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Estuda a influncia recproca entre religio e sociedade analisa, como cincia emprica e
experimental, as interaes entre ambas, a criao de instituies, valores e comportamentos
cientficos na abordagem da religio (Matthes).
Estuda as formas sociais assumidas pelas relaes entre os seres humanos e o sagrado em
sociedades e tempos variados. Enfatiza a ao social dos seres humanos ao redor de seus
deuses e instituies tidas como sagradas.
Antropologia da religio:
Estuda o fenmeno religioso e as formas de sua objetivao nas culturas. A religio vista
como o centro de um sistema simblico e cultural, construdo pelo ser humano para dar
sentido a sua vida.
lOs ritos mgicos que acompanham o nascimento e morte dos seres humanos procuram
oferecer suporte para o homem. Da nascem os rituais diante da insegurana, da impureza,
assim como os tabus.H outros rituais de tipo tcnico-instrumental e outros simblico-
expressivos.
lAs suas pesquisas focalizam, no entanto, os aspectos estruturais da sociedade em que os ritos
(religiosos e mgicos) acontecem e os mitos nascem. A religio, para ele, ocupa um papel muito
importante nesse processo e nas funes sociais. Portanto, a religio (...) uma expresso sob
diversas formas que expressa a nossa dependncia de um poder fora de ns, que pode ser
definido como poder espiritual ou moral.
lO sentimento religioso para Marx nasce de uma realidade histrica, definida concretamente
atravs da determinao do lugar ocupado pelas pessoas no processo de produo. A opresso
cria a necessidade de uma ideologia que a legitime e que console o sofredor de suas agruras.
Assim, cessando-se as causas de suas origens, a religio perderia a sua razo de ser. Dessa
forma, a sociedade, semelhana de Durkheim, produz a religio e a luta de classes, para
Marx, seria ento o motor causador da religio na sociedade.
O estudo da religio nos clssicos da Sociologia e da Antropologia da Religio
lTrecho muito conhecido de Marx:
A religio a teoria geral deste mundo, o seu compendio enciclopdico, sua lgica de forma
popular, sua concretude, sua justificao moral, seu fundamento universal de consolo e
legitimao (...) expresso de sofrimento real, protesto contra um sofrimento real, suspiro de
uma criatura oprimida, corao de um mundo sem corao, esprito de uma situao sem
esprito, pio do povo (...) os homens so produtores de suas concepes (...) o homem que faz a
religio; a religio no faz o homem (...) o fogo que faz a fumaa; a fumaa no faz o
fogo....