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E M P R E E N D E D O R
S O C I A L
V O L I
1. Bem-vindo!........................................................................................................................................................................3
5. Canvas Social..................................................................................................................................................................27
6. Investimento de Impacto.......................................................................................................................................28
7. Agradecimentos Especiais...................................................................................................................................29
BEM-VINDO!
Olá!
Criamos este e-book com muito carinho para você que se interessa em criar algo com
propósito e fazer a diferença no seu bairro, cidade ou até mesmo no mundo. Foi a partir de
uma palestra sobre Empreendedorismo Social que pude entender mais sobre quem eu
gostaria de ser e o que gostaria de fazer e espero, de verdade, que esse material possa ser
um guia e que possa te ajudar ao longo de sua jornada empreendedora.
Aproveito para agradecer a todos os nossos amigos parceiros que são verdadeiros experts
em cada assunto que abordamos aqui. Nós reunimos os melhores para entregar o melhor
conteúdo para você.
Grande abraço,
Lucas Borges
Co-fundador da Risü
EMPREENDEDORISMO SOCIAL
Para se formatar como um Negócio de Impacto, são 4 os pontos avaliados pelo Baanko:
Um importante case é o Governo do Reino Unido que definiu que para uma empresa
poder participar de uma licitação no país precisa, obrigatoriamente, ser um Negócio de
Impacto Social. Além disso, outro exemplo do crescimento de negócios de impacto
social é o fato de que, por 4 anos consecutivos, Negócios de Impacto listados na bolsa
pelo mundo rendem mais que negócios puramente comerciais.
Negócios Sociais são empresas que nascem com a missão de solucionar algum
problema da sociedade.
Dessa forma, os problemas trabalhados por negócios sociais vão além de questões
apenas ligadas à pobreza, podendo também focar no bem estar da população e em
questões ambientais.
Assim como as ONGs, os negócios sociais têm um foco social. Mas assim como as
empresas tradicionais, os negócios sociais têm CNPJ, pagam impostos e vendem
produtos e serviços para viabilizar a sua operação - estrutura, funcionários, produção
e entrega de produtos e serviços.
Sob o ponto de vista dos negócios sociais a geração de receitas e lucros é, então, um
meio para se atingir o objetivo da transformação social de forma autônoma e perene.
Ao contrário do que muitos acreditam, o terceiro setor apesar de contar em grande parte com mão de obra
voluntária, traz imensas contribuições para o mercado de trabalho, chegando a empregar quase que 10%
de toda a força de trabalho.
No Brasil, entre gestores, voluntários, beneficiários e doadores, temos mais de 12 milhões de pessoas
envolvidas de certa forma com o terceiro setor. O impacto na economia é tão grande, que se fosse um país,
o terceiro setor teria a 7ª maior economia mundial.
Organizações Não Governamentais: em sua maioria com objetivos de apoiar causas coletivas ou no
exercício de atividades que auxiliem o governo.
Entidades Filantrópicas: voltadas para os mais diversos tipos de atividades de assistência social, cuidado
aos carentes, idosos, família, etc...
Fundações: financiam as atividades de entidades beneficentes
E ainda, organizações que não atuam necessariamente com atividades associadas a assistência social:
clubes de futebol, partidos políticos, sindicatos, condomínios.
Principais Desafios
Diante do atual cenário econômico, político e social, percebe-se sensível redução dos repasses do governo
e do volume de doações por parte de pessoas físicas e jurídicas. Além disso, em tempos de crise
econômica, a procura pelos serviços prestados pelas organizações do terceiro setor tende a aumentar.
Gerando um extremo desconforto financeiro, uma vez que a receita tende a diminuir.
E diferentemente do setor privado, no caso do terceiro setor, o aumento da demanda pelos serviços, não se
traduz em incrementos na renda. Uma vez que, não é o usuário/beneficiário quem paga a conta. Portanto,
manter as finanças em ordem, é algo essencial para a sobrevivência dessas organizações.
Somando-se a isso, cada vez mais, essas entidades têm sido cobradas a praticarem elevados graus de
transparência, detalhando de forma minuciosa o emprego dos recursos em seus mais variados projetos.
E é dentro desse contexto que a bhbit, tem colaborado com as mais diversas organizações do terceiro
setor a nível nacional, oferecendo uma solução inteligente de gestão financeira para organizações do
terceiro setor, permitindo que essas organizações, organizem suas finanças, monitorem o emprego dos
recursos provenientes de convênios, subvenções ou doações, além de permitir a criação de orçamentos e
diversos relatórios visando maior transparência dos gastos envolvidos em projetos.
