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RÁDIO ANALÓGICO KFT400/2A

Manual Técnico
REGISTRO DE REVISÕES

Número
Data da Iniciais e Data de
da Descrição
Emissão Entrada
Revisão
0 10/10/2002 Edição inicial TSR – 10/10/2002

A 13/12/2002 Atualizações Gerais PRS – 13/12/2002


Retirada da documentação sobre Tarifação
B 16/07/2003 PRS – 17/06/2003
Atualizações Gerais
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ÍNDICE GERAL

1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA..................................................................................... 6
1.1 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ........................................................................................................ 6
1.2 PRINCIPAIS APLICAÇÕES ............................................................................................................. 6
1.3 DIAGRAMA EM BLOCOS ............................................................................................................... 7
1.4 DESCRIÇÃO DAS UNIDADES ......................................................................................................... 8
2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS............................................................................... 9
2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS .......................................................................................................... 9
2.2 TRANSMISSOR ............................................................................................................................ 9
2.3 RECEPTOR ............................................................................................................................... 10
2.4 ENLACE RÁDIO TELEFÔNICO ..................................................................................................... 10
2.5 UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA ............................................................................................... 10
2.6 CONSUMO ................................................................................................................................ 10
3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ................................................................ 11
3.1 GENERALIDADES....................................................................................................................... 11
3.2 GABINETE................................................................................................................................. 11
3.3 PLACA DE UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA................................................................................ 11
3.4 MÓDULO RECEPTOR E TRANSMISSOR ........................................................................................ 11
3.5 MÓDULO AMPLIFICADOR DE RF ................................................................................................. 11
3.6 MÓDULO DUPLEXADOR ............................................................................................................. 11
3.7 PLACAS DE PROTEÇÃO DE ALIMENTAÇÃO E DE LINHA TELEFÔNICA .............................................. 11
3.8 DESCRIÇÃO DAS CONEXÕES...................................................................................................... 13
3.8.1 Unidade de Proteção de Alimentação Primária ..................................................................... 14
3.8.2 Linhas de áudio 2/4 fios e sinalização.................................................................................... 14
3.8.3 Transmissor e Amplificador de potência ................................................................................ 14
3.8.4 Duplexer ................................................................................................................................. 14
3.8.5 Conector de antena ................................................................................................................ 14
3.8.6 Terminal de terra .................................................................................................................... 14
4. INSTALAÇÃO E ATIVAÇÃO DO RÁDIO .............................................................. 15
4.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS ........................................................................................................ 15
4.2 VERIFICAÇÃO DO ENLACE – SINAL RSSI .................................................................................... 16
4.3 UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA BICANAL .................................................................................. 17
4.3.1 Descrição de conectores e jumpers (estrapes) de configuração: .......................................... 17
4.3.1.1 Pontos de configuração (estrapes).........................................................................................18
4.3.1.2 Descrição dos conectores...................................................................................................... 19
4.3.1.3 Borne de conexão externo......................................................................................................20
4.4 PROGRAMAÇÃO DA UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA .................................................................. 21
4.4.1 Modos de operação................................................................................................................ 21
4.4.2 Ligação externa dos Fios M ................................................................................................... 22
4.4.3 Ligação externa dos Fios E .................................................................................................... 23
4.4.4 Controle externo do transmissor por meio dos sinais CTL TX(+) .......................................... 23
4.4.5 Controle de PTT ..................................................................................................................... 23
4.4.6 Ajuste de híbridas e níveis de recepção e transmissão de banda base................................ 23
4.4.7 Ajuste de níveis de áudio ....................................................................................................... 24
4.5 DESCRIÇÃO DO MODOS DE OPERAÇÃO ....................................................................................... 24
4.5.1 02 Fios Automático................................................................................................................. 24
4.5.2 Modo “Enlace entre Particulares”........................................................................................... 25
4.5.3 4 Fios + E&M .......................................................................................................................... 26
4.5.4 4 Fios Modo Repetidor ........................................................................................................... 27

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4.5.5 4 Fios E&M, Lado Central – 2 Fios Automático Lado Assinante ........................................... 27
4.5.6 4 Fios E&M Lado Central – 2 Fios Automático Lado Assinante com Repetidor.................... 27
4.6 CANAL DE SINALIZAÇÃO ............................................................................................................ 28
4.6.1 Descrição geral....................................................................................................................... 28
4.6.2 Sinal Lógicos de Sinalização.................................................................................................. 28
4.6.3 Operação em modo de teste.................................................................................................. 29
5. PROGRAMAÇÃO DO CANAL DE FREQÜÊNCIA................................................ 30
5.1 PROCEDIMENTO PARA PROGRAMAÇÃO DOS CANAIS DE FREQÜÊNCIA............................................ 30
5.2 PROCEDIMENTO PARA TROCA DE FREQÜÊNCIA ALTA / BAIXA ...................................................... 33
6. DESCRIÇÃO CIRCUITUAL ................................................................................... 34
6.1 UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA BICANAL ............................................................................... 34
6.1.1 Descrição geral....................................................................................................................... 34
6.2 RECEPTOR SINTETIZADO ........................................................................................................... 36
6.2.1 Entrada de RF, misturador, FI, demodulador de FM ............................................................. 36
6.2.2 Circuito detector de sinal indicador de nível de portadora ..................................................... 37
6.2.3 Circuito silenciador (squelch) ................................................................................................. 37
6.3 OSCILADOR LOCAL SINTETIZADO ............................................................................................... 37
6.3.1 Generalidades ........................................................................................................................ 37
6.3.2 Quantidade de canais............................................................................................................. 37
6.3.3 Descrição do funcionamento do PLL ..................................................................................... 38
6.3.4 Fonte de alimentação regulada de 5Vcc e10 Vcc.................................................................. 38
6.3.5 Bandas de freqüência de operação ....................................................................................... 38
6.4 TRANSMISSOR SINTETIZADO...................................................................................................... 39
6.4.1 Generalidades ........................................................................................................................ 39
6.4.2 Quantidade de canais............................................................................................................. 39
6.4.3 Descrição do funcionamento do PLL ..................................................................................... 39
6.4.4 Controle de potência .............................................................................................................. 40
6.4.5 Circuito de PTT....................................................................................................................... 40
6.4.6 Circuito de modulação............................................................................................................ 40
6.4.7 Fonte de alimentação regulada de 10Vcc e 5Vcc.................................................................. 40
6.4.8 Bandas de freqüência de operação ....................................................................................... 40
6.5 AMPLIFICADOR DE POTÊNCIA..................................................................................................... 41
6.5.1 Generalidades ........................................................................................................................ 41
6.5.2 Duplexador de Antena............................................................................................................ 41
7. PROCEDIMENTO DE AJUSTE E CALIBRAÇÃO ................................................ 42
7.1 INSTRUMENTAL NECESSÁRIO ..................................................................................................... 42
7.2 AJUSTE DA UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA .............................................................................. 42
7.2.1 Ajuste de níveis de tranmissão e recepção ........................................................................... 42
7.2.2 Ajuste de entrada do squelch................................................................................................. 43
7.2.3 Ajuste da híbrida do canal 1................................................................................................... 43
7.2.4 Ajuste da híbrida do canal 2................................................................................................... 43
7.2.5 Verificação de operação em modo automático a 2 fios ......................................................... 44
7.2.6 Verificação do canal de sinalização ....................................................................................... 44
7.2.7 Verificação de níveis de áudio de transmissão e recepção ................................................... 44
7.2.8 Verificação do circuito do sinal de chamada .......................................................................... 44
7.3 TRANSMISSOR .......................................................................................................................... 44
7.3.1 Operação do PLL ................................................................................................................... 44
7.3.2 Controle de potência .............................................................................................................. 45
7.3.3 Potência e freqüência da portadora de RF ............................................................................ 45
7.3.4 Desvio de freqüência.............................................................................................................. 45
7.3.5 Amplificador de Potência........................................................................................................ 45
7.4 DUPLEXADOR ........................................................................................................................... 45
7.4.1 Ajuste com gerador de varredura e analisador de espectro .................................................. 45
7.4.2 Ajuste de Notch ...................................................................................................................... 46
7.4.3 Verificação de perda de inserção........................................................................................... 46
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7.4.4 Verificação da perda de retorno ............................................................................................. 47


7.5 RECEPTOR ............................................................................................................................... 48
7.5.1 Ajuste de oscilador local......................................................................................................... 48
7.5.1.1 Seleção de canal de operação...............................................................................................48
7.5.1.2 Operação do PLL....................................................................................................................48
7.5.2 Ajuste de pré-seletor de entrada e filtro de pré-mescla ......................................................... 48
7.5.3 Ajuste de F.I. de 21,4MHz...................................................................................................... 48
7.5.4 Ajuste do discriminador, nível da saída de áudio................................................................... 48
7.5.5 Sensibilidade útil..................................................................................................................... 49
7.5.6 Ajuste de squelch ................................................................................................................... 49

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1. Descrição do Sistema
O equipamento de radioenlace telefônico bicanal modelo KFT400/2A é um sistema composto de dois
canais dúplex do tipo telefônico, apto para o tráfego de voz, fax e dados, conforme recomendações da
ITU e CCITT. Permite a utilização com terminais telefônicos comuns ou com Telefones de Utilidade
Pública (TP ou TUP – Telefone Público).

Opera com modulação em freqüência (FM) nas bandas de VHF e UHF com canalização de 25KHz e
utiliza um sistema de inversão de banda que faz com que as conversações não sejam inteligíveis para
um receptor de outro sistema, resguardando a privacidade das comunicações.

1.1 Características Básicas

§ Configuração a 2 ou 6 fios, independente por canal;


§ Opera com sinalização digital, fora da banda de áudio;
§ Aceita discagem por sistema decádico (pulso) ou multifreqüencial DTMF (tom);
§ Funciona com TP auto-tarifado (tarifação segundo tabela interna do TP) ou TP tele-tarifado
(tarifação através de pulsos enviados pela central telefônica);
§ Interpreta os pulsos de tarifação por inversão de polaridade (ou de linha) ou por sinalização de
12/16KHz, de acordo com o que a central telefônica oferecer;
§ Utiliza circuitos integrados de alta escala de integração, controle por microprocessador e técnicas
avançadas de Processamento Digital de Sinais (DSP) para assegurar ótimo desempenho;
§ Utiliza sintetizador de freqüência por PLL. O oscilador de referência do PLL é um TCX0 de alta
estabilidade que assegura um funcionamento confiável em condições extremas de temperatura.

1.2 Principais Aplicações

§ Duplicação da capacidade onde não existam canais de radiofreqüência disponíveis;


§ Substitui a utilização de dois radioenlaces monocanais utilizando um único par de freqüências e um
único sistema irradiante;
§ Utilização como repetidor de dois canais.

Situação Canal Estação A Estação B


1 2f 2f
1
2 2f 2f
1 6f 6f
2
2 6f 6f
1 6f 2f
3
2 6f 2f
1/2 6f 6f
4e5
2/1 2f 2f
1/2 6f 6f
6e7
2/1 6f 2f
2 f: Configuração para operação a 2 fios - 6 f: Configuração para operação a 6 fios.

Tabela 01 - Combinações possíveis a 02 e 06 Fios

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1.3 Diagrama em Blocos

455 Khz 21.4 Mhz

Figura 01:01:
Figura Diagrama em
Diagrama emblocos
blocosdo
dorádio
rádio Bicanal
Bicanal

Para a transmissão, a seção de radiofreqüência compõe um sinal de banda base, que é aplicado ao
modulador de FM. Este sinal de banda base contém (em multiplexação por divisão de freqüência) os
dois canais telefônicos, a informação de sinalização e o código de identificação, conforme mostrado na
figura 2. A etapa de recepção recompõe os dois sinais de audiofreqüência, detecta a sinalização e
supervisiona a presença do código de identificação.

Figura 02: Formação do sinal que é transmitido por FM

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A seção de audiofreqüência realiza as seguintes funções para a transmissão:

§ Filtragem dos sinais de áudio;


§ Compressão silábica;
§ Translação de freqüência e filtragem de banda lateral única;
§ Geração de tons de sinalização e código de identificação;

A seção de audiofreqüência realiza as seguintes funções para a recepção:

§ Detecção de sinalização e código de identificação;


§ Filtragem e demodulação síncrona dos dois canais de áudio;
§ Expansão silábica;

Todas as funções descritas acima são realizadas digitalmente por um Processador Digital de Sinais
(DSP), provido dos conversores A/D e D/A necessários. O processamento digital permite obter
excelentes características sem necessidade de ajustes.

