Pn
-0.5
0.5
Pm
+1 xi+1
a. Matriz da massa
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𝑛𝑒𝑙𝑚
𝑀𝑡 = A𝑒=1 𝑀𝑒𝑡
Para o tempo zero:
10
𝑀0 = A𝑒=1𝑀𝑒0
1
𝑚𝑝 = Ω𝑝 𝜌 = 𝜌 ∫ 𝑑Ω
𝑛𝑒𝑝 Ω𝑒
1 𝜌 𝐴 𝜌𝐴 1 𝑘𝑁 2
𝑚𝑝 = 𝜌 ∫ 𝑑Ω = ∫ 𝑑𝜉 = = ( )
2 Ω𝑒 2 2 2 981 𝑚
𝑚𝑖𝑡 = 𝑚𝑝 𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 )
𝑝=1
𝑛𝑒𝑝
𝑚𝑖0 = 𝑚𝑝 𝑁𝑖 (𝜉𝑝0 ).
𝑝=1
53
0 0 0
𝑚𝑛1 = 𝑚𝑝1 𝑁𝑛1 (𝜉𝑝1 ) + 𝑚𝑝2 𝑁𝑛1 (𝜉𝑝2 )
0 0 0
𝑚𝑛1 = 𝑚𝑝 [𝑁𝑛1 (𝜉𝑝1 ) + 𝑁𝑛1 (𝜉𝑝2 )]
2
0
1 𝑘𝑁.
𝑚𝑛1 = [(0.5 − 0.5𝜉)│−0.5 + (0.5 − 0.5𝜉)│0.5 ]
981 𝑚
0
1 𝐾𝑁. 𝑆 2
𝑚𝑛1 =
981 𝑚
Desta mesma forma se faz para todos os demais nós. E para este caso
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0 0 0 1 𝑘𝑁.𝑠2
𝑚𝑛2 = 𝑚𝑝 [𝑁𝑛2 (𝜉𝑝1 ) + 𝑁𝑛2 (𝜉𝑝2 )] =
981 𝑚
0 0 0 1 𝑘𝑁.𝑠2
𝑚𝑛3 = 𝑚𝑝 [𝑁𝑛3 (𝜉𝑝1 ) + 𝑁𝑛3 (𝜉𝑝2 )] =
981 𝑚
0 0 0 1 𝑘𝑁.𝑠2
𝑚𝑛11 = 𝑚𝑝 [𝑁𝑛11 (𝜉𝑝1 ) + 𝑁𝑛11 (𝜉𝑝2 )] = 981 𝑚
1 0 0
0 2 0 ⋯ 0
1 0 0 2 𝑘𝑁. 2
𝑀0 = ⋮ ⋱ ⋮
981 2 0 0 𝑚
0 ⋯ 0 2 0
[ 0 0 1] 11×11
𝑛𝑒𝑝
𝜃𝑒 = 𝑚𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝑣̂𝑝𝑡
𝑝=1
0
𝜃1 = [ ] 𝑘𝑁
0
Portanto as velocidades nodais para este tempo são calculadas por:
𝑚
𝑣 0 = [0]11×1
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c. Somatória de forças
Neste caso não se tem forças de superfície. Aqui vai se descrever as forças
de gravidade, forças internas e forças amortecedoras.
Onde,
𝑔𝑟𝑎𝑣 1
𝑝 = 𝑚𝑝 𝑔 = 𝑘𝑁
100
𝑔𝑟𝑎𝑣,0 1 1
𝐹1 = [ ] 𝑘𝑁
100 1
𝐹𝑒𝑖𝑛𝑡,0 = 𝐵𝑇 (𝜉𝑝1
0
)σ0𝑝1 Ω0𝑝1 + 𝐵𝑇 (𝜉𝑝2
0
)σ0𝑝2 Ω0𝑝2
𝜕𝑁 𝜕𝑁 𝜕𝜉 𝜕𝑁 2 −10 1
𝐵= = = →𝐵=[ ]
𝜕𝑥 𝜕𝜉 𝜕𝑥 𝜕𝜉 ℓ 10 𝑚
𝑘𝑁
σ0𝑝𝑖 = [0]11×1
𝑚2
Então:
0
0
𝐹 𝑖𝑛𝑡,0 = ⋮ 𝑘𝑁
0
[0]11×1
𝐹 𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡,𝑡 = [𝛼̂𝑀𝑡 + 𝛽̂ 𝐾 𝑡 ]𝑣 𝑡
𝑛𝑒𝑙𝑚
𝐾 = ∫ [𝐵]𝑇 [𝐶][𝐵]𝑑Ω ; 𝐾𝑡 = A𝑒=1 [𝑘𝑒𝑡 ]
Ω
56
𝑛𝑒𝑝
𝑡 𝑡
𝑚𝑝 𝑡 𝑡
𝑚𝑝
𝐾𝑒0 = 𝐵𝑇 (𝜉𝑝1 )𝐸. 𝐵(𝜉𝑝1 ) + 𝐵𝑇 (𝜉𝑝2 )𝐸. 𝐵(𝜉𝑝2 )
𝜌𝑝1 𝜌𝑝2
−10 [ 40 9.81 𝑘𝑁
𝐾𝑒0 = 2 × [ ] −10 10] ×
10 981 20 𝑚
1 −1 𝑘𝑁
𝐾𝑒0 = 4 [ ]
−1 1 𝑚
1 −1 0
−1 2 −1 ⋯ 0
0 −1 2 𝑘𝑁
𝐾0 = 4 ⋮ ⋱ ⋮
2 −1 0 𝑚
0 ⋯ −1 2 −1
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[ 0 −1 1 ] 11×11
1 0 0
0 2 0 ⋯ 0
1 0 0 2 𝑘𝑁. 2
𝑀0 = ⋮ ⋱ ⋮
981 2 0 0 𝑚
0 ⋯ 0 2 0
[ 0 0 1] 11×11
𝐹 𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡,𝑡 = [𝛼̂𝑀𝑡 + 𝛽̂ 𝐾 𝑡 ]𝑣 𝑡
𝛼̂ = 0.65 −1
e 𝛽̂ = 1𝑥10−3 .