Sustentabilidade e Legado
Mitos sobre Empreendedorismo Social
3 cases incríveis
Por onde começar?
SUSTENTABILIDADE E LEGADO
Sobre como ser sustentável, a primeira coisa é você se perguntar se o modelo que você atua é viável de ter
sustentabilidade ou não, mas o que eu quero dizer com isso? Para você ser sustentável você precisa ter um
produto ou serviço vendável que vá gerar sua própria renda, independente se é um negócio social ou uma
ONG, você tem que ter esse produto ou serviço pra ser autossustentável. Por exemplo, hoje dentro do Um
Litro de luz a gente está tentando ser autossustentável, dentro da Yunus também, só que você não pode
confundir, porque existem organizações no mundo que não visam sustentabilidade e isso não é um
problema.
Porque tem ONG que nasceu com formato específico e será assim pra sempre. Por exemplo, a Cruz
Vermelha, ela não tem como ensinar você a pescar o peixe porque o que você precisa naquele momento é
do peixe, senão você morre de fome. Acontece um desastre natural e vai a cruz vermelha fazer um
resgate... não tem como ela cobrar por isso, então a primeira coisa que eu queria levantar é isso, nem toda
organização social tem que ser 100% sustentável do ponto de vista dela gerar sua própria renda, é claro
que uma instituição como a cruz vermelha tem que ser sustentável no sentido de ter uma equipe incrível
de captação de recursos para manter todas essas operações funcionando, porque ai você vai ter que
trabalhar muito com métricas pra conseguir ter tudo e todos os indicadores do impacto social que você
está causando, etc.
Para deixer um legado e impacter socialmente de maneira correta, você precisa se questionar muito se
está resolvendo os efeitos do problema social ou as causas dele, a raiz do problema. Um problema como a
violência, por exemplo, quais são os efeitos da violência? Mais mortes de jovens, mais roubos, assaltos,
crimes, um sentimento maior de insegurança na comunidade, mais sentimento de desconfiança entre
polícia e comunidade, etc. Tudo isso são efeitos, mas quais são as causas? Educação de baixa qualidade,
falta de acesso a serviços públicos de qualidade, falta de consciência familiar e escolar, entre outros. Então,
se você quer resolver o problema da violência, não adianta você ficar maquiando isso. A pergunta tem que
ser sempre o porque, quais são as causas disso, então para construir um legado é preciso isso.
Vitor Belota tem 27 anos e após uma viagem à África percebeu que não
queria ficar parado diante dos problemas que via a sua frente.
Foi quando conheceu o Liter of light. De volta ao Brasil, ele fundou o UM
LITRO DE LUZ - BRASIL, contou sua História no TEDx Blumenal e hoje é
gestor regional do Yunus em Santa Catarina.
MITOS
DO EMPREENDEDORISMO SOCIAL
MITO 1
pelo Estado.
Em sua grande maioria, os governos são ineficientes em vários aspectos e, com isso,
não possuem capacidade suficiente para abarcar e solucionar os problemas que
surgem em uma sociedade e, diante de todo esse panorama, é papel da própria
sociedade desenvolver soluções criativas e eficientes para a resolução destes
problemas.
Sobre o autor:
Claudio Sassaki é formado em Arquitetura e Urbanismo pela USP,
trabalhou por dois anos com consultoria na área e depois foi para
Stanford, nos Estados Unidos. Passou cinco anos morando em Nova
York e trabalhando em instituições financeiras. Decidiu, em 2011, largar
tudo e começar um negócio próprio totalmente do zero, fundando com
Eduardo Bontempo a Geekie, empresa que oferece uma plataforma
baseada no conceito de aprendizado adaptativo.
O primeiro passo em direção a esse objetivo foi o modelo One Pay One
Free, que marcou a entrada da Geekie no mercado: para cada escola
particular que adquirisse a plataforma, a mesma solução era
oferecida gratuitamente para uma escola da rede pública com
baixos resultados no Ideb.
Sobre o autor:
Claudio Sassaki é formado em Arquitetura e Urbanismo pela USP,
trabalhou por dois anos com consultoria na área e depois foi para
Stanford, nos Estados Unidos. Passou cinco anos morando em Nova
York e trabalhando em instituições financeiras. Decidiu, em 2011, largar
tudo e começar um negócio próprio totalmente do zero, fundando com
Eduardo Bontempo a Geekie, empresa que oferece uma plataforma
baseada no conceito de aprendizado adaptativo.
