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D.O.I: 10.6020/1679-9844/2909
1
Doutora em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Pós-doutoranda em
Políticas Sociais - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LEEL/PPGPS/UENF),
Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil, shirlenacsa@gmail.com
2
Professor Associado e Chefe do Laboratório de Estudos de Educação e Linguagem (LEEL) e
Professor do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais (PPGPS) - Universidade Estadual do
Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil,
leandrogarciapinho@gmail.com
3
Doutora em Educação. Professora Associada do Laboratório de Estudos de Educação e Linguagem
(LEEL) e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais - Universidade
Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (PPGPS/CCH/UENF), Campos dos Goytacazes, RJ,
Brasil, silvia-artinez@hotmail.com
4
Professor Associado do Laboratório de Estudos de Educação e Linguagem (LEEL) e professor dos
Programas de Pós-Graduação em Políticas Sociais e Cognição e Linguagem - Universidade Estadual
do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil,
giovanedonascimento@gmail.com
1. Notas Introdutórias
A Sociologia, cada vez mais, tem se deparado com fenômenos associados aos
processos de globalização, o que vem suscitando um repensar do fazer sociológico,
em termos tanto de conceitos e métodos quanto do(s) objeto(s) de estudo a serem
pesquisados. Os recursos epistemológicos de que dispomos parecem insuficientes
ante as transformações do nosso tempo. Diferentes autores em fins do século XX
dedicaram-se à discussão das mudanças e transformações profundas que, de
maneira suposta, levariam à passagem da sociedade moderna industrial a uma
sociedade pós-moderna ou pós-industrial. Empreenderam, nesse sentido,
importantes reflexões sobre o tempo presente e a construção de um processo de
conhecimento que fornecesse a sua compreensão.
Em época de crescente individualismo, em que os indivíduos se vêem
imersos em meio a múltiplas escolhas e incertezas provocadas por um mundo de
incontáveis possibilidades, em que se percebem mudanças, de maneira especial,
nos valores conquistados na modernidade, podemos dizer que a Sociologia tem
muito a fornecer no entendimento da subjetividade contemporânea, por exemplo, a
partir da compreensão dos impactos que os processos globais desencadeiam
afetando a vida dos indivíduos de forma bem particular. Dentre autores que se
preocupam com tais questões, recorreremos às interpretações de Zygmunt Bauman,
em “O Mal Estar da Pós-Modernidade” (1998) e “Modernidade Líquida” (2001); e
Anthony Giddens, em “As Conseqüências da Modernidade” (1991) e “Modernidade e
Identidade” (2002), num primeiro momento.
Na modernidade contemporânea, chamada sociedade pós-tradicional, quer
seja modernidade tardia para Anthony Giddens ou pós-moderna para Zygmunt
1
Cf. William Kneale & Martha Kneale. O Desenvolvimento da Lógica. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, p. 205.
2
Um estudo bastante abrangente é o Henri Lefebvre em seu livro Introdução à modernidade. Nesta
obra, ele apresenta uma conceituação de modernidade que se estende do período medieval até
Baudelaire, passando por Hegel e Marx.
Referências
______. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2003.
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