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Diversidade Cultural e Ensino de Música na Educação Básica

Ampliando conhecimento e saberes na formação continuada de professores

Leonardo Moraes Batista


leonardomoraesbatista@gmail.com
Departamento Nacional do Sesc

Resumo: Este artigo, em formato de relato de experiência, trata da formação continuada de


docentes de música e de pedagogia que assumem o processo de Educação Musical no dia a
dia da sala de aula com foco na diversidade cultural, como elemento intrínseco para o
desenvolvimento musical de alunos da Educação Básica das escolas do Sesc. Apontaremos
aqui aspectos e propostas norteadoras desta formação, com o intuito de contribuir, de certa
maneira, para discussão acerca da temática em outras instâncias de formação docente. Para
tanto objetivamos sinalizar no decorrer do artigo que o exercício da música na escola deve
ser realizado de forma ampla refletindo, analisando, experimentando, apreciando,
improvisando, compondo, levando sempre em conta o conhecimento e a vivência musical
prévia dos educandos, considerando, portanto, os usos e consumos musicais como meio de
expressão da diversidade cultural.

Palavras chave: diversidade cultural, ensino de música, educação básica,


contemporaneidade

Em curso e no curso da Diversidade Cultural

Visando promover o processo de formação continuada de professores da rede de


Educação Nacional do Sesc, o curso intitulado “Diversidade Cultural e ensino de música na
Educação Básica”, transmitido em tempo real pelo sistema de IP. TV1. que dá a possibilidade

1
IPTV é uma tecnologia de transmissão de sinais televisivos para aparelhos de televisão digitais e outros meios,
via satélite.
de interação, tem o intuito de proporcionar aos docentes licenciados em música e
pedagogos, aspectos relacionados à prática da Educação Musical, considerando a música
como uma comunicação sensorial, simbólica e afetiva, diante dos discursos, usos e
consumos musicais, a partir das vivências culturais e sociais dos sujeitos envolvidos no
processo de ensino e aprendizagem no cotidiano escolar.
Objetivamos nessa formação qualificar e capacitar docentes e coordenadores de
Educação, aprofundando a discussão sobre o tema Diversidade Cultural, com vistas à
identificação de possibilidades, caminhos, alternativas, princípios e recursos para uma
pedagogia musical abrangente e diversificada, compreendendo a música como um campo de
saber amplo que oferece caminhos significativos para a formação do indivíduo.
Nesse sentido propomos (a) adequar o currículo da Educação Musical das escolas
do Sesc propondo um ensino de música que respeite as diferenças e as diversidades
socioculturais como materiais para promoção de novas interfaces com novas abordagens
pedagógicas musicais; (b) adquirir conhecimentos e habilidades que permitam o docente
compreender e praticar a música a partir dos diversos aspectos que configuram em
expressão artística, humana e cultural; (c) ampliar a discussão sobre diversidade cultural
como meta para o ensino de música, entendendo as bases estruturais do fenômeno sonoro,
mas também os significados que se estabelecem com os múltiplos contextos socioculturais;
(d) incentivar o registro de conhecimentos produzidos pelos profissionais das escolas do
xxxxx a partir dessa capacitação destacando o trânsito entre as práticas já desenvolvidas
pelos docentes em todo o país em consonância com o conhecimento acadêmico científico
trazido pelos professores convidados, reunidas em uma publicação institucional.
Essa ação se justifica por atender e estar de acordo com as atuais orientações
dadas pelo Ministério da Educação (MEC) nas Diretrizes Nacionais para operacionalização do
ensino de música na escola, aprovado pelo Conselho Nacional da Educação – Câmara de
Educação Básica de 4/12/2013.
Tal documento tem por finalidade orientar as escolas, os docentes e as Secretarias
de Educação e as instituições formadoras de profissionais e docentes de Música, conforme a
definição da obrigatoriedade do ensino de música no currículo escolar conforme a Lei nº
11.769/2008, em suas diversas etapas e modalidades de ensino, destacando especialmente
direcionamentos listados no parágrafo 1°, as seguintes orientações:

