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Psicologia – 3ª Período

Psicologia e
Educação

O Fracasso Escolar
Sua gênese, no Brasil, se deu a partir da escolaridade obrigatória
imposta no século XIX em razão das alterações econômicas e
estruturais da sociedade. É neste contexto – a escola – que o aluno
passa então a ser monitorado, disciplinado e preparado e,
consequentemente, começa a demonstrar ali suas necessidades, suas
angústias e frustrações (Bossa, 2007).

O Fracasso Escolar aflora-se na escola, e espaços escolares em geral,


quando esta se alia às grandes mudanças sociais e transformações
tecnológicas que ocorreram nos últimos anos (Lima, 2008).
FONTE:
OLIVEIRA, C. G. O fracasso escolar pelo viés da psicopedagogia. Ipatinga, Minas Gerais, 2014.
Disponível em: www.artigonal.com. Acesso: 01 de Abr/15.
Fracasso Considera-se como
fracasso escolar uma
Escolar resposta insuficiente do
aluno a uma exigência
ou demanda da escola.
Esta questão pode ser
analisada e estudada
por diferentes
perspectivas: a da
sociedade, o da escola
e a do aluno.
FONTE:
OLIVEIRA, C. G. O fracasso escolar pelo viés da psicopedagogia. Ipatinga, Minas Gerais, 2014.
Disponível em: www.artigonal.com. Acesso: 01 de Abr/15.
Comentários sobre Fracasso
Escolar

FONTE:
OLIVEIRA, C. G. O fracasso escolar pelo viés da psicopedagogia. Ipatinga, Minas Gerais, 2014.
Disponível em: www.artigonal.com. Acesso: 01 de Abr/15.
1. Machado (et al, 2011) considera o fracasso escolar um dos maiores
problemas e desafios do sistema educacional na atualidade,

2. Cordié (1996) enfatiza que o fracasso escolar, na atualidade, dentro de um


contexto social, pode ser sinônimo de fracasso de vida quando este reproduz
as diferenças de classes existentes na sociedade.

3. Collares (apud Bossa, 2007) acrescenta que o fracasso escolar é um


problema de ordem social e político.

4. Machado (et al, 2011) ressalta que o fracasso escolar suscita sentimentos de
incapacidade, inferioridade e abandono, interferindo em toda a trajetória de
vida dos alunos.

5. Dubet (2008) alerta que o fracasso escolar é mais do que um simples


acidente de percurso, é o fracasso de toda pessoa, um fracasso social, um
fracasso educativo para as famílias e um fracasso subjetivo para os alunos,
assim como um “prelúdio de uma exclusão social”

FONTE:
OLIVEIRA, C. G. O fracasso escolar pelo viés da psicopedagogia. Ipatinga, Minas Gerais, 2014.
Disponível em: www.artigonal.com. Acesso: 01 de Abr/15.
Causas do Fracasso Escolar
Cognitivo Psicológica

Familiar Neurológica
Fracasso
Escolar

FONTE:
OLIVEIRA, C. G. O fracasso escolar pelo viés da psicopedagogia. Ipatinga, Minas Gerais, 2014.
Disponível em: www.artigonal.com. Acesso: 01 de Abr/15.
Causas do Fracasso Escolar
Políticas
Escola
Públicas

Condições Métodos de
Sócio
Econômicas Ensino
Fracasso
Escolar

FONTE:
OLIVEIRA, C. G. O fracasso escolar pelo viés da psicopedagogia. Ipatinga, Minas Gerais, 2014.
Disponível em: www.artigonal.com. Acesso: 01 de Abr/15.
Transferência de Culpa

FONTE:
OLIVEIRA, C. G. O fracasso escolar pelo viés da psicopedagogia. Ipatinga, Minas Gerais, 2014.
Disponível em: www.artigonal.com. Acesso: 01 de Abr/15.
CAUSA CARACTERÍSTICAS

