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Following Joseph Beuys’s logic that we are all artists, I would like

to suggest that we are all choreographers. We are constantly


adjusting our movements, not only to perform a given task but
also to express our inner states. It is only our level of awareness or
consciousness that keeps us from experiencing ourselves as
choreographers.
When we arrange the furniture in our house, we are creating
choreography. When we decide which shoes to put on in the
morning, we are creating choreography. When we speak softly,
requiring the listener to lean forward, we are creating
choreography. These everyday choices affect our movement and
expression in the world.
As a sculptor I am continually trying to put myself in the viewer’s
body and, in turn, to allow the viewer to enter mine. To make my
work, I often put my body in extreme positions in order to
encourage a viewer to empathize with my process. I rely on
viewers’ knowledge of their physical experience in the world to
help them understand and relate to what I am doing.
I do not come from the field of dance, but as a sculptor I am deeply
invested in embedding gestures into form. When I make an object,
it exists in space. The nuances of this reality become increasingly
clear as I install the same work in different settings. I have come to
understand the importance of the audience’s first view of the
object, its ability to call them and direct them to move in a
particular way around it. Of course this is all conjecture on my
part, and I am always excited to spy on my viewer to find out
whether I am right. I often talk to museum guards because they
are the experts when it comes to understanding the behavior of
the audience. They have taught me so much about how my work is
perceived.

Janine Antoni, um artista que combina performance e escultura,


convidou Stephen Petronio e Anna Halprin para colaborarem em
sua residência artística 2015-16 realizada no Fabric Workshop
and Museum, Philadelphia.

Seguindo a lógica de Joseph Beuys onde nós todos somos artistas,


eu gostaria de sugerir que todos nós somos coreógrafos. Nós
estamos constantemente ajustando nossos movimentos, não
apenas para realizar uma dada tarefa mas além disso para
expressar nossos estados interiores. Isso é apenas nosso nível de
consciência ou percepção que nos mantem a partir de nossa
experiência como coreógrafos.

Quando nós organizamos o mobiliário em nossa casa, nós estamos


criando coreografia. Quando nós decidimos qual sapatos
colocamos pela manhã, nós estamos criando coreografias. Quando
nós falamos suavemente, requerendo que o ouvinte se incline
para frente, nós estamos criando coreografia. Essas escolhas
diárias afetam nossos movimentos e expressões no mundo.

Como escultor eu estou continuamente tentando me colocar no


corpo do espectador e, por sua vez, permitir que o espectador
entre no meu. Para fazer meu trabalho, eu frequentemente coloco
meu corpo em posições extremas a fim de encorajar o espectador
a ter empatia com meu processo. Eu conto com o conhecimento
das experiências físicas do espectador no mundo para ajuda-los a
entender e relacionar com o que estou fazendo. Eu não vou para o
campo da dança, mas como escultor invisto profundamente a
incorporação dos gestos de forma interna. Quando eu faço um
objeto, ele existe no espaço. As nuances dessa realidade tornam-se
cada vez mais claras na medida em que eu instalo o mesmo
procedimento em diferentes configurações.

Cheguei a entender a importância da primeira visão do objeto da


audiência, sua capacidade de chamá-los e direcioná-los para que
se movam de forma particular em torno dele. É claro que isso tudo
é suposição de minha parte, e eu sempre fico animado para espiar
meu espectador e saber se eu estou certo. Eu frequentemente
converso com os guardas do museu porque eles são experts
quando se trata do entendimento do comportamento da
audiência. Eles têm me ensinado muito sobre como meu trabalho
é percebido.

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