1.4 Descrição das Unidades

O Transceptor de Rádiofreqüência é sintetizado, com um oscilador a cristal de alta estabilidade,


compensado em temperatura que provê a freqüência de referência. O transmissor gera de forma direta
o sinal de FM. O amplificador de potência de RF está protegido de modo a suportar interruptamente
desadaptação total. O receptor é do tipo heteródino de dupla conversão.

As Interfaces Telefônicas são a 2 ou 6 fios (4 fios E&M), e permitem que a operação do equipamento
seja transparente em ambos os extremos. Em cada um dos lados do enlace (assinante e central) se
cumprem todas as funções normais para um enlace telefônico, com dupla proteção nos terminais de
linha.

O DSP (Processador Digital de Sinais) tem como função o tratamento dos sinais de áudiofreqüência
para gerar e decodificar o sinal composto em banda base. Além disso, exerce o controle do sistema e
supervisiona as funções de sinalização. No tratamento dos sinais de áudiofreqüência inclui-se o
sistema de compressão/expansão silábica, conforme a recomendação G.166 da ITU-T. A interface
com os sinais analógicos é realizada por meio de conversores de alta resolução, os quais permitem
manejar eficientemente uma ampla faixa dinâmica sem sacrificar o desempenho, já que o próprio DSP
realiza os processos de compressão e expansão silábica.

Unidade de proteção de alimentação primária (placa de proteção e sinalização) tem as funções de


proteger contra curtos-circuitos internos de tensão de alimentação de 13,2 Vcc, contra inversão de
polaridade por meio de diodo em série, e supervisionar o estado de operação dos equipamentos.

Interligações entre os módulos Tx, Rx e placa lógica: estes módulos se interligam por meio de
chicotes, por onde passam basicamente os sinais de áudio e de controle.

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Figura 03: Conexões Principais dos Módulos Transmissor e Receptor.

O painel de conexões é composto por bornes nos quais conectam-se pelo lado externo os fios dos
sinais de áudio a 2 ou 6 fios, e internamente, saindo do circuito interno de proteção de linha (integrado
ao painel de conexões) através de cabos tipo flat até a placa lógica, nos conectores CT1B e CT2B.

2 Especificações Técnicas
2.1 Características Gerais

2.2 Transmissor

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2.3 Receptor

2.4 Enlace Rádio Telefônico

2.5 Unidade de Baixa Freqüência

2.6 Consumo

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3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
3.1 Generalidades

O equipamento, de configuração modular, é composto das seguintes partes:

1) Gabinete;
2) Placa de unidade de baixa freqüência;
3) Receptor;
4) Transmissor;
5) Amplificador de potência de RF;
6) Duplexador de antena;
7) Placa de sinalização e proteção;
8) Terminal de conexão e placa de proteção da entrada de linha telefônica.

3.2 Gabinete

O gabinete do equipamento é composto por uma carcaça de chapa metálica com tampa removível,
moldado para instalação em rack de 19”. As figuras 04, 05 e 06 mostram as vistas frontal, traseira e
interna do equipamento.

3.3 Placa de Unidade de Baixa Freqüência

Fabricada em fibra de vidro, dupla face, com furo metalizado e máscara anti-soldante com impressão
da indicação dos componentes.
A placa é do tipo universal, ou seja, a partir de uma placa virgem é gerado uma unidade central ou
assinante.

3.4 Módulo Receptor e Transmissor

Módulo estruturado em chapa de ferro zincado. Placa de fibra de vidro, dupla face, com furo
metalizado e máscara anti-soldante.

3.5 Módulo Amplificador de RF

Módulo de chapa de ferro zincado. Placa de fibra de vidro, face simples, com furo metalizado e
máscara anti-soldante.

3.6 Módulo Duplexador

O módulo duplexador é construído a partir de uma armação de chapa de ferro estanhada e selada em
alumínio.

3.7 Placas de Proteção de Alimentação e de Linha Telefônica

Fabricada em fibra de vidro, face simples, furo metalizado e máscara anti-soldante.

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Figura 04: Vista Frontal do Rádio

Conector de Borne de Conexão Externa


Alimentação Dissipador

Ponto de Conector N-
Terra Fêmea
Figura 05: Vista Traseira do Rádio

Conector de
Dissipador Conector N- Alimentação
Fêmea 12 VCC

Amplificador de Potência
Placa de Conexão
Externas E Proteção Duplexador
de Linha

Unidade de Baixa Módulo


Transmissor Módulo
Frequencia Receptor

Placa de Proteção e Sinalização

Figura 06: Vista Interna do Rádio


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3.8 Descrição das Conexões

O diagrama da figura 07 ilustra as conexões do equipamento.

Placa de Conexão Conector N- Conector de


Externas E Proteção Borna de Conexão Alimentação
Externa Dissipador Fêmea
de Linha 12 VCC

Amplificador de Potência
Canal 1 Canal 2
Alimentação Duplexador
PA

Conector
Unipolar

CT1B CT2B

Unidade de Baixa Módulo Módulo


Frequencia Transmissor Receptor

JC 1
Fusível de 5A

Figura 07: Diagrama de conexão

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3.8.1 Unidade de Proteção de Alimentação Primária

Indicadores de condição de espera, transmissor ativo e falha de alimentação.

O equipamento dispõe de uma unidade, cuja função é prover proteção contra curto-circuito e inversão
da polaridade da tensão de alimentação de 13,2 Vcc, na qual é feita por meio de diodo série. Esta
unidade também supervisiona o estado de operação do equipamento, sinalizando a condição de
espera (led bicolor verde), condição de transmissor ativado (led bicolor vermelho) e falha de
alimentação (led vermelho).
A tensão de alimentação é monitorada por meio de um duplo comparador e sinaliza um alarme de
advertência quando a tensão primária é menor que 11,3 Vcc (± 200m Vcc) ou maior que 14,3 Vcc (±
200m Vcc).

A tensão de alimentação primária de 13,2Vcc é encaminhada até a unidade de proteção através de


um fusível de 5A. A tensão primária alimenta os módulos transmissor, receptor e unidade de baixa
freqüência.

3.8.2 Linhas de áudio 2/4 fios e sinalização

Os sinais de áudio 2/4 fios e sinalização E&M de cada canal são conectados no terminal externo.
A partir do terminal de conexão e placa de proteção de entrada de linha telefônica os sinais são
conectados nos conectores CT1B e CT2B da unidade de baixa freqüência.

3.8.3 Transmissor e Amplificador de potência

O amplificador de potência é alimentado pela alimentação primária de 13,2Vcc através do transmissor


por meio de um cabo vermelho que dispõe de um conector unipolar.

3.8.4 Duplexer

No filtro duplexer, cada entrada/saída indica a freqüência de NOTCH que o canal será ajustado.
O cabo coaxial RG 316 de 50Ohms do receptor é conectado a uma porta e o cabo da saída do
amplificador de potência é conectado a outra porta.
Quando o equipamento esta configurado para operar como uma estação de assinante, a saída do
amplificador de potência é conectada na porta esquerda do duplexer, conforme o diagrama da figura
07. E para o lado central o equipamento deve ter a saída conectada na porta a direita do duplexer.

3.8.5 Conector de antena

O cabo de RF é conectado ao conector N-fêmea.

3.8.6 Terminal de terra

Parafuso com porca tipo borboleta localizado na parte traseira.

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4. Instalação e Ativação do Rádio

4.1 Recomendações Gerais:

- Conectar a tensão de alimentação primária no conector Molex de entrada de alimentação


do rádio. Atentar para a alimentação do rádio: +13.2 Vcc, 4A, bem como para a polaridade
dos cabos. Para o funcionamento normal a tensão tem que estar entre 11,3 VCC e 14,3
VCC. Se estiver fora deste range o LED indicador de falha de alimentação se acenderá;
- Em condição de espera (sem estar transmitindo), o LED TX localizado no painel frontal
ficará verde. Quando o rádio começar a transmitir, o LED TX irá mudar para a cor
vermelha e permanecerá assim até o fim da transmissão;
- Conectar o cabo da antena no conector Tipo N-fêmea no painel traseiro;
- Conectar um cabo terra (bitola mínima de 1mm2) no conector tipo “borboleta” localizado
no painel traseiro do rádio, até o ponto de aterramento da estação ou no local apropriado
para este fim;
- Conectar os canais telefônicos do rádio aos aparelhos telefônicos a utilizar, conforme
cada aplicação.
- Configurar as unidades de baixa freqüência e os canais telefônicos conforme descritos
mais adiante no capítulo 4.4

Antena
Linhas
Telefônicas Terra

12 Vcc

Fonte /
Rádio Conversor

Alimentação
primária

Figura 08: Instalação do Rádio

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4.2 Verificação do enlace – Sinal RSSI

O rádio dispõe de um ponto de medição que permite verificar o nível de portadora de RF que se está
recebendo. Este sinal, RSSI, é uma tensão contínua no receptor. É particularmente útil no alinhamento
do sistemas de antenas. O valor medido deve ser maior que 3.9 VCC +/- 5%.

A Tabela abaixo mostra a variação típica da tensão contínua RSSI:

Sinal
Nível da portadora
RSSI Observações
(uV/50 Ohm)
(Vcc)
0 1.9 Ausência
1 3 portadora
Nível abafamento
5 3.6
10 3.9 Nível mínimo
20 4.0
25 4.2 Nível ótimo

Tabela 02 – Nível de Recepção x RSSI

A tensão medida em equipamentos distintos pode ter uma diferença de 10%.

Conector de Borne de
Dissipador Conexão Externa
alimentação

20 3 1

- +
Ponto de Conector N
Terra Fêmea V

Figura 09 – Medida RSSI

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4.3 Unidade de Baixa freqüência Bicanal

4.3.1 Descrição de conectores e jumpers (estrapes) de configuração:


J15 J16
(+) (+)

CT1B CT2B
1 2 1 2

J7 J8 J13 J14

J5 J12
J6 J11
1 1
1 1 1 1 1 1
J4 J9
1 1

RELAY
TH-1R P2 TH-1T TH-2R TH-2T
TP7 TP8 P3 TP3

JTA1 JTA2
BAL 1 BAL 2
1 1 JM
J3 1 J15
1

AD1847

27256
ARX1 ART1 ARX2 ART2 ADSP 2101

TP5
+1
+2
+4
+8

+8
+4
+2
+1

+1
+2
+4
+8

+8
+4
+2
+1

TP4

CM
TP2 AD1847

J1
P1
1
P4
TP1

NIVEL RX
J2 JA N IVEL TX
1
CTXA
CTXB

+Vcc
+Vcc
+Vcc

RSSI
GND
GND
GND

ARX
ATX
PTT

SQ

B0

B3

B4

B11

JC1
3 1
Figura
Figura 10:
10: Layout
Layout da
da Placa
Placa de
de Áudio
Áudio ee
Lógica
Lógica
Observações:
- Os conectores J15 e J16 fornecem alimentação para as placas de tarifação;
- Os conectores JTA1 (Canal 1) e JTA2 (Canal 2) fazem interface de áudio com as placas de tarifação;
- ARX 1,2 e ATX 1,2 permitem ajustar os níveis de áudio em passos de 1 dB dentro de um range de 0
a -15 dB. Ao se colocar o estrape, incrementa-se o nível (ganho) na qual o valor está indicado
conforme a serigrafia na placa;
- A seção no retângulo mostra a área incomum, que é o gerador de chamada e alimentação do
telefone, encontradas somente nas placas lógicas dos rádios assinantes;
- O ponto P1 permite ajustar o nível de recepção de banda base;
- O ponto P4 permite ajustar o nível de transmissão (nível de modulação) de banda base;
- Os pontos P2 e P3 ajustam o balanceamento da híbrida do canal 1 e 2 respectivamente.

