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do Grupo de Jovens
Como cuidar
da pessoa no
grupo de
jovens?
Organização:
Centro de Capacitação da Juventude
Fabrício Preto
Simone Costa Moreira
1ª Edição
São Paulo, 2008
o
ou t r o
U und l
m
mpossíve
Na mística de
Emaús
Na m
Betâ
ístic
Juve
Pasto ntude
a
nia
de
ral d
a
Coleção
Na Trilha do Grupo de Jovens
Subsídios elaborados no I Seminário Nacional de Elaboração de Material para grupos de Adolescentes e
Jovens, de 02 a 09 de julho de 2006. Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude. Local: Centro
Pastoral D. Fernando, Goiânia - Goiás. Revisão do material foi feita pelo IPJ/RS - Instituto Pastoral da
Juventude do Rio Grande do Sul.
Elaboração dos textos: Antonio Carlos Frutuoso - SC, Antonio Ramos do Prado - MG, Carlos Rangel
Neves Otto - GO, Eder D'Artagnan Ferreira Guimarães - MG, Elcio Cruz da Silva - PR, Eunice Martins
Gomes - SP, Fabiano Gomes Galdino - RN, Fabrício Preto - RS, Gensoir de Souza Costa - SP, Giselda dos
Santos Braga - RS, Gláucio Luiz Mota - SC, Hermes Soares dos Santos - GO, José Ivaldo Araújo de
Lucena - DF, Vinícios Menegussi Malfatti - RS, Márcia Santana Santiago - RR, Maria Nazaré Magalhães
Dias - MA, Thaís Helena Ferreira Cardoso - MG.
Equipe Editorial: Alexandre Piero, Carlos Rangel Neves Otto, Carmem Lucia Teixeira, Eder D'atargnan,
Gisley Azevedo Gomes, Joilson Toledo.
Nossa alegria é imensa por apresentar esta ferramenta que cuida com carinho
da vida grupal, tal como a mãe cuida de seus filhinhos! Este material era
esperado pela juventude! Alegria maior ainda é poder corresponder à
necessidade juvenil de material para seus encontros. Encontros que contribuem
no processo de evangelização da juventude, além de ser uma proposta mais
unificada de caminho para os grupos de jovens e adolescentes de nossas
comunidades, das pastorais de juventude, da pastoral vocacional, dos
movimentos eclesiais, das novas comunidades, das congregações, de
preparação para a crisma, enfim, material que oferece possibilidade ampla, com
linguagem bíblico-pastoral para a vida cotidiana de um grupo eclesial.
03
partindo da atenção ao tema dos direitos,
04
Introduç
ão
Por isso, embora a prioridade deste subsídio seja a dimensão política, todas
as demais dimensões (Psico-afetiva, psico-social-cultural, mística e técnica)
estarão presentes. Isso pode ser constatado na forma como os roteiros estão
organizados e elaborados, com técnicas e dinâmicas, textos, músicas, orações
e outros elementos.
05
Linguagem bíblico-pastoral
Lugar Místico
Para termos mais presente o espírito que deve reinar no lugar bíblico que
somos convidados a viver, apresentamos uma pequena reflexão que pode
estar presente no tempo de vivência da Trilha do Grupo. É uma sugestão¹.
06
educador/a, e Jesus o filho, aprendiz da vida. Assim como os pais são
referenciais, estes referenciais não podem impedir o desenvolvimento da
personalidade de cada um/a. A passagem da dependência para a autonomia é
um dinamismo que se inicia no tempo da adolescência, embora seja uma
realidade que nunca acaba. O grupo familiar é o ninho ao qual se volta,
porém é preciso romper com ele.
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TRILHA 01
o
ou t r o
U und l
m
mpossíve
Na mística de
Na m
Emaús
Betâ
ístic
Juve
Pasto ntude
a de
nia
ral d
ém
usal e
Jermística d
Jesus viveu processo semelhante em Nazaré:
Na
Na mística
de
Samaria
1 Ponto
Minha
história
ENCONTRO cer a
Objetivo DO al , pe rceb er-s e único/a e reconhe
ória pesso entidade pessoal
.
Olhar para a hist ia na construção da id
st a hi st ór
importância de
has coloridas,
Material
m e nte s, pape l colorido, canetin
se
Panos coloridos, istas, pedaço de
col a, gi z de cera, jornais, rev cada participante.
tesour as ,
40 x4 0 c m de papel pardo para
te
aproximadamen
história”,
Ambientação s es cr it as em f olhas coloridas (“
s e palavra nos
Sementes diversa locadas sobre pa
”, “ eu ”, “ al eg ri a”, “tristeza”) co
“vida”, “família
o.
coloridos no chã
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1. Acolhida
Proporcionar um ambiente acolhedor, no qual os/as participantes se sintam à
vontade. A coordenação ou outra pessoa do grupo, recebe os participantes
com o rosto pintado, fazendo mímicas e imitação dos gestos de quem vai
chegando. Pode interagir com o grupo, utilizando um espelho em uma das
mãos.
Depois da acolhida, utilizar a seguinte técnica de aquecimento:
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coloridas e um pedaço de aproximadamente 40x40 cm de papel pardo para
cada participante.
2. Ouvir a música “Minha vida” (anexo 1), de Rita Lee. Repetir trechos que o
grupo achar interessantes.
6. Celebrando a vida
Descobrimos que somos fruto de nossa história. Antes mesmo de nosso
nascimento, uma riqueza de acontecimentos foi parte importante na
construção do jovem que hoje somos. Jesus, o Filho de Deus que se fez homem,
também nasceu inserido em um contexto histórico e cultural.
Movidos pela mística de Nazaré, percebemos que quando Jesus nasceu, os pais
dele não estavam em Nazaré! Em Belém, Maria e José encontraram muita
gente. Como Jesus, nossa história também se desenrola em muitos lugares e
com a participação de muitas pessoas. Na construção de nossa história, muitas
vezes precisamos sair de nossa casa e encontrar nossa identidade em outros
lugares, na companhia de outros/as.