𝐹 𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡,0 = [𝛼̂𝑀0 + 𝛽̂ 𝐾 0 ]𝑣 0
0
0
𝐹 𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡,0 = ⋮ 𝑘𝑁
0
[0]11×1
𝑀𝑡 𝑎𝑡 = 𝐹 𝑔𝑟𝑎𝑣,𝑡
1 0 0 𝑎1 1
0 2 0 ⋯ 0 𝑎2 2
1 0 0 2 𝑘𝑁. 𝑎3 1 2
⋮ ⋱ ⋮ × ⋮ = 𝐹 𝑔𝑟𝑎𝑣,0 = ⋮ 𝑘𝑁
981 2 0 0 𝑚 𝑎9 100
2
0 ⋯ 0 2 0 𝑎10 2
[ 0 0 1]11×11 [𝑎11 ]11×1 [1]11×1
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𝑎1 1
𝑎2 1
𝑎3 1 𝑚
𝑎0 = ⋮ = 9.81 ⋮ 2
𝑎9 1
𝑎10 1
[𝑎11 ]11×1 [0]11×1
𝑛𝑒𝑛
𝑣̂𝑝0,005
𝐽
= 0.005 [𝑁1 (𝜉𝑝0𝐽 ) 𝑎10 + 𝑁2 (𝜉𝑝0𝐽 ) 𝑎20 ]
𝑚
𝑣̂𝑝0,005
1
= 0.005 [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 𝑥 × 9.81 + (0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 × 9.81] = 0.04905
𝑚
𝑣̂𝑝0,005
2
= 0.005 [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=0.5 𝑥 × 9.81 + (0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=0.5 × 9.81] = 0.04905
𝑚
𝑣̂𝑝0,005
3
= 0.005 [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 𝑥 × 9.81 + (0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 × 9.81] = 0.04905
⋮
⋮
𝑚
𝑣̂𝑝0,005
19
= 0.005 [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 𝑥 × 9.81 + (0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 × 0] = 0.03680
𝑚
𝑣̂𝑝0,005
20
= 0.005 [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=0.5 𝑥 × 9.81 + (0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=0.5 × 0] = 0.01230
Por tanto:
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0.04905
0.04905
0.04905
𝑣̂𝑝0.005 = 0.04905 𝑚⁄
⋮
0.03680
[0.01230]20×1
𝑛𝑒𝑙𝑚
𝑀𝑡 𝑣 𝑡+∆𝑡 ≈ A 𝑒=1 𝜃𝑒
𝜃𝑒 = 𝑚𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝑣̂𝑝𝑡+∆𝑡
𝑝=1
0 0.005 0 0.005
𝜃𝑒1 = 𝑚𝑝1 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝1 )𝑣̂𝑝1 + 𝑚𝑝2 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝2 )𝑣̂𝑝2
⋮
0.5 − 0.5𝜉 0.5 − 0.5𝜉 3.1274
𝜃10 = 𝑚𝑝 [( ) × 0.0368 + ( ) × 0.0123] = 1 × 10−5 [ ] 𝑘𝑁
0.5 + 0.5𝜉 𝜉=−0.5 0.5 + 0.5𝜉 𝜉=0.5 1.8787
0.2453
0.2453
−3 0.2453
∆𝑢0.005 = 1 × 10 𝑚
⋮
0.1993
[0.0000]11×1
𝑡+△𝑡
1 0.2453
∆𝜀𝑝1 = [−10 10] ×[ ] × 10−3 𝑚 = 0
𝑚 0.2453
𝑡+△𝑡
1 0.2453
∆𝜀𝑝2 = [−10 10] × [ ] × 10−3 𝑚 = 0
𝑚 0.2453
⋮
𝑡+△𝑡
1 0.2453
∆𝜀𝑝16 = [−10 10] ×[ ] × 10−3 𝑚 = 0
𝑚 0.2453
𝑡+△𝑡
1 0.2453
∆𝜀𝑝17 = [−10 10] × [ ] × 10−3 𝑚 = −4.6 × 10−4
𝑚 0.1993
60
𝑡+△𝑡
1 0.2453
∆𝜀𝑝18 = [−10 10] ×[ ] × 10−3 𝑚 = −4.6 × 10−4
𝑚 0.1993
𝑡+△𝑡
1 0.1993
∆𝜀𝑝19 = [−10 10] × [ ] × 10−3 𝑚 = −19.93 × 10−4
𝑚 0.000
𝑡+△𝑡
1 0.1993
∆𝜀𝑝20 = [−10 10] × [ ] × 10−3 𝑚 = −19.93 × 10−4
𝑚 0.000
0
⋮
0 𝑘𝑁
∆𝜀̂𝑝0.005 = −4.6 × 10−4 𝑚⁄ ; 𝐸 = 40
−4.6 𝑚2
−19.93
[−19.93]20×1
0 0
⋮ ⋮