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4.3.1.1 Pontos de configuração (estrapes)

A unidade de baixa freqüência configura-se para distintos modos de operação por meio de pontes
(estrapes), cuja funções são indicadas nas tabelas abaixo:

Canal 1 Canal 2
J7 J13 Modo de operação (conexão de transformador, interface telefônica e relê)
J8 J14 Idem
J6 J12 Idem
Seleção entrada de sinalização: M externo / I laço (Assinante) ou Detec.
J4 J9
Camp. (Central)
J5 J11 Modo de entrada do fio M externo (inativo / contato / aplicação de tensão)
J3 J15 Seleção a 2 fios
J2 Modo de entrada de CTL TX externo (inativo / contato / aplicação de tensão)
J1 Controle de PTT
JA Anula entrada de áudio do receptor (usado em modo de teste) Padrão: OFF
CM Seleção de memória (usado em modo de teste). Padrão: OFF
JM Controla a operação a 04 fios lado Central

Tabela 03 - Descrição das funções dos pontos de programação

Função
Canal 1 Canal 2 Padrão
Operação Normal Modo Teste
B0 B1 Modo (On = Automático / OFF – E&M)
B2 B3 Modo Assinante Automático (On – Particular) OFF
B4 B5 On : Desabilita Compander OFF (comp. hab)
B6 - -
B7 Código (bit 0) - OFF
B8 Código (bit 1) - OFF
On: Força passo
B9 Código (bit 2) OFF
de áudio Canal 01
On: Força passo
B10 Código (bit 3) OFF
de áudio Canal 02
On (Entra em OFF (Operação
B11 OFF
modo de Teste) Normal)

Tabela 04 - Descrição do bloco de programação B0-B11

Notas:
Codificação do enlace: O bits B7, B8 permitem definir quatro códigos de enlace (00, 01, 10 e 11). A
codificação de enlace dá proteção contra interferências por sistemas similares operando na mesma
freqüência de canal.
Compander: Os bits B4 e B5 associam-se a utilização do compander. A operação do sistema deve
operar com o compander habilitado. Este desabilita-se apenas para ajuste e calibração.

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 18


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4.3.1.2 Descrição dos conectores

Descrição do conector JC 1:

Contatos Sentido Função


1-2 -
3-4 Entrada Squelch (entrada ativa baixa)
5-6 RSSI
7-8 -
9-10 Entrada Áudio de recepção (ref. AGND)
11-12
13-14 T PWGND (terra das fontes de assinante)
15-16 T AGND/DGND (Nota)
17-18 T AGND/DGND (Nota)
19-20 Saída Áudio de transmissão (ref. AGND)
21-22 V +VCC (13.2 V)
23-24 V +VCC (13.2 V)
25-26 V +VCC (13.2 V)
27-28 -
29-30 Entrada Controle de transmisso CTL-TX (+)
31-32 Entrada Controle de transmisso CTL-TX (-)
33-34 Saída PTT (saída ativa baixa)
35-36 -

Nota: O terra analógico e digital da placa unem-se no conector (AGND/DGND).

Tabela 05: Descrição do conector JC 1

Descrição dos conectores CT1A e CT2B de entrada e saída de áudio, sinalização E&M e RSSI:

Modo
Automático lado Central
4 Fios E&M,
Pino Automático lado Assinante 2 Fios E+M
Repetidor
Particulares
1 - - Áudio de transmissão
2 - - Áudio de transmissão
3 - RSSI RSSI
4 Ring Ring Áudio de Recepção
5 Tipo Tipo Áudio de Recepção
6 - - -
7 - Saída Fio E (Contato Seco) Saída Fio E (Contato Seco)
8 - Saída Fio E (Contato Seco) Saída Fio E (Contato Seco)
9 - Entrada Fio M (-) Entrada Fio M (-)
10 - Entrada Fio M (+) Entrada Fio M (+)

Tabela 06: Descrição dos conectores CT1A e CT2B

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Figura 11: Localização do pinos nos conectores CT1A e CT2B

4.3.1.3 Borne de conexão externo

Figura 12: Descrição do borne de conexão externo

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Número pino - Terminal Função Observações


1 Tx (4 fios) – canal 1
2 Tx (4 fios) – canal 1
3 RSSI
4 2 fios / Rx (4 fios) – canal 1
5 2 fios / Rx (4 fios) – canal 1
6 Vago
7 Fio E – canal 1 Contatos de relê
8 Fio E – canal 1 Contatos de relé
9 Fio M – canal 1 (+)
10 Fio M – canal 1 (-)
11 Tx (4 fios) – canal 1
12 Tx (4 fios) – canal 1
13 Vago
14 2 fios / Rx (4 fios) – canal 2
15 2 fios / Rx (4 fios) – canal 2
16 Vago
17 Fio E – canal 2
18 Fio E – canal 2
19 Fio M – canal 2 (-)
20 Fio M – canal 2 (+)

Tabela 07: Descrição do borne de conexão externo

4.4 Programação da Unidade de Baixa Freqüência

Neste capítulo descreve-se a configuração da unidade de baixa Freqüência para os distintos modos
de operação. A configuração da placa realiza-se mediante pontes inseridas de curto-circuito
(estrapes). Nas tabelas abaixo descreve-se as posições dos estrapes para os distintos modos de
operação.

4.4.1 Modos de operação

A unidade de baixa Frequencia pode configurar-se para operar nos seguintes modos de operação:

a) Terminal Lado Central

- 2 Fios Automático
- 2 Fios E&M
- 4 Fios E&M
- 4 Fios Repetidor
- Modo Teste (somente usado em fábrica)

b) Terminal Lado Assinante

- 2 Fios Automático
- 2 Fios entre particulares (Hot_Line) – Neste configuração utilizam-se 02 rádios assinantes
- 2 Fios E&M
- 4 Fios E&M
- 4 Fios Repetidor
- Modo Teste (somente usado em fábrica)
[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 21
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Tabela 08: Programação de modos de operação do Rádio Assinante

Canal 1 J3 J4 J5 J6 J7 J8 J2 B0 B2
JM
Canal 2 J15 J9 J11 J12 J13 J14 B1 B3
2F AUTOMÁT 2-3 2-3 NC 2-3 1-2/3-4 1-2/3-4 1-2/3-4 SIM NÃO SIM
2F PARTICULAR 2-3 2-3 NC 2-3 1-2/3-4 1-2/3-4 1-2/3-4 SIM SIM SIM
NÃO
2F E+M 2-3 1-2 ver tabela 01 1-2 2-3 2-3/4-5 1-2/3-4 NÃO SIM
(1)
NÃO
4F E+M 1-2 1-2 ver tabela 01 1-2 2-3 2-3/4-5 1-2/3-4 NÃO SIM
(1)
4F Repetidor 1-2 1-2 1-2/3-4 1-2 2-3 2-3/4-5 1-2/3-4 NÃO SIM SIM
NÃO-Não Conectar SIM-Conectar

Tabela 09: Programação de modos de operação do Rádio Central

Canal 1 J3 J4 J5 J6 J7 J8 B0 B2
J2 JM
Canal 2 J15 J9 J11 J12 J13 J14 B1 B3
2F AUTO CEN 2-3 2-3 NÃO 2-3 1-2/3-4 1-2/3-4 SIM SIM NÃO SIM
2F E+M 2-3 1-2 ver tabela 01 1-2 2-3 2-3/4-5 1-2/3-4 NÃO(1) NÃO NÃO(2)
4F E+M 1-2 1-2 ver tabela 01 1-2 2-3 2-3/4-5 1-2/3-4 NÃO(1) NÃO NÃO(2)
4F Repetidor 1-2 1-2 1-2/3-4 1-2 2-3 2-3/4-5 NÃO NÃO SIM SIM
NÃO-Não Conectar SIM-Conectar

Tabela 01: Ver tabela de combinações possíveis no início do manual.

Nota 1: Se ambos os extremos, central e assinantes, operam a 2 Fios E&M ou 4 Fios E&M, não se
colocam B0 (Canal 1) e B1 (Canal 2). Se um ou os dois extremos do enlace operam a 2 Fios
automático (ex. 4 Fios E&M lado Central e 2 Fios Automático lado Assinante), deve-se colocar B0, B1
em ambos os lados. Se no exemplo considerado o enlace utiliza um repetidor ponto a ponto, deve-se
colocar B0, B1 também nos dois terminais do repetidor.

Nota 2: Não se coloca o jumper JM no terminal Central quando o enlace opera a 2/4 fios E&M.
No caso do exemplo do enlace a 4 Fios E&M lado Central e 2 Fios Automático lado Assinante, com
repetidor ponto a ponto, a 4 Fios, deve-se retirar o jumper JM no terminal lado Central do enlace.
As estações repetidoras devem ser configuradas com jumper JM colocado.

4.4.2 Ligação externa dos Fios M


A Unidade de baixa freqüência opera com dois fios M, Fio M(+) e Fio M(-), que permitem interconectar
o rádio com interfaces que operam com qualquer critério de sinalização. Na tabela abaixo é mostrada
a configuração dos jumpers J5 (Canal 1) e J11(Canal 2) para a ligação externa dos fios M(+) e M(-).

Canal 1 Canal 2
Observações
J5 J11
Desabilitada NÃO NÃO
Alimentação de 12 Vcc interna. O fio É éativado
Entrada: contato seco 1-2 / 3-4 1-2 / 3-4 colocando fio M(-) ao terra.
Conectar fio M(+) ao fio E do equipamento associado.
Entrada: aplicação de tensão 2-3 2-3 Conectar fio M(-) a –48 Vcc da Central ou MUX.
NÃO : Não conectar

Tabela 10: Ligação externa dos Fios M


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4.4.3 Ligação externa dos Fios E

A unidade de baixa freqüência prove saídas dos dois Fios E através de contato de relé (contatos
secos).

4.4.4 Controle externo do transmissor por meio dos sinais CTL TX(+)

Por meio das entradas CTL TX(+) e CTL TX (-) controla-se a ativação do transmissor. Estas entradas
não aqueçam-se pelo borne externo de conexão. Elas dispõem-se no conector JC1.

J2 Observações

Desabilitada S/C
Entrada: contato seco 1-2/3-4 Força-se a transmissão unindo 29-30 / 31-32 no conector JC1
Entrada: aplicação de tensão 2-3
S/C: Sem conexão
Tabela 11: Controle externo do transmissor

4.4.5 Controle de PTT

Por meio do jumper J1 (1-2) é possível forçar a ativação externa do transmissor de forma permanente.
Nas posição 2-3 a lógica bicanal assume o controle do PTT.

J1
Força PTT permanente 1-2
Controle por lógica 2-3

Tabela 12: Controle de PTT

4.4.6 Ajuste de híbridas e níveis de recepção e transmissão de banda base


O equipamento dispõe de 04 resistores variáveis para o ajuste de híbridas e níveis de áudio de
recepção e transmissão de banda base. A função dos resistores detalha-se na tabela abaixo:

Ponto Função
P2 Ajuste da híbrida do canal 01
P3 Ajuste da híbrida do canal 02
P1 Ganho de áudio de recepção
P4 Nível de áudio de transmissão (Saída para o modulador)

Tabela 13: Ajuste de híbridas e níveis de Recepção e Transmissão de Banda Base

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 23


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4.4.7 Ajuste de níveis de áudio

O rádio dispõe de controle de ganho independente de áudio para a recepção e transmissão para os
canais 01 e 02.
Cada bloco de 04 estrapes permite variar o ganho em passos de 1 dB dentro de um range de 0-15 dB.
A presença do estrape provê a ganho conforme indicado na serigrafia da placa e conforme a tabela
abaixo.

Nota: Para obter o ganho deve-se colocar o estrape nos pontos.

+1 dB +2dB +4dB +8dB


Áudio Rx Canal 01 ARX1 A16 A15 A14 A13
Áudio Tx Canal 01 ATX1 A5 A6 A7 A8
Áudio Rx Canal 02 ARX2 A12 A11 A10 A9
Áudio Tx Canal 02 ATX2 A1 A2 A3 A4

Tabela 14: Ajustes de níveis de áudio

Nível nominal a 02 Fios Ganho para nível nominal para canais


Automático (dBm) 01 e 02
Áudio Rx -5.5 + (6 +/- 1) dB
Áudio Tx -2.0 + (9 +/- 1) dB

Tabela 15: Níveis nominais de áudio a 02 Fios Automático

4.5 Descrição do modos de operação

Neste capítulo, descreve-se a conexão da utilização do rádio para os distintos modos de operação.

