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Sumário
█ Seção Extraordinária ............................................................................................................. 2
Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube lançam grupo de combate ao terrorismo ............... 2
Este artigo tem comentário de professor! ............................................................................... 2
Qual a importância de Mossul no combate ao Estado Islâmico ............................................... 3
Este artigo tem comentário de professor! ............................................................................... 3
A ONU e o terrorismo................................................................................................................ 5
█ Meio Ambiente ..................................................................................................................... 7
Investir no meio ambiente é uma oportunidade competitiva para o Brasil ............................. 7
█ Terrorismo ............................................................................................................................ 9
A ONU e o terrorismo................................................................................................................ 9
█ Direito Internacional........................................................................................................... 11
Conferência da ONU aprova tratado sobre a proibição de armas nucleares ......................... 11
█ Infraestrutura e Logística.................................................................................................... 14
Em busca da última fronteira econômica da Terra: a região Ártica........................................ 14
█ Seção Extraordinária
O novo grupo desenvolverá seu trabalho a partir de iniciativas como o Fórum Europeu de
Internet ou a base de dados compartilhada de "hashes" (impressões digitais específicas de
cada arquivo) que seus integrantes desenvolveram em dezembro do ano passado.
Maior impacto
Ainda que o campo de ação do Fórum Global possa variar em função das sempre "mutáveis
táticas de terrorismo e extremismo", o mesmo se centrará essencialmente em fornecer
soluções tecnológicas, promover a pesquisa e compartilhar conhecimentos sobre o assunto.
Junto a estas duas organizações, o Fórum Global da Internet para Combater o Terrorismo
anunciou que promoverá uma série de oficinas de aprendizagem no Vale do Silício (EUA) e
outros locais.
Matheus Pimentel
Jul 2017
Após três anos, forças iraquianas dizem ter retomado controle da segunda maior cidade do
país.
No oeste da cidade, combatentes do grupo ainda resistem aos militares iraquianos, em uma
batalha que coloca a vida de civis em risco. As forças de segurança, contudo, detêm o controle
de quase todo o território. A investida contra o Estado Islâmico em Mossul teve início em
outubro de 2016. As forças iraquianas tiveram apoio de combatentes curdos (peshmerga), de
milícias sunitas e de bombardeios aéreos feitos por uma coalizão liderada pelos Estados
Unidos.
Com cerca de 1,8 milhão de habitantes antes da guerra, Mossul é a segunda maior cidade do
país, atrás apenas da capital Bagdá, e, até a vitória iraquiana, era a maior cidade sob o domínio
do Estado Islâmico no Oriente Médio. Em junho de 2014, Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo
extremista, declarou, em Mossul, a criação de um califado (império teocrático islâmico e
expansionista governado por uma autoridade religiosa, o califa). No território seria aplicada a
sharia, interpretação mais radical das leis islâmicas. O anúncio foi feito na maior mesquita da
cidade. Foi uma das poucas aparições públicas de Baghdadi. Em junho de 2017, o próprio
Estado Islâmico destruiu a Grande Mesquita de al-Nuri, que datava do século 12. Perder o
controle da cidade e destruir a mesquita de onde se anunciou o califado representam grandes
derrotas simbólicas para o Estado Islâmico, que já está em um momento de enfraquecimento.
900 mil pessoas foram obrigadas a se deslocar das suas casas em Mossul, durante a luta pela
retomada, para outros locais da cidade ou fora dela No período de luta pela retomada de
Mossul, a ONU (Organização das Nações Unidas) chegou a registrar uma média de quase 4.000
pessoas fugindo dos focos de combate na cidade a cada dia.
O Estado Islâmico se formou no início dos anos 2000 no Iraque, no contexto da invasão
americana ao Afeganistão e ao Iraque, como resposta ao atentado de 11 de setembro de 2001.
No início, era um braço da rede terrorista al-Qaeda, de Osama bin Laden. Com o intuito de
criar um império islâmico internacional com aplicação rígida de dogmas religiosos, expandiu
suas operações para a Síria, que está em guerra civil desde 2011 — cenário de instabilidade
que favoreceu a penetração dos extremistas. Hoje, o grupo vive um período de
enfraquecimento, com o encolhimento dos seus territórios. O principal fator que freou sua
expansão foi a entrada da Rússia e dos EUA no conflito sírio. As duas potências militares detêm
grandes forças de inteligência e arsenais bélicos capazes de combater o poderio dos
extremistas. Ainda em maio, antes da retomada de Mossul, o tenente-general americano
Vincent Stewart declarou que, àquela altura, o Estado Islâmico já havia perdido 60% do
território que controlou no Iraque e 45% na Síria, em relação ao auge do grupo, em 2014. Essa
tendência prossegue.