0 𝑘𝑁 0 𝑘𝑁
∆𝜎̂𝑝0.005 = −0.0184 ; 𝜎̂𝑝0 = 0
−0.0184 𝑚2 0 𝑚2
−0.0791 0
[−0.0791]20×1 [0]20×1
0
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⋮
0 𝑘𝑁
𝜎̂𝑝0.005 = −0.0184
−0.0184 𝑚2
−0.0791
[−0.0791]20×1
𝑡+△𝑡
Ω𝑡+△𝑡
𝑝 = (1 + ∆𝜀𝑣𝑜𝑙,𝑝 )Ω𝑡𝑝
E segundo a teoria da elasticidade:
∆𝜀𝑣𝑜𝑙 = ∆𝜀11 + ∆𝜀22 + ∆𝜀33 ; ∆𝜀22 = ∆𝜀33 = −𝜐 × ∆𝜀11
0
⋮
0
0.005
∆𝜀𝑣𝑜𝑙,𝑝 = ∆𝜀𝑝 (1 − 2𝜐) = −1.84 × 10−4
−1.84
−7.97
[−7.97]20×1
Por outro lado:
𝑚𝑝𝑡
Ω𝑡𝑝 =
𝜌𝑝𝑡
1⁄
Ω0𝑝 = 981 → Ω0 = 5 × 10−4 𝑚3 → Ω
̂ 0𝑝 = [5 × 10−4 ]20×1
20⁄ 𝑝
9.81
61
0.005
Ω0.005
𝑝 = (1 + ∆𝜀𝑣𝑜𝑙,𝑝 )Ω0𝑝
5.0000
⋮
5.0000
Ω0.005
𝑝 = 4.9991 × 10−4 𝑚3
4.9991
4.9960
[4.9960]20×1
𝜌𝑝0
𝜌𝑝0.005 = 0.005
(1 + ∆𝜀𝑣𝑜𝑙,𝑝 )
2.0387
⋮
2.0387 𝑘𝑁 2
𝜌𝑝0.005 = 2.0391
2.0391 𝑚4
2.0403
[2.0403]20×1
𝑛𝑒𝑛
𝑢𝑝0,005
1
= 𝑢𝑝01 + [𝑁1 (𝜉𝑝01 )Δ𝑢10.005 + 𝑁2 (𝜉𝑝01 )Δ𝑢20.005 ]
𝑢𝑝0,005
1
= [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 × 0.2453 + (0.5 + 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 × 0.2453]. 10−3 = 2.453 × 10−4 𝑚
𝑢𝑝0,005
2
= [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=0.5 × 0.2453 + (0.5 + 0.5𝜉)│𝜉=0.5 × 0.2453]. 10−3 = 2.453 × 10−4 𝑚
⋮
62
𝑢𝑝0,005
17
= [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 × 0.2453 + (0.5 + 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 × 0.1993]. 10−3 = 2.338 × 10−4 𝑚
𝑢𝑝0,005
18
= [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=0.5 × 0.2453 + (0.5 + 0.5𝜉)│𝜉=0.5 × 0.1993]. 10−3 = 2.108 × 10−4 𝑚
𝑢𝑝0,005
19
= [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 × 0.1993 + (0.5 + 0.5𝜉)│𝜉=−0.5 × 0]. 10−3 = 1.495 × 10−4 𝑚
𝑢𝑝0,005
20
= [(0.5 − 0.5𝜉)│𝜉=0.5 × 0.1993 + (0.5 + 0.5𝜉)│𝜉=0.5 × 0]. 10−3 = 0.4983 × 10−4 𝑚
2.453
⋮
2.453
𝑢̂𝑝0.005 = 2.338 × 10−4
2.108
1.495
[0.498]20×1
0.025 0.0252453
0.075 0.0752453
0.125 0.1252453
0.175 0.1752453
0.225 0.2252453
0.275 0.2752453
0.325 0.3252453
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0.375 0.3752453
0.425 0.4252453
𝑥̂𝑝 = 0.475 𝑚
0
⇒ 𝑥̂𝑝0.005 = 0.4752453 𝑚
0.525 0.5252453
0.575 0.5752453
0.625 0.6252453
0.675 0.6752453
0.725 0.7252453
0.775 0.7752453
0.825 0.8252338
0.875 0.8752108
0.925 0.9251495
[0.975] [0.9750498]
0.622m
0.474m
0.426m
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0.408m
0.250m
0.061m
0.061m
0.059m 0.060m
0.025m
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0.433m
0.333m
0.278m
0.272m
0.250m
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Figura 2.14 Análises com 200 partículas (análise 1) para diferentes intervalos de
tempo na solução.