4.5.1 02 Fios Automático

- Conectar o par telefônico aos terminais 2F1 (Canal 1) ou 2F2 (Canal2) do equipamento
lado Central;
- Conectar o telefone, fax ou telefone público aos terminais 2F1 (Canal 1) ou 2F2 (Canal2)
do bloco de terminais do equipamento lado ASSINANTE.
- No modo 2 fios automático, o transmissor somente é ativado durante o período de
comunicação.

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 24


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LO 2

HI M1
E2

E1
M

HI 2

RS 1

1
4H 2

4H SI
4H x2

4H 1
Tx

Rx

Tx
LO

LO
2H

LO

2H
R
HI
HI
20 1

HILO M2 (-)
02 HILOS02
E1Fios
(Contactos de relay)
HILOFios
M2 (+)
Canal 02 HILOCanal
M1 (+) 01
HILOS E2 (Contactos de relay)
HILO M1 (-)
Figura 13: Diagrama de Conexão para modo 02 Fios

4.5.2 Modo “Enlace entre Particulares”

Este modo, consegue-se utilizando dois rádios Assinantes em cada lado do enlace. Nesta
configuração, cada um dos dois canais pode ser configurado dos seguintes maneiras:

- Enlace entre particulares (2 Fios);


- 2 Fios, E&M
- 4 Fios, E&M
- 4 Fios, Repetidor.

O único modo que não é possível é o automático, já que neste modo é necessário um rádio central.

A sequencia de uma comunicação por um canal configurado no modo “Enlace entre Particulares”
desenrola-se da seguinte maneira:

- O equipamento que origina a chamada, ao tirar o fone do ganho, ativa o PTT e o sinal M
correspondente a este canal;
- O equipamento remoto ao detectar a portadora e o sinal E, começa a fazer tocar a sua
campainha. Ao mesmo tempo ativa seu PTT devolvendo retorno de chamada ao que originou;
- Se este equipamento que originou a chamada deixa de enviar o sinal M e desativa seu PTT,
tudo volta a condição de repouso;
- Quando o equipamento remoto enviar retorno de chamada, conecta o áudio e ativa seu sinal M;
- Ao detecar o sinal E o equipamento que origina passa ao estado de comunicação. Enquanto
dura a comunicação, ambos os rádios mantem o sinal M ativado;
- Quando um dos extremos corta, deixa de enviar o sinal M e desativa o PTT a comunicação é
encerrada;
- No outro extremo, ao detectar ausência do sinal E, desativa o sinal M e o PTT. Começa a dar
tom de ocupado ao aparelho telefônico até este desisitir.

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 25


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4.5.3 4 Fios + E&M

Neste modo de operação, os equipamentos terminais Central e Assinante são igualmente


configurados, exceto o jumper JM, que não é conectado no lado CENTRAL.
- Conectar 4FRX Canal 1 (ou Canal 2) (par balanceado de recepção) aos terminais 4FRx1
(ou 4FRx2) no bloco de terminais;
- Configurar os fios M(+) e M(-) (ver diagrama da figura 14) segundo a Tabela de
combinações possíveis e o critério de sinalização utilizado;
- Conectar os fios E do rádio (contatos secos de um relê), qualquer um deles, ao fio M do
equipamento associado e o outro ao terra (massa da central ou multiplex telefônico);
- Na figura 15 é ilustrado um diagrama esquemático de conexão dos fios E&M, quando o
equipamento associado, central ou multiplex telefônico, opera com critério de bateria (-48
Vcc) central ou multiplex telefônico, opera com critério de bateria (-48 Vcc).
M2

M1
E2

E1

1
2

1
4H 2

4H I
2

4H 1

S
Rx
Tx

Tx
LO

Rx
2H

LO
LO

LO

RS
2H
4H
HI

HI
HI

HI

20 1

HILO M2 (-)
Fio E Canal 1
Fio M canal 2 (-) (contatos
HILOS de relé)
E1 (Contactos de relay)
HILO M2 (+)
Fio M canal2 2 (+)
Fio E Canal (+)
HILOFio
M1 M
(+)canal 1
HILOS E2 (Contactos de relay)
(contatos de relé) (-) Fio M(-)canal 1
HILO M1

Figura 14: Diagrama de Conexão para modo 04 Fios E&M


M1
M2

E1
2
E2

1
Tx

4H 1

1
Rx
2

LO
4H 2

SI
LO

Tx
LO

2H
Rx
LO

2H

4H

RS
HI

4H
HI
HI

HI
HILO M (+)
HILO M (-)

HILO M (-)
HILO M (+)

CENTRAL O MULTIPLEX
CENTRAL OU MULTIPLEX
TELEFONICO
O FIO E SAI DA PLACA
LÓGICA
EL HILO E SALE COMODE
H ILO M CONTATOS
L A P L A C A BSECOS
IKOM DE
COMO CONTACTOS
H ILO E UM RELÉ.
SECOS DE UN RELAY
-48 Vcc RELÉ
H ILO EE
TIE R R A FioFio
E
Rele
RELAY
FioEE
H ILO

NOTA: O CANAL 2 É CONECTADO SEGUNDO O


N O TA: EL CANAL 2 SE CONECTA SEGUN EL MI S M O E S Q U E M A Q U E E L C A N A L
MESMO ESQUEMA QUE O CANAL 1, OBSERVANDO
1,OBSERVANDO LOS TERMINALES (+) Y (-) DEL HILO M DEL CANAL. EL
OS TERMINAIS (+) E (-) DO FIO M DO CANAL. O
FUNCIONAMIENTO DEL HILO E ES SIMILAR AL CANAL 1
FUNCIONAMENTO DO FIO E É SIMILAR AO CANAL 1.

Figura 15: Conexão no modo de operação a 4 fios com referência a –48 Vcc

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 26


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4.5.4 4 Fios Modo Repetidor


Configurar a placa lógica do rádio segundo as tabelas 08 e 09 (MODO REPETIDOR).
No modo repetidor, conectar os equipamentos lado a lado, como é indicado na figura abaixo:
E2

E2
4H 2

4H 2
M2

M2
M1

M1
E1

E1
4H 1

4H 1
4H 2

4H 2
2

2
2H

2H
4H SSI

4H SSI
1

1
Rx

Rx
Tx

Tx
1

1
LO

LO
2H

2H
Rx

Rx
Tx

Tx
O

O
LO

LO
O

O
R

R
HIL

HIL
HI

HI
HIL

HIL
HI

HI
20 1 20 1

HILO M(-)
NC

NC
HILO M(-)

Figura
FIGURA 6 -16DiAGRAMA
: Diagrama DE
de conexão 4 Fios E&M4H
CONEXIONADO no EyM
modoMODO
de Repetidor
REPETIDOR

4.5.5 4 Fios E&M, Lado Central – 2 Fios Automático Lado Assinante

- Configurar o terminal lado Central a 4 Fios E&M;


- Configurar o terminal lado Assinante a 2 Fios Automático. Verificar jumpers B0, B1
colocados no terminal lado Central, referir-se a tabela 09.

4.5.6 4 Fios E&M Lado Central – 2 Fios Automático Lado Assinante com Repetidor

- Configurar o terminal lado Central a 4 Fios E&M;


- Configurar o terminal lado Assinante a 2 Fios Automático. Verificar jumpers B0, B1
colocados no terminal lado Central, referir-se a tabela 09;
- Configurar os terminais do repetidor no modo REPETIDOR e conectá-los back-to-back
segundo o diagrama da figura 16;
- Colocar jumpers B0,B1 nos dois terminais do repetidor;
- Retirar o jumper JM no terminal da Central.

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 27


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4.6 Canal de Sinalização

4.6.1 Descrição geral

O sistema utiliza um canal comum bidirecional de sinalização para ambos canais telefônicos.

Abaixo descreve-se o funcionamento lógico do canal de sinalização para os distintos modos de


operação:

Modo Automático: Assinante Central

Assinante Central
Indica estado do aparelho ( transfere-se ao relê o tom de linha da Central):
Ativo: Linha tomada; Inativo: Linha liberada.

Central Assinante
Chamada entrante: Estado da campainha ( transfere-se ao gerador de campainha, o assinante
regenera a cadência.

Enlace 2 Fios entre Particulares

Indica estado do aparelho (Ativo: Linha tomada; Inativo: Linha liberada)


Origem Chamado: Transfere-se ao gerador de campainha até que a chamante atenda.
Chamado Origem: Transfere-se ao relê de tom de linha.

Modo 2 Fios ou 4 Fios E&M

Segue o estado da entrada MEXT ( e transfere-se ao relê auxiliar).

Modo 04 Fios Repetidor

Igual ao modo E&M.

4.6.2 Sinal Lógicos de Sinalização

Saída: Utilização de relê: (conduzido pelo sinal lógico EX-i do DSP).

EX - I
Modo
OFF ON
Detector de campainha
Automático Central Tom de Linha
Conectado
Aplicar Gerador de
Automático Assinante Aplica bateria
Campainha
Aplicar Gerador de
Enlace entre Particulares Aplica bateria
Campainha
02 Fios E&M Saída do Fio E
04 Fios E&M Saída do Fio E
Repetidor Saída do Fio E
Nota: Os sinal EX- i também vão ao microcontrolador PIC.

Tabela 16: Funções dos sinais EX-i

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 28


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Entrada: Sinal lógica de entrada ao DSP

Modo MX - I
Automático Central Detector de campainha
Automático Assinante Corrente de laço
Enlace entre Particulares Corrente de laço
02 Fios E&M Entrada do Fio M
04 Fios E&M Entrada do Fio M
Repetidor Entrada do Fio M

Tabela 17: Funções dos sinais MX-i

Manejo do PTT

A saída PTT responde a equação lógica:

PTT = CTL TX ou PTTu,

Onde CTL TX é o controle externo do PTT (que pode se desabilitar por meio do estrape J2) e PTTU é
gerada pela lógica, sendo:

PTTU = PTT 1 ou PPT 2

Onde PTTi é o sinal gerado pela lógica pelo canal “i” dependendo do modo de operação deste canal.

Em modo E&M e no modo Repetidor, PTTi é conduzido como trata-se o modo repetidor, quer dizer,
segue o sinal lógico E com ativação imediata e desativação retardada.

Se a operação é em modo E&M, o sinal CTl TX (normalmente ativada em forma contínua quando o
rádio está em condições de ser operado) mantém o PTT ativo.

Em outros casos, PTTi é conduzido conforme cada modo.

4.6.3 Operação em modo de teste

Para ativar o modo de teste o estrape b11 deve estar em ON.

- Deixa de enviar sinalização e realiza funções associadas a ela;


- O lado Central toma linha se estiver no modo automático (para conectar o áudio);
- Os estrapes b9 e b10 conduzem a conexão dos áudios;
- Condução do PTT: Nos modos automático e repetidor desligue o rádio antes de colocar o
estrape b11. Nos modos E&M conduza externamente.

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 29


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5. Programação do canal de freqüência

O canal de operação é selecionado por meio das chaves DIP SW localizadas nos módulos transmissor
e receptor.
As chaves DIP devem ser configuradas com o número do canal expresso em binário.
A posição dos estados lógicos “0” e “1” aparecem impressas na placa na lateral da chave DIP mais
próxima da borda da placa.

Central Assinante

Tx Tx

Rx Rx

Figura 17: Programação do canal de Freqüência

IMPORTANTE: A configuração da chave DIP dever ser a mesma para os módulos receptor e
transmissor.

O equipamento permite sintetizar até 255 canais (Pré-programadas em uma memória).


A quantidade de canais selecionáveis sem necessidade de reajuste de qualquer outra parte do
equipamento é de +/-24 canais para as sub-bandas de 250 MHz e 350 MHz, e de –4 e +8 canais para
a sub-banda de 450 MHz.
Esta limitação é imposta pela seletividade do filtro duplexador da antena. Com ajuste do duplexador,
sem reajustar nenhuma outra parte do equipamento é possível selecionar aproximadamente 60
canais.

5.1 Procedimento para programação dos canais de freqüência

Selecionar o canal de operação na tabela de canalização fornecida pela fábrica.


