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RETA FINAL – DELEGADO/PE -

CRIMINOLOGIA
CRIMINOLOGIA:

1 Criminologia. 1.1 Conceito. 1.2 Métodos: empirismo e interdisciplinaridade.


1.3 Objetos da criminologia: delito, delinquente, vítima, controle social.

2 Funções da criminologia. 2.1 Criminologia e política criminal. 2.2 Direito


penal.

3 Modelos teóricos da criminologia. 3.1 Teorias sociológicas. 3.2 Prevenção da


infração penal no Estado democrático de direito. 3.3 Prevenção primária. 3.4
Prevenção secundária. 3.5 Prevenção terciária. 3.6 Modelos de reação ao
crime.

Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo Recife, 5 de abril de


2016
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RETA FINAL – DELEGADO/PE -
CRIMINOLOGIA

I – INTRODUÇÃO

II – CONCEITOS
CRIMINOLÓGICOS BÁSICOS

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I – INTRODUÇÃO

1. BIBLIOGRAFIA
2. DIFERENCIAÇÃO: DOGMÁTICA X ZETÉTICA
3. MODELO TRIPARTIDO DAS CIÊNCIAS CRIMINAIS
4. FUNÇÕES DA CRIMINOLOGIA
5. DELEGADO E CRIMINOLOGIA

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II - CONCEITOS CRIMINOLÓGICOS
BÁSICOS

1. CRIME
2. CRIMINOSO
3. VÍTIMA
4. CONTROLE SOCIAL

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1. BIBLIOGRAFIA

• Criminologia - Sérgio Salomão Shecaira

• O que é criminologia? - Antonio García-


Pablos de Molina

• Histórias do pensamento criminológico -


Gabriel Anitua

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2. DIFERENCIAÇÃO: DOGMÁTICA X
ZETÉTICA

“- QUE VOCÊ ENTENDE POR LADRÃO?”

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2. DIFERENCIAÇÃO: DOGMÁTICA X
ZETÉTICA
a) Dogmática

- Vem da expressão alemã Dokein, significa ensinar, doutrinar;


- Parte de um objeto de pesquisa com limites bem definidos;
- Renuncia à pesquisa independente, vinculando-se a questões finitas, como,
por exemplo, os limites impostos pela lei que regulamenta determinada
situação;
- Aponta soluções de determinados problemas com base na adesão
incontestável a certos valores (dogmas);
- Atém-se ao mundo do dever-ser;
- Despreza qualquer elemento externo à ordem posta;
- Está umbilicalmente ligada à tarefa de interpretação e sistematização de
normas e princípios no ordenamento jurídico, voltando-se, primordialmente,
ao problema de aplicação deste.

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2. DIFERENCIAÇÃO: DOGMÁTICA X
ZETÉTICA
b) Zetética

- Deriva da expressão alemã Zetein, que significa "perquirir";


- Desintegra opiniões e premissas anteriormente concebidas;
- Cria teorias, não dogmas;
- Questões zetéticas tem uma função de especulação infinita (o
objeto é questionado em todas as direções);
- Visa saber o que é uma coisa;
- Está mais ligada à realidade, é a ciência do "ser".

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3. Modelo Tripartido das Ciências
Criminais

Seria a criminologia o estudo do


crime, da criminalidade e do
criminoso?

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3. Modelo Tripartido das Ciências
Criminais

A)DIREITO PENAL
B)CRIMINOLOGIA
C)POLÍTICA CRIMINAL

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B) CRIMINOLOGIA

“ciência empírica e interdisciplinar, que se ocupa do estudo do crime,


da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do
comportamento delitivo, e que trata de subministrar uma informação
válida contrastada sob a gênese, dinâmica e variáveis principais do
crime - contemplando este como problema individual e social -, assim
como sobre os programas de sua prevenção eficaz, as técnicas de
intervenção positiva no homem delinquente e em sua vítima e os
diversos modelos ou sistemas de resposta ao delito”. (ANTONIO
GARCÍA-PABLOS DE MOLINA)

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3. Modelo Tripartido das Ciências
Criminais
Criminologia Direito Penal

Conhece a realidade para explicá-la Valora e orienta a realidade

Aproxima-se do fenômeno delitivo Aproxima-se limitado pela


sem mediação formal ou valorativa fragmentariedade e seletividade,
que obstaculizem o seu diagnóstico sempre através dos tipos penais.

Método empírico Método dogmático (dedutivo)

Interdisciplinar Normativa

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4. Funções da Criminologia

1. Obtenção de um núcleo de conhecimentos


seguros;
2. Resolução de problemas e conflitos
concretos;
3. Prevenir eficazmente a criminalidade;
4. Intervir no responsável pelo desvio.

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5. Criminologia e Delegado

“A programação normativa baseia-se em


uma realidade que não existe e o conjunto
de órgãos que deveria levar a termo essa
programação atua de forma completamente
diferente" (ZAFFARONI - Em Busca das Penas
Perdidas).

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II - CONCEITOS CRIMINOLÓGICOS
BÁSICOS

1. CRIME
2. CRIMINOSO
3. VÍTIMA
4. CONTROLE SOCIAL

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1. CRIME

1. CRIME

1.1. REQUISITOS

- Incidência massiva;
- Incidência aflitiva;
- Persistência espaço-temporal;
- Inequívoco consenso acerca de sua origem.

1.2. CRIMINALIZAÇÃO
- Primária
- Secundária

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1. CRIME

1.3. PREVENÇÃO

a) Primária
b) Secundária
c) Terciária

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2. CRIMINOSO

“Dadas as diferentes perspectivas, e em face de


todas as discussões posteriores às concepções
originais formuladas, entende-se que o
criminoso é um ser histórico, real, complexo e
enigmático [...] Por isso, as diferentes
perspectivas não se excluem; antes, completam-
se e permitem um grande mosaico [...]”
(SHECAIRA)

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3. VÍTIMA

3. VÍTIMA (CONCEITO)

3.1. FASES

A) IDADE DE OURO
B) NEUTRALIZAÇÃO
C) REVALORIZAÇÃO

3.2. VITIMIZAÇÃO

A) PRIMÁRIA
B) SECUNDÁRIA
C) TERCIÁRIA

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4. CONTROLE SOCIAL

4.1. Conceitos

A) Formal

B) Informal

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4. CONTROLE SOCIAL

4.2. Modelos de Resposta ao Delito

a) Dissuasório Clássico
b) Ressocializador
c) Integrador

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