0.029m
0.025m
Figura 2.15 Análises com 200 partículas (análise 2) para diferentes intervalos de
tempo na solução.
66
0.408m = 163%
0.272m = 109%
0.250m
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0.059m = 236%
0.029m = 116%
0.025m
a) b)
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Figura 2.18 Resultado dos deslocamentos verticais em metros para (a) análise 1 e (b)
análise 2.
68
3
Material point Method - Acoplado
3.1.
Conceitos preliminares
3.1.1.
Esforço efetivo
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3.2.
Modelo hidromecânico para solos saturados
3.2.1.
Conservação de massa
𝑑 𝜕
[(1 − 𝑛)𝜚𝑠 ] + [(1 − 𝑛)𝜚𝑠 𝑣̂𝑗 ] = 0 3.2
𝑑𝑡 𝜕𝑥𝑗
69
𝑑 𝜕
(𝑛𝜚𝑤 ) + (𝑛𝜚𝑤 ̂𝑗 ) = 0 3.3
𝑑𝑡 𝜕𝑥𝑗
𝑛 é a porosidade.
𝑑𝑛 𝜕𝑣̂𝑗
− + (1 − 𝑛 ) =0 3.4
𝑑𝑡 𝜕 𝑥𝑗
𝑑𝜚𝑤 𝑑𝑛 ̂𝑗
𝜕𝑤
𝑛 + 𝜚𝑤 + 𝑛𝜚𝑤 =0 3.5
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝜕𝑥̂𝑗
𝑑𝜚𝑤 𝜕𝑣̂𝑗 ̂𝑗
𝜕𝑤
𝑛 + 𝜚𝑤 ( 1 − 𝑛 ) + 𝑛𝜚𝑤 =0 3.6
𝑑𝑡 𝜕𝑥𝑗 𝜕𝑥̂𝑗
𝑑𝑝 𝐾𝑤 𝜕𝑣̂𝑗 ̂𝑗
𝜕𝑤
= [( 1 − 𝑛 ) +𝑛 ] 3.8
𝑑𝑡 𝑛 𝜕𝑥𝑗 𝜕𝑥̂𝑗
3.2.2.
Conservação de quantidade de movimento
𝑑𝑣̂𝑗 𝜕𝜎 ′ 𝑖𝑗 𝜕 𝑛 2 𝜚𝑤 𝑔
( 1 − 𝑛 ) 𝜚𝑠 − − (1 − 𝑛 ) − (1 − 𝑛)𝜚𝑠 𝑔𝑗 − ( ̂𝑗 − 𝑣̂𝑗 )
𝑑𝑡 𝜕𝑥𝑗 𝜕𝑥𝑗 𝑘
=0
3.9
Onde K é a permeabilidade hidráulica que pode ser expressa em termos
de permeabilidade de Darcy.
𝜚𝑤 𝑔
𝐾=𝑘 3.10
𝜇𝑑
̂𝑗
𝑑𝑤 𝜕𝑝 𝑛2 𝜚𝑤 𝑔
𝑛𝜚𝑤 −𝑛 − 𝑛𝜚𝑤 𝑔𝑗 + ( ̂𝑗 − 𝑣̂𝑗 ) = 0 3.11
𝑑𝑡 𝜕𝑥𝑗 𝑘
𝑑𝑣̂𝑗 ̂𝑗
𝑑𝑤 𝜕𝜎𝑖𝑗
( 1 − 𝑛 ) 𝜚𝑠 + 𝑛𝜚𝑤 = + 𝜚𝑤 𝑔𝑗 3.12
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝜕𝑥𝑗
3.2.3.
Relação constitutiva
3.3.
Revisão numérica de problemas em duas fases
̂𝑗
𝑑𝑤 𝜕𝑝 𝑛𝜚𝑤 𝑔
𝜚𝑤 = + 𝜚𝑤 𝑔𝑗 − ( ̂𝑗 − 𝑣̂𝑗 ) 3.13
𝑑𝑡 𝜕𝑥𝑗 𝑘
𝑑𝑣̂𝑗 ̂𝑗
𝑑𝑤 𝜕𝜎𝑖𝑗
( 1 − 𝑛 ) 𝜚𝑠 = −𝑛𝜚𝑠 + + 𝜚𝑠𝑎𝑡 𝑔𝑗 3.14
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝜕𝑥𝑗
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3.4.
Elementos finitos para a formulação v - w
3.4.1.
Condições de contorno e condições iniciais
3.4.2.