V – promover a formação continuada de seus professores no âmbito da


jornada de trabalho desses profissionais; VI – estabelecer parcerias com
instituições e organizações formadoras e associativas ligadas à música,
visando à ampliação de processos educativos na área. (CONSELHO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2013, p. 9)

Outra justifica que sinalizamos aqui é a da referida instituição promotora da


formação que tem como 6ª diretriz de seu quinquênio (2011–2015), “priorizar o
desenvolvimento profissional”, por meio de cursos, oficinas, encontros e seminários, a fim
de realizar intercâmbio de experiências, conhecimentos e saberes, com o intuito, neste caso,
de ampliar propostas de ensino e aprendizagem da linguagem musical no currículo das
escolas, garantindo, sobretudo o cumprimento de sua missão institucional.
Participaram do curso: professores de música, pedagogos que assumem o ensino
de música na Educação Infantil, Ensino Fundamental (anos iniciais e finais), EJA e professores
de música do Setor do Desenvolvimento Artístico Cultural – DAC, dos estados de: AC, AL, AP,
AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MT, MS, MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SC, SE, SP e
TO, mais a Estância Ecológica Sesc Pantanal – EESP (Cuiabá) e a Escola Sesc de Ensino Médio
– ESEM (Rio de Janeiro), totalizando 217 participantes.
Metodologicamente essa ação de formação foi estruturada em formato reflexivo e
prático, sendo as aulas desenvolvidas por professores convidados que aqui utilizaremos a
nomenclatura “assessor externo”, nos conteúdos que tratam da temática central do curso
relacionada ao ensino de música na Educação Básica.
Compreendendo um total de 24h, em caráter de curso, nos meses de abril e maio,
às quartas-feiras, em período noturno, cada professor foi convidado para esboçar sua
proposta, de acordo com o tema central da formação, porém em caráter plural de
pensamentos e abordagens.
Os subtemas propostos foram (a) diversidade cultural, escola, educação musical e
contemporaneidade; (b) diversidade, desenvolvimento pessoal e criatividade: principais
desafios da educação musical do séc. XXI; (c) corporeidades e processo de formação humana
ante a diversidade cultural; (d) erotização musical e a diversidade musical nas escolas:
desafios e possibilidades para o educador; (e) identidades culturais e diferentes escutas:
caminhos e propostas; (f) jogos e a educação em processos sociais e culturais vividos na
escolar.
Para completar todo o processo de capacitação, contamos com a construção de um
ambiente virtual onde professores da instituição e os assessores externos foram convidados
a participar dos fóruns de discussão e debates, com o intuito de ampliar seus conhecimentos
pedagógicos musicais e a compreensão do conteúdo promovido no determinado dia de aula.
Para que tais temáticas estejam latentes no dia a dia da sala de aula nos distintos
processos de Educação Musical e para que o docente possa desenvolver uma proposta que
valorize e utilize o discurso musical do educando como material cultural para o seu
desenvolvimento musical é necessário propor e repensar caminhos plausíveis para o
fortalecimento, por meio da formação do docente pedagogo e do licenciado em música,
oferecendo a este educador condições e subsídios para que tal ensino seja de qualidade.
Concluímos esse tópico entendendo que a formação continuada poderá
proporcionar ao docente de Educação Básica aprimorar seus conhecimentos, qualificando
sua prática e reflexão, para atuar de maneira transformadora e sensível frente à realidade
do mundo contemporâneo.

Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural: a base da formação

Apoiados nas recentes pesquisas no campo da Filosofia, Sociologia, Psicologia,


Antropologia, Etnomusicologia, Educação e nas manifestações que possivelmente possam
ser inseridas no currículo da Educação Musical, discutimos, refletimos e aprofundamos
estudo sobre práticas e princípios que iam ao encontro com a perspectiva central da
abordagem do curso.
Para o desenvolvimento dos aspectos norteadores do curso partimos do
pressuposto pautado na Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural (2002),
entendendo que na sala de aula se manifestam diversificados fatores sociais e culturais que
nós, educadores – escola, devemos estar sempre atentos e buscando as melhores formas de
intermediar esse processo de formação humana.
Os três artigos citados abaixo tratam da Diversidade cultural como patrimônio
comum da humanidade, como pluralismo cultural e como fator de desenvolvimento, a
saber:

1º A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa


diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades
que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a humanidade.
Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade, a diversidade
cultural é, para o gênero humano, tão necessária como a diversidade
biológica para a natureza. Nesse sentido, constitui o patrimônio comum da
humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em beneficio das
gerações presentes e futuras.

2º Em nossas sociedades cada vez mais diversificadas, torna-se


indispensável garantir uma interação harmoniosa entre pessoas e grupos
com identidades culturais a um só tempo plurais, variadas e dinâmicas,
assim como sua vontade de conviver. As políticas que favoreçam a inclusão
e a participação de todos os cidadãos garantem a coesão social, a
vitalidade da sociedade civil e a paz. Definido desta maneira, o pluralismo
cultural constitui a resposta política à realidade da diversidade cultural.
Inseparável de um contexto democrático, o pluralismo cultural é propício
aos intercâmbios culturais e ao desenvolvimento das capacidades
criadoras que alimentam a vida pública.

3º A diversidade cultural amplia as possibilidades de escolha que se


oferecem a todos; é uma das fontes do desenvolvimento, entendido não
somente em termos de crescimento econômico, mas também como meio
de acesso a uma existência intelectual, afetiva, moral e espiritual
satisfatória. (UNESCO, 2002)

Entendendo a Educação Musical como uma forma de expressão, pensamento e


conhecimento de uma experiência humana de cunho estético e simbólico e, definida
socialmente como uma forma de arte, uma prática inerente a todos os povos de diferentes
culturas, cremos que tais abordagens trazidas pelo documento da UNESCO, não poderiam
ficar distante do pensamento reflexivo proposto nesse curso para os professores da
instituição.
Com intuito de promover maior interatividade com as situações de ensino e
aprendizagem, tratamos de dialogar e discutir com os docentes envolvidos no processo de
formação em Educação Musical, as práticas sociais dos alunos e suas interações com o
mundo em que vive, habita e consome arte, como importante referencial para analisar como
vivenciam, experimentam e assimilam a música e a compreendem de algum modo.
Por isso a importância de um diálogo entre diversidade, pluralidade e
contemporaneidade, pois na escola e outro qualquer espaço de aprendizagens somos
humanos completos de fenômenos sociais. Nesse sentido o ensino de música na escola tem
seu importante papel na construção do conhecimento de si e do mundo, do respeito às
diversidades e adversidades.
Pensar em ensino de música escolar diante dessa abordagem pode proporcionar
um olhar crítico e amplo para possíveis caminhos de ensino para os indivíduos que fazem
parte do processo de aprendizagem.
Considerar as vivências, crenças e valores dos atores como aporte para o
desenvolvimento e conhecimento musical, pode vir a construir um ensino de música
diversifica, levando-os a compreender que um ensino significativo de música deve entender
esse fenômeno não como expressão artística, mas, principalmente, como manifestação
representativa de sistemas culturais determinantes a qual o homem percebe, pensa, gosta,
ouve, sente e faz.
Por essas razões destacadas acima, é de suma importância, considerar um ensino
de música que respeite as diferenças e semelhanças, observando as distintas expressões
culturais e sociais advindas das vivências dos indivíduos, propondo então, uma Educação
Musical que vise não somente um ensino estético, mas sim humanizador, para a vida.