7. Avaliação
Cada participante avalia qual a contribuição do encontro para a reflexão sobre a
história pessoal. Também verifica se o objetivo que o “ponto” propôs foi
cumprido ou não.
Anexo 1
Música: Minha Vida
Rita Lee
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ANEXOS
Anexo 3
Poema: O cântico da Terra
Cora Coralina
15
2 Ponto
o
Conhecend
u
quem sou e
16
1. Acolhida
Uma pessoa, na porta, acolhe os/as jovens e solicita que desenhem o contorno
da mão numa folha de papel, utilizando canetinha colorida. As folhas serão
colocadas no centro.
Enquanto se repete o refrão “Ninguém conhece ninguém, como é bom
conhecer alguém” (ou outro conhecido pelo grupo), formam-se grupos de dois,
quatro, cinco ou seis, até formar um grande círculo.
Motivar o grupo para um momento de meditação e recolhimento.
Enquanto se toca uma música de fundo, faz-se a leitura do texto “Terapia”
(anexo 1), de Élio Ataíde.
Permitir um momento de interiorização e, após, propor uma partilha dos
sentimentos e reflexões pessoais.
A coordenação encerra com uma prece, agradecendo pela diversidade e
riqueza presente em cada um/a e no grupo.
Técnica:
Cada participante pega novamente a folha em que desenhou o
contorno da mão. Em seguida, a coordenação motiva a escrever o
nome na palma da mão e, nos dedos, características da própria
personalidade.
Depois, partilhar em duplas as características registradas.
No grupo, conversar sobre o que foi registrado.
O que as características lembradas dizem sobre o meu
jeito de pensar, de sonhar, de acreditar, de sentir, de
buscar?
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Em que essas características me ajudam ou atrapalham
como pessoa?
Ao fazermos uma caminhada de conhecimento de nós mesmos
podemos apresentar características mais visíveis e outras menos.
No entanto, não devemos nos assumir como uma coisa só, pronta e
acabada. Carregamos em nós muitas características e precisamos,
por isso, separar o que é bom e o que nos dificulta ser pessoas
melhores.
Conversar:
Como é a imagem que os outros têm de você?
Essa imagem que os outros têm de você, corresponde à
imagem que você tem de si mesmo?
Quando nos relacionamos com outras pessoas, elas vão fazendo uma
imagem de nós. A “imagem” que as outras pessoas têm de nós torna-se
importante. Jesus também pergunta aos discípulos sobre a imagem que
tinham dele.
Para conversar:
Em quê a palavra de Jesus ilumina nosso encontro de hoje?
Quais aspectos da leitura destaco para nossa vida?
7. Avaliação
Este encontro favoreceu para que a gente se conhecesse melhor?
O que mais ajudou para que isso acontecesse?
Conhecendo mais de mim mesmo, posso conhecer e compreender melhor
as outras pessoas? Por quê?
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ANEXOs
Anexo 1 Anexo 2
Terapia Música: Infinito particular
Élio Ataíde Marisa Monte
20
3 Ponto
Saber olhar
a beleza de
cada pessoa
alidades e lim ites
iv o D O EN CONTRO re nden do a equilibrar qu
Objet pecial, ap
ssoa única e es idado, acolhida
,
Perceber-se pe a, cu
. o com ternur
para estar bem os outros e a gente mesm
lhar
Aprender a o
amizade.
não pode
e sp el ho d entro (o grupo a,
Material ente com um ante, fita adesiv
ca ix a em br u lhada para pres canetas para cada particip s, aparelho de
Uma pel e lorido
m na caixa). Pa res, panos co
saber o que te ncel para o cartaz, velas, flo
pi
folha grande e
m , C D s ou vi olão.
so
Dar
ou cartazes.
b ie n ta ç ã o flo re s, pa nos coloridos
A m vel as,
mbiente com
Preparar o a ixa em b rulhada.
a ca
destaque para
21
1. Acolhida
A coordenação acolhe todas as pessoas de acordo com o costume do grupo.
Pode-se cantar a música Caçador de mim, de Milton Nascimento, (anexo1) ou
outra de preferência do grupo.
A coordenação motiva à partilha e anota num cartaz, para que o grupo visualize
as idéias que foram faladas.
Técnica:
Cada pessoa recebe uma folha em branco. O grupo é convidado a
dobrar a folha em quatro partes. Na primeira parte, cada um/a escreve
suas qualidades pessoais. Na parte ao lado, escreve os seus defeitos.
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O que gostamos ou não gostamos em nós mesmos mostra como anda a nossa
auto-estima. Geralmente, nenhuma pessoa gosta de tudo nela mesma: sempre
há desejo de mudar alguma coisa. E isso tem muito a ver com o que os outros
dizem da gente. Há pessoas que discriminam as outras por causa da cor da pele,
do tipo de cabelo, porque são gordas ou magras demais, porque não usam as
roupas que estão na moda, porque moram em periferia ou cidades do interior,
porque são pobres...
Vamos pensar:
Isso já nos aconteceu alguma vez?
Como nos sentimos?
E o contrário: já deixamos alguém com a auto-estima em
baixa?
23
5. Assumindo o compromisso com a vida
Jesus procurava enxergar nas pessoas o que elas tinham de melhor. Ele fazia
questão de acolher cada um e cada uma do jeito que eram. Hoje, Jesus nos
convida a perceber no/a outro/a aquilo que ele/a tem de mais bonito. Que gesto
podemos assumir?