CONSTRUINDO UMA ECONOMIA DE
COMPARTILHAMENTO
Uma furadeira é usada em média por 13 minutos em toda sua vida útil. Será que
queremos uma furadeira ou o furo na parede? E se não precisássemos possuir a
furadeira, mas sim o acesso a ela quando necessário? Para isso serve o Tem Açúcar?,
uma plataforma que facilita o empréstimo de objetos entre vizinhos de maneira
gratuita.
Essa foi a pergunta que nos fizemos em uma de nossas conversas sobre os problemas que víamos (e
continuamos vendo) diariamente em nosso cotidiano. Eu, Rodrigo e Francis somos amigos de infância e
sempre fomos incomodados com a desigualdade, com os problemas sociais e com a distância das pessoas
sobre tudo isso.
E quando fizemos essa pergunta, as coisas começaram a mudar pra gente. Começamos a pensar em
possíveis soluções sobre como poderíamos contribuir para a mudança que gostaríamos de ver no mundo.
E como Gandhi dizia, nós precisávamos ser essa mudança para que as coisas pudessem dar certo.
Pensando em soluções, acabamos por pensar antes em vários problemas. Um deles nos chamou a atenção
em particular, por já termos vivido essa realidade: a dificuldade de ONGs em arrecadarem recursos para
continuarem gerando transformação social, onde o governo não consegue chegar. Se conseguíssemos
aumentar a arrecadação de recursos das ONGs, elas teriam mais estrutura e capacidade de ampliar seu
impacto social. Tivemos a oportunidade de conhecer de perto como as ONGs funcionavam e sabíamos do
ciclo vicioso em que muitas delas estavam inseridas: Com poucas doações, as ONGs não conseguem
competir com a iniciativa privada e não atraem talentos certos para comunicar sua causa, sem
comunicação as pessoas não conhecem e não se sentem compelidas a apoiar a causa.
Consequentemente, isso contribui para um baixo fluxo de doações e o cenário volta a se repetir.
Ao mergulharmos no problema de doação das ONGs, naturalmente surgiu a pergunta “Por quê as pessoas
não doam para ONGs?”. Esse era o problema atrás do problema. E, ao investigar isso, começamos a estudar
e entender mais sobre a cultura de doação no Brasil.
As pessoas doam mais para pedintes por se tratar de um problema que está escancarado em sua vista
naquele momento, mesmo não tendo nenhuma garantia de como o dinheiro doado será utilizado. Os
resultados de nossas pesquisas, além de excelentes relatórios de engajamento social realizados pelo IBGE,
Fundação Itaú Social, IDIS, entre outros mostraram que a grande maioria das pessoas no Brasil gostariam
de se engajar em causas sociais (75% da população), porém as principais barreiras para iniciar esse
engajamento eram 1) a falta de tempo livre; 2) a falta de dinheiro extra (as pessoas sentem-se inseguras de
se comprometer mensalmente com doações em dinheiro. Sim, a instabilidade econômica do Brasil faz com
que as pessoas sejam menos solidárias. Incrível, não?) e; 3) o fato de que as ONGs nunca pediram doação
ou, quando pediram, as pessoas não sentiram-se compelidas em apoiar.
Percebemos então que, para ajudar as ONGs, precisávamos ajudar as pessoas. Ou seja, criar algo que
pudesse facilitar o engajamento social de todos. Para isso, precisávamos resolver os principais problemas
que elas possuíam que as impediam de iniciar seu engajamento social. Ou seja, precisávamos criar uma
solução onde as pessoas pudessem doar de forma rápida, sem custo de doação, e que elas pudessem ser
impactadas pela comunicação facilmente.
Peraí, deixa eu entender. A solução é fazer as pessoas doarem dinheiro, sem doar dinheiro? Exatamente.
Imaginou o tamanho do desafio?
A Risü
Após 18 horas de reunião e várias soluções propostas, surgiu um modelo de negócios que chamou nossa
atenção. Para mudarmos a cultura de doação do Brasil, precisávamos inserir o ato de doação dentro de um
hábito das pessoas. Além disso, deveria ser algo que pudesse gerar receita para que pudéssemos nos
sustentar, gerar empregos e impostos, movimentar a economia e, claro, gerar doações para ONGs. Tudo
isso de forma escalável e com o menor custo possível.
E se parte do valor das compras das pessoas virasse doação para causas sociais, sem que elas pagassem a
mais por isso? E se elas pudessem escolher a causa que elas iriam ajudar?