A ONU e o terrorismo
por: ONU Brasil - leia na íntegra
Em 2004, o Conselho de Segurança tomou sua primeira decisão formal sobre o perigo da
proliferação de armas de destruição em massa, especialmente para os atores não-estatais.
Agindo de acordo com as disposições da Carta, o Conselho adotou por unanimidade a
Resolução 1540, obrigando os Estados a interromperem qualquer apoio a agente não-estatais
para o desenvolvimento, aquisição, produção, posse, transporte, transferência ou uso de
armas nucleares, biológicas e químicas e seus meios de entrega. Posteriormente, a Assembleia
adotou a Convenção Internacional para a Supressão de Atos de Terrorismo Nuclear, aberta
para assinatura em 2005.
O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), localizado em Viena (Áustria),
conduz o esforço internacional para combater o tráfico de drogas, o crime organizado e o
terrorismo internacional. Ele analisa novas tendências da criminalidade e da justiça,
desenvolve bancos de dados, divulga pesquisas globais, reúne e divulga informações, faz
avaliações sobre as necessidades específicas de cada país e medidas de alerta sobre, por
exemplo, o aumento do terrorismo.
Em 2002, o UNODC lançou seu Projeto Global contra o Terrorismo com a provisão de
assistência técnica e jurídica aos países para tornarem-se parte e implementarem os 12
instrumentos contra o terrorismo. Em janeiro de 2003, o UNODC expandiu suas atividades de
cooperação técnica para fortalecer o regime legal contra o terrorismo, prestando assistência
técnica e jurídica para os países em tornar-se parte e implementarem os instrumentos
universais antiterrorismo.
Na esfera jurídica, a ONU e seus órgãos – como a Organização da Aviação Civil Internacional
(ICAO), a Organização Marítima Internacional (IMO) e a Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA) – desenvolveram uma rede de acordos internacionais que constituem os
instrumentos básicos legais contra o terrorismo.
Como parte do esforço internacional para conter esta onda mortal, a Assembleia Geral adotou
por unanimidade e lançou, em 2006, a Estratégia Antiterrorista Global da ONU. Baseada na
convicção fundamental de que o terrorismo, em todas as suas formas, é inaceitável e não pode
nunca ser justificado, a Estratégia define uma série de medidas específicas para combater o
terrorismo em todas suas vertentes, em nível nacional, regional e internacional.
Atos criminosos pretendidos ou calculados para provocar um estado de terror no público em
geral, num grupo de pessoas ou em indivíduos para fins políticos são injustificáveis em
qualquer circunstância, independentemente das considerações de ordem política, filosófica,
ideológica, racial, étnica, religiosa ou de qualquer outra natureza que possam ser invocadas
para justificá-los.
█ Meio Ambiente
NO LIMITE
Área para plantio de soja e a floresta em Mato Grosso. Produtores atrasados ainda veem
preservação ambiental como um problema (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
Para o Brasil escapar da armadilha da renda média – a situação em que um país deixa de ser
pobre, mas nunca chega a se tornar desenvolvido –, o fundamental é valorizar o
conhecimento, a educação e a construção de instituições que elevem a qualidade da
democracia brasileira. Mas isso leva duas ou três gerações. A História, contudo, em sua
complexidade e contingência, ofereceu-nos um presente, um atalho até atingirmos esses
objetivos. Trata-se do significado do desenvolvimento sustentável e da transição de uma
civilização baseada em combustíveis fósseis e processos produtivos que aquecem o planeta
para uma outra, baseada numa economia tecnicamente conhecida como de baixo carbono. E
das implicações dessa transição para a macroeconomia global e a competitividade da
economia brasileira. O paradoxo é que, para colhermos essa bênção, precisamos de
conhecimento.
Esse ainda é escasso. Ainda que muitos empresários, intelectuais, ativistas e mesmo
autoridades (não só o ministro do Meio Ambiente, mas autoridades econômicas deste governo
e do anterior) tenham compreensão da transição revolucionária que inevitavelmente ocorrerá
nas próximas décadas, a grande maioria dos tomadores de decisão ainda pensa no tema como
“problemas do meio ambiente” – ou nem isso. Ignorância grave.
Uma revolução terá de ser feita nas próximas duas ou três décadas, em especial a transição
para a economia de baixo consumo de carbono, única forma de evitar um péssimo negócio e
uma gigantesca tragédia – o aumento da temperatura média do planeta em mais de 2 graus
célsius até 2100 e as consequentes e gigantescas mudanças climáticas, principalmente para os
mais vulneráveis, os mais pobres, centenas de milhões em todo o mundo.