Precisamos aprender a enxergar a beleza que cada um/a tem, como acabamos
de fazer nessa técnica. Olhar os/as outros/as e a gente mesmo/a com ternura,
cuidado, acolhida, amizade. Faz parte da mística de nossa Nazaré. No nosso
dia-a-dia, devemos ter essa atitude de Jesus, que vence preconceitos e valoriza
as pessoas. Assim, seremos mais felizes e ajudaremos as pessoas a serem felizes
também.
Refrão meditativo:
Onde reina o amor/ fraterno amor/ Onde reina o amor/ Deus aí está.
6. Celebrando a vida
Se possível, colocar uma música suave ou convidar alguém a dedilhar o violão. O
grupo é convidado a ficar em silêncio e entrar em sintonia com Deus. De olhos
fechados, cada um/a relembra o amor de Deus que se revela na beleza da
criação. Lembrar, também, que somos únicos/as, especiais, criados/as à
imagem e semelhança de Deus.
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A coordenação pega a caixa com o espelho e, sem revelar o que há dentro,
convida os/as jovens a olharem o que tem dentro da caixa. Em silêncio, cada
jovem contempla o interior da caixa e, então, passa para a próxima pessoa, até
que todos/as tenham feito o exercício.
7. Avaliação
Espontaneamente, os/as participantes avaliam: O encontro ajudou a melhorar a
auto-estima? Como?
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ANEXOs
Anexo 1 Anexo 2
Música: Caçador de mim Música: Me revelar
Milton Nascimento Zélia Duncan
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TRILHA 02
o
ou t r o
U und l
m
mpossíve
Na mística de
Na m
Emaús
Betâ
ístic
Juve
Pasto ntude
a de
nia
ral d
ém
a crescer, superar limites e criar laços.
usal e
Jermística d
Nazaré também nos inspira nesta trilha.
Na
Na mística
de
Samaria
1 Ponto
Amizadoe :
nsável
tu és resp ue
por aquilo q
cativas
igos/as,
encontro m familiares, am
Objetivo do lações de afeto estabelecidas co valores necessários à
sobre as re
Refletir fortalecer
etc., para
eres, colegas,
homens, mulh ões h umanas.
novas relaç
constituição de
a.
Material para cada pesso
elho de CD, có pia da dinâmica
Bíblia, vela, apar
-se usar
a mbientar podem
Ambientação rma agradável e confortável. Para s escritas como: amor,
Preparar a sala d
e fo ap el co m palavra as
s, tiras de
de pessoa
p o algumas músic
ixar tocand
figuras e fotos o, co m pa nh eirismo, etc. De
, af et
amizade, cuidado
qu a nto os / as jovens chegam.
en
28
1. Acolhida
Acolher cada participante com um abraço. Dizer alguma frase afetuosa, de
cuidado com a pessoa.
29
4. À luz da Palavra de Deus
Jesus também criou laços com muitas pessoas. Na convivência com elas,
falava sempre do amor como o grande mandamento. A grande mensagem
cristã é que todos/as somos irmãos e irmãs. Ouçamos a palavra de Jesus:
Para partilhar:
O que nos chama a atenção no texto?
Que dificuldades encontramos para viver o amor e a
fraternidade com as pessoas?
6. Celebrando a vida
Pedir ao grupo que forme um círculo num grande abraço. Partilhar os
compromissos assumidos com o cuidado nas relações. Depois, ouvir e cantar
a música “Bola de Meia, Bola de Gude”, de Milton Nascimento e Fernando
Brant (anexo 4), que fala das coisas que não podemos deixar de lembrar...
7. Avaliação
Provocar o grupo a conversar se o ponto refletido trouxe contribuições para
as relações interpessoais. Pontuar o que ajudou e o que poderia ter ajudado
mais.
30
ANEXOs
Anexo 1
Dinâmica: Círculo de Relações
RC ULO DE RELA
CÍ ÇÕ
EU ES
M
31
ANEXOS
Anexo 2
A raposa e o Pequeno Príncipe
Exupéry
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ANEXOS
Anexo 3
Música: Ainda é pouco
Zé Vicente
Anexo 4
Música: Bola de Meia-Bola de Gude
A gente ainda sente Milton Nascimento e Fernando Brant
A dor que é vigente
A gente quer urgente Há um menino, há um moleque
Deixar de ser semente Morando sempre no meu coração
A gente é bem gente Toda vez que o adulto balança
E ainda é pouco! Ele vem pra me dar a mão
Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
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2 Ponto
Famíliar:,
Sem amo a
i
eu nada ser
ade,
encontro ares da atualid
Objetivo do ferentes configurações famili
Perceber as di diversidade do espaço familiar. cada
a de ser e agir de
compreendendo influências familiares nas formas
Perceber algumas
pessoa.
l, giz de cera, lápis de
Material
, flo re s, ve la , Bí blia, folha de pape
Panos coloridos ília de Nazaré.
m
cor, imagem da fa
ntro,
coloridos no ce
Ambientação onchegante e agradável. Panos Nazaré. Podem-se
Um ambiente ac la, a Bíblia e a figura da família de iliar.
com flores, uma
ve biente fam
s ut ens íl ios qu e lembrem o am
colocar algun
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1. Acolhida
Enquanto os membros do grupo vão chegando, toca-se a música “Pais e Filhos”,
Legião Urbana (anexo 3).
