Professional Documents
Culture Documents
Valéria Macedo
PPGAS/USP
Mediação e criatividade
O ocidental e o incidental
Imprever a vida
A reinvenção da antropologia
Bibliografia Citada
GELL, Alfred.
1999. "Strathernograms: or the Semiotics of Mixed
Metaphors". In: The art of anthropology. Essays and
diagrams. London/New Brunswick: The Athlone Press.
HARAWAY, Donna.
1988. "Situated knowledges: the science question in feminism
and the privilege of parcial perspective". Feminist studies 14:
575-99.
1985. "A manifesto for cyborgs: science, technology and
socialist feminism in the 1980s". Socialist review 80: 65-107.
LATOUR, Bruno.
1991. Jamais fomos modernos. Ensaios de antropologia
simétrica. São Paulo: 34 Editora.
STRATHERN, Marilyn.
2005 [1991]. Partial Connections. Lanham: AltaMira Press.
1999a. "Entrevista. No Limite de uma Certa Linguagem".
Mana. Estudos de Antropologia Social 5 (2):157-175, 1999.
1999b. Property, substance and effect. Antropological essays
on persons and things. London and New Brunswick: The
Athlone Press.
1996. "The concept of society is theoretically obsolete". In:
Ingold, T. (ed.). Key debates in anthropology. London:
Routledge.
1988. The gender of the gift. Berkeley & Los Angeles:
University of California Press.
WAGNER, Roy.
2006. A invenção da Cultura. São Paulo: Cosac & Naify.
Tradução: Marcela Coelho de Souza [no prelo].
1981. The invention of culture. Chicago and London: The
University of Chicago Press.
1974. "Are there social groups in the New Guinea
Highlands?". In: LEAF, M.J. (ed.). Frontiers of anthropology:
an introduction to anthropological thinking. New York : D. Van
Nostrand Company.
NOTAS
[1] Ao centrar foco em The invention of Culture, de Roy
Wagner, por vezes pontuando-o com idéias presentes na
obra de Marilyn Strathern, este trabalho constitui um esforço
de síntese de parte do conteúdo do curso "Simetria,
Reflexividade e Reversibilidade na Antropologia
Contemporânea", ministrado por Márcio Goldman no
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da
USP, durante o primeiro semestre de 2006.
[2] Expressão cunhada por Eduardo Viveiros de Castro e
Márcio Goldman, antropólogos moderadores da página
"Abaeté" [1], cujo repertório de idéias e autores (entre os
quais Roy Wagner, Marilyn Strathern, Bruno Latour, Isabelle
Stengers, Gilles Deleuze, Felix Guatarri, Jeanne Fravet-
Saada, Gabriel Tarde etc.) vem sendo construído e articulado
por meio de textos de autoria coletiva ou abertos a inserções
e/ou comentários dos participantes da página. Um curso de
pós-graduação no Museu Nacional intitulado "Antropologia
Pós-Social" foi ministrado por ambos em 2006, cuja versão
sintetizada corresponde ao curso ministrado
concomitantemente por Goldman no PPGAS/USP.
[3] Tal discurso, enfatiza a autora, não se refere a um povo
especificamente, mas a modos dominantes de pensamento
no Ocidente (1999: 270).
[4] Impossível não mencionar aqui a convergência com o que
Bruno Latour (1994) chamou de Constituição Moderna, cuja
engrenagem se moveria por meio de um mecanismo de
purificação, separando o que seria parte do domínio cultural e
o que seria parte do domínio da natureza. Mas, ao fazê-lo,
promoveria a concomitante produção de híbridos de
natureza/sociedade, que vêm se proliferando de modo cada
vez mais acelerado nos últimos anos. Nesse sentido, o autor
aponta 1989 como divisor de águas na Constituição Moderna,
ano em que não só caiu o muro de Berlim, mas quando
começou a ruir o muro que supostamente separava a
natureza e a sociedade. Nessa data, questões relativas ao
aquecimento global e outros desdobramentos ecológicos da
produção industrial em grande escala entraram na pauta de
fóruns internacionais, dificultando o projeto de purificação e
pondo em cheque o edifício moderno.
[5] De Wagner e Marilyn.