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OT verpos db Setar Catery Perens Ski CAMANTA CARITAMURTA PbO Vober! Un -acgynadtsa Kavraa glorifies 0 Seiadr tc Seus moe (Capitulos 1-6) Como terto bengali origina, sua transcrigo latin, os equivalents em portuguds, radu e significado elaborados pr Sua Divina Graca A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada Fda ov Pane da Sociedade Interac arssCanstne de Kina 6 THE BHAKTIVEDANTA BOOK TRUST ‘So Plo Mi Bombin Lanes Lox Angels Nova York. Pare ame (Os etores interessidos no conte deste livro esto convidados a coresponderem-se com os ppublicadores ou vstar um dos seguintes centros da ‘Sociedade Internacional para a Conscgncia de ‘Krishna no Brasil: ELEM (PA): Av. Gentil Bitencourt, passagem Mac Dowel, 96 (entre Dr. Moras Benjamim Constant) BELO HORIZONTE (MG): Rua Goncalves Dias, 2411, Lurdes. Tels 335-1551 BRASILIA (DF): HIGS 706 Bloco A Casa 61 (CURITIBA (PR): Rua Pres. Carlos Cavalcante, 1090, ‘Sao Francisco, Tel: 234-0573 FORTALEZA (CE): Rua José Lourengo, 2114, “Aldeota MANAUS (AM): Rua Leopoldo Neves, 387. PORTO ALEGRE (RS): Rua Tomés Flores, 327, Bont. [RECIFE (PE): Av. Pamamirim, 329, Parnamisim, ‘Tel 2681008 RIO DE JANEIRO (R)} Ladeira da Gloria, 96 SALVADOR (BA): Rua Alvaro Adomo, 17, Brotas. Tel 244-1072 ‘SAO LUIZ (MA) Rua Deputado José Maria, 93 - Fatima, ‘SAO PAULO (SP): Rua Bom Pastor, 798, Ipiranga. Tels 63-1676 TODAS AS GLORIAS A SRI GURU E GAURANGA | ORI CAMANTA | CAURITALCIRIA \ am eaa MCRAE | Y Searaeon GrER: FULPONNET 1 (at prakasons x tac-chalh Argp-caitaye-snijialaom (0.20) OBRAS DE SUA DIVINA GRACA A.C. BHAKTIVEDANTA SWAMI PRABHUPADA ‘© Bisgratgut Como Ele f * ‘Smad Bagamten, Canto 1-10 (30 vole) * 87 Catopecartnri( vole) * (Or Ensinamentes do Senor tanya ONectarda Devosso ™ ‘ONectardalncrorto * Saliopsnisd * Fae Viagem a Outros Planetas © CConscincia de Krsna © Mas Elevado Satema de Yoga + Mesitagie e Superonacéncs * Ky, aSuprems Personadade de Deus (3 ola) * Peryuntas Fetes Resposts Perfias * Erprtualoma Dstico-Urn Vio Veda da Fonofin (Ocidental 3 val) (Os Ensinamentos do Senhor Kapa o Fhe de Devahot (Os Ensinamentor Transcendent de Praada Mahara (Os Ensnamentos da Raina Kont Koa, o Reservatiro de Tadoo racer ‘A Ginci du Auto-Realzain ‘Aleangandos Perfo da Vids * © Gamo erexie 15 Via Vem da Vida * [A Perfegio da Yors * ‘Aim do Nascimento da Morte * ACaminhode Kya s (Gar gm (Bengal Vaiyeiy Bengal Bude (Benga) Bhai nae (Berl) ajdt Ret do Conhecimento ElevarSo 3 Conse de Krys * ‘Conseinca de Krsna, o Present Inigualivel ontato entre corpos procursmor tar paver dos bets senwoias: Foren, ‘io devemos pensar que Krroa, © qual sempre eopntu, procera bet Prater neste plano material como nds, Kya dese © universe mater Coma um lugar impermanentee chlo de mireras For que eno, buscar le Drazen forma materia Ele & 4 Superin, oeopio supreme, e Seu Paste ‘td lem da concep materi Para sprendermos camo se ode abter o prazer de Krgo, devemos ler 0 Deco Canto do Srna! Bhgecom, em que Se reves pttnle de porter Introdusso ° egna em Seus passatempos com Richiript «© at donzelae de Visa. lnelie: foente,pestom ignorants vllanvse de imedato para os diveientos de Kena no Deieeeaterdhs, © Dicimo Canto. De um modo ger, s pasatempos de Kraoa abragando Radhirtnt ou dangando com a8 vaquelrinhes na dang do tas no sfocompretndidos por homens comuns por eles conidrarem ta pat {tempos 4 lus da lita mundana, Eles pensam inorreamente que Krsna € emo eles e que Ee abraga a gyi asim como um homem qualguersbrace uma mmocinha. Assim, algumas pestostiterestam-se por Krsna, pensundo que Sua Felto permite a complacenca sexual Ito nio't kre sha, amor a Krsna, fossa seat — ona material ’ Fim de evitar tls equivocos, devemos entender o que ¢ realmente RAdhi= gona Radha e Krepa manfestar Scus pssaterpos por intermédio da enerla interna de Kripa. A potinda de prazer ds enerpia interna de Kesna & um srsunto muto if, ¢, a menos que