Formulação geral
𝜕 ̂𝑗 𝜕
∫ 𝑡̂𝑖 𝜚𝑤 𝑑Ω = ∫ 𝑡𝑗̂ 𝑑Ω + ∫ 𝑡𝑗̂ 𝜚𝑤 𝑔𝑖 𝑑Ω −
Ω 𝑑𝑡 Ω 𝜕𝑥𝑗 Ω
𝑛𝜚 𝑔
∫Ω 𝑡𝑗̂ 𝑘𝑤 ( ̂𝑗 − 𝑣̂𝑗 )𝑑Ω
73
3.24
𝑑𝑣̂𝑗 ̂𝑗
𝑑𝑤 𝜕𝜎𝑖𝑗
∫Ω 𝑡̂𝑖 (1 − 𝑛)𝜚𝑠 𝑑𝑡
𝑑Ω = − ∫Ω 𝑡𝑗̂ 𝑛𝜚𝑤
𝑑𝑡
𝑑Ω + ∫Ω 𝑡𝑗̂
𝜕𝑥𝑖
𝑑Ω +
∫Ω 𝑡𝑗̂ 𝑛𝜚𝑠𝑎𝑡 𝑔𝑖 𝑑Ω
3.25
𝑑 ̂𝑗 𝜕𝑡𝑗̂
∫ 𝑡𝑗̂ 𝜚𝑤 𝑑Ω = ∫ 𝑡𝑗̂ 𝑗̅ 𝑑𝑆 − ∫ 𝑑Ω + ∫ 𝑡𝑗̂ 𝜚𝑤 𝑔𝑖 𝑑Ω
Ω 𝑑𝑡 ∂Ω𝑝 Ω 𝜕𝑥𝑗 Ω
𝑛𝜚 𝑔
− ∫Ω 𝑡𝑗̂ 𝑤 ( ̂𝑗 − 𝑣̂𝑗 )𝑑Ω
𝑘
3.26
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𝑑𝑣̂𝑗 𝑑 ̂𝑗
∫ 𝑡𝑗̂ (1 − 𝑛)𝜚𝑠 𝑑Ω = − ∫ 𝑡𝑗̂ 𝑛𝜚𝑤 𝑑Ω + ∫ 𝑡𝑗̂ 𝜏𝑗 𝑑𝑆
Ω 𝑑𝑡 Ω 𝑑𝑡 𝜕Ω𝜏
𝜕𝑡̂𝑗
− ∫Ω 𝜎𝑖𝑗 𝑑Ω + ∫Ω 𝑡𝑗̂ 𝜚𝑠𝑎𝑡 𝑔𝑖 𝑑Ω
𝜕𝑥𝑖
3.27
3.4.3.
Discretização no espaço
̅ (𝑥)𝑣(𝑡)
𝑣̂(𝑥, 𝑡) ≈ 𝑁 3.28
̅ (𝑥) (𝑡)
̂(𝑥, 𝑡) ≈ 𝑁 3.29
̅ (𝑥)𝒕(𝑡)
𝑡̂(𝑥, 𝑡) ≈ 𝑁 3.30
̅ 𝑇 𝜚𝑤 𝑁
∫Ω 𝑁 ̅𝑎𝑤 𝑑Ω = ∫ 𝑁 ̅ 𝑇 ̅𝑑𝑆 − ∫ 𝐵𝑇 𝛿𝑃 𝑑Ω + ∫ 𝑁̅ 𝑇 𝜚𝑤 𝑔𝑑Ω −
𝜕Ω Ω𝑝 Ω
̅ 𝑇 𝑛𝜚𝑤𝑔 𝑁
∫Ω 𝑁 ̅( − 𝑣 )𝑑Ω 3.31
𝑘
̅ 𝑇 ( 1 − 𝑛 ) 𝜚𝑠 𝑁
∫𝛺 𝑁 ̅𝑎𝑠 𝑑𝛺 = − ∫ 𝑁̅ 𝑇 𝑛𝜚𝑤 𝑁
̅𝑎𝑤 𝑑Ω − ∫ 𝑁 ̅ 𝑇 𝜏𝑑S −
Ω 𝜕Ω 𝜏
̅ 𝑇 𝜚𝑠𝑎𝑡 𝑔𝑑Ω
∫Ω 𝐵𝑇 𝜎𝑑Ω − ∫Ω 𝑁 3.32
𝛿 = [1 1 1 0 0 0]𝑇 3.33
maneira.