Transcrevendo a trama: Diálogo com a contemporaneidade plural da


diversidade

Desde o final do século XX, com o fenômeno da globalização, as ondas migratórias,


os inúmeros conflitos étnico-culturais, os problemas sociais e econômicos mundiais - os
debates sobre o multiculturalismo vêm se intensificando em todas as áreas da sociedade.
Observando que o mundo é repleto de manifestações musicais diversas, inseridas
em contextos os mais variados, os quais exigem escutas e fazeres também diferenciados.
Uma questão emerge é: diante dessa diversidade, o que escolher e como desenvolver essas
músicas no cotidiano escolar? O importante desse processo é conhecer o educando em suas
diversificadas identidades socioculturais.
Queiroz (2011) propõe um diálogo sobre duas vertentes centrais, “a primeira delas
está relacionada ao universo musical trazido pelos alunos”, ou seja, a valorização dos usos e
consumos musicais dos alunos “deve ter lugar garantido na prática docente”. Sobre essa
primeira vertente o autor ainda destaca que

essas músicas além de terem significados culturais para os


estudantes, possibilitam diversos trabalhos relacionados à
linguagem musical, explorando aspectos como: sonoridades e
timbres dos instrumentos, formas de cantar, padrões rítmicos,
estruturas melódicas etc. (QUEIROZ, 2011, p. 20)

A segunda vertente apontada por Queiroz (2011) “está relacionada à inserção, na


prática escolar de músicas de diferentes contextos culturais, visando à ampliação e/ou
transformação do universo musical dos alunos.” Ou seja, o caminho para ser traçado acerca
dessa proposta é a valorização de seu discurso musical como conteúdo para o seu próprio
conhecimento musical, apresentando para esse educando outros universos culturais, como
ainda sinaliza o autor:

Nessa categoria podem ser incluídas músicas locais, que não tem
veiculação midiática e que, muitas vezes, são desconhecidas pelos
estudantes; músicas singulares de outras cidades, estados, regiões,
países etc. O objetivo não é simplesmente, levar para a escola um
amontoado de expressões musicais desvinculadas de suas realidades
socais, mas sim, possibilitar que os alunos reconheçam vários
“sotaques”, para que, assim, possam reconhecer melhor, inclusive,
seu próprio “sotaque” e, a partir daí, a seu critério, (re)significá-lo,
ampliá-lo e/ou transformá-lo. (QUEIROZ, 2011, p. 20)

Tais vertentes chamam a atenção para um momento importante da história da


educação musical brasileira, pois o estímulo ao contato com diferentes músicas do mundo e
seus contextos podem abrir portas culturais e possibilitar uma visão de mundo mais aberta,
flexível e de respeito com o outro, desvencilhando-se de atitudes e impressões
preconcebidas. Almeida e Pucci (2015) corroboram com Queiroz (2011), quando sinalizam
que

A busca por vivenciar a pluralidade musical implica em procurar


entender a multiplicidade de expressões que une povos, mas que
também pode provocar conflitos. Ainda hoje se percebe uma
relutância em se aproximar do desconhecido e de expressões
culturais de outros povos. As diferentes manifestações culturais nas
quais a música está inserida não podem ser consideradas
isoladamente, pois dizem respeito aos processos sociais que nem
sempre são fáceis de ser compreendidos em um primeiro momento.
(ALMEIDA, PUCCI, 2015, p. 21)

