Professional Documents
Culture Documents
Manual Técnico
REGISTRO DE REVISÕES
Número
Data da Iniciais e Data de
da Descrição
Emissão Entrada
Revisão
0 10/10/2002 Edição inicial TSR – 10/10/2002
ÍNDICE GERAL
1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA..................................................................................... 6
1.1 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ........................................................................................................ 6
1.2 PRINCIPAIS APLICAÇÕES ............................................................................................................. 6
1.3 DIAGRAMA EM BLOCOS ............................................................................................................... 7
1.4 DESCRIÇÃO DAS UNIDADES ......................................................................................................... 8
2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS............................................................................... 9
2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS .......................................................................................................... 9
2.2 TRANSMISSOR ............................................................................................................................ 9
2.3 RECEPTOR ............................................................................................................................... 10
2.4 ENLACE RÁDIO TELEFÔNICO ..................................................................................................... 10
2.5 UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA ............................................................................................... 10
2.6 CONSUMO ................................................................................................................................ 10
3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ................................................................ 11
3.1 GENERALIDADES....................................................................................................................... 11
3.2 GABINETE................................................................................................................................. 11
3.3 PLACA DE UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA................................................................................ 11
3.4 MÓDULO RECEPTOR E TRANSMISSOR ........................................................................................ 11
3.5 MÓDULO AMPLIFICADOR DE RF ................................................................................................. 11
3.6 MÓDULO DUPLEXADOR ............................................................................................................. 11
3.7 PLACAS DE PROTEÇÃO DE ALIMENTAÇÃO E DE LINHA TELEFÔNICA .............................................. 11
3.8 DESCRIÇÃO DAS CONEXÕES...................................................................................................... 13
3.8.1 Unidade de Proteção de Alimentação Primária ..................................................................... 14
3.8.2 Linhas de áudio 2/4 fios e sinalização.................................................................................... 14
3.8.3 Transmissor e Amplificador de potência ................................................................................ 14
3.8.4 Duplexer ................................................................................................................................. 14
3.8.5 Conector de antena ................................................................................................................ 14
3.8.6 Terminal de terra .................................................................................................................... 14
4. INSTALAÇÃO E ATIVAÇÃO DO RÁDIO .............................................................. 15
4.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS ........................................................................................................ 15
4.2 VERIFICAÇÃO DO ENLACE – SINAL RSSI .................................................................................... 16
4.3 UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA BICANAL .................................................................................. 17
4.3.1 Descrição de conectores e jumpers (estrapes) de configuração: .......................................... 17
4.3.1.1 Pontos de configuração (estrapes).........................................................................................18
4.3.1.2 Descrição dos conectores...................................................................................................... 19
4.3.1.3 Borne de conexão externo......................................................................................................20
4.4 PROGRAMAÇÃO DA UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA .................................................................. 21
4.4.1 Modos de operação................................................................................................................ 21
4.4.2 Ligação externa dos Fios M ................................................................................................... 22
4.4.3 Ligação externa dos Fios E .................................................................................................... 23
4.4.4 Controle externo do transmissor por meio dos sinais CTL TX(+) .......................................... 23
4.4.5 Controle de PTT ..................................................................................................................... 23
4.4.6 Ajuste de híbridas e níveis de recepção e transmissão de banda base................................ 23
4.4.7 Ajuste de níveis de áudio ....................................................................................................... 24
4.5 DESCRIÇÃO DO MODOS DE OPERAÇÃO ....................................................................................... 24
4.5.1 02 Fios Automático................................................................................................................. 24
4.5.2 Modo “Enlace entre Particulares”........................................................................................... 25
4.5.3 4 Fios + E&M .......................................................................................................................... 26
4.5.4 4 Fios Modo Repetidor ........................................................................................................... 27
4.5.5 4 Fios E&M, Lado Central – 2 Fios Automático Lado Assinante ........................................... 27
4.5.6 4 Fios E&M Lado Central – 2 Fios Automático Lado Assinante com Repetidor.................... 27
4.6 CANAL DE SINALIZAÇÃO ............................................................................................................ 28
4.6.1 Descrição geral....................................................................................................................... 28
4.6.2 Sinal Lógicos de Sinalização.................................................................................................. 28
4.6.3 Operação em modo de teste.................................................................................................. 29
5. PROGRAMAÇÃO DO CANAL DE FREQÜÊNCIA................................................ 30
5.1 PROCEDIMENTO PARA PROGRAMAÇÃO DOS CANAIS DE FREQÜÊNCIA............................................ 30
5.2 PROCEDIMENTO PARA TROCA DE FREQÜÊNCIA ALTA / BAIXA ...................................................... 33
6. DESCRIÇÃO CIRCUITUAL ................................................................................... 34