Neste texto bíblico, vemos Jesus vivenciando na própria pele o que diria mais
tarde às moças e aos rapazes enfermos de seu país. Em primeiro lugar, para os
pais e mães que o amam profundamente, Jesus diz que acima deles/as está sua
missão, isto é, a realização por parte dele da vontade do Pai. Para as autoridades
que o viam e ouviam, Jesus afirma claramente que o/a jovem não vive somente de
escutar, mas também de questionar, propor e fazer perguntas. E o Evangelho é
muito claro dizendo que “todos estavam maravilhados com a inteligência de suas
respostas” (Lc 2,47). Significa: o/a jovem não vive apenas para obedecer; ele
também é capaz de ser cidadão/ã e contribuir na construção da sociedade. Jesus
não é alguém que aceita passivamente o que recebeu de herança por parte do pai
e da mãe, nem aceita que somente os/as “sábios/as” sejam intérpretes da
vontade do Pai. O que ele faz é “levantar-se”, “afirmar-se” e ser protagonista,
assumindo a sua própria identidade. O que se constata, além disso, é que Jesus
faz isso não com espírito de revolta, mas com um equilíbrio invejável, sabendo
dosar autonomia e obediência, liberdade e respeito. Mesmo que tenha sido duro
com sua mãe, sabe que é filho e, com a maior naturalidade, desce com seus
parentes para Nazaré, permanece com eles/as, obedece-lhes e cresce em
sabedoria, estatura e graça. É isso que Jesus espera dos/as jovens de seu tempo.
(Jesus Cristo e os Jovens - Pe. Hilário Dick)
6. Celebrando a vida
Os participantes são motivados a partilhar os compromissos assumidos.
Depois, ouvir a canção “Monte Castelo”, de Legião Urbana (anexo 2).
Fazer preces espontâneas pelos participantes do grupo e pela família de cada um.
7. Avaliação
A temática trabalhada neste ponto ajudou no relacionamento familiar? E com as
outras pessoas?
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ANEXOS
Anexo 2
Música: Monte Castelo
Legião Urbana
Anexo 1
Música: Família Ainda que eu falasse a língua dos homens
Titãs E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada
seria
Família, família,
Papai, mamãe, titia, É só o amor, é só o amor que conhece o que é
Família, família, verdade
Almoça junto todo dia, O amor é bom, não quer o mal, não sente
Nunca perde essa mania. inveja ou se envaidece
Mas quando a filha quer fugir
de casa
Precisa descolar um ganha-p O amor é fogo que arde sem se ver, é ferida
ão
Filha de família se não casa que dói e não se sente
Papai, mamãe, não dão nenhu É um contentamento descontente, é dor que
m tostão.
Família ê desatina sem doer
Família á
Família. Ainda que eu falasse a língua dos homens
Família, família, E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada
Vovô, vovó, sobrinha. seria
Família, família,
É um não querer mais que bem querer, é
Janta junto todo dia,
solitário andar por entre a gente
Nunca perde essa mania. É um não contentar-se de contente, é cuidar
Mas quando o nenê fica doen que se ganha em se perder
te
Procura uma farmácia de p
lantão
O choro do nenê é estride É um estar-se preso por vontade
nte
Assim não dá pra ver televi É servir a quem vence, o vencedor
são. É um ter com quem nos mata lealdade
Família ê
Tão contrário a si é mesmo o amor
Família á
Família. Estou acordado e todos dormem, todos
Família, família, dormem, todos dormem
Cachorro, gato, galinha. Agora vejo em parte, mas então veremos face
Família, família, a face
Vive junto todo dia,
Nunca perde essa mania. É só o amor, é só o amor, que conhece o que é
verdade
A mãe morre de medo de
barata Ainda que eu falasse a língua dos homens
O pai vive com medo de ladr E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada
ão
Jogaram inseticida pela casa seria
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ANEXOS
Anexo 3
Música: Pais e Filhos
Legião Urbana
Estátuas e cofres
E paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender
Quero colo
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui
Com vocês?
Estou com medo tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três
Meu filho vai ter lembro mais
Nome de santo Eu moro com os meus pais
Quero o nome mais bonito huhuhuhu
(Refrão) (Refrão)
É preciso amar as pessoas É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar, pra pensar Porque se você parar, pra pensar
Na verdade não há Na verdade não há
Me diz por que que o céu é azul Sou uma gota d'água
Explica a grande fúria do mundo Sou um grão de areia
São meus filhos que tomam conta de Você me diz que seus pais não lhe
mim entendem
Mas você não entende seus pais
Eu moro com a minha mãe Você culpa seus pais por tudo
Mas meu pai vem me visitar E isso é absurdo
Eu moro na rua não tenho ninguém São crianças como você
Eu moro em qualquer lugar O que você vai ser
Já morei em tanta casa que nem me Quando você crescer?
39
3 Ponto
O grupo:
espaço de pessoal
descoberta ia
r
e comunitá
ço de
et iv o d o encontro ta r o gr upo como um espa
O bj erimen
s jovens a exp
Provocar os/a ri a p es soal e coletiva.
sua histó
construção da
para todos/as.
Material s , fol ha s d e papel e caneta
otos de joven
Bíblia, flores, f .
pincel atômico
Folha grande e
de
flores e fotos
Ambientaçã
o
o ca nd o n o centro a Bíblia,
biente col
Preparar o am
s/ as em grupo.
jovens reunido
40
1. Acolhida
Dar atenção especial para as pessoas que vão chegando, criando um clima de
intimidade e confiança. Acolher dizendo “Bem-vindo/a ao seu grupo de jovens”.
Técnica: Leque
Cada pessoa recebe uma folha de papel e dobra a folha de forma que se
pareça com um leque. Com o leque fechado, escrever o nome na parte
da frente e uma característica em qualquer parte, de forma que os
outros não vejam.
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4. À luz da Palavra de Deus
Muitos/as de nós gostam de festa, roda, bar, lanchonete, grupos de amigos/as.
São lugares onde encontramos gente, convivemos, celebramos a alegria do
encontro. Esses grupos são muito importantes para nossas vidas, pois nos
ajudam a experimentar a dimensão comunitária e a percebermos que não
estamos sós.
Jesus também formou o seu grupo e estava com ele em diferentes momentos.
Vamos ouvir este texto.
Partilhar:
Comentem quais os detalhes do texto que lhes chamaram atenção.
O que ele tem a dizer pra nossa vida de grupo?
