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DISCURSOS
POL1TICO-MORAES,
COMPROVADOS COM VASTA ERUDIÇÃO
d» Divin». e humanas Letras, a fim dc deflerrar
do mundo os vicios mais inveterados, intto-
duiidos, e diffimulados,
PRIMEIRO TOMO
DEDICADO
Diretor e redator: MUCIO LEÃO. AO ILL."10 E EXC.™ SENHOR
Ano X Gerente: LEONARDO MARQUES. Volume XI
Agosto de 1050
Secretário: SÉRGIO R. VELLOZO.
PREÇO: — Cr$ 3,00
N.» 8
SEBASTIÃOJOSE'
DE CARVALHO E MELLO,
Mitia sobre Joapim de Sousa Im O» Ctnfelne Je S. MogtjlaJe, e Secretario Je EJltuh
ioi negociai Je Reino, tjre. vc. Ve.
M E O AMOR DESCOBERTO
Mucio Leão Primeiro tradução
I
AUTORES E LIVROS Página 85
¦i
Página 86 AUTORES E LIVRO Agosto de 1950 — Vol. XI, n.0 8
AUTORES E LIVROS
Propriedade de MCCIC CARNEIRO LEÃO 1
I
ASSINATURAS a
Assinatura anual com registro
FASCÍCULOS AVULSOS:
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COOPERATIVA DOS USINEIROS
Dos Volumes da 1.» fase (I a VIII) Cr$ 50,00
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rahal 9. Tratar com Sérgio Pinheiro. DAS USINAS DO ESTADO PELOS CENTROS DE CONSUMO
DO PAIS E DO EXTERIOR
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Armando de Queiroz Monteiro, Secretário; Luís Inácio Pessoa de Melo, Tosou-
DIRETORES . (
reiro; Manuel Caetano de Brito, Diretor; Manuel Maroja, Diretor.
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Dr. Erasmo Teixeira tíe Assunção
c Romero Cabral da Costa; Suplentes: José Lopes de Siqueira Santos, Afonso
Dr. J. C. de Macedo Soaree Freire e Enock Maranhão.
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Agosto de 1950 — Vol. XI, n.° 8 AUTORES E LIVROS Página 89
OS 3DISC-0-RSOS POLITICO-MORAIS
FALECIMENTO DE PIRES DO RIO Cojic/tisão da pág. 83).
Bastava esse destino para excitar o interesse e curiosidade do livro, que
Em Nova Delhi, índia, faleceu no dia ra São Paulo, foi um dos seus auxi- Transportou-se para o Rio, e veio a Academia agora faz imprimir na sua edição dos clássicos brasileiros.
23 fie julho o Dr. José Pires do Rio, Mares mais eficazes. a ser um dos diretores da Companhia Sem embargo da resolução de Pombal, salvaram-se três exemplares, perten-
ex-Ministro da Viação e da Fazenda, Depois da revolução de 1930, afastou- Comércio e Navegação e do "Jornal centes dois deles à Biblioteca Nacional c o terceiro a Alberto de Oliveira, que
e diretor tesoureiro do Jornal do Bra- se da vida pública e dedicou-se a in- do Brasil", Sua administração desta- o obteve em Portugal. Esse exemplar fora o mesmo de Inocêncio da Silva e
sil. tensos estudos de história e de cién- cou-se por audaciosos atos benéficos
Era nm dos grandes valores do país, cias práticas. Ao seu retiro, porém, para a vida daquela empresa e daquele posteriormente de Aníbal Fernandes Tomas.
wmnheiro eminente, financista de Da obra de Feliciano apareceram apenas alguns excertos na Minerva
foram buscá-lo os que sabiam que não jornal. Lembraremos, por exemplo a Brasileira e na Revista Brasileira.
entérir, inteligente e realístico, espi- pediam prescindir de suas luzes. Pize- rescisão por ele operada dos contra-
nto sempre influenciado por um ar- tos onerosos que o Jornal do Brasil" Só agora temos os Discursos Politico-morais. em que é difícil lobrigar as
tleiii.- amor à Pátria. mantinha com a Prefeitura. doutrinas anárquicas a que se refere Pomba!, alias no seu tempo de livre pen-
O Dr. José Pires do Rio nasceu em Em 1.945, na presidência do Dr. José sador e homem de idéias adiantadas.
Uiüinitins-uctá. São Paulo a 26 de no- Linhares, voltou ele ao Ministério — Alberto de Oliveira, fazendo a crítica dos Discursos, fez notar a correção
vembro de 1889. e era filho do Coro- desta vez dirigindo a pasta da Fazenda.
"ei Rodrigo Pires do Rio e D. Ana de linguagem e a elevação da doutrina, que naturalmente coloca o autor ao lado
Escreveu: de Matias Aires, e dos moralistas e filósofos do século XVIII.
Rangei de Barros Pires do Rio, O Combustível na Economia Na-
Cnança, foi aluno dos Salesianos de Prestou assim a Academia notável serviço à nossa história literária, reim-
Iiw-Mé. Findo o curso secundário, cional — 1946.
O combustível na Economia Vni- primindo esse livro rarissimo e digno de sorte melhor, que a que lhe deu o seu
transi ^riu-se para Minas, e se diplo- versai. O combustível e a Civilização. século. Boa e excelente inspiração foi a de comprometer o prefácio elucidativo
mon cm Engenharia sa Escola de Mi 2,a edição — 395 págs. — Livraria José a uni escritor do alto mérito de Alberto de Oliveira, grande conhecedor dos
"as de Ouro Preto. Foi o alu- Olimpio — Rio s. a. (1942).