Isso vai acontecer, embora ainda não saibamos com precisão quando e como, porque o custo
alternativo é incrivelmente excessivo. E também porque não há como superar os efeitos da
crise global de 2008 por meio da única forma sólida possível – a retomada dos investimentos –
enquanto prevalecer a incerteza sobre os preços relativos do futuro.
O Brasil é, possivelmente, a única economia do mundo que, ocorrendo a transição para o baixo
carbono, se tornará muito mais competitiva. Se souber aproveitar a oportunidade.
Podemos ter a matriz energética mais limpa do mundo a menor custo do que qualquer outro
país grande. Nossa infraestrutura é lamentável, o que aumenta muito o custo Brasil. Temos de
modernizá-la. Por que já não o fazer com o conceito de baixo carbono, se é sabido que isso
significará mais competitividade no futuro?
Não seremos os campeões globais da tecnologia em energia solar e eólica, embora seja certo
que usaremos intensamente ambas as fontes. Mas podemos ser os campeões mundiais do uso
de biomassa com alta tecnologia.
█ Terrorismo
A ONU e o terrorismo
por: ONU Brasil - leia na íntegra
Em 2004, o Conselho de Segurança tomou sua primeira decisão formal sobre o perigo da
proliferação de armas de destruição em massa, especialmente para os atores não-estatais.
Agindo de acordo com as disposições da Carta, o Conselho adotou por unanimidade a
Resolução 1540, obrigando os Estados a interromperem qualquer apoio a agente não-estatais
para o desenvolvimento, aquisição, produção, posse, transporte, transferência ou uso de
armas nucleares, biológicas e químicas e seus meios de entrega. Posteriormente, a Assembleia
adotou a Convenção Internacional para a Supressão de Atos de Terrorismo Nuclear, aberta
para assinatura em 2005.
O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), localizado em Viena (Áustria),
conduz o esforço internacional para combater o tráfico de drogas, o crime organizado e o
terrorismo internacional. Ele analisa novas tendências da criminalidade e da justiça,
desenvolve bancos de dados, divulga pesquisas globais, reúne e divulga informações, faz
avaliações sobre as necessidades específicas de cada país e medidas de alerta sobre, por
exemplo, o aumento do terrorismo.
Em 2002, o UNODC lançou seu Projeto Global contra o Terrorismo com a provisão de
assistência técnica e jurídica aos países para tornarem-se parte e implementarem os 12
instrumentos contra o terrorismo. Em janeiro de 2003, o UNODC expandiu suas atividades de
cooperação técnica para fortalecer o regime legal contra o terrorismo, prestando assistência
técnica e jurídica para os países em tornar-se parte e implementarem os instrumentos
universais antiterrorismo.
Na esfera jurídica, a ONU e seus órgãos – como a Organização da Aviação Civil Internacional
(ICAO), a Organização Marítima Internacional (IMO) e a Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA) – desenvolveram uma rede de acordos internacionais que constituem os
instrumentos básicos legais contra o terrorismo.
Como parte do esforço internacional para conter esta onda mortal, a Assembleia Geral adotou
por unanimidade e lançou, em 2006, a Estratégia Antiterrorista Global da ONU. Baseada na
convicção fundamental de que o terrorismo, em todas as suas formas, é inaceitável e não pode
nunca ser justificado, a Estratégia define uma série de medidas específicas para combater o
terrorismo em todas suas vertentes, em nível nacional, regional e internacional.
█ Direito Internacional
Países que se reuniram em uma conferência das Nações Unidas em Nova Iorque adotaram na
sexta-feira (7) um tratado para a proibição de armas nucleares, o primeiro instrumento
multilateral vinculativo negociado em 20 anos para o desarmamento nuclear.
“O secretário-geral espera que este novo tratado promova um diálogo inclusivo e uma
cooperação internacional renovada destinada a atingir o objetivo há muito atrasado do
desarmamento nuclear”, disse Stéphane Dujarric.
O tratado — adotado por 122 votos a favor e um contra (Holanda), com uma abstenção
(Cingapura) — proíbe uma ampla gama de atividades relacionadas a armamentos nucleares,
tais como desenvolver, testar, produzir, manufaturar, adquirir, possuir ou estocar armas ou
outros utensílios nucleares explosivos, assim como o uso ou a ameaça de uso dessas armas.
Durante coletiva de imprensa realizada na sede da ONU, ela afirmou que, com o tratado, o
mundo está “um passo mais perto” da total eliminação das armas nucleares.
O tratado ficará aberto para assinatura de todos os Estados na sede da ONU em Nova Iorque
em 20 de setembro, e entrará em vigor 90 dias depois de ter sido ratificado por 50 países.