É difícil viver fora de grupos. Ao mesmo tempo em que fazemos parte dele, o
grupo faz parte do nosso ser. Ser grupo é uma forma de estar no mundo e na
sociedade. Assim, com as relações que estabeleço em grupo, consigo
reconhecer ou amadurecer minhas qualidades, minimizar ou superar minhas
deficiências. O grupo ajuda a crescer e melhorar como pessoa. O grupo
influencia a vida de cada pessoa que participa dele. E cada pessoa também faz
diferença para a vida do grupo.
Necessitamos das pessoas para viver e ser feliz. Perseverar no grupo de jovens
faz a alegria do encontro com o outro e promove a constituição do nosso ser
pessoa. Que influências o grupo tem na minha vida? Que mudanças percebo em
mim a partir da participação no grupo? Por que sou importante no grupo?
6. Celebrando a vida
Refrão meditativo: “Jesus de todos o Salvador, tua luz revele o esplendor do Pai.
Nós te cantamos e bendizemos o teu amor”.
42
Oração:
Bendito sejas, ó Deus Libertador, por teres gerado cada um/a de nós, como
seres únicos, vindos/as de um único amor. Pedimos-te para que nos
acompanhes. Ilumina nossos passos para aprendermos a viver em comunidade
e nos dá força para fazermos sempre a tua vontade e sermos imagens tuas, um
Deus de Vida. Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!
7. Avaliação
Atingimos o objetivo do encontro? Houve espaço para todos/as participarem?
Que podemos fazer para tornar nossas reuniões melhores, mais agradáveis e
acolhedoras?
Nunca nos esqueçamos que sonhamos com uma Nazaré feliz, onde se reza e se
vive em comunidade.
43
4 Ponto
Escola:acende
ninguém
da para
uma lâmpa
colocá-la em ido
d
lugar escon
aspectos qu e
encontro zendo presente
Objetivo dohada escolar dos/as participantes, traobertas e relações que
Retomar a cam
in s, desc
as aprendizagen
stória pessoal, identidade.
ajudaram na hi a fo rm açã o da
trib uí ra m /c on tribuem para
con
te (cada
a de estudan
m arquem a vid
Material ochila, símbol
os pes so ais qu e
mais significativo
s).
Bíblia, vela, m á trazer os símbolos que julgar
d ev er
participante
rem a vida
jetos que lemb
b ie n ta ç ã o c hi la, láp is de cor, etc., ob
Am iente com cade
rnos , m o
Preparar o amb ia e vela no centro.
de estudan te . Bíb l ia interessante
ão a p ar ti r d e dois filmes. Ser a como um
ofundar a discu
ss tos, que mostr
rupo pode apr dos Poetas Mor ascer feliz,
Sugestão: O g rupo assistir juntos Sociedade ida e o mundo; e Pro dia n
na r p ar a o g rc eb er a v are lho data show,
combi
aju d a se us ed ucandos a pe
e su a rel aç ão com a escola. ap
educador ntes falam d
em que estuda
documentário
celular...
44
1. Acolhida
Uma pessoa do grupo recebe cada participante na porta de entrada com um
abraço/beijo desejando boas-vindas. Deixar como som ambiente a música
Coração de Estudante, de Milton Nascimento (anexo 1).
A coordenação pede aos/às participantes que falem um pouco sobre sua escola,
em qual estudam, em quais escolas já estudaram, qual a série que mais gostaram,
se fizeram muitos amigos/as na escola, etc.
45
Educação de qualidade é pra quem pode pagar?
Escola não é um lugar onde gosto de estar?
Qual deve ser o papel do estudante nos dias atuais?
Como seria um estudante ativo na escola? Será que é
somente estudar e tirar boas notas?
O que deveríamos aprender na escola?
Os estudantes devem reduzir seu conhecimento e sua ação
apenas ao ambiente escolar ou devem preocupar-se com a
educação e tudo que dela faz parte? Por quê?
A escola pode ser um lugar com a cara da juventude?
Vamos conversar:
Nossa experiência de escola confirma o que diz a UNESCO?
Como a escola pode contribuir na formação humana dos/as
estudantes?
46
autoridade”. No seu tempo a aprendizagem se dá pela metodologia do
seguimento. Vejamos o que Jesus disse sobre os dons e talentos pessoais.
Pode-se pedir para que um menino leia a passagem bíblica uma vez e, logo após,
uma menina leia outra vez. Após um tempo para reflexão pessoal, conversar:
A palavra aluno/a significa “sem luz”. Nesse caso, o/a professor/a seria aquele
dotado de luz e os/as alunos/as, aqueles/as que aguardam pelo saber que não
possuem... Utilizamos a palavra “estudante”, que fortalece o sentido de alguém
que é ativo/a na sua aprendizagem, que pode agir de maneira autônoma e
responsável.
6. Celebrando a vida
Em círculo, motivar o grupo a lembrar de aprendizados da escola que foram
importantes para a vida de cada um/a.
Preces espontâneas
7. Avaliação
Em que o encontro possibilitou compreender o mundo da escola? O que ainda
pode ser mais aprofundado em nossa reflexão sobre esse tema?
47
ANEXOs
Anexo 1
Música: Coração de Estudante
Milton Nascimento
48
5 Ponto
Trabalho
para a vida e
e a dignidad
ão inte gral
encontro ntribui na formaç
Objetivo do abalho como opção de vida que co
tr
Refletir sobre o
dos su jei tos .
nela,
ote, avental, pa
Material te m o t ra balh o (martelo, serr ro...), pedaços de
ue represe n de teat
Instrumentos q iforme, imagens
livr o , i nstr um ento musical, un
pasta, variadas.
es de profissões
papel com nom
(veja acima),
m b ie n t a ç ã o o s q ue re pre sentem trabalho m a Bíblia.