𝑛 𝑝𝑒𝑙𝑚 𝑛
𝑒𝑙𝑚
(𝐴𝑒=1 ∫Ω 𝑁 𝑇 𝜚𝑤 𝑁 𝑑Ω) 𝑎𝑊 = 𝐴𝑒=1 ∫𝜕Ω 𝑁 𝑇 𝑒̅ 𝑑S +
𝑒 𝑝𝑒
𝑛 𝑛
𝑒𝑙𝑚
𝐴𝑒=1 ∫Ω 𝑁 𝑇 𝜚𝑤 𝑔 𝑑Ω − 𝐴𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∫Ω 𝐵𝑇 𝛿 𝑑Ω −
𝑒 𝑒
𝑛 𝑛𝜚𝑤 𝑔
𝑒𝑙𝑚
(𝐴𝑒=1 ∫Ω 𝑁 𝑇 𝑘
𝑁𝑑Ω ) ( − 𝑣 ) 3.34
𝑒
𝑛
𝑒𝑙𝑚
(𝐴𝑒=1 ∫Ω 𝑁 𝑇 (1 − 𝑛)𝜚𝑠 𝑁 𝑑Ω) 𝑎𝑠 =
𝑒
𝑛 𝑛
𝑒𝑙𝑚
− (𝐴𝑒=1 ∫Ω 𝑁 𝑇 𝑛𝜚𝑤 𝑁𝑑Ω) 𝑎𝑤 + 𝐴𝑒=1
𝜏𝑒𝑙𝑚
∫∂Ω 𝑁 𝑇 𝜏𝑒 𝑑𝑆 +
𝑒 𝜏𝑒
𝑛 𝑛
𝑒𝑙𝑚
𝐴𝑒=1 ∫Ω 𝑁 𝑇 𝜚𝑠𝑎𝑡 𝑔𝑑Ω − 𝐴𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∫Ω 𝐵𝑇 𝜎 𝑑Ω 3.35
𝑒 𝑒
𝑔𝑟𝑎𝑣 𝑑𝑟𝑎𝑔
𝑀𝑤 𝑎𝑤 = 𝐹𝑤𝑡𝑟𝑎𝑐 + 𝐹𝑤 − 𝐹𝑤𝑖𝑛𝑡 − 𝐹𝑤 3.36
Onde:
𝑑𝑟𝑎𝑔
𝐹𝑤 = 𝑄( − 𝑣) 3.38
75
𝑒𝑙𝑚 𝑛
𝑄 = 𝐴𝑒=1 𝑄𝑒 3.39
Com:
1 0 ⋯ 0
0 2 ⋯ 0
𝑄𝑒 = [ ] 3.40
⋮ ⋮ ⋱ ⋮
0 0 ⋯ 𝑒𝑛
Ademais:
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𝑒 𝑛 𝑛𝜚𝑤
𝑖 ≈ ∑𝑞=1 𝑞 𝑁𝑖 (𝜉𝑞 ) (𝑥(𝜉𝑞 )) 𝑔|𝐽(𝜉𝑞 )| 3.42
𝑘
3.4.4.
Discretização no tempo
𝑑𝑤 𝑔𝑟𝑎𝑣
𝑀𝑤 𝑑𝑡
= 𝐹𝑤𝑡𝑟𝑎𝑐 + 𝐹𝑤 − 𝐹𝑤𝑖𝑛𝑡 − 𝑄( − 𝑣) 3.43
𝑔𝑟𝑎𝑣,𝑡
𝑀𝑤 ( 𝑡+△𝑡
− 𝑡)
≈ [𝐹𝑤𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 + 𝐹𝑤 − 𝐹𝑤𝑖𝑛𝑡,𝑡 − 𝑄 𝑡 ( 𝑡
− 𝑣 𝑡 )]Δ𝑡
3.45
−1 𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 𝑔𝑟𝑎𝑣,𝑡
𝑡+△𝑡
≈ 𝑡
+ 𝑀𝑤 [𝐹𝑤 + 𝐹𝑤 − 𝐹𝑤𝑖𝑛𝑡,𝑡 − 𝑄 𝑡 ( 𝑡
− 𝑣 𝑡 )]Δ𝑡 3.46
̅𝑤
𝑣 𝑡+△𝑡 ≈ 𝑣 𝑡 + 𝑀𝑠−1 [−𝑀 −1 𝑡
𝑎𝑤 + 𝐹𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 + 𝐹 𝑔𝑟𝑎𝑣,𝑡 − 𝐹 𝑖𝑛𝑡,𝑡 ]Δ𝑡 3.47
Onde:
𝑡 𝑤 𝑡+△𝑡−𝑤 𝑡
𝑎𝑤 = 3.48
𝑡
Δε𝑡+△𝑡
𝑞 = 𝐵𝑞 𝑣𝑒𝑡+△𝑡 Δ𝑡 3.49
𝑡+△𝑡 𝑡 𝐾𝑤 𝑇
𝑞 ≈ 𝑞 + ∆𝑡 𝛿 [(1 − 𝑛)𝐵𝑞 𝑣𝑒𝑡+△𝑡 + 𝑛𝐵𝑞 𝑡+△𝑡
𝑒 ] 3.50
𝑛
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relação constitutiva
{𝜎′, estado do material} 𝑡 → {𝜎′, estado do material}𝑡+△𝑡
𝑡+△𝑡
∆𝜀
σ𝑡+△𝑡
𝑞 = σ′𝑡+△𝑡
𝑞 +𝛿 𝑡+△𝑡
𝑞 3.51
3.5.
MPM para problemas de duas fases
3.5.1.
MPM – discretização e inicialização das partículas
Então:
𝑔𝑟𝑎𝑣 𝑔𝑟𝑎𝑣 𝑔𝑟𝑎𝑣
𝑠,𝑝 = 𝑚𝑠,𝑝 𝑔 𝑤,𝑝 = 𝑚𝑤,𝑝 𝑔 𝑝 = 𝑚𝑝 𝑔 3.53
3.5.2.