se entenda 9 que & Kesoa, no se pode ntendé-lo. Krsna nio sente prazeralgum nerte mundo materia, se bem ue tem uma poténcia de prazer,Porgue,somes pertesintegrantes de Kysoa, oténcia de prazer tambim ests en née, mat estamos tentando exterioriear {tsa potencia de prazer na materia. Kran, contd, ndo fr aemnelbante tent tiva va. O objetoda pottncla de prascr de Kryos ¢ Radharapte le manifesta ‘Su poténca ou Sua enerpa coma Ridharin! para enti ocupar-Se em avente ras amorosas com Fla. Em outraspalavras, Kernan sent prazer nesta ener ia externa, sendo que manifesta Sua energa interna, Sua potenia de prizet, omo Racharapt. Assim, Kraoa Se manifesta como Radharapt fim de mostrar Sua potencia de praver interna, Das mulasextenabes, expansdes encrmagbes do Senhor, esta potenia de prazer ¢ a suprema e principal [Nao é que Radharaot sea separada de Kena. Radha também é Krgoa, otto hi diferenca entre a eneriae energie. Sem encrgi,o enrgetice ‘lo tem significado, e, xem o energtico, no hi energi. Analogarmente, em dha Krona no tem lgnifeadoc em Krgpa, Radha no tm sca, Por causa ds, aflsofia Valgpva antes de mats nada peta reverns 4 ptenca de praver interna do Senhor Supremo e A sora. Arsim,o Seshore Sta poten- Gia slo sempre designados como Radhs-Krgpe Do mesmo modo, agudes que foram o nome de Nariyana primeirmente pronunclam © nome de Lakin, ‘como Laksmm-Narayana. Da mesma forma, aqeles que adoram o Senhor Rima Brimeiramente pronunciam © nome de Ski. Em todos or car Sit Rama, Racha-Kroa. LakgmtNariyanas pena sempre vm primeira Radha e Krona sto a merma coisa, e, quando Krqps deseje gorse de praze, Ele Se manifesta como Ridhariot.A trocaexpintual de amor entre Radhi ¢ Kana ¢'a verdadeira manifestagio da poténda interna de prezer de Keyna Embora falemos de “quando” Keyna desea, nto podernon Gicer exatamente uando Eleo desejou. 86 falamos dena manera porque na vida condionads Considerames que tudo tem sm comeso. No obstante, na vida abolut, 0 ‘spiritual, ndo existe nem comeso nem fim. Todavis,» fim de entender que 10 $1 Caltanye-crtamta Radha e Kryoa slo a mesma coisa e que também Se dividem, a pergunta “Quando?” automaticamente vem & mente. Ao desejar gozar de Sua potenca de prazer, Krsna manifestou-Se sob a forma separada de Radharagt, e, a0 desejar Compreender-Se a Si mesmo por intermédo de Radha, uniu-Se com Radharaqt 6 esta unifiasio chama-Se Senhor Caltanya Por que Krens arrumiv a forma de Caitanys Mahprabhu? Explicase que 0 Senhor desejou conhecer «gléria do amor de Radha? “Por que Els Me ama tanto assim?” perguntava Krgqa. “Qual sera Minha qualiiagSo especial que tanto A atrai? E de que maneirs Ela Me ama realmente?” Parece estranho que ‘Kreoa, sendo o Supremo, deva sentir-Se atraldo pelo amor de alguém. Busca- ‘mos @ amor dums mulher ow de um homem porque somos imperfeitos Carecemos de algo, O amor duma mulher (a potenca e 0 prazer desse amor) testi ausente no homem, e por iso um homem deseja uma mulher, mas, com Kreoa, este nfo é 0 c200, pois Ele & pleno em Si mesmo. Assim, Kryoa expres- sou surpresa: "Por que Radharant Me atrai? E quando Radharagi sente Mew mor, o que seré que de fato Els vente?” A fim de saborear a essacia desta {ventura amorosa, Kreoa aparece assim como a lua aparece no horizonte mari timo, Assim como a lua fot produaida pelo bater do mar (oceano de leit), da mesma forma, batendo a nata de aventuras amorosasespirtuas, a lua de Cai~ tanya Mahiprabhu apareceu, De fato, tex de Caitanya era dourada, tal qual a Tan Embora este linguagem sea figurada, ela transmit o significado por tris ‘do aparecimento de Caltenya MahSprabhu. O sgniticado integral de Seu apare- ‘imento seri explicado em capitulos posteriores. (© Cailajecaritinrta também explica as manifestacbes do Supreme. Apés oferecer respeitos 20 Senhor Catanya, Krsgadava Kaviaja oferece-os a seguir § Nityanands. Ele explica que Nityinanda € uma manifestacio de Sankarsana, que & a origem do Maha-Viggu. Kreoa