A e nt co
tro da sala instrum do, juntamente
Colocar no cen e revistas de pessoas trabalhan enta na minha vida?”
n al p re s
recortes de jor que o trabalho re
com a frase: “O
Fazer um cartaz
49
1. Acolhida
As pessoas se acolhem espontaneamente. A coordenação pode motivar para
que conversem rapidamente sobre como foi a semana no trabalho e na escola.
50
O Projeto Juventude, coordenado pelo Instituto Cidadania em
2003, pesquisou como é a situação de trabalho dos/as adolescentes
e jovens com idade entre 15 e 24 anos. Segundo a pesquisa, 36%
está trabalhando, 24% nunca trabalhou e nem procurou trabalho,
32% já trabalhou e está procurando trabalho, 8% nunca trabalhou
mas está procurando trabalho.
Vamos conversar:
O trabalho tem ajudado a ser mais gente, a relacionar melhor, a ser
mais feliz?
Nossa realidade mostra a visão do trabalho só como emprego? É
espaço de realização como pessoa inserida na história?
51
5. Assumindo o compromisso com a vida
A discussão sobre Políticas Públicas de Juventude tem sido assumida por
muitas organizações, inclusive eclesiais. As políticas relacionadas ao trabalho
são das mais discutidas, pela importância que têm para a vida dos jovens.
6. Celebrando a vida
O grupo faz um círculo ao redor das ferramentas de trabalho. A coordenação
motiva para que lembrem as profissões dos seus familiares.
Pai Nosso
7. Avaliação
Que novidades o encontro trouxe para nós sobre essa dimensão do trabalho
em nossa vida? Que aspectos ainda nos falta compreender melhor?
52
TRILHA 03
o
ou t r o
U und l
m
mpossíve
Na mística de
Na m
Emaús
Betâ
ístic
Juve
Pasto ntude
a de
nia
ral d
ém
usal e
Jermística d
Nazaré, mais uma vez, é lugar inspirador.
Jesus nos ensina a valorizar o corpo e
Na
Na mística
de
Samaria
1 Ponto
s
Somos sere
afetivos por
natureza
encontro
Objetivo do e sexualidade
re la çã o entre afetividade temas na vivênc
ia
Disc ut ir a
os /as jo ve ns re lacionam os dois
Perceber como
cotidiana.
a adesiva;
Material pa rd o) , pi ncel atômico, fit
lhas grandes (p ap el ria, tristeza,
Bíblia, panos, fo m di fe re nt es expressões: aleg
a, figuras co
cópia da dinâmic
medo, raiva...
que
palhar de forma
Ambientação te com as figuras. Se possível, es
en
Preparar o ambi e a chegada.
rc eb am as figuras desd
as pessoas pe
54
1. Acolhida
Um casal de jovens acolhe os participantes de forma diferenciada: sem abraço,
beijo, somente pegando na mão, sem dizer nada, com cara fechada, virando as
costas... Esperar pela reação de cada um, para então sorrir e dar as boas-vindas.
Dividir os participantes em dois grupos, cada grupo com uma folha de papel
pardo e pincel atômico. Um grupo vai discutir e registrar as idéias que
relacionam a “Afetividade” e o outro, a “Sexualidade”.
Em seguida, o grupo escuta a música “Amor e sexo”, de Rita Lee (anexo 1).
O grupo pode conversar sobre a relação entre as idéias registradas nos cartazes
e a letra da música.
Técnica: O questionário
Cada participante recebe uma cópia do questionário (anexo 2). A
coordenação orienta para que preencham as questões rapidamente e
na seqüência em que estão, sem pular nenhuma. Em seguida, começa o
rodízio de respostas. Alguém lê a pergunta, todos lêem sua resposta. O
último que respondeu à questão começa a próxima, até terminar a
partilha do questionário.
55
Para entender mais de afetividade e sexualidade, temos que clarear os conceitos.
Afetividade é a capacidade que temos de experimentar ou vivenciar
internamente os fatos que acontecem à nossa volta. Todas as coisas que
acontecem ao nosso redor nos afetam, produzem ecos internos em nós.
Manifestamos estes ecos através de emoções e sentimentos como raiva,
surpresa, alegria, amor, medo...
Somos afetivos/as por natureza. O afeto permeia nossas relações com família,
amigos, grupos, comunidade, sociedade, Igreja, Deus, ambiente, cosmo. E não
nos relacionamos com as pessoas de forma igual: com algumas, o afeto é mais
intenso do que com outras. É importante cultivar as relações a partir da
afetividade com que nos envolvemos, mas também considerar os valores
fundamentais para todos os relacionamentos: respeito, valorização do outro,
acolhida, escuta...
Música: “Quem sabe isso quer dizer amor”, Milton Nascimento (anexo 3).
56
5. Assumindo o compromisso com a vida
Cuidar da afetividade é fundamental no processo de personalização.
Retomando o Questionário, como expresso e vivencio minha afetividade? Que
compromissos de cuidado comigo e com os outros eu devo assumir para estar
mais inteiro e feliz?
6. Celebrando a vida
Refrão Meditativo:
Onde reina o amor/ fraterno amor/ Onde reina o amor/ Deus aí está!
Pai Nosso
7. Avaliação
57
ANEXOS
Anexo 1
Música: Amor e Sexo
Rita Lee
58
ANEXOS
Anexo 3
Música: Quem sabe isso quer dizer amor
Milton Nascimento
59
2 Ponto
Corpo e
sexualidade
encontro
Objetivo do
de sexualidade
Clarear conceito im ento e cuidado
do corpo
ra o con he c
Provocar pa
cera nas
Material m a sc ul ino e feminino, giz de
ções do corpo ontro
Cópias de ilustra , Bí bl ia , ca rta z produzido no enc
o
arelo e vermelh
cores verde, am
anterior.
dos com
Ambientação s de jo rn a is e r evistas relaciona
ço com recorte
Ambientar o espa
.
o tema proposto
60
1. Acolhida
Dois jovens, na entrada, acolhem a todos com um abraço fraterno. Colocar uma
música sobre o tema do amor.