Solução para um intervalo do tempo
𝑡 𝑒𝑝 𝑛
𝑚𝑤,𝑖 ≈ ∑𝑝=1 𝑚𝑤,𝑝 𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 ) 3.54
𝑡 𝑒𝑝 𝑛
𝑚
̅ 𝑤,𝑖 ≈ ∑𝑝=1 𝑛𝑝𝑡 𝑚𝑤,𝑝 𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 ) 3.55
𝑡 𝑒𝑝 𝑛
𝑚𝑠,𝑖 ≈ ∑𝑝=1 (1 − 𝑛𝑝𝑡 )𝑚𝑠,𝑝 𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 ) 3.56
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𝑀𝑤 ̅𝑤 𝑒 𝑀𝑠
𝑀
̅𝑤
𝑀 𝑡 𝑡
= 𝑃𝑤𝑡 3.59
Onde:
𝑛̅
𝑒𝑝 𝑛
𝑃𝑤𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∑𝑝=1 𝑛𝑝𝑡 𝑚𝑤,𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 ) ̂𝑝𝑡 . 3.60
𝑛̅𝑒𝑙𝑚 𝑛𝑒𝑏𝑝 𝑇
𝐹̃𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1 ∑𝑝=1 𝑁 (𝜉𝑝𝑡 ) ̃𝑝𝑡𝑟𝑎𝑐 3.61
𝑛̅𝑝𝑒𝑙𝑚 𝑛𝑒𝑏𝑝
𝐹̃𝑤𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1 ∑𝑝=1 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 ) ̃𝑤,𝑝
𝑡𝑟𝑎𝑐
3.62
Então:
𝑒𝑝𝑛̅ 𝑛 𝑔𝑟𝑎𝑣
𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣,𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∑𝑝=1 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 ) 𝑝 3.64
𝑔𝑟𝑎𝑣,𝑡 𝑛̅
𝑒𝑝 𝑛 𝑔𝑟𝑎𝑣
𝐹𝑤 𝑒𝑙𝑚
≈ 𝐴𝑒=1 ∑𝑝=1 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 ) 𝑤,𝑝 3.65
poropressão.
𝑛̅ 𝑒𝑝 𝑛
𝐹 𝑖𝑛𝑡,𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1
𝑒𝑙𝑚
∑𝑝=1 𝐵𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝜎𝑝𝑡 Ω𝑡𝑝 3.66
𝑛̅ 𝑛
𝐹𝑤𝑖𝑛𝑡,𝑡 ≈ 𝐴𝑒=1
𝑒𝑙𝑚 𝑒𝑝
∑𝑝=1 𝐵𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝛿 𝑡 𝑡
𝑝 Ω𝑝 3.67
𝑑𝑟𝑎𝑔,𝑡
𝐹𝑤 = 𝑄𝑡 ( 𝑡
− 𝑣𝑡) 3.68
𝑡𝑚
𝑛𝑝
𝑡 𝑒𝑝 𝑛 𝑤,𝑝 𝑔
𝑖 ≈ ∑𝑝=1 𝑡 𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 ) 3.69
𝑘𝑝
𝑔𝑟𝑎𝑣,𝑡 𝑑𝑟𝑎𝑔,𝑡
𝑀𝑤𝑡 𝑎𝑤
𝑡
= 𝐹𝑤𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 + 𝐹𝑤 − 𝐹𝑤𝑖𝑛𝑡,𝑡 − 𝐹𝑤 3.70
̅𝑤𝑡 𝑎𝑤
𝑀𝑠𝑡 𝑎𝑠𝑡 = −𝑀 𝑡
+ 𝐹𝑡𝑟𝑎𝑐,𝑡 + 𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣,𝑡 − 𝐹 𝑖𝑛𝑡,𝑡 3.71
79
1. Reescrevendo a equação:
𝑒𝑝 𝑛 𝑡
𝑣̂𝑝𝑡+ 𝑡
= 𝑣̂𝑝𝑡 + ∑𝑖=1 Δ𝑡𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 )𝑎𝑠,𝑖 3.74
𝑒𝑝 𝑛 𝑡
̂𝑝𝑡+ 𝑡
= ̂𝑝𝑡 + ∑𝑖=1 Δ𝑡𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 )𝑎𝑤,𝑖 . 3.75
𝑛̅ 𝑒𝑝 𝑛
𝑀𝑠𝑡 𝑣 𝑡+ 𝑡 𝑒𝑙𝑚
= 𝐴𝑒=1 ∑𝑝=1 (1 − 𝑛𝑝𝑡 )𝑚𝑠,𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 )𝑣̂𝑝𝑡+ 𝑡
3.76
𝑛̅ 𝑛
̅𝑤𝑡
𝑀 𝑡+ 𝑡 𝑒𝑙𝑚
= 𝐴𝑒=1
𝑒𝑝
∑𝑝=1 𝑛𝑝𝑡 𝑚𝑤,𝑝 𝑁 𝑇 (𝜉𝑝𝑡 ) ̂𝑝𝑡+ 𝑡 . 3.77
Δε𝑡+△𝑡
𝑞 = 𝐵(𝜉𝑝𝑡 )Δ𝑢𝑒𝑡+△𝑡 3.79
80
7. A poropressão é atualizada.
𝑡+△𝑡 𝑡 𝐾𝑤,𝑝
𝑝 ≈ 𝑝 + Δ𝑡 𝑡
𝑛𝑝
𝛿 𝑇 [(1 − 𝑛𝑝𝑡 )𝐵(𝜉𝑝𝑡 )𝑣𝑒𝑡+△𝑡 + 𝑛𝑝𝑡 𝐵(𝜉𝑝𝑡 ) 𝑡+△𝑡
𝑒 ] 3.80
𝑛
𝑥𝑝𝑡+△𝑡 = 𝑥𝑝𝑡 + ∑𝑖=1
𝑒𝑛
𝑁𝑖 (𝜉𝑝𝑡 )Δ𝑢𝑖𝑡+△𝑡 3.84
3.6.