Para sermos escaláveis, decidimos aliar nossa solução com tecnologia e focarmos no mercado de compras
online, em crescente crescimento. Iniciamos nossa saga para conversar com lojas online e entendemos que
só conseguiríamos atrair pessoas para nossa solução, se elas pudessem comprar nas grandes lojas
brasileiras que são confiáveis e que possuem produtos e entregas de qualidade.
O formato era simples: nós levamos o cliente para a loja que nos paga uma comissão caso o cliente realize
a compra. Da comissão que recebemos, nós a dividimos com a ONG que o cliente escolher.
Com muito trabalho, força de vontade e bastante cara de pau, conseguimos convencer um pequeno
número de grandes lojas a serem nossas parceiras. Conseguimos trazer também, duas ONGs que já
conhecíamos para serem nossas primeiras parceiras.
Com isso, a Risü ganhava vida. Um shopping online do Bem, onde parte do valor de sua compra online vira
doação para a causa social que você escolher, sem que você pague a mais por isso. Ou seja, você doa
simplesmente pelo fato de querer ajudar em sua compra.
Para realizar a compra social da Risü nas lojas, disponibilizamos duas formas:
Via Memorisü, uma extensão para Google Chrome que avisa se a loja que está visitando é parceira Risü, para
que você possa ativar a doação com apenas 1 clique.
Adicionar o Memorisü
Hackeando o consumo
Hoje, a Risü possui mais de 200 lojas online parceiras, nacionais e internacionais. 19 ONGs em todo o Brasil,
milhares de pessoas engajadas a realizarem doações em suas compras online. Em 1 ano e meio de vida,
pudemos impactar aproximadamente 20.000 vidas e temos, como meta, gerar R$ 3 milhões em doações até
2018 e impactar mais de 1 milhão de vidas.
O consumo sempre foi visto como um vilão no mundo, e sim, o consumo sem necessidade gera impactos
extremamente negativos. A Risü decidiu hackear o consumo, gerando impacto e transformação social para um
consumo mais consciente e com mais significado.
Reconhecimento
A Risü foi reconhecida já em seu primeiro ano de vida entre as 4 startups sociais com maior potencial de
impacto social do Brasil em 2015 pela Sustainable Brands Rio. Foi selecioada entre 1.400 inscrições de todo o
mundo para ser acelerada pelo Startup Chile e, em 2016, foi selecionada dentre 1600 inscrições para participar
do SEED, programa de aceleração de Minas Gerais, um dos principais programas do Brasil.
Complementando, já fazemos o convite para que você nos envie uma mensagem para
falar sobre sua universidade e os programas que elas possuem. Prometemos que, no
próximo volume, incluiremos as informações para que todos possamos compartilhar
informações valiosas que possam ajudar cada vez mais pessoas!
Universidades
Vamos citar algumas universidades, entidades estudantis, movimentos para que você
possa entender um pouco mais sobre o que falamos anteriormente.
A partir de uma metodologia em 3 etapas, Pensar – Fazer – Sentir, a comunidade acadêmica é instigada a propor atividades
semestralmente para uma comunidade local, sendo a entrega feita na Ação Social, grande momento de celebração e
integração Newton e comunidade.
A Newton é a primeira instituição de ensino a fazer parte da Rede Yunus de Universidades em Minas Gerais, a partir da qual
são desenhadas atividades de ensino e capacitação para os alunos em Empreendedorismo Social, fomentando a cultura de
negócios sociais.
Há muito talento e know-how concentrado no IBMEC entre professores e alunos. Já pensou se todo esse conhecimento
fosse aplicado no sentido de resolver desafios sociais e para ajudar a tornar o mundo melhor? A IBMEC SOCIAL nasce com
esse sonho: Conectar mercado, sociedade e academia para criar e executar soluções inovadoras de impacto social!
A lBMEC SOCIAL é uma iniciativa de estudantes universitários que visa fomentar o empreendedorismo social de alto
impacto no Brasil. Com o propósito de gerar transformações positivas na sociedade temos como foco executar programas
sustentáveis, no longo prazo, que desenvolvam habilidades gerenciais e empreendedoras em seus membros. A ideia
principal do núcleo é criar projetos inovadores que resolvam problemas e grandes desafios e não soluções pontuais ou
assistencialistas.
A IBMEC SOCIAL propõe contribuir para a formação de seus membros-alunos através de experiências práticas que visam
desenvolver a capacidade em resolver problemas, enxergar oportunidades e executar soluções para desafios sociais.