O fracasso escolar como um A culpabilização das crianças e de


problema psíquico seus pais

O fracasso escolar como um


A culpabilização do professor
problema técnico

O fracasso escolar como uma A lógica excludente da educação


questão institucional escolar

O fracasso escolar como uma Cultura escolar, cultura popular e


questão política relações de poder
FONTE:
OLIVEIRA, C. G. O fracasso escolar pelo viés da psicopedagogia. Ipatinga, Minas Gerais, 2014.
Disponível em: www.artigonal.com. Acesso: 01 de Abr/15.
FONTE:
OLIVEIRA, C. G. O fracasso escolar pelo viés da psicopedagogia. Ipatinga, Minas Gerais, 2014.
Disponível em: www.artigonal.com. Acesso: 01 de Abr/15.
FONTE:
OLIVEIRA, C. G. O fracasso escolar pelo viés da psicopedagogia. Ipatinga, Minas Gerais, 2014.
Disponível em: www.artigonal.com. Acesso: 01 de Abr/15.
A escola e, lamentavelmente, muitos psicólogos, insistem
em atribuir a causa do fracasso escolar da criança a
questões intelectuais ou emocionais “individuais”. O
“problema emocional” passa a ser a explicação para a
dificuldade de aprender, não sendo levado em conta o que
a escola produz, em termos emocionais, na criança que
tem constantes insucessos acadêmicos.

FONTE:
PILONI, D. M. Uma Reflexão Sobre o Papel do Psicólogo e sua Atuação na Escola. Disponível em:
http://www.profala.com/artpsico35.htm. Acesso em: 10 de abr/15
O Professor

O estudo retratado por Moysés e Collares (1994) confirma que


em 94,1% dos casos, as profecias de fracasso dos professores
em relação às crianças são cumpridas. As crianças de quem
não se esperava aprovação foram, de fato, reprovadas.
FONTE:
PILONI, D. M. Uma Reflexão Sobre o Papel do Psicólogo e sua Atuação na Escola. Disponível em:
http://www.profala.com/artpsico35.htm. Acesso em: 10 de abr/15
“Você é burro, vai ser burro sempre.”
Professora da 3ª série de uma escola da rede pública a
um aluno que, ao ouvir, volta chorando para sua carteira,
no fundo da sala.

FONTE:
PILONI, D. M. Uma Reflexão Sobre o Papel do Psicólogo e sua Atuação na Escola. Disponível em:
http://www.profala.com/artpsico35.htm. Acesso em: 10 de abr/15
“Morde, morde que eu mordo você e vamos ver quem
morde mais forte!”
Auxiliar de pátio segurando fortemente o braço de um
aluno da 2ª série que tenta desvencilhar-se ameaçando
mordê-la.
FONTE:
PILONI, D. M. Uma Reflexão Sobre o Papel do Psicólogo e sua Atuação na Escola. Disponível em:
http://www.profala.com/artpsico35.htm. Acesso em: 10 de abr/15
“Eu trabalhei muito tempo com classe especial. Não era
fácil, tinha todas aquelas crianças que ninguém queria,
todos meio abobalhados, bobinhos, que não aprendiam,
meio deficientes.”
Professora aposentada.
FONTE:
PILONI, D. M. Uma Reflexão Sobre o Papel do Psicólogo e sua Atuação na Escola. Disponível em:
http://www.profala.com/artpsico35.htm. Acesso em: 10 de abr/15
“Eu não tenho preconceito com as crianças carentes. Se
tivesse não estaria vindo até esta escola para dar aula.
Tenho todo o cuidado para tratá-las no seu contexto. Dou
aulas em duas escolas, uma particular e uma pública.
Tenho o cuidado de passar em casa para trocar de roupa.
Não quero humilhar as crianças vindo aqui com as
mesmas roupas que vou à escola particular. Tenho até o
cuidado de trocar o vocabulário. Com elas é preciso falar
de um modo mais fácil, para que possam entender.
Procuro usar palavras próximas do vocabulário delas.”
Professora de uma 4ª série do Ensino Fundamental de
escola pública.
FONTE:
PILONI, D. M. Uma Reflexão Sobre o Papel do Psicólogo e sua Atuação na Escola. Disponível em:
http://www.profala.com/artpsico35.htm. Acesso em: 10 de abr/15

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