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Ao questionar Ménon sobre o que ele considerava como virtude, Sócrates lhe
apresenta a dialética. Ménon insistente em suas definições, acaba por apenas
exemplificar o que é virtude e não por defini-la, cabe a Sócrates então tentar
fazê-lo enxergar a origem do conceito, porém o outro apenas interessa-se em
saber se a mesma pode ser ensinada para que, através disso, alcança-se
poder, riquezas e sucesso.
Ao defender sua teoria sobre uma única virtude, Sócrates, o qual pretende
aprofundar e esclarecer o sentido de senso comum, afirma que ninguém faz o
mal por querer, mas sim por ignorância. Os erros não são cometidos de forma
voluntária, e este, que é ignorante, logo não é virtuoso. Apenas possuí virtude
os homens que conhecem o bem, dessa forma, ele defendia o constante
desenvolvimento, e o conhecimento de si próprio, invés dos prazeres e bens
materiais.
Bibliografia