Configurar as chaves DIP do módulo transmissor e receptor com o número do canal expresso em
binário.
Nota: A fábrica fornece uma tabela com a configuração das chaves DIP para todos os canais.
Verificar a tensão de controle do sintetizador do excitador e receptor. A tensão média de controle deve
estar compreendida em torno de 2 ± 0,5 Vcc. Reajustar, se necessário, o trimmer do sintetizador.
O trimmer é acessado através de um orifício existente na blindagem do sintetizador.

Configura-se a chave DIP com o número de canal expresso no sistema de numeração binária.
A chave 1 corresponde ao bit menos significativo do número e a chave 8, o mais significativo.

Inclui-se, como exemplo, a configuração da chave DIP para programar o canal 12.

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 30


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Deve-se obter a representação binária do número decimal 12, o que resulta:

Posição DIP SW101 12345678


00110000

As posições 3 e 4 são colocadas em OFF. As restantes, em ON.

CHAVE DIP

1 8
1

TRIMMER AJUSTE

TENSÃO DE CONTROLE

BLINDAGEM DO SINTETIZADOR

Figura 18: Chave de Programação do Canal

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 31


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Tabela 18: Configuração das chaves Dip de programação de canal

CHAVE Nº CHAVE Nº CHAVE Nº CHAVE Nº


CANAL CANAL CANAL CANAL
12345678 12345678 12345678 12345678
0 00000000 64 00000010 128 00000001 192 00000011
1 10000000 65 10000010 129 10000001 193 10000011
2 01000000 66 01000010 130 01000001 194 01000011
3 11000000 67 11000010 131 11000001 195 11000011
4 00100000 68 00100010 132 00100001 196 00100011
5 10100000 69 10100010 133 10100001 197 10100011
6 01100000 70 01100010 134 01100001 198 01100011
7 11100000 71 11100010 135 11100001 199 11100011
8 00010000 72 00010010 136 00010001 200 00010011
9 10010000 73 10010010 137 10010001 201 10010011
10 01010000 74 01010010 138 01000001 202 01010011
11 11010000 75 11010010 139 11010001 203 11010011
12 00110000 76 01110010 140 00110001 204 00110011
13 10110000 77 10110010 141 10110001 205 10110011
14 01110000 78 01110010 142 01110001 206 01110011
15 11110000 79 11110010 143 11110001 207 11110011
16 00001000 80 01001010 144 00001001 208 00001011
17 10001000 81 10001010 145 10001001 209 10001011
18 01001000 82 01001010 146 01001001 210 01001011
19 11001000 83 11001010 147 11001001 211 11001011
20 00101000 84 00101010 148 00101001 212 00101011
21 10101000 85 10101010 149 10101001 213 10101011
22 01101000 86 01101010 150 01101001 214 01101011
23 11101000 87 11101010 151 11101001 215 11101011
24 00011000 88 00011010 152 00011001 216 00011011
25 10011000 89 10011010 153 10011001 217 10011011
26 01011000 90 01011010 154 01011001 218 01011011
27 11011000 91 11011010 155 11011001 219 11011011
28 00111000 92 00111010 156 00111001 220 00111011
29 10111000 93 10111010 157 10111001 221 10111011
30 01111000 94 01111010 158 01111001 222 01111011
31 11111000 95 11111010 159 11111001 223 11111011
32 00000100 96 00000110 160 00000101 224 00000111
33 10000100 97 10000110 161 10000101 225 10000111
34 01000100 98 01000110 162 01000101 226 01000111
35 11000100 99 11000110 163 11000101 227 11000111
36 00100100 100 00100110 164 00100101 228 00100111
37 10100100 101 10100110 165 10100101 229 10100111
38 01100100 102 01100110 166 01100101 230 01100111
39 11100100 103 11100110 167 11100101 231 11100111
40 00010100 104 00010110 168 00010101 232 00010111
41 10010100 105 10010110 169 10010101 233 10010111
42 01010100 106 01010110 170 01010101 234 01010111
43 11010100 107 11010110 171 11010101 235 11010111
44 00110100 108 00110110 172 00110101 236 00110111
45 10110100 109 10110110 173 10110101 237 10110111
46 01110100 110 01110110 174 01110101 238 01110111
47 11110100 111 11110110 175 11110101 239 11110111
48 00001100 112 00001110 176 00001101 240 00001111
49 10001100 113 10001110 177 10001101 241 10001111
50 01001100 114 01001110 178 01001101 242 01001111
51 11001100 115 11001110 179 11001101 243 11001111
52 00101100 116 00101110 180 00101101 244 00101111
53 10101100 117 10101110 181 10101101 245 10101111
54 01101100 118 01101110 182 01101101 246 01101111
55 11101100 119 11101110 183 11101101 247 11101111
56 00011100 120 00011110 184 00011101 248 00011111
57 10011100 121 10011110 185 10011101 249 10011111
58 01011100 122 01011110 186 01011101 250 01011111
59 11011100 123 11011110 187 11011101 251 11011111
60 00111100 124 00111110 188 00111101 252 00111111
61 10111100 125 10111110 189 10111101 253 10111111
62 01111100 126 01111110 190 01111101 254 01111111
63 11111100 127 11111110 191 11111101 255 11111111
00 – ON
01 – OFF

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5.2 Procedimento para Troca de Freqüência Alta / Baixa

Normalmente já é definido pelo cliente onde será a freqüência baixa e a alta, no lado central ou no
lado assinante. Porém, podem haver casos que sejam necessários a inversão desta situação.

Para isso, basta retirar as placas lógicas dos dois lados, mantê-las em suas estações, e trocar todo o
restante.

Estação A Estação B

Rádio Central Rádio Assinante

ORIGINAL Lógica Lógica


Central Assinante

Estação A Estação B

Rádio Assinante Rádio Central

INVERTIDO Lógica Lógica


Central Assinante

Figura 19 – Troca de freqüência alta / baixa

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6. DESCRIÇÃO CIRCUITUAL
6.1 Unidade de Baixa Freqüência BICANAL

6.1.1 Descrição geral

A placa lógica e o processamento de sinal em banda base contêm, essencialmente, as interfaces


telefônicas e o Processador Digital de Sinais (DSP) que realiza as funções lógicas e o tratamento dos
sinais de áudio, entre as entradas e saídas de áudio até a sessão rádio.
A seção analógica e digital do circuito possuem fontes de alimentação separadas (FU1 para a parte
digital e FU2 para a analógica).
Nos circuitos que são duplicados a descrição se referirá ao canal 1. Portanto a descrição para o canal
2 é a mesma.

a) Processador Digital de Sinais (DSP)

O DSP realiza diversas funções de tratamento de sinais e controle. Uma das funções é receber os dois
sinais de áudio digitalizados provenientes do CI 10 através de uma interface serial e os processa,
combinando-os num sinal composto (que inclui, além disso, um transmissor digital para sinalização e
identificação) que é entregue ao transmissor através do conversor digital - analógico do CI 8.
O processamento dos sinais de áudio inclui os processos de filtragem, intercalação e compressão
silábica, além da obtenção de banda lateral única (inferior) transladada em freqüência.
As entradas lógicas de sinalização dos dois canais (MX-1 e MX-2) são lidas através do CI 5 e,
combinadas com o código de identificação do equipamento, dando por resultado um fluxo digital de
621bps que é conduzido com o sinal composto por meio de um modem de dados incluso dentro do
mesmo processador de sinais. Esta sinalização ocupa, dentro do sinal composto, uma portadora de
300 Hz de banda situada entre as bandas ocupadas pêlos dois canais de áudio. O modem é síncrono
e utiliza transmissor 8PSK, com uma formação espectral que evita a interferência nos canais de áudio.
Na recepção, o DSP recebe o sinal composto disponível no receptor de rádio e realiza os processos
inversos: demodulação síncrona dos canais de áudio, separação, filtragem e expansão silábica. O
sinal do modem é detectado de forma coerente, recuperando a sinalização e o código de identificação.
Supervisionando a presença deste código (que deve corresponder com o próprio) e do sinal de
squelch proveniente do receptor, o DSP determina quando está conectado com o equipamento que
lhe corresponde.
O firmware de processamento está contido na EPROM CI 7. Ao inicializar o sistema, o conteúdo que
está na memória é lido pelo processador e transferido à sua memória RAM interna. Desta maneira, o
programa é carregado rapidamente à RAM.
O circuito integrado FU6 (ADM706) cumpre as funções de gerar o sinal de reset para todo o sistema e
de supervisar o correto funcionamento por meio do “watch dog”: enquanto este está funcionando
corretamente, o DSP mantém a linha WDT (que vai desde o CI 10 até FU2) alternando entre 0 e 1
lógicos.
Os circuitos integrados CI 5 e CI 6 permitem a leitura das entradas lógicas (squelch e sinalização) e
das escolhas programadas por meio dos jumpers. Através do CI 8 e CI 10, o DSP realiza saída lógica
para o “watch dog” (já mencionada) e controla as linhas de sinalização EX-01 e EX-2, assim como o
PTT.

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b) Circuitos de áudio e conversão analógico/digital

A placa possui, para a conversão analógica - digital e digital - analógica, os circuitos integrados CI 8 e
CI 10, que possuem dois canais A/D e dois canais D/A. Trata-se de conversores sigma elta de 16 bits,
com grande resolução, permitindo que o sistema controle uma grande escala dinâmica. Os
conversores A/D incorporam os filtros anti-alias, sendo suficiente um simples polo de alta freqüência à
entrada dos mesmos, fornecido por C67. Igualmente, os conversores D/A incorporam filtros de
reconstrução anti-imagem às saídas.
Os conversores conectam-se ao DSP por meio de uma interface serial síncrona de 4 linhas (duas de
dados, uma de clock e uma de sincronismo). A geração dos sinais de clock e quadro é executada pelo
CI 8, que age como “Master”, enquanto CI 10 age como “Slave”. CI 8 converte os sinais do DSP para o
equipamento de rádio, enquanto CI 10 processa os sinais da entrada e saída de áudio.
As freqüências de amostragem são determinadas pelo CI 8 e o cristal Y2. Como a largura de banda
dos sinais que controla CI 8 é maior que o dos sinais do CI 10, a freqüência de amostragem do CI 8 é
o dobro de CI 10, sendo 18.643 kHz e 9.321kHz respectivamente. O sinal de áudio do transmissor do
canal 1, proveniente da interface telefônica correspondente, passa pelo atenuador de passos (CI12D)
para ajustar o canal 1 de conversão analógica - digital do CI 10. O sinal de áudio vindo do canal 1 que
é proveniente do CI 10, passa pelo atenuador de passos (CI12C) antes de ir para a interface de saída.
O duplo amplificador CI 13, por outro lado, une o conversor CI 8 com o equipamento de rádio.

c) Interfaces telefônicas (lado assinante)

Os canais podem ser configurados de forma independente para operação a 2 fios automático ou a 2/4
fios com sinalização pelos fios E&M. O sistema dispõe de facilidade para operar em modo 2 e 4 fios
simultaneamente e modo repetidor a 4 fios.
Na operação a 4 fios, a saída é feita pelo transformador TH-1T, excitado em “push-pull” pêlos
amplificadores CI12B e CI12C. A entrada é feita pelo transformador TH-1R.
Na operação a 2 fios, o transformador de acoplamento à linha é TH-1T. O sinal de áudio que chega é
amplificado por CI12A, obtendo o “balanceamento” da híbrida por meio do potenciômetro P1. O
primário do transformador está conectado à linha em paralelo com o circuito de alimentação, na qual a
corrente não passa por esse.
A tensão de bateria para alimentação dos telefones é gerada pela fonte de comutação centrada em
FET2 e o transformador com núcleo de ferrite TR2, que possui um enrolamento secundário para cada
canal. A corrente de loop é limitada por R51 e R58 em conjunto com o transistor T4 e elementos
associados, os quais fazem com que o circuito de alimentação apresente uma elevada impedância em
audio-freqüências.
O comparador CI 3, reconhece a queda de tensão em R 51 e detecta a tomada de linha. Esse estado
chega ao DSP através do acoplador ótico O3 e CI 5.
O sinal de excitação do transistor de comutação FET2 é gerado pelo microcontrolador CI 11
(PIC16C54A). Este gera também os sinais de excitação para o gerador de tensão de campainha
FET1, sob o controle das linhas EX-1 e EX-2 controladas pela lógica do DSP. Quando é necessário
gerar campainha para um dos canais, o DSP ativa a linha EX correspondente, com o qual aciona-se o
relê (RL-1 no caso do canal 1) que desconecta-se da linha o gerador de bateria e do transformador de
áudio, para conectar em seu lugar o gerador de campainha.
Cada ciclo de campainha tem uma duração de 40ms e é composto de uma parte ativa durante a qual é
gerada uma tensão que é aplicada à linha, e uma parte inativa, para que o transistor T10 efetua
descarga. A parte ativa do ciclo tem um arranque suave (modulando na largura dos pulsos de
excitação do FET1) para evitar correntes fortes no transiente de arranque da fonte comutada.
O comparador CI1A e seus componentes associados detectam o atendimento do assinante (tomada
de linha enquanto está soando a campainha). Neste caso, a ativação da linha RT é interrompida por CI
11, que cessa a campainha e ativa (segundo corresponda) RTD-1 ou RTD- 2, conforme o DSP recebe

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o sinal através da linha MX correspondente. O comparador CI1B detém o ciclo ativo de campainha se
a corrente é excessiva.