Para Jesus, o corpo é o lugar onde Deus mora. O apóstolo Paulo também fazia
esta afirmação. Ouçamos a Palavra de Deus.
Registrar os compromissos.
62
6. Celebrando a vida
Os/As participantes se sentam em círculo. No centro, um pote ou vasilha com
um pouco de barro.
Quando Deus nos criou, Ele deixou em nós a marca do seu amor. Vamos refazer
esse gesto, deixando na outra pessoa uma marca de reconhecimento da
presença de Deus nela.
Em duplas, as pessoas vão até o centro e fazem uma marca na testa uma da
outra, com o barro. Em seguida, se abraçam.
Quando todos tiverem terminado, juntar o grupo num grande abraço. Motivar a
partilha dos sentimentos sobre o encontro.
7. Avaliação
O objetivo do encontro se concretizou? Em quê e onde? Ajudou a entender
melhor a relação entre corpo e sexualidade?
63
ANEXOS
Anexo 1
Música: Amor, I love you
Marisa Monte
que a vida
Deixa eu dizer que te amo Quem espera o
ilusã
Deixa eu gostar de você
Seja feita de
Isso me acalma é ficar maluco
Pode at
Me acolhe a alma a solidão
Ou morrer n
Isso me ajuda a viver r cuidado
É preciso te
e não sofrer
Hoje contei pras paredes Pra mais tard
ber viver
Coisas do meu coração É preciso sa
Passeei no tempo
o caminho
Caminhei nas horas Toda pedra d
tirar
Mais do que passo a paixão Você pode re hos
ue tem espin
É um espelho sem razão Numa flor q
arranhar
Você pode se
Quer amor fique aqui
mal existem
Se o bem e o
Meu peito agora dispara scolher
Você pode e
Vivo em constante alegria ber viver
É o amor que está aqui É preciso sa
ber viver
Amor I love you É preciso sa
ber viver
Amor I love you É preciso sa
ber viver
Amor I love you É preciso sa
Amor I love you Saber viver
64
3 Ponto
Gênero: s
as diferença
s
nas relaçõe
encontro na nossa
Objetivo do s er h om em e ser mulher
ferenças entre
Perceber as di
sociedade.
entação.
Material e gi z de c e ra , im agens para ambi
rtazes, pince l
Papel para dois ca
rentes
Ambientação de h om en s e mulheres em dife
ente com image
ns as
Preparar o ambi , fazendo taref
o, com c r ia nç as, namorando
lhand
situações: traba
doméstic a s. ..
65
1. Acolhida:
A coordenação acolhe a todos/as e relembra os temas já trabalhados nos
encontros anteriores.
Mantra:
Deus vos salve, Deus (bis)
Deus salve o ser humano, onde mora Deus
Vos salve Deus.
Jesus foi criado num contexto sócio-religioso em que a mulher era muito
marginalizada. Em uma estrutura patriarcal. A questão de “gênero” não era
discutida, mas Jesus assume uma postura muito diferente, de acolhimento,
respeito e valorização das mulheres. Ele toca nas estruturas e rompe com
elas. Ele trata homens e mulheres com igual dignidade. Muitas delas se
tornam discípulas de Jesus.
67
5. Assumindo o compromisso com a vida
Levar o grupo a observar, durante a semana, na família e na comunidade,
fatos, gestos, atitudes que comprovem como a questão de gênero é
vivenciada, se reforçamos preconceitos contra homens e mulheres...
6. Celebrando a vida
As pessoas que estão caracterizadas como estátuas se levantam e motivam o
grupo a se reunir em duplas. Se não, a coordenação motiva o grupo.
Nas nossas relações, muitas vezes adotamos atitudes pouco cristãs. Quando
reforçamos preconceitos, discriminação e estereótipos e assim, dificultamos
a vivência de relações respeitosas e fraternas.
Motivar que um/a se ajoelhe diante da outra pessoa, para pedir perdão pelas
atitudes discriminatórias. Depois, inverter as posições.
Pai Nosso...
7. Avaliação
Que desafios identificamos ao trabalhar esse tema? Que aspectos devem ser
aprofundados pelo grupo para um maior aprofundamento?
68
ANEXOs
Anexo 1
Música: Invocação
Chico César - Maria Bethânia
69
ANEXOS
Anexo 2
Oração da causa da mulher
D. Pedro Casaldáliga
70
TRILHA 04
o
ou t r o
U und l
m
mpossíve
Na mística de
Na m
Emaús
Betâ
ístic
Juve
Pasto ntude
a de
nia
ral d
ém
usal e
Jermística d
Por isso, guiamos nossa vida pelo que Ele
Na
Na mística
de
Samaria
1 Ponto
ade
Espiritualid nto
do Seguime
de Jesus
encontro a partir do
Objetivo do g ui m e nt o de Jesus de Nazaré,
riência do se
Rezar nossa expe
ús .
caminho de Ema
dras,
Material los j uv e ni s, velas, flores, pe
m bo
instrumental, sí ilhar.
Bíblia, música no s c o lo rid os, pão para part
os , g ra ve to s , pa
espinh
caminho com
Ambientação m inh ada. Preparar um
á em for m a de c a m espaço aberto.
O encontro ser te rr a ou re al iz ar a caminhada nu s à juventude
panos coloridos
, com los referente
lo ng o do caminho, símbo etos, flores.
Distribui r, a o
), v el as, pe dr a s, espinhos, grav
os
(imagens ou objet
72
1. Acolhida
Enquanto o grupo se reúne, cantar o refrão meditativo: Indo e vindo/ Trevas e
luz/ Tudo é graça/ Deus nos conduz ou outro que fale de caminhada.