A Universidade Anhembi Morumbi é membro da rede Laureate International Universites, um dos principais grupos de
educação do mundo e apóia o empreendedorismo social através do prêmio Laureate, apoiando e instruindo
empreendedores sociais a potencializarem seu impacto no mundo.
A Universidade Anhembi Morumbi concluiu a rigorosa avaliação de certificação do B Lab® e se tornou uma certificada B
Corp™. O B Lab® é uma organização independente, sem fins lucrativos, que serve como um movimento global de pessoas
que utilizam os negócios como uma força para o bem. A Universidade Anhembi Morumbi é membro da Laureate
International Universities e Laureate Education, Inc., hoje a maior empresa do mundo a tornar-se uma B Corp™.
Fatores importantes que ajudam a jornada do empreendedor social são as redes as quais ele consegue formar, programas
de aceleração voltados para projetos sociais, além de prêmios que podem gerar visibilidade para seu negócio e se tornar
um grande diferencial para aumentar o impacto social.
A Comunidade Global Shapers - uma iniciativa do Fórum Econômico Mundial - é uma rede de Hubs desenvolvida e
liderada por jovens empreendedores de 20 a 30 anos que são excepcionais em seu potencial, realizações e vontade de
contribuir para sua cidade com projetos de grande impacto social. Os Global Shapers são indivíduos extremamente
motivados e competentes, além de possuírem grande potencial para se tornarem futuras lideranças na sociedade. Eles
representam a voz dos jovens em todos os eventos do Fórum Econômico Mundial, além de terem acesso a toda a sua rede
de comunidades e stakeholders, como os Young Global Leaders, o Global Agenda Council e a Schwab Foundation for
Social Entrepreneurs.
O RedBull Amaphiko é uma iniciativa da RedBull para apoiar empreendedores sociais e seus projetos, através do poder de
rede criando uma comunidade de empreendedores sociais e também criando programas que selecionam os
empreendedores e seus projetos para serem impulsionados.
A Ashoka é uma organização mundial, sem fins lucrativos, pioneira no campo da inovação social, trabalho e apoio aos
Empreendedores Sociais – pessoas com ideias criativas e inovadoras capazes de provocar transformações com amplo
impacto social. Criada em 1980 pelo norte-americano Bill Drayton, a Ashoka cunhou o termo Empreendedorismo Social e o
caracterizou como campo de trabalho. Seus primeiros focos de atuação foram Índia e Brasil e hoje está presente em mais
de 85 países. Todos os Empreendedores Sociais da Ashoka são eleitos por um rigoroso processo de busca e seleção com
etapas nacionais e internacionais. Estes empreendedores sociais são líderes no campo em que atuam e estão influenciando
políticas públicas a fim de realizar mudanças sistêmicas.
A ARTEMISIA é uma organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social
no Brasil. Nossa missão é inspirar, capacitar e potencializar talentos e empreendedores para criar uma nova geração de
negócios que rompam com os padrões precedentes e (re)signifiquem o verdadeiro papel que os negócios podem ter na
construção de um país com iguais oportunidades para todos.
O Baanko Group é um conjunto de iniciativas cujo propósito é qualificar Negócios de Impacto! Emponderamos
empreendedores e projetos para fazer cada vez melhor o que já fazem e gerar mais impacto, ampliamos a rede de
desenvolvimento, buscamos mais ideias e trazemos investidores para investir e aprender sobre Negócios que, muito além
de gerar lucro, conseguem alcançar retorno financeiro e solucionar problemas Socioambientais.
A Yunus Negócios Sociais Brasil tem como objetivo desenvolver negócios sociais pelo país através de seu fundo de
investimentos e aceleradora para negócios sociais. Oferece serviços de consultoria para empresas, governos, fundações e
ONGs. Promove também os negócios sociais no meio acadêmico, realiza palestras, workshops e eventos por todo o Brasil.
A Yunus Negócios Sociais Brasil é a unidade brasileira ligada à empresa global Yunus Social Business Global Initiatives.
“Reconhecer jovens empreendedores sociais que promovam mudanças significativas nas comunidades em que atuam”.
Esse é o propósito maior do Prêmio Laureate Brasil, o qual, anualmente, selecionará 12 jovens candidatos dos programas
regionais para participar de um curso presencial e on-line de Empreendedorismo Social e integrar uma rede internacional
de empreendedores sociais. O Prêmio Laureate Brasil integra o programa global YouthActionNet®, criado em 2001 pela
International Youth Foundation, com o objetivo de reconhecer, apoiar e dar visibilidade às lideranças jovens que se dedicam
ao empreendedorismo e ao negócio social.