Em caso de gerar campainha para os dois canais, o gerador é conectado de forma alternada, de modo
que as duas linhas não permaneçam em paralelo e nem possam sobrecarregar o gerador.
Nas interfaces a linha (tanto a 2 como a 4 fios) tem distintos níveis de proteção: por “polyswitch” em
série com a linha, protetores de sobretensão no lado da linha e diodos Zener do lado híbrido.

d) Interfaces telefônicas (lado central)

As híbridas que acoplam as entradas e saídas de áudio ao resto do circuito são iguais no lado
assinante.
Os circuitos de alimentação (bateria) e de geração de campainha são conectados pêlos circuitos de
tomada de linha e de detecção de tensão de campainha.
O detector de campainha é formado pelo acoplador ótico O3 e seus componentes associados. Ao
existir na linha uma tensão alternada de nível suficiente, é emitido o sinal MX-1 ao DSP. A tomada de
linha é realizado pela ativação do relê RL-1. O circuito de tomada de linha é formado por T6 e seus
componentes associados, os que fecham o circuito de corrente contínua apresentando uma elevada
impedância às audio-frequências.

e) Circuitos auxiliares

A sinalização pelos fios E&M, assim como o controle do transmissor, são providos pelas entradas e
saídas correspondentes. Segundo o modo de operação, o sinal MX-1 é proveniente dos circuitos de
linha (modo automático, com 2-3 de J4) ou do sinal externo M (modo E+M, com 1-2 de J4).
As entradas para o fio M podem ser configuradas através de jumper para que sejam ativadas pela
aplicação de uma tensão externa (pinos 2 e 3 de J5), mantendo esta entrada isolada do resto do
circuito, ou ativadas pelo fechamento de um contato seco (pinos 1-2 e 3-4 de J5). De modo similar
pode-se controlar a ativação do transmissor (PTT): J1 permite que seja controlado internamente pelo
DSP ou também externamente por CTXA e CTXB. Neste caso, a configuração de J2 tem-se desde
que seja por aplicação de tensão ou por contato seco.

6.2 Receptor Sintetizado

6.2.1 Entrada de RF, misturador, FI, demodulador de FM

O sinal de RF proveniente do duplexador é aplicado a uma etapa pré seletora de RF (filtro passa-
banda) constituída por um circuito duplo sintonizado implementado com ressonadores helicoidais
(H601). Este sinal é amplificado no amplificador de baixo ruído (Q601) sendo filtrado novamente num
filtro passa-banda de pré-mescla constituído por um circuito duplo-sintonizado (resonadores helicoidais
H602). Seguidamente o sinal é aplicado ao misturador de diodos U701. Utiliza-se um misturador de
diodos de alto nível para otimizar a escala dinâmica do receptor. No misturador de sinal de RF da
entrada, é misturado com o sinal do oscilador local (6.3.1). Na saída de FI do misturador (parte 2) é
obtido como produto da mistura a soma e a diferença dos dois sinais.
O receptor, de dupla conversão, utiliza primeira FI de 21.4 MHz e segunda FI de 455 kHz.
A saída de FI do misturador é aplicado a um filtro passa-baixa (L502, C502, C503) para suprimir os
produtos de conversão de ordem superior. O sinal de FI de 21,4 MHz é amplificado na etapa em
configuração “watergate” de porta comum (Q501) e aplica-se a um filtro monolítico a cristal de 4 pólos
(XF501 e XF502).
O sinal é amplificado na etapa em configuração “watergate” porta comum (Q502) e é filtrado
novamente no filtro monolítico a cristal XF503 e XF504. O sinal de FI amplificado e filtrado aplica-se ao
CI U501 (MC3363).
O CI U501 integra as funções de um receptor super-heterodino de simples conversão com freqüência
intermediária de 455 kHz. Em efeito, o sinal da entrada de FI de 21.4 MHz é aplicado ao terminal 22
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(IN). O cristal X501 de 20945 kHz e os capacitores C524 e C525 compõem o oscilador local de
segunda conversão. O sinal de FI de 21.4 MHz é misturado internamente com a freqüência do

oscilador local de segunda conversão e obtém-se a segunda FI de 455 kHz. A FI de 455 kHz dispõe-
se parte 7 (2MIX) e aplica-se ao filtro cerâmico CF501. A FI de 455 kHz filtrada é aplicado ao limitador
de amplitude do CI U501 (terminal 9, LIM IN). A saída de áudio demodulada, terminal 16 (ÁUDIO OUT)
amplifica-se no CIU503B (LM358N) e é encaminhado ao preset de controle de nível da saída de áudio
P501. O nível variável de áudio é obtido no terminal T501 (AF).

6.2.2 Circuito detector de sinal indicador de nível de portadora

No terminal 12 (RSSI) do CI-U501 apresenta uma tensão contínua, entre 0 e 5V, em relação ao nível
de sinal de FI da entrada e indica o nível de sinal de portadora que chega ao receptor. O sinal RSSI é
amplificado em U502A e U502B. Este sinal, denominado M1, é entregue ao terminal T502. Quanto
maior a tensão, melhor nível recebido.

6.2.3 Circuito silenciador (squelch)

O sinal analógico indicador do nível de portadora que é recebido pelo receptor (M1), é aplicado à
entrada NO INV do comparador U504B. À entrada INV é conectada a uma tensão ajustável mediante
P502 (entrada de squelch). Se a saída lógica do comparador estiver em estado BAIXO, indica que a
tensão M1 é menor que a tensão de entrada de referência (silencioso fechado). Se o estado lógico é
ALTO, é indicativo de tensão M1 maior que a tensão da referência (silencioso aberto). A saída de
U504B é invertida em Q503. O divisor R523, JR524 adapta o nível lógico compatível com o da entrada
do microprocessador (5 Vcc). No terminal T503 tem-se o sinal lógico de squelch /SQ.
A saída lógica de U504B é aplicado por sua vez ao comparador U504A (entrada INV). A entrada NO
INV é aplicado ao sinal de M1. A saída lógica de U504A é encaminhada ao terminal MUTE IN do CI
U501 através do diodo D501 e R511. Quando a saída do comparador U504A está em estado ALTO,
indicativo de squelch fechado, o diodo D501 fica inversamente polarizado.
Em certas circunstâncias o terminal MUTE IN fica polarizado a 5Vcc e a saída de áudio do
demodulador de FM (ÁUDIO OUT) fica inibida (silencioso fechado).
Quando a saída do comparador U504A comuta para o estado BAIXO, indica que o squelch está
aberto, através do diodo D501 e R511 que drena a corrente do terminal MUTE IN de U501. Nestas
circunstâncias é habilitado a saída ÁUDIO OUT (silencioso aberto).

6.3 Oscilador Local Sintetizado

6.3.1 Generalidades

A freqüência do Oscilador Local é gerada utilizando técnica de síntese por Phase Local Loop (PLL).
No circuito do PLL é utilizado o CI U103 (MC145193F) que integra as funções de comparador de fase,
contador programável para a freqüência da entrada (prescaler) e outro contador com divisor
selecionável para o oscilador da referência.
O MC154192 é programável por uma entrada serial a partir de um código de dados de 24 bits
sincronizados por pulso de disparo. Mediante o código de entrada programa-se entre outras funções,
os contadores do prescaler, o contador divisor da freqüência do oscilador de referência, a operação do
prescaler (simples ou duplo módulo).
O código de dados da entrada e a freqüência do clock de programação do PLL são gerados pelo
microcontrolador U102 (MC68HC05J2).

6.3.2 Quantidade de canais

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O microcontrolador U102 programa-se com uma tabela de correspondência entre os 255 canais
(quantidade máxima de canais do sistema) e as freqüências de operação associadas (transmissor e
receptor). A seleção dos canais é executada por um DIP switch SW101 de 8 posições (bits 0-8).

6.3.3 Descrição do funcionamento do PLL

O código de seleção de canal, terminal 19 (DATA) do sintetizador U103, programa os contadores do


prescaler e o oscilador de referência. A freqüência do oscilador de referência é 8.5 MHz.
Como oscilador de referência usa-se um TXCO de estabilidade com a temperatura melhor ou igual
que ± 4 ppm.
Uma amostra do sinal do VCO é aplicado ao terminal 11 (FIN) do sintetizador. O sinal de RF divide-se
no prescaler e iguala-se com a freqüência de referência. O sinal de erro, no terminal 6 (PD), é aplicado
ao filtro de loop (R123, R124, C121, C122).
Do sinal de erro (PD) retira-se uma amostra de tensão (VCTROL) que é utilizada para fins de
monitoração e controle.
O sinal de erro filtrado é aplicado aos diodos de capacidade variável (D101, D102) do oscilador
controlado por tensão (Q101 e componentes associados). A freqüência de operação do VCO é a
freqüência final do oscilador local.
A saída do VCO é amplificado em Q102. Uma amostra do sinal da saída é aplicado ao sintetizador
através de L108, C117 e C116. A saída de Q102 é amplificado finalmente em Q201. A rede da saída
adapta a impedância à entrada do misturador de primeira conversão.

6.3.4 Fonte de alimentação regulada de 5Vcc e10 Vcc

O receptor utiliza tensão de alimentação regulada de 10Vcc e 5Vcc. A tensão de alimentação primária
é 13,2Vcc.
A fonte de alimentação é do tipo regulador serial. A tensão da referência de 5.1Vcc (D402) e uma
amostra da tensão da saída (R405 e R406) são aplicadas ao amplificador de erro U410B. A saída por
terminal 7 de U410B é aplicado ao transistor Q402 que provê a excitação do transistor de Q401. A
tensão da saída do regulador é de 10Vcc.
A tensão regulada de 5 Vcc obtém-se a partir da tensão principal de 10 Vcc. A amostra de tensão de 5
Vcc que obtém-se do divisor resistivo R409, R410 é aplicado à entrada NO INV de U401A. A saída de
U401A é aplicado ao transistor Q403. A tensão da saída fica fixada em 5 Vcc devido a realimentação
sobre a entrada INV do U401A. Em efeito, a corrente loop fechada do circuito tende a reduzir a 0 a
diferença de tensão na entrada do amplificador operacional, diminuindo o potencial da entrada INV ao
mesmo valor que a da entrada NO INV, isto é, 5 Vcc.

6.3.5 Bandas de freqüência de operação

A faixa de freqüência especificada de 240-512MHz é dividida da seguinte forma:


a) sub-banda de 240-290MHz;
b) sub-banda de 325-400MHz;
c) sub-banda de 400-512MHz;

A passagem de uma sub-banda para outra envolve modificações nos módulos pêlos quais não é
possível utilizar diretamente um equipamento configurado numa sub-banda para operar em outra sub-
banda.