manifesta-Se primeiramente como Balarama, «logo Satkargans, «apis Sankarrana, Ele Se manifesta como Pra yuma, Dessa maneia, acontecem muitas expansbes, Embora exstam muitas txpansées, 0 Senhor Sit Kran # 4 origem delas, como confirma 0 Brakma ‘artkts, Ele & como a vela orginal com a qual se acendem muitos milhares ¢ tmilhoes de velas. Muito embora se possa acender um nimeroilimitado de velas, Sinda assim, a vela original retém sua identidade como a origem dela. Dessa Imaneira, Krgna Se expande em muitas lzes, e todas essas expansbes #0 Chamadas stale, Viggu € uma luz grande, ends somos luzes pequenas, mas todos somos expanabes de Krsna. ‘Quando se far necessiri cia 0 universo material, Visnu Se expand como o Maht-Vignu. Ente Mahi-Vignu deita-Se no Oceano Causal © exal todos os “universos de Suas narinas, Assim, do Maha-Viggu e do Oceano Causal brotam todot of universos, e todos estes universos flutuam no Oceano Causal. Em ‘eligi a isto, hia historia de VEmana, que, com trés de Seus pastor, atraves- ‘ou com Sev pf a coberturs do universe. Peo orifcio feito por Seu pé Fluia £ tus do Oceano Causa, ¢ sc uiz que eseacorrente digua traneformou-se no lo. ——~ algo realmente inconcebivel, nfo. a toducio Ganges. Portanto, o Ganges ¢ acito como a sacratisima gua de Vignu e ado- fado por todor os hindus, desde or Himalaia até a Baia da Bengal Eye Mahi-Vignu que esti deitado no Oceano Causal € na verdade uma ‘expansio de Balarama, que & primeira expansio de Krgna, e, nos passatempos Ge Vindivana, @ 0 irmao de Kygoa. No maht-mantra Hare Kryna, Hare Krsos, Kgoa Krsna, Hare Hare) Hare Rima, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare, 3 palavea Rama refere-se a Balarama. Uma vez que Nitytnanda 6 uma expansio Re Balarima, Rima também refere-se ao Senhor Nityinanda. Assim. Hare Krapa. Here Rama € ume invocasdo nio somente a Kyyoa e Balarima mas tam= bem a Caltanya e NitySnanda. {O tema do Caienyaceriimrl trata basicamente do que est além desta criagio material A expansio material cosmica chama-se mfyt porque no tem existén- da eterna. Como ds vezes esta manifesta e as vezes manifesta, ela &conside- fade llusGria. Porém, alm desta manifestagio temporaria, hi uma natureza ‘superior, como te indica no Bhaged it: ras amt Bho nyo "Plt pelt rndonah ak srcs Bes ate naa ‘“Todavia hi uma outra natureza, que & eterna ¢ transcendental a esta materia manifesta c imanifesta. Ela € suprema e nunca éaniquilada. Quando tedo neste mundo € eniquilado, aquela parte permanece ta qual." (Bg. 8.20) ssa naturera suprema ests além do manifesto (cya) © do imanifesto (aopakeh. Esta natureza superior que esta alem tanto da riagio quanto da Gulla € a fore viva que se manifesta nos corpos de todas as entidades vives, Greorpo em si compde-se de naturera inferior, matéria, mas é a natureza su petior que Ihe dé movimento. O sintoma dessa natureza superior & a conscién- Ga, Arsim, no mundo espirtual, onde tudo se compe de natureza superior, ftudo € consciente. No mundo material, os objetos inanimados no sio cons: Centes, mas no mundo espiritual nfo & assim, Li, uma mesa é consciente, a terra €consciente, as Srvores sto conscientes ~ tudo consciente INio é porsivel imaginar a extensio desta manifesto material, No mundo material, calcula-se tudo por imaginac3o ou por algum método imperfeito, mas fs textos vedicos dio informacio do que se encontra além do universo materia ‘Aqueles que créem em conhecimento experimental talvez duvidem das conclu= bes veticas, pois nlo podem sequer cacular a extens3o deste universo, nem tampouco podem penetrar no préprio universe: E impossivel obter informagio sobre as cosas que est30 além desta natureza material por meics experimen this, Aqullo que ests além de nosso poder de concepgio chama-se an, incon ebivel E intilargumentar ou expecular are o que € inconcebivel. Caso seja i suelo a especulasio ou experimentasso.

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