110 c:p sua turma, e é o primeiro
terceiro
nossos livros.
aiur-r tm toda a vida da Escola. d-s O
Teve 3.a edição.
Realidades econômicas âo Brasil
Um pequeno erro escapou à reimpressão, dando na folha de rosto o nome ae
primeiro foi Calogeras e o segundo Feliciano José em vez de Feliciano Joaquim, como está no original da primeira
-vlnno Rache. O brilho com que con- — 395 págs. — Livraria José Olímpio edição.
Editora — Rio — 1945.
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cliuu o curso deu-lhe como prêmio Cumpre, ainda uma vez, assmalar a importância da coleção da Biblioteca
unia viagem ã Europa. COMO SE DEU O ÓBITO de Clássicos Brasileiros, que já nos tem dado valiosos volumes da nossa
o<- regresso, obteve o seu literatura antiga ou esquecida. Essa obra grandiosa foi de iniciativa de Afranio
emprego no Brasil, que foi no primeírn Nova Delhi. 25 (A.P.P.) — O fale-
rorto. .sob a direção do saudosoCais do
cimento, nesta Capital, domingo úl-
Peixoto, a quem devemos os frutos desse empreendimento que é, ao lado do
clsco Bicalho. Trabalhou depois Fran- como timo, do velho estadista, engenheiro Dicionário a obra mais vultoso e útil da Academia Brasileira.
eti'.-- cheiro da Inspetoria de Estradas e jornalista brasileiro, José Pires do O Dicionário è lento e obscuro no seu longo trabalho, mais a Biblioteca dos
e aa Inspetoria de Obras contra as Sé- Rio, foi em conseqüência de uma crise Autores Brasileiros é mais brilhante e mais visível e, ao que nos parece, vai
C[ih. Ali foi buscá-lo Epitácio Pessoa cardíaca. O dr. Pires do Rio, ex-mi- ter maior latitude no seu programa. Ainda há pouco apareceram os Diálogos
«o nncio do seu quatriênio e lhe con- nistro da Viação e Obras Públicas de dc Grandeza do Brasil, e prometidos vamos ter o Peregrino âa America e aa
"°« a pasta da Viação. seu País e. desde algum tempo, um dos Curtes avulsas dos jesuítas e ainda outros primores da literatura nacional.
Ao deixar esse diretores do Jornal âo Brasil, impor-
«° na chapa paraMinistério, foi inclui-
deputado pelo seu tante órgão da imprensa do Rio de Ja- (Jornal do Brasil)
asado. Carlos de Campos, assumindo neiro, chegara a esta Capital quinta-
o de São Paulo, nomeou-o pre- feira, procedente de Calcutá depois posta lhe vindo, resolveu o diplomata O Sr. Pires do Rio viajava, última-
iwtoigoverno
jjo
üa capital do grande Estado. JU-
Prestes, recebendo o governo de ." y • / i de ter passado um mês em Darjeeling
e de ter, antes, visitado vários países
ir pessoalmente buscar o convidado.
A' sur chegada ao hotel, teve, porém
mente, muitas e muitas horas em
avião,, através do mundo, o que, por
vários de Campos, conservou-o europeus, no decurso de longa viagem
'¦io alto posto. • em que forçar a porta do apartamento do certo, nâo lhe fizera bem ao organismo.
Entre as obras ram-no presidente da comissão técnica para estudos das condições do mundo, eminente homem público brasileiro, E pretendia ainda visitar vários pai-
instalada no Rio, para orientação da O falecimento do Sr. Pires do Rio se pois ninguém respondia. E, encontrou ses do Oriente Médio. O corpo do Sr
«-se a retificaçãoque doali Tietê.
iniciou, con-
Devem bancada paulista. Logo depois o Clube deu no hotel em que estava hospe- o Sr. Pires do Rio morto sobre o leito. Pires do Rio foi imediatamente em-
rnwe tez ,™lbr«<!°s. também, os esforços de Engenharia de São Paulo o ele- dado. Havia sido convidado a almo- Um médico oficial foi chamado e ates- balsamado, devendo ser transportado,
"™s urgentes para a solução dos problemas geu seu presidente, passando a ter um çar na residência do embaixador de tou a morte, depois de detalhado exa- amanhã ( quarta-feira, para Calcutá
mente urbanístico de higiene e embeleza- período de real florescimento, no qual seu Pais, domingo; como não chegasse me cadavérico, na presença de um alto aos cuidados da Embaixada do Brasi).
de São Paulo, como se destacaram iniciativas excelentes à embaixada, o 1.° secretário, sr. V. funcionário do Ministério das Rela- De Calcutá o corpo do venerando po-
S-!° ".x<>. o do calçamento da cidade,
saturnino como a sua revista, a criação do seu de Carvalho, estranhou o fato, tele- ções Exteriores e do "crise
chefe de Policia. lítico brasileiro seguirá, por via marí-
de Brito, que ele levou pa- primeiro laboratório de ensaios, etc. fonou para o hotel. Nenhuma res*- Fôra causa mortis: cardíaca". tima, para o Rio de Janeiro.
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AUTORES E LIVROS
Homenageia Goethe
A revista ''Autores e Livros" que
sob a direção de Mucio Leão Já
ofereceu, aos seus leitores, de?, vo-
Ernesto Feder