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6.4 Transmissor Sintetizado

6.4.1 Generalidades

A freqüência de portadora do transmissor é gerada utilizando técnica de síntese por Phase Local Loop
(PLL).
No circuito do PLL, o CI U103 (MC145193F) que integra as funções de comparador de fase, contador
programável para a freqüência de entrada (pré-escaler) e contador com divisor selecionável para o
oscilador da referência.
O MC154192 é programável pela entrada em série de um código de dados de 24 bits sincronizados
por clock. Através do código de entrada é programado entre outras funções, os contadores do
prescaler, o contador divisor de freqüência do oscilador de referência e a operação do prescaler
(simples ou dobro módulo).
O código de dados da entrada e a freqüência do clock de programação do PLL são gerados pelo
microcontrolador U102 (MC68HC05J2).

6.4.2 Quantidade de canais

O microcontrolador U102 é programado com uma tabela de correspondência entre os 255 canais
(quantidade máxima de canais do sistema) e as freqüências de operação associadas (transmissor e
receptor). A seleção dos canais é executada por um DIP switch SW101 de 8 posições (bits 0-8).

6.4.3 Descrição do funcionamento do PLL

O código de seleção de canal, terminal 19 (DATA) do sintetizador U103, programa os contadores do


prescaler e o oscilador de referência. A freqüência do oscilador de referência é 8,5MHz.
Como oscilador de referência, usa-se um TXCO de estabilidade com uma temperatura melhor que 3
ppm.
Uma amostra do sinal do VCO é aplicado ao terminal 11 (FIN) do sintetizador. O sinal de RF divide-se
no prescaler e iguala com a freqüência de referência. No terminal 6 tem-se (PD) o sinal de erro que é
aplicado ao filtro (R123, R124, C121, C122).
Do sinal de erro (PD) é retirado uma tensão de amostra (VCTROL) através de R121, R122, C119,
C120 que é utilizado para fins de monitoração e controle.
O sinal de erro filtrado aplica-se aos diodos de capacidade variável (D101, D102) do oscilador
controlado por tensão (Q101 e componentes associados). O VCO gera a freqüência de final da
portadora do transmissor.
A saída do VCO é amplificada no Q102. Uma amostra da freqüência do VCO é aplicada à entrada FIN
do sintetizador U103 através de L108, C117, C116. O sinal de VCO é dividido em duplo módulo no
prescaler do sintetizador e iguala com a freqüência da referência no comparador de fase. A tensão de
erro gerada pelo comparador de fase é filtrada e aplicada ao VCO que modifica a freqüência até
reduzir a diferença de freqüência e fase na entrada do comparador a zero. Nesta condição o loop está
operante e o VCO gera a freqüência programada.
O VCO gera a freqüência fundamental de operação do transmissor.
A cadeia amplificadora Q201, Q202 e Q203 eleva o nível de RF do transmissor ao valor nominal de 1
Watt. A rede C214, C215, L205, C216 adapta a impedância de saída de Q203 a 50 Ohm.
A rede L206, L207, C217-C220 constituem um filtro passa-baixa de supressão de componentes
harmônicas de ordem superior.

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6.4.4 Controle de potência

A alimentação do amplificador de saída Q203 é provida pelo regulador de tensão variável U601 (PWR-
CTRL). O preset P601 ajusta a tensão de entrada ao amplificador o que permite ajustar a potência de
saída do transmissor.

6.4.5 Circuito de PTT

O sinal lógico de PTT é aplicado à dupla cadeia inversora U101G, U101F seguida do transistor Q501.
Do coletor de Q501 é derivado a alimentação (10V-SW) para os estágios amplificadores Q102, Q202
do transmissor.
Se o sinal lógico de PTT encontra-se em estado ALTO (transmissor desativado), o transistor de Q501
fica cortado e inibe a alimentação de Q102 e Q202 e a saída de potência do transmissor.
Se o sinal lógico PTT encontra-se em estado Baixo (Transmissor Ativado), o transistor Q501 é ativado
e provê alimentação a Q102, Q202 habilitando a saída de potência do transmissor.

6.4.6 Circuito de modulação

O sinal de áudio de modulação entra no transmissor por T301 (MOD IN) é amplificado em U301B e é
limitado em amplitude no limitador a diodos (D301-D304). A entrada de limitação ajusta-se com P301.
Seguidamente o sinal acopla à etapa separadora U302A e passa por um filtro passa-baixa de 18
dB/octava, integrado por Q302B, R309-R311, C305-C306. A função do filtro é atenuar as
componentes de modulação de ordem superior que são geradas em condições de limitação do sinal
de áudio. A saída do filtro é conectada a um potenciômetro de ajuste de nível de desvio de freqüência
(P302). O nível ajustável de áudio é aplicado ao diodo de capacidade variável D103 que modula em
freqüência ao oscilador controlado por tensão.

6.4.7 Fonte de alimentação regulada de 10Vcc e 5Vcc

O transmissor utiliza tensão de alimentação regulada de 10Vcc e 5Vcc. A tensão de alimentação


primária é 13,2Vcc.
A fonte de alimentação é do tipo regulador serial. A tensão da referência de 5,1Vcc (D402) e uma
amostra da tensão da saída (R405 e R406) é aplicado ao amplificador de erro U410B. A saída,
terminal 7 de U410B é aplicado ao transistor Q402 que provê a excitação do transistor de Q401. A
tensão da saída do regulador é de 10 Vcc.
A tensão regulada de 5 Vcc obtém-se a partir da tensão principal de 10Vcc. A amostra de tensão de 5
Vcc que obtém-se do divisor resistivo R409, R410 é aplicada à entrada NO INV de U401A. A tensão
da saída fica fixada em 5Vcc devido à realimentação sobre a entrada INV do U401A. Em efeito, a
operação do loop fechado do circuito tende a reduzir a 0 a diferença de tensão na entrada do
amplificador operacional diminuindo o potencial da entrada INV ao mesmo valor que a da entrada Não
INV, isto é, 5Vcc.

6.4.8 Bandas de freqüência de operação

A faixa de freqüência especificada de 240-512MHz é dividida da seguinte forma:


a) sub-banda de 240-290MHz;
b) sub-banda de 325-400MHz;
c) sub-banda de 400-512MHz;

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A passagem de uma sub-banda a outra, implica em modificações dos circuitos, pois não é possível
utilizar diretamente um equipamento configurado em uma sub-banda para operar em outra sub-banda.

6.5 Amplificador de Potência

6.5.1 Generalidades

O amplificador de potência de RF é composto por uma etapa amplificadora em classe C de ganho


nominal 6 dB e um filtro passa-baixa que provê uma atenuação mínima de 60 dB nos componentes
harmônicas da freqüência de portadora. A potência nominal da saída do amplificador com duplexador
incluso é 10 Watt.

6.5.2 Duplexador de Antena

O duplexador de antena permite utilizar uma única antena para transmissão e recepção. Integrada
com 3 ressonadores desacoplados por linhas de transmissão de um quarto de onda, para cada uma
das vias de transmissão e recepção.
A perda de inserção nominal do duplexador na banda de passagem é 1,2 (± 0.1) dB e a atenuação
mínima na banda de rejeição é de 65dB.

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7. PROCEDIMENTO DE AJUSTE E CALIBRAÇÃO


7.1 Instrumental necessário

Para realizar os ajustes é necessário dispor dos seguintes instrumentos:

a) gerador de RF;
b) analisador de espectro (AE);
c) medidor de derivação (MD);
d) medidor de potência de RF;
e) carga de RF de impedância 50 Ohm, 25 Watt de potência;
f) acoplador direcional;
g) carga de áudio de 600 Ohm/1 Watt;
h) osciloscópio;
i) medidor de sinal;
j) gerador de áudio e medidor de nível para canal telefônico;
k) multímetro;

7.2 Ajuste da Unidade de Baixa Freqüência

7.2.1 Ajuste de níveis de tranmissão e recepção

Configurar o terminal (central ou assinante) para operar a 2 fios de forma que o PTT esteja
permanente com J1, 1-2, e a passagem de áudio nos canais 1 e 2 (pontes b9, b10, b11 em ON, os
demais em OFF).

a) Ajuste do canal 1 para transmissão

1. Aplicar sinal de áudio a 2 fios (-2dBm, 1KHz) no canal 1;


2. Ajustar os jumpers A5-A8 de ATX1 até obter 1Vpp em TP5;
3. Verificar 0.30Vpp em TP1;
4. Ajustar o preset P4 (NIV-TX) até obter 0.2Vpp na saída do transmissor ATX (JC1-19, 20);
5. Ajustar o desvio de freqüência do transmissor para ± 0.6KHz (±100Hz);
6. Verificar que o nível mantém-se constante em ±0.5dB entre 300 e 3000Hz.

b) Ajuste do canal 2 na transmissão

1. Aplicar sinal de áudio a 2 fios (-2dBm, 1kHz) no canal 2;


2. Ajustar os jumper A1-A4 de ATX2 de modo a obter 1Vpp em TP3;
3. Verificar 0,4Vpp (±1dB) na saída do transmissor (ATX). Se for maior que 0,4Vpp, ajustar novamente
P4;
4. Verificar que o nível mantém-se consistente ± 0,5 dB entre 300 e 3000Hz;
5 Verificar o desvio de freqüência do canal 2, no qual deve ser ± 1,2KHz (±100Hz).

Nota: O sistema utiliza um valor distinto de desvio de freqüência para canal 1 e 2. Para o canal 2 é
utilizado o dobro do canal 1.

c) Ajuste do canal 1 na recepção

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 42


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Nota: Antes de conectar o gerador ao conector de entrada da antena, desconectar o módulo


transmissor.

1.Aplicar à entrada do equipamento um gerador de RF sintonizado na freqüência nominal do receptor,


com nível da saída de 100uV, modulado com um tom de áudio de 2730Hz (Tom de 1KHz transporta
uma sub-portadora de 3730Hz), e a variação da freqüência será de ± 600Hz.
Nota: O equipamento no transmissor opera invertendo o espectro de modulação dos dois
canais;
2. Verificar a saída de áudio demodulada do receptor ARX (JC1-9, 10) a um nível de 0,2Vpp;
3. Ajustar o preset P1 (NIV-RX) para obter 0,8Vpp (±100 mV) em TP2;
4. Ajustar os jumper A13-A16 até obter -5,5dBm na saída de áudio a 2 fios (carga de 600 Ohms).

d) Ajuste do canal 2 na recepção

Nota: Antes de conectar o gerador ao conector da entrada de antena, desconectar o módulo


transmissor.

1. Aplicar à entrada do equipamento um gerador de RF sintonizado à freqüência nominal do receptor,


com nível da saída de 100 uV, modulado com um tom de áudio de 6457Hz (Tom de 1KHz transporta
uma subportadora de 7457Hz), e o desvio da freqüência será de ± 1,2KHz.
Nota: O equipamento no transmissor ópera invertendo o espectro de modulação dos dois
canais;
2. Verificar a saída de áudio demodulada do receptor ARX (JC1-9, 10) um nível de 0.4Vpp;
3. Verificar o nível de áudio em TP2 que deve ser 1,4Vpp (±100mV) em TP2.
Nota: Levar em conta que o preset P1 (Nível ARX) é comum para os dois canais e que já foi
ajustado previamente para o canal 1;
4. Ajustar os jumper A9-A12 até obter - 5.5dBm na saída de áudio a 2 fios (carga com 600Ohms).

7.2.2 Ajuste de entrada do squelch

A lógica BICANAL requer para seu funcionamento um sinal lógico de squelch prevista pelo receptor.
1. Aplicar um sinal de portadora com um gerador de RF sintonizado à freqüência nominal de recepção.
ajustar o nível da saída do gerador para 1 uV;
2. A entrada do squelch é ajustado por meio do Preset P502 do módulo receptor. O sinal de SQ do
receptor comuta de 0 a 5 Vcc quando abre o circuito de squelch. No pino JC1-3, 4 tem-se sinal de
squelch.

7.2.3 Ajuste da híbrida do canal 1

1. Aplicar à entrada do equipamento um gerador de RF sintonizado à freqüência nominal do receptor,


com nível de saída de 100 uV, modulado com um tom de áudio de 2730Hz (Tom de 1KHz que
transporta uma subportadora de 3730Hz), o desvio da freqüência será de ± 600Hz;
2. Carregar com 600 Ohm o canal 1 a 2 fios;
3. Ajustar o preset P2 (ajuste de híbrida canal 1) de modo a suprimir o máximo o tom de áudio em
TP5.