No entanto, muitos países ficaram de fora das negociações, incluindo os Estados Unidos, a
Rússia e outras potências nucleares, assim como muitos de seus aliados. A Coreia do Norte
também não se uniu às negociações.
Em resposta a perguntas sobre o comunicado conjunto, Whyte Gómez lembrou que quando o
Tratado para Não Proliferação de Armas Nucleares foi adotado décadas atrás, também não
houve um alto número de adesões.
Aberto para assinaturas em 1968, o tratado entrou em vigor em 1970. Em 1995, foi estendido
indefinidamente. Um total de 191 Estados uniu-se ao tratado, incluindo cinco potências
nucleares que são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU — China, França,
Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.
No início, era inimaginável que esses Estados fariam parte do tratado, lembrou. “Mas o mundo
e as circunstâncias mudam”.
Ela acrescentou que os “hibakusha”, sobreviventes das bombas nucleares, tem impulsionado a
criação de tratados de proibição de armas nucleares. As experiências que eles compartilham
“tocam a alma humana”, disse ela, acrescentando que as negociações foram uma combinação
de “razão e coração”.
Brasil
“Ao lado de África do Sul, Áustria, Irlanda, México e Nigéria, o Brasil foi um dos proponentes
da resolução da Assembleia Geral que convocou a conferência internacional para negociar o
texto hoje aprovado. O governo brasileiro também reconhece o papel fundamental
desempenhado pela sociedade civil nesse processo.”
█ Infraestrutura e Logística
Só pra se ter uma ideia das potencialidades dessa região, de acordo com um relatório
da US Geopolitical Survey (Pesquisa Geopolítica dos EUA), a região ártica pode produzir
90 bilhões de barris de petróleo (13% das reservas do mundo), 47 trilhões de metros
cúbicos de gás natural (30% das reservas do mundo), e 44 bilhões de barris de gás
natural liquefeito. Isso representa nada menos que 30% de todas as reservas de
hidrocarbonetos do mundo[1].
Todos esses países, com exceção dos EUA, fazem parte da Convenção das Nações
Unidas sobre o Direito do Mar, a qual define regras a respeito da soberania dos
Estados e do controle de recursos econômicos. A partir disso, todos esses signatários
estabeleceram suas Zonas Econômicas Exclusivas de acordo com a Convenção, ou seja,
até 200 milhas náuticas (370 km). No entanto, esses países possuem requerimentos
para estender suas plataformas continentais para além dos 370 km, o que impulsiona
tensões entre eles. A definição dessas extensões se revela um trabalho científico
profundamente técnico e complicado a ser realizado, ainda mais quando interesses de
Estados tão poderosos são afetados.Requerimentos para extensão da plataforma
continental de EUA*, Canadá, Noruega, Rússia e Dinamarca, (Reprodução:
http://www.economist.com/news/international/21636756-denmark-claims-north-pole-
frozen-conflict)
*Os EUA não fazem parte da Convenção da ONU, portanto, não tem direitos legais para
requerer a extensão de sua plataforma. Entretanto, tampouco tem o dever de
reconhecer as Zonas Econômicas Exclusivas dos outros países.O que era desvantagem,
transformou-se em vantagem
Poderíamos pensar que os estadunidenses, por causa do seu imenso orçamento militar,
poderiam recuperar facilmente o tempo perdido; a construção desse tipo de navio,
entretanto, demora aproximadamente 10 anos e requer investimentos de cerca de 1
bilhão de dólares. A disposição dos EUA em investir maciçamente nesse tipo de
tecnologia parece atualmente improvável, na medida em que setores da sociedade civil
e do Estado ainda discutem a própria existência ou não do aquecimento global.
Em contraposição à Rússia, os EUA não possuem nem mesmo uma estratégia bem
definida para penetrar efetivamente na região Ártica.Conclusão
A abertura das Passagens Nordeste e Noroeste pode provocar intensas mudanças nos
fluxos de mercadorias internacionais, uma vez que, com o aumento dos investimentos
dos Estados e do degelo do Ártico, essas rotas se tornam mais baratas e atraentes para
o comércio entre os países. Isso pode provocar, no longo prazo, perdas profundas para
dois pontos de passagem historicamente importantes, como o Canal do Panamá e o
Canal de Suez. O controle pela Rússia de uma rota comercial tão importante pode
aprofundar ainda mais a importância desse país na nova Ordem Mundial que está em
desenvolvimento.Rotas Tradicionais em azul (Canal do Panamá e Suez) x Novas Rotas
Árticas em vermelho (Passagem Nordeste e Noroeste) (Reprodução:
http://www.discoveringthearctic.org.uk/1_northwest_northeast_passages.html)