Prêmio Empreendedor Social de Futuro é uma iniciativa exclusiva da Folha que identifica, premia e fomenta jovens líderes
socioambientais de todo o país. O objetivo do Prêmio Empreendedor Social de Futuro é revelar empreendedores
socioambientais inovadores em um dos momentos mais críticos de qualquer organização: o período de consolidação, nos
três primeiros anos. Além de projetar nacionalmente e internacionalmente esses jovens líderes socioambientais, a Folha e
seus parceiros oferecem, por meio do prêmio, visibilidade e capacitação.
A Hult Prize Foundation é uma organização sem fins lucrativos dedicada a lançar a próxima onda mundial de
empreendedores sociais. Encoraja as mentes mais brilhantes a competirem em times para resolverem os grandes desafios
do mundo com ideias inovadoras para startups sociais. Os vencedores do prêmio anual da Hult Prize transformar suas
ideias em realidade ao serem premiados com 1 milhão de dólares.
Slush Impact é um movimento sem fins lucrativos orientado para estudantes criado para promover a mudança de atitude
através do empreendedorismo. Durante 9 dias do ano, o Slush torna-se uma aceleração para negócios de impacto social
em Helsinki, Finlandia para 30 empreendedores de todo o mundo que estão se destacando com seus projetos.
Pensando em uma nova forma de pensar sobre como o empreendedorismo poderia ajudar Negócios de
Impacto Social, o Baanko juntou bons voluntários e parceiros e desenvolveu de forma colaborativa um
modelo voltado para este público, o Canvas Social.
Sentimos a falta de aprofundar na história do projeto social, que é muito importante para poder entender o
que motivaria a melhoria dos processos. Entender quais conhecimentos eram somente vontades e quais
realmente tinham o conhecimento internalizado na organização social. E mais, o que fazer com o superávit
gerado?
Negócios de Impacto Social podem ser tanto sem fins lucrativos, como ONGs e Cooperativas, quanto com
fins lucrativos, o que é conhecido como Setor 2,5 e muito em pauta hoje os conhecidos Negócios Sociais e
Startups Sociais.
Mas como adequar a linguagem de negócios agressivos para a nossa área social?
Usamos uma metodologia conhecida como gamificar, transformar em jogos (games do inglês) as formas
de se pensar e modelar negócios, promovendo a contribuição e trabalho em grupo e maior aproveitamento
das informações e do tempo.
É uma ferramenta estratégica que serve para construir a modelagem de Negócios de Impacto e que pode
ser usada tanto para criar um projeto do zero, como para melhorar um projeto já existente.
Assim com o Business Model Canvas, o Canvas Social é apresentado em uma única página com 9 blocos,
mas com alguns ajustes, que buscam descrever as áreas chaves de um negócio que gera impacto além do
superávit. De maneira rápida e integrada, apresenta os elementos fundamentais que compõem a
modelagem de um Negócio de Impacto.
Ao invés de dezenas de
páginas, preenchemos os
nove blocos com post-its
para que seja fácil fazer
alterações posteriores e que
torne o processo interativo e
dinâmico, para se trabalhar
em grupo e atualizar com as
novidades testadas durante
a validação da sua ideia ou
projeto.
A Vox Capital, desde 2009, trabalha com o propósito de causar impacto social positivo
através de seus investimentos. Buscamos empresas, com alto potencial de
crescimento, que estão criando soluções para problemas sociais que afligem,
principalmente, as pessoas de mais baixa renda com foco em educação, saúde e
serviços financeiros.
A intenção de juntar impacto social com retorno financeiro é a busca por juntar dois
aspectos da vida que, tradicionalmente, vemos como concorrentes: ganhar dinheiro
para se sustentar e prosperar, enquanto se trabalha para criar uma sociedade mais
justa e feliz.
Por isso, prefiro pensar em investimentos com propósito, pois assim fica clara a busca
intencional por um bem maior, além de benefícios financeiros. Sem isso, não há
investimento de impacto.
Um agradecimento especial aos autores que cederam seu tempo para contribuir com
um pouco de seus conhecimentos.
Gostaria de agradecer também a toda equipe Risü. Pessoas apaixonadas com o que
fazem e com a mudança que queremos ver no mundo, tornam tudo muito mais fácil e
prazeroso de ser feito.
Grande abraço!