7.2.4 Ajuste da híbrida do canal 2

1. Aplicar à entrada do equipamento um gerador de RF sintonizado à freqüência nominal do receptor,


com nível da saída de 100 uV, modulado com um tom de áudio de 6457Hz (Tom de 1KHz que
transporta uma subportadora de 7457Hz), e desvio de freqüência de ± 1.2KHz.
2. Carregar com 600 Ohm o canal 2 a 2 fios;

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3. Ajustar o preset P3 (ajuste de híbrida canal 2) de modo a suprimir o máximo de tom de áudio em
TP3.

7.2.5 Verificação de operação em modo automático a 2 fios

1. Configurar um ligação para operação em modo automático a 2 fios;


2. Verificar tensões de alimentação de linha telefônica nos 2 canais no terminal de assinante. Deve-se
medir 48Vcc ± 2 Vcc;
3. Verificar se a corrente de curto-circuito é de 40mA (± 5mA).

7.2.6 Verificação do canal de sinalização

1. Na ausência de áudio nos dois canais, tomar linha no canal 1 (ou canal 2) no terminal do assinante;
2. Medir o desvio de freqüência do modem de sinalização;
3. O desvio de freqüência de pico deve ser ± 600Hz (±100Hz);
4. Com ligação estabelecida, repetir a medição no terminal da central.

7.2.7 Verificação de níveis de áudio de transmissão e recepção

1. Aplicar sinal do gerador de 1kHz, -2dBm, na linha 1, lado assinante;


2. Verificar nível de -5,5dBm (±1dB) de áudio na recepção lado central.
Nota: É necessário reajustar o nível de recepção com o ganho de recepção do canal (AR1). Não
reajustar nem P1 e nem P4;
3. Verificar que a resposta em freqüência entre 300 e 3400Hz mantém-se dentro da máscara da Rec.
G132 de UIT-T;
4. Repetir os passos anteriores para a linha 2;
5. Repetir o experimento aplicando um sinal de áudio no terminal central.

7.2.8 Verificação do circuito do sinal de chamada

1. Estabelecer o terminal de assinante configurado para operar a 2 fios automático;


2. Fechar com jumper os pinos 9 e 10 de CT1B e CT2B. Aterrar a entrada SQ do assinante;
3. Ligar e desligar os equipamentos. Os dois relês do assinante começam a atuar alternadamente com
ritmo de sinal de chamada;
4. Verificar as formas de onda nos coletores de T9 e T1;
5. Colocar um telefone de campainha na linha do canal 1 e comprovar o som;
6. Ver a forma de onda, que será aproximadamente quadrada com variação de 0 a 180 V;
7. Verificar que enquanto está sendo gerado o tom de ring, o LED está aceso;
8. Repetir os dois passos anteriores para o canal 2.

7.3 Transmissor

7.3.1 Operação do PLL

1. Selecionar o canal de operação programando a DIP-switch SW101;


2. Conectar um medidor de tensão no terminal T106 (VCTRL);
3. Ajustar o trimmer C130 até medir em VCTRL 2Vcc ± 0,2 Vcc;
4. A escala de variação da tensão VCTRL é de 0-5Vcc. Para um funcionamento normal deve-se
ajustar a tensão de VCTRL a 2 ± 0,2Vcc.

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 44


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7.3.2 Controle de potência

Ajustar P601 de modo a obter à saída do controlador U601 (PWR-RL) na máxima tensão disponível
(aprox.12Vcc).

7.3.3 Potência e freqüência da portadora de RF

1. Conectar o transmissor a uma carga de RF de 50 Ohms;


2. Ativar o transmissor colocando para terra o terminal T501 (PTT);
3. Conectar um medidor de tensão os terminais T202 (+ISENS) e T203 (-ISENS).
Nota: Medir a queda de tensão sobre R209. A tensão sobre R209 permite monitorar a corrente
de carga do transistor da saída Q203. A tensão em R209 não deve exceder de 400mV que
corresponde a uma corrente de 400mA;
4. Ajustar C209 de modo a obter máximo indicador no instrumento. Ajusta-se C216 a um valor máximo
de potência no wattímetro e uma mínima tensão medida sobre R209. A potência de saída deve ser 2 ±
0.5 Watt;
5. Com P601 ajustar a potência de saída ao valor desejado;
6. Verificar as correntes de coletor dos transistor Q201 e Q202;
7. A corrente de coletor de Q201 não deve exceder a 45mA que corresponde a uma tensão medida no
R204 de 900mV;
8. A corrente de coletor de Q202 não deve exceder de 150mA que corresponde a uma tensão medida
sobre R208 de 3.3Vcc;
9. Verificar com o frequêncimetro a freqüência da portadora;
10. A freqüência da portadora é reajustada, sendo necessário, com trimmer do TCXO na freqüência
nominal de transmissão ± 500Hz a temperatura ambiente.

7.3.4 Desvio de freqüência

1. Aplicar na entrada de modulação do módulo transmissor um sinal de áudio de nível 400mVpp, 1Hz;
2. Destravar inteiramente o preset de limitação (P301);
3. Ajustar a variação de freqüência de pico (P302) a ±1,2KHz.

7.3.5 Amplificador de Potência

1. Conectar o amplificador de potência ao módulo transmissor previamente ajustado;


2. Ajustar o trimmer variável de entrada C2 a mínima ROE;
3. Ajusta-se o trimmer variável da saída C10 á saída, até obter no wattímetro a máxima potência de
RF (típico 13 Watt ± 0,5dB) e um mínimo consumo (típico 2,3A).
Nota: No ajuste do amplificador de potência não inclui o duplexador.

7.4 Duplexador

7.4.1 Ajuste com gerador de varredura e analisador de espectro

1. Ajustar o nível de saída do gerador a 0dBm;


2. Ajustar o range de varredura do analisador de espectro a 1MHz/div. e o range de banda de FI a
300KHz;
3. Escala de medição 10dB/div.

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 45


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7.4.2 Ajuste de Notch

1. Conectar inicialmente o gerador de varredura à entrada correspondente à seção passa-alto do


duplexador com o acoplador direcional intercalado;
2. Sintonizar o analisador de espectro à freqüência inferior do canal de operação;
3. Ajustar os três ressonadores da seção passa-alto de modo a obter a máxima supressão (mínimo
70dB);
4. Conectar o gerador de tracking à entrada da seção passa-baixa do duplexador;
5. Sintonizar o analisador de espectro à freqüência superior do canal de operação;
6. Ajustar os três ressonadores da seção passa-baixa de modo a obter a máxima supressão (mínimo
70dB).

7.4.3 Verificação de perda de inserção

1. Ajustar no analisador de espectro escala de 1dB/div ou 2dB/div;


2. Verificar a referência de nível conectando diretamente a saída do acoplador direcional à entrada do
analisador de espectro. Ajustar a referência;
3. Conectar a saída do acoplador direcional à entrada da seção passa-alto do duplexador;
4. Sintonizar o analisador de espectro à freqüência superior do canal de operação. A perda de
inserção não deve exceder de 1,2dB;
5. Repetir a medição sobre a entrada da seção passa-baixa sintonizada à freqüência inferior do canal
de operação.

Figura 20: Diagrama de ajuste de Notch e perda de inserção

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 46


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7.4.4 Verificação da perda de retorno

1. Conectar o analisador de espectro a saída atenuada do acoplador direcional (típico 20dB) com
escala 10dB/div como mostra-se no diagrama da figura 21;
2. Carregar com 50 Ohm o conector de antena do duplexador;
3. Nestas situações mede-se a potência que reflete a porta do duplexador;
4. Tomar como referência desconectando a saída do acoplador direcional;
5. Conectar novamente o acoplador direcional e medir o nível referenciado à referência. A perda de
retorno medida não deve ser inferior a 18dB.

Figura 21: Diagrama de medição de perda de retorno

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 47


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7.5 Receptor

7.5.1 Ajuste de oscilador local

7.5.1.1 Seleção de canal de operação

A partir de um DIP-switch SW101 seleciona-se a freqüência do oscilador local correspondente ao


canal de operação. A freqüência de oscilador local é:
Fo = Frec ± 21,4MHz
onde: Fo: Freqüência de oscilador local
Frec: Freqüência nominal de recepção
21,4MHz: Primeira F.I.
Utiliza-se o sinal (+) para o receptor da central e o sinal (-) para o terminal do assinante.

7.5.1.2 Operação do PLL

1. Medir com a tensão continua do T.P. T106 (VCTRL);


2. Ajustar o trimmer C1230 (azul) até medir sobre T106 uma tensão de 3 ± 0,5Vcc. Nestas condições o
PLL está ativado e operando na freqüência selecionada. Se a tensão sobre T106 é 0Vcc ou 5Vcc, ou
PLL está desativado.

7.5.2 Ajuste de pré-seletor de entrada e filtro de pré-mescla

Os resonadores helicoidais H601 (preselector) e H602 (premezcla) formam um filtro passa banda e
para um ajuste ótimo deve utilizar Gerador/Analisador de RF. O centro da banda de passagem deve
ser ajustado no centro da banda de recepção do equipamento. Para o ajuste com instrumento
gerador/analisador é aplicado na entrada do receptor um sinal de nível de –30 dBm (o nível máximo de
entrada no receptor é - 20dBm). O sinal de RF para ajuste é retirado da saída de H602 utilizando uma
ponta de prova direta de 50 Ohm.

7.5.3 Ajuste de F.I. de 21,4MHz

1. Para ajustar a cadeia da primeira FI de 21,4MHz é utilizado um instrumento Gerador/ Analisador. A


placa do receptor dispõe de um terminal de entrada (FI IN) JP501 e um terminal de saída (FI OUT)
JP502 onde conecta-se o instrumental para realizar o ajuste;
2. Ajustar a FI de modo a obter um ripple máximo dentro da banda de 0,5dB. O range de banda de 3
dB deve ser maior ou igual que 12kHz. O range de banda de 50dB deve ser menor ou igual que
30kHz. O nível da entrada do gerador não deve exceder de -20dBm.

7.5.4 Ajuste do discriminador, nível da saída de áudio

1. Conectar um osciloscópio à saída de áudio do receptor (AF) T501. Verificar que a ponte JP503 (AF
SW) não está colocada. Na ausência da portadora de RF ajustar o preset P501 (nível da saída de
áudio) a máxima saída;
2. Medir com um multímetro a tensão contínua em T502 (M1). No T502 tem-se uma tensão contínua
(RSSI), denominada M1, que é função do nível da entrada de portadora de RF. Na ausência da
portadora deve medir aproximadamente 0,7Vcc;
3. Aplicar à entrada do receptor um sinal de RF de 100mV à freqüência nominal do receptor modulada
com um tom de 1kHz e ± 3kHz de variação de freqüência. A tensão contínua em T502 onde deve ser
aproximadamente de 4Vcc;
4. Verificar a distorção harmônica do sinal de áudio demodulada. Reajustar a bobina de quadratura
L510 para mínima distorção e a máxima saída de áudio;
5. Ajustar o nível da saída de áudio com P501 a um nível de 1,2Vpp.
[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 48
KFT400/2A Página

7.5.5 Sensibilidade útil

1. Conectar à saída de áudio do módulo receptor a um medidor de SINAD;


2. A relação sinal/ruído SINAD deve ser medida sem defasagem de 6 dB/oitava;
3. Conectar à entrada do receptor um gerador de RF modulado com 1kHz e +/-3kHz de variação da
freqüência. Ajustar o nível da saída de RF a 100mV;
4. Reduzir gradualmente o sinal da entrada no receptor até obter uma relação sinal/ruído SINAD de 12
dB. O sinal da entrada de RF não deve exceder de 0,9mV. A sensibilidade otimiza-se reajustando os
ressonadores da entrada e de pré-mescla.

7.5.6 Ajuste de squelch

1. Conectar a ponte JP503 (AF SW);


2. Na entrada de RF, manter a portadora ausente;
3. Ajustar o preset P502 até inibir a saída de áudio;
4. Aplicar à entrada do receptor um sinal da entrada de RF de 1mV;
5. Ajustar o preset P502 até que o circuito de squelch destrave-se e habilite a saída de áudio;
A entrada de abertura pode ser ajustada dentro de um escala mínima de 0,2mV e 10mV.

[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 49

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