Jesus nos ensina a caminhar juntos, conviver juntos, estar juntos/as. Ele
se preocupa com as pessoas e escuta delas o que estão vivendo e
sentindo. Nós também precisamos conhecer as pessoas que
caminham conosco, gastar tempo com elas.
73
Terceira parada: Assumindo o compromisso com a vida
“'Fica conosco', os discípulos disseram, 'pois é tarde e a noite já vem'. Jesus,
então, entrou para ficar com eles.”
Preces espontâneas.
Pai Nosso
Partilhar o pão
Bênção final:
O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém!
O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável. Amém!
O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz! Amém!
75
2 Ponto
Projetar
a Vida
idade de
encontro obre a necess
Objetivo do Projeto de Vida de Jesus, s
do
Refletir, à luz ida.
r oj eto Pessoal de V
elaborar o P
em diferentes
Material , B í b li a, im ag ens de pessoas
para cada um
Folha e caneta
am bientar a sala.
situações para
ia, figuras
tos como: Bíbl
Ambientação o no centro da sala com obje em situações
Montar um cen
ári s fe liz es, de pessoas
aneta Terra, d e pe ss o a utros objetos
e/ou fotos do pl d e jo v e ns , d e idosos, etc. e o
de crianças, jetá-la.
críticas de vida, a vida e na necessidade de pro
ar n
que façam pens
76
1. Acolhida
A coordenação convida todas as pessoas presentes para iniciar o encontro,
acolhendo-se mutuamente através de uma dança circular conhecida ou
através de uma canção que possa ser cantada em roda. Motivar para que se
reconheçam no olhar e nas expressões que cada pessoa traz.
Sugestão de ciranda: “O som do teu amor me faz canção, dança suave luz em
mim, em nós”. Encerrar com texto Alma missionária (anexo 1).
Técnica: A árvore
Cada participante recebe uma folha de papel. A coordenação
explica que cada um/a vai desenhar uma árvore, mas por partes.
77
Juntar em duplas para partilhar o processo de construção da árvore.
Apontar semelhanças e diferenças.
Refletir:
Como está meu ritmo de vida hoje?
Qual é a minha motivação para levar a vida como tenho
levado?
O que estou fazendo hoje em vista dos projetos e sonhos
futuros?
Onde encontrei mais dificuldade em elaborar o exercício?
Jesus mostra clareza no seu Projeto de Vida. Isso fica explícito na firmeza de
suas opções de vida. Depois de discernir no deserto, ele anuncia a todas as
pessoas sua missão de Filho de Deus e mostra qual é o rumo a seguir. Ele vai
aprendendo ao longo de sua vida com as pessoas com quem convive e faz o
discernimento sobre sua vida e sua missão.
Que iluminação este texto traz para a minha vida? Que dificuldades
Ele encontra?
Que direções o seguimento de Jesus aponta para minha vida, hoje?
Que dificuldades enfrento para o discernimento de meu projeto de
vida pessoal, social e eclesial?
78
5. Assumindo o compromisso com a vida
O compromisso proposto para o encontro de hoje é a elaboração do
projeto pessoal de vida. Conforme podemos perceber, ao longo dos roteiros
do subsídio sobre a dimensão da personalização, trabalhamos vários
elementos que fazem parte do Projeto de Vida. Sugerimos que eles sejam
retomados e que, se possível, o grupo realize um retiro para
aprofundamento do Projeto de Vida e para retomada do que foi escrito.
Alguns elementos podem ser anotados no desenho da árvore e aproveitados
depois.
6. Celebrando a vida
Para finalizar o encontro, sugerimos que troquem de ambiente. Reúna todo
o grupo em círculo, em um lugar onde se sintam à vontade (pode ser ao ar
livre, na capela, numa sala de almofadas, etc.).
Pedir para que cada um faça uma prece ao final deste encontro, sintetizando
um pouco de suas aprendizagens, daquilo que as reflexões feitas suscitaram
em cada um e cada uma.
7. Avaliação
O que do encontro me ajudou na elaboração de meu Projeto de
Vida?
Sentimo-nos desafiados a iniciar a construção de nosso Projeto de
Vida?
Como construir um projeto de vida para o Brasil? Para o planeta?
79
ANEXOs
Anexo 1
Alma Missionária
80
ANEXOS
Anexo 2
O mesmo rosto
Pe. Jorge Trevisol
81
ANEXOS
Anexo 3
Texto: Rezando Nosso Sonho
Pe. Hilário Dick
82
ANEXOS
Sinto, enfim, que caminho mais feliz com a companhia segura e firme de
pessoas mais amadurecidas na fé e na vida.
83
ANEXOS
84
NdoAGr TRILHA
upo de Jovens
Coleção
Na trilha do grupo de jovens
Esta é uma coleção de “pontos” para serem refletidos nos grupos de jovens.
Não há uma seqüência numérica, mas sim o propósito de oferecer uma
ferramenta para contribuir com os planejamentos dos grupos. A escolha se dá
no aspecto que se percebe uma maior necessidade de apoio no caminho feito
com os/as jovens. Os “pontos de reflexão” estão organizados dentro de trilhas
que podem ser usadas da mesma forma.
85
grupo, nas relações com a pessoa, com a comunidade, com a cultura, com o
cuidado e com o planeta. O Lugar Místico é Betânia, que nos convida a visitar a
casa dos amigos e amigas, assim como Jesus, para jantar, gastar tempo, contar
histórias e viver a experiência do amor.
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Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude
CAJU - Casa da Juventude Pe. Burnier
11ª Avenida, 953 - Cx. Postal 944 - Setor Universitário.
CEP: 74605-060 - Goiânia/GO.
Fone: (62) 4009-0339 - Fax: (62) 4009-0315
caju@casadajuventude.org.br
www.casadajuventude.org.br
87
SUMÁRIO
Apresentação...............................................................................................................03
Introdução...................................................................................................................05
88