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Heidegger também cita o ser para a morte, que é a nossa dobra existencial, onde
estamos voltados para a morte, sendo a existência humana sempre para a
morte. Apenas sou autêntico quando eu aceito que sou um ser para a morte e
que sou finito e o mundo também é. É essa aceitação da finitude que vai abrir
possibilidades para que eu possa ter uma existência própria. O trabalho aqui é
acompanhar o cliente para que ele re-signifique e dê um re-sentido para sua
existência, e isso só é possível quando eu me angustio. O movimento existencial
é o Dasein, é o ser aí, esse ser em constante movimentação do que já fui, do
que sou e do que vou poder ser, é estar para fora, estar aberto e em decadência,
pois o tempo fenomenológico é cíclico, onde presente, passado e futuro estão
sempre misturados. O Dasein existe na condição de ser para morte, e só deixa
de existir na morte, pois a morte interrompe minhas possibilidades.
Facticidade: a situação, quem está em volta, o que está fazendo, ela vai limitar
o meu poder ser
Resoluteza: fala de uma decisão