Diante desse contexto acima posto, junto com os docentes nesse curso pensamos
em caminhos que pudessem favorecer o desenvolvimento da práxis musical em diálogo com
a diversidade cultural.
Assim desenhamos contornos acerca do jogo e da criação, observando seus
aspectos, em suas muitas abordagens e concepções. Enfatizamos a presença do lúdico em
espaços de convivência que incluem os territórios da educação, de um lado, e a sua inerente
relação com o fazer musical, de outro, as concepções do jogo como condição necessária à
produção de conhecimento, tratamos de questões próprias às interações que se
estabelecem entre conviver, brincar, fazer música, criar e, enfim, viver, nos ambientes do
convívio escolar.
Entendemos que jogos de escutar, de criar, de transformar, de improvisar, de
imitar, de ir e voltar, sinalizam modos de ser, de conviver, de expressar, de criar e recriar,
dentre outros possíveis, os quais fortalecem nossos humanos modos de ser, de
compartilhar, de aprender e transformar, entre tantos possíveis.
Outro ponto que destacamos nesse processo de construção acerca da diversidade
cultural trata do corpo e suas correlações com o campo da formação humana têm
representado um vasto território para a produção de novos conhecimentos que visam
revelar como a escala de estímulos aí presentes, imagens, sonoridades, fluxos e trânsitos,
contribuem para a reprogramação de seres humanos em seus aspectos cognitivos, motores,
sensoriais, psicológicos e comunitários, devendo tornar-se um eixo fundamental para os
profissionais que lidam com o ensino da arte na escola.
Buscamos relacionar práticas pedagógicas, métodos e atitudes procedimentais que
encontram ancoragem no corpo, na sua produção de presença e poéticas, assim como
observar as interfaces do corpo frente ao repertório praticado na escola que repercute no
desenvolvimento de crianças e jovens.
Enfocamos em assuntos de relevância em vista de uma educação musical para o
Brasil do Séc. XXI. Entre eles encontram-se: a importância de reconhecimento e aceitação da
diversidade enquanto elemento central dos processos educativos, sobretudo em países de
pluralidade cultural como o nosso.
Dessa maneira pensamos que ao dialogarmos sobre o papel central do modelo de
referência exercido pelo educador musical junto a seus alunos e a necessidade de um
desenvolvimento profissional que se associe ao seu próprio aprimoramento pessoal, o valor
essencial da criação na educação e nos processos formadores humanos, promoverão uma
musicalidade saudável na vida dos alunos.

Considerações Finais

Contudo destacamos que a diversidade cultural é um das temáticas centrais nas


reflexões acerca do ensino de música na escola, se caracterizando como um tema
emergente face aos desafios da contemporaneidade.
Nesse contexto, a educação musical vem buscando caminhos que possibilitem aos
professores de música a compreensão da diversidade cultural a partir de suas múltiplas
facetas e manifestações da música, bem como sua incorporação à proposta de formação em
música nos diferentes contextos educacionais.
Ou seja, no sentido da formação docente, cremos que repensar o lugar da
diversidade cultural no ensino de música na Educação Básica, visando o desenvolvimento
integral dos indivíduos, é necessário a compreensão completa do meio em que vivem
estimulando a valorização das identidades culturais com o desenvolvimento de valores
éticos e da cidadania, proporcionando ao educando valores sociais, tais como: autonomia,
participação interativa, senso crítico sobre si e sobre o mundo, dialogo mútuo e
reconhecimento com base na pluralidade de ideais em diálogo com a contemporaneidade, a
fim de promover e valorizar a diversidade da cultura musical.
A título de conclusão, fazemos valer a “voz” de QUEIROZ (2011) partindo da
concepção que

Assim, é possível pensar num ensino da música democrático e


inclusivo, que respeite a diferença, não para utilizá-lo como base
para a formação de iguais, mas principalmente para, por meio deste
ensino, construir saberes contextualizados com o universo particular
de cada indivíduo e de cada grupo social. (QUEIROZ, 2011, p. 22)
Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Berenice de; PUCCI, Magda Dourado. Outras terras, outros sons. São Paulo: Callis
Ed., 2015.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Câmara de Educação Básica. Parecer CNE/CEB


nº 12/2013. Diretrizes nacionais para operacionalização do ensino de música na Educação
Básica. Brasília, DF, 4 dez. 2013. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1487
5&Itemid=>. Acesso em: 22 abr. 2015.

QUEIROZ, Luis Ricardo Silva. Diversidade musical e ensino de música. Educação Musical
Escolar, Rio de Janeiro, ano 21, n. 8, p. 17-23, jun. 2011. Textos complementares à série
Educação Musical Escolar com veiculação no programa Salto para o Futuro/TV Escola de
27/06/2011 a 01/07/2011.

SESC. Departamento Nacional. Diretrizes para o Quinquênio 2011-2015. Rio de Janeiro, 2010.

UNESCO. Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. 2002. Disponível em: <
http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127160por.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2015.

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