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Biometria
• Estudo Descritivo
• Estudo Caso-Controle
• Estudo Coorte
• Ensaio Clínico Aleatorizado
Organização da Pesquisa Médica
4 Tipos de Estudos Clínicos:
• Estudo Descritivo
• Estudo Caso-Controle Estudos Observacionais
• Estudo Coorte
• Ensaio Clínico Aleatorizado Estudo Experimental
• Estudo Descritivo
• Estudo Caso-Controle Estudo Retrospectivo
• Estudo Coorte Estudo Prospectivo
• Ensaio Clínico Aleatorizado
Organização da Pesquisa Médica
Estudo Descritivo:
• Subclassificações:
• Estudo de caso
• Estudo de grupo de casos
• Estudo com base em dados institucionais.
a
EXPOSTOS
DOENTES
(GRUPOS
DE
b CASOS)
NÃO-EXPOSTOS
AMOSTRA
ANÁLISE DE
DE CASOS
DADOS POPULAÇÃO
DE CASOS
E DE AMOSTRA
CONTROLES DE
c CONTROLES
EXPOSTOS
NÃO-DOENTES
(GRUPO
DE
CONTROLES)
d NÃO-EXPOSTOS
Estudo Coorte:
causador do câncer de pulmão é amplamente reconhecido e justifica a militância cada vez mais organizada
contra o fumo.
Em muitos Estudos de Coorte os grupos de comparação são obtidos após o inı́cio do estudo, de acordo
com o nı́vel de exposição ao fator. As coortes do estudo de Framingham sobre doenças coranárias (Kannel
et al., 1972), foram construı́das dividindo-se o grupo acompanhado de acordo com hábitos de fumo, nı́veis
• COORTE = SAFRA. São pacientes acompanhados ao
de colesterol, etc. Nestes casos não há necessidade de um grupo externo de comparação.
longo
Exemplo do tempo.
2.7. Personalidade e desenvolvimento de doença coronariana.
•O
Um estudo
Estudo de
de Coorte comCoorte consiste
o objetivo de emefeito
avaliar o possı́vel selecionar dois
da personalidade grupos
no risco de desenvolvi-
mentodede doença coronariana foi conduzido entre 3.154 trabalhadores
pacientes com base na exposição ou não exposição do sexo masculino com idade de 30 a
59 anos (Brand et al., 1976). Os indivı́duos entraram no estudo entre 1960-61 e foram acompanhados por
a ummédio
um perı́odo fator
de 8 de
anos risco e, após
e meio. Através um periodo
de entrevista de tempo
no inı́cio do estudo, pré- em dois
foram classificados
tipos de personalidade, A e B, sendo os primeiros mais agressivos, competitivos e ansiosos.
Osespecificado,
resultados da Tabela 2.3observados
indicam que nas duassefaixas
desenvolveram ou nãodeaindivı́duos
etárias consideradas os percentuais
doença
do tipo de interesse.
A que desenvolveram doença coronariana são aproximadamente o dobro dos encontrados no outro
grupo.
Em outras situações, particularmente quando um grupo submetido a uma exposição pouco comum é
estudado, é importante comparar o resultado observado com aquele esperado, caso os indivı́duos não tivessem
sido submetidos ao fator de risco. Usa-se a experiência da população em geral, ao tempo em que a coorte é
formada, como padrão de comparação.
Tabela 2.3: Percentual de indivı́duos que desenvolveram doença coronariana segundo faixa etária e tipo de
personalidade.
Faixa etária Personalidade
A B
39-49 8,9 4,2
Organização da Pesquisa Médica 50-59 15,9 7,6
Finalmente, usa-se também como base de comparações outra coorte formada por pessoas não expostas,
Estudo Coorte:
parecidas nas caracterı́sticas demográficas com o grupo exposto. Por exemplo, considerando uma coorte
de radiologistas, Seltser e Sartwell (1965) usaram como padrão de comparação dados de oftalmologistas e
otorrinolaringologistas.
a
DOENTES
POPULAÇÃO
EXPOSTOS
ou
b
grupo-experimental NÃO-DOENTES
AMOSTRA
PARA ANÁLISE
ESTUDO DE
DADOS
c
DOENTES
NÃO-EXPOSTOS
ou
grupo-controle d
NÃO-DOENTES
FORMAÇÃO DOS GRUPOS
POR OBSERVAÇÃO MEDIÇÃO
DA EXPOSIÇÃO DOS EFEITOS
a
EFEITO: PRESENTE
POPULAÇÃO
EXPOSTOS
À INTERVENÇÃO
ou b
grupo-experimental EFEITO: AUSENTE
AMOSTRA
PARA ANÁLISE
ESTUDO DE
DADOS
c
EFEITO: PRESENTE
NÃO-EXPOSTOS
À INTERVENÇÃO
ou
grupo-controle d
EFEITO: AUSENTE
FORMAÇÃO DOS GRUPOS
POR ALEATORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
APLICAÇÃO DOS TRATAMENTOS DOS EFEITOS
a, b, c, d : os quatro possíveis resultados
Estudo de Caso
Trata-se de observar um ou poucos indivı́duos com uma mesma doença ou evento e, a partir de descrição
dos respectivos casos, traçar um perfil das suas principais caracterı́sticas.
Muitas revistas cientı́ficas apresentam uma seção de ”relato” ou ”apresentação de casos”, para difundir
os resultados destes estudos.
O estudo de casos é empregado para enfocar grupos especı́ficos da população ou um particular aspecto
de interesse, não devidamente investigados em pesquisas quantitativas ou que simplesmente necessitem de
Organização da Pesquisa Médica
Ensaios Clínicos Aleatorizados:
Organização da Pesquisa Médica
Ensaios Clínicos Aleatorizados:
• Aleatorização: Importância
• Como fazer alocação aleatória
• Grupo Controle e Grupo Tratamento
• Confusão de Efeitos (controle no planejamento e
controle na analise).
Organização da Pesquisa Médica
Ensaios Seccionais (ou Transversais):
POPULAÇÃO
AMOSTRA PARA
ESTUDO FORMAÇÃO DOS GRUPOS POR
OBSERVAÇÃO SIMULTÂNEA DE
EXPOSIÇÃO E DOENÇA
a b c d