Exemplo de aplicação
Condições de
contorno nos
extremos
Condições
de contorno
na base
4
Modelagem numérica com MPM - aplicação na geotecnia
pela ação sísmica calculada por três métodos: MPM, MEF e um procedimento
simplificado para estimar deformações permanentes. (Makdisi, Seed, 1977).
A geometria real e a configuração dos materiais se mostram na figura
seguinte.
Material de transição
1.75 1 1.50
Tela de betão 1 1 1 Bloco de estabilização
Corpo da barragem
250 m.s.n.m
Material de fundação 20.00 m
4.1.
Hipóteses simplificadoras
- Geometria
- Tipos de materiais
Geometria
A barragem foi modelada com as seguintes dimensões:
95.0000
300.0000 300.0400
20.0000
920.7500
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12.0000
1.75 1.50
1.00 1.00
30° 34°
320.7100
Tipos de materiais
Para as análises considerou-se um tipo de material, que foi modelado
mediante dois modelos constitutivos:
Sismo de modelagem
Considerou-se o sismo escalado devido ao estudo de perigo sísmico da
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zona (Castillo, Alva, 1993) que aconteceu na cidade de Lima o dia 3 de outubro
de 1974, resultando um sismo de 60 segundos onde a aceleração máxima foi de
0.38g. Adicionalmente como este é um histórico do sismo real, ele foi corregido
por linha base e filtrado de frequências.
Estes valores de velocidade e aceleração ao longo de um intervalo de
tempo são condições de contorno na base do modelo, que são utilizadas da
mesma forma que foram inseridas nas matrizes de aceleração e velocidade dos
nós da coluna de solo em 1D no item 2.5.4 deste trabalho. Dentro do tempo da
análise, considera-se um tempo onde se desenvolve o sismo. Nesse tempo as
condições de contorno de aceleração e velocidade dos nós são os números que
correspondem ao histórico das acelerações e velocidades segundo as figuras 4.7
e 4.8, fora desse tempo, as condições de contorno para acelerações e velocidades
na base do modelo são nulas. Nessas figuras mostram-se o histórico das
acelerações e o histórico das velocidades do sismo escalado e corregido.
86
4.2.
Análise mediante o MEF
5
4
3
H/4 2
1
87
4.3.
Análise mediante o MPM
(a)
(b)
4
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Figura 4.8 – (a) Vista geral da discretização da malha de elementos finitos (b)
Discretização do corpo da barragem e partículas de controle.
4.4.
Análise mediante o procedimento simplificado de Makdisi-Seed
4.5.
Análises e resultados antes do sismo
4.6.
Análises e resultados durante e depois do sismo
Resultados finais
Aceleração de
Profundidade Y/H Kmax/Umax kmax ky/kmax U/(kmax.g.to) U (m)
escoamento (Ky)
1/4 0.35 0.85 0.96 0.37 0.090 0.62
1/2 0.26 0.60 0.68 0.38 0.070 0.34
3/4 0.22 0.44 0.50 0.44 0.043 0.15
1 0.20 0.35 0.39 0.51 0.040 0.11
Finalmente se tem:
96
Segundo o item 4.1 se fez uma terceira analises com o MPM com o sismo
exagerado amplificado 50 vezes os valores do histórico das acelerações do sismo
de tem como aceleração máxima 0.38 vezes a aceleração da gravidade e coesão
reduzida de 15 kPa para 11.5 kPa. De este modo se tem os seguintes resultados
dos mesmos pontos de controle.
97
5
Conclusões e sugestões
Referências bibliográficas
MANCHAO, H., LEAL, E., MULLER, A., VARGAS, E., RIBEIRO, E., XIN, CH.,
Analysis of excessive deformations in tunnels for safety evaluation.
Tunnelling and Underground Space Technology, v. 45, p.190-202, 2015.
MULLER, A., VARGAS, E., The Material Point Method for analysis of closure
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 1322121/CA
MULLER, A., VARGAS, E., SILVESTRE, J., Evaluation of MPM (Material Point
Method) in the analysis of the viscous behavior of rocks around boreholes
under large strains. In: CILAMCE2015 - XXXVI Ibero-Latin American Congress
on Computational Methods in Engineering, 2015, Rio de Janeiro. CILAMCE2015
- XXXVI Ibero-Latin American Congress on Computational Methods in
Engineering, pp.1-13, 2015
PEI CHI, CH., NICHOLAS, P., Elasticity: Tensor, Dyadic, and Engineering
Approaches. Drexel University Philadelphia, Pennsylvania,1992, pp.1-47.
RIBEIRO, E., VARGAS, E., RUIZ., KARAM K., LEAL, E., MULLER, A., Analysis
of Large Landslides Induced by the 2008 Wenchuan Earthquake. China.
Natural Hazards, Ponta Delgada, 2016.
STOMAKHIN, A., SCHROEDER, C., CHAI, L., TERAN, J., SELLE, A., A
Material Point Method for Snow Simulation. University of California Los
Angeles, Walt Disney Animation Studios, pp.1-10, 2013.