Moção PS - Pela valorização da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol
Apresentada na 5ªSessão Extraordinária de 2017 da Assembleia Municipal do Seixal (em 15/12/2017) , e chumbada com:
- Votos a favor: PS e BE;
- Abstenção: CDS e PAN;
- Votos contra: CDU, PSD e Sr. Pres.Junta de Fernão Ferro;
Original Title
Moção PS - Pela valorização da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol
Moção PS - Pela valorização da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol
Apresentada na 5ªSessão Extraordinária de 2017 da Assembleia Municipal do Seixal (em 15/12/2017) , e chumbada com:
- Votos a favor: PS e BE;
- Abstenção: CDS e PAN;
- Votos contra: CDU, PSD e Sr. Pres.Junta de Fernão Ferro;
Moção PS - Pela valorização da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol
Apresentada na 5ªSessão Extraordinária de 2017 da Assembleia Municipal do Seixal (em 15/12/2017) , e chumbada com:
- Votos a favor: PS e BE;
- Abstenção: CDS e PAN;
- Votos contra: CDU, PSD e Sr. Pres.Junta de Fernão Ferro;
MOÇÃO - Pela valorização da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol
Classificada como Monumento Nacional em 1992, a primeira olaria de Época
Romana que conhecemos no estuário do Tejo foi identificada em 1986, na Quinta do Rouxinol.
Nessa data, o acompanhamento de obras de saneamento básico permitiu
comprovar informações orais anteriores, que apontavam para o achado de materiais arqueológicos de cronologia romana no local.
Uma intervenção arqueológica de emergência revelou o primeiro forno e
justificou que a Câmara Municipal do Seixal se decidisse pela sua manutenção.
Os trabalhos de campo continuaram até 1991, já no âmbito do projeto de
investigação “Ocupação Romana na Margem Esquerda do Estuário do Tejo”.
A Olaria Romana da Quinta do Rouxinol é de interesse cultural relevante, pois
reflete valores de memória, de identidade e herança comum pela autencidade e exemplaridade.
Dizem as boas práticas das organizações internacionais que as intervenções no
âmbito dos Bens Culturais, nomeadamente no arqueológico, deve ter sempre como prioridade a conservação e valorização destes em Beneficio da Humanidade.
Acrescentando que esse benefício deve privilegiar a preservação in situ e que
devem ser tomadas todas as medidas de proteção e segurança contra a ação humana e os agentes naturais.
Devemos ainda notar que essa proteção só se torna efetiva com políticas de conhecimento e de fruição pública.
No caso da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol, integrada na estrutura
descentralizada do Ecomuseu Municipal do Seixal, o sítio esteve acessível ao público entre 1986 e 1995, tendo registado milhares de visitantes individuais ou em grupo. Desde de 1995 o acesso é reservado, apesar da Câmara Municipal do Seixal ter reiteradamente publicitado a existência em projeto de um programa de valorização museológica que permitiria recolocar as ruínas à fruição da população.
Assim, em face do referido, a Assembleia Municipal reunida em 4 de Dezembro de
2017, por proposta do Partido Socialista delibera:
1. reafirmar a Olaria Romana da Quinta do Rouxinol como de interesse cultural
relevante, pois reflete valores de memória, de identidade e herança comum; 2. Lamentar que 30 anos após a descoberta deste importante vestígio da memória coletiva ainda não exista uma valorização e preservação efetiva que permita o usufruto da comunidade nacional e internacional; 3. solicitar à Câmara municipal a efetivação das soluções museológicas, em linha com as boas praticas da conservação e fruição das estruturas arqueológicas e dos contextos preservados, facilitando a perceção do seu enquadramento com o meio físico envolvente; 4. Solicitar à Câmara que enquanto não for implementada uma solução museográfica integrada, seja disponibilizada à população na forma monográfica e expositiva os resultados das intervenções arqueológicas.