6.1 UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA BICANAL ............................................................................... 34
6.1.1 Descrição geral....................................................................................................................... 34
6.2 RECEPTOR SINTETIZADO ........................................................................................................... 36
6.2.1 Entrada de RF, misturador, FI, demodulador de FM ............................................................. 36
6.2.2 Circuito detector de sinal indicador de nível de portadora ..................................................... 37
6.2.3 Circuito silenciador (squelch) ................................................................................................. 37
6.3 OSCILADOR LOCAL SINTETIZADO ............................................................................................... 37
6.3.1 Generalidades ........................................................................................................................ 37
6.3.2 Quantidade de canais............................................................................................................. 37
6.3.3 Descrição do funcionamento do PLL ..................................................................................... 38
6.3.4 Fonte de alimentação regulada de 5Vcc e10 Vcc.................................................................. 38
6.3.5 Bandas de freqüência de operação ....................................................................................... 38
6.4 TRANSMISSOR SINTETIZADO...................................................................................................... 39
6.4.1 Generalidades ........................................................................................................................ 39
6.4.2 Quantidade de canais............................................................................................................. 39
6.4.3 Descrição do funcionamento do PLL ..................................................................................... 39
6.4.4 Controle de potência .............................................................................................................. 40
6.4.5 Circuito de PTT....................................................................................................................... 40
6.4.6 Circuito de modulação............................................................................................................ 40
6.4.7 Fonte de alimentação regulada de 10Vcc e 5Vcc.................................................................. 40
6.4.8 Bandas de freqüência de operação ....................................................................................... 40
6.5 AMPLIFICADOR DE POTÊNCIA..................................................................................................... 41
6.5.1 Generalidades ........................................................................................................................ 41
6.5.2 Duplexador de Antena............................................................................................................ 41
7. PROCEDIMENTO DE AJUSTE E CALIBRAÇÃO ................................................ 42
7.1 INSTRUMENTAL NECESSÁRIO ..................................................................................................... 42
7.2 AJUSTE DA UNIDADE DE BAIXA FREQÜÊNCIA .............................................................................. 42
7.2.1 Ajuste de níveis de tranmissão e recepção ........................................................................... 42
7.2.2 Ajuste de entrada do squelch................................................................................................. 43
7.2.3 Ajuste da híbrida do canal 1................................................................................................... 43
7.2.4 Ajuste da híbrida do canal 2................................................................................................... 43
7.2.5 Verificação de operação em modo automático a 2 fios ......................................................... 44
7.2.6 Verificação do canal de sinalização ....................................................................................... 44
7.2.7 Verificação de níveis de áudio de transmissão e recepção ................................................... 44
7.2.8 Verificação do circuito do sinal de chamada .......................................................................... 44
7.3 TRANSMISSOR .......................................................................................................................... 44
7.3.1 Operação do PLL ................................................................................................................... 44
7.3.2 Controle de potência .............................................................................................................. 45
7.3.3 Potência e freqüência da portadora de RF ............................................................................ 45
7.3.4 Desvio de freqüência.............................................................................................................. 45
7.3.5 Amplificador de Potência........................................................................................................ 45
7.4 DUPLEXADOR ........................................................................................................................... 45
7.4.1 Ajuste com gerador de varredura e analisador de espectro .................................................. 45
7.4.2 Ajuste de Notch ...................................................................................................................... 46
7.4.3 Verificação de perda de inserção........................................................................................... 46
[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 4
KFT400/2A Página
1. Descrição do Sistema
O equipamento de radioenlace telefônico bicanal modelo KFT400/2A é um sistema composto de dois
canais dúplex do tipo telefônico, apto para o tráfego de voz, fax e dados, conforme recomendações da
ITU e CCITT. Permite a utilização com terminais telefônicos comuns ou com Telefones de Utilidade
Pública (TP ou TUP – Telefone Público).
Opera com modulação em freqüência (FM) nas bandas de VHF e UHF com canalização de 25KHz e
utiliza um sistema de inversão de banda que faz com que as conversações não sejam inteligíveis para
um receptor de outro sistema, resguardando a privacidade das comunicações.
Figura 01:01:
Figura Diagrama em
Diagrama emblocos
blocosdo
dorádio
rádio Bicanal
Bicanal
Para a transmissão, a seção de radiofreqüência compõe um sinal de banda base, que é aplicado ao
modulador de FM. Este sinal de banda base contém (em multiplexação por divisão de freqüência) os
dois canais telefônicos, a informação de sinalização e o código de identificação, conforme mostrado na
figura 2. A etapa de recepção recompõe os dois sinais de audiofreqüência, detecta a sinalização e
supervisiona a presença do código de identificação.
Todas as funções descritas acima são realizadas digitalmente por um Processador Digital de Sinais
(DSP), provido dos conversores A/D e D/A necessários. O processamento digital permite obter
excelentes características sem necessidade de ajustes.
As Interfaces Telefônicas são a 2 ou 6 fios (4 fios E&M), e permitem que a operação do equipamento
seja transparente em ambos os extremos. Em cada um dos lados do enlace (assinante e central) se
cumprem todas as funções normais para um enlace telefônico, com dupla proteção nos terminais de
linha.
O DSP (Processador Digital de Sinais) tem como função o tratamento dos sinais de áudiofreqüência
para gerar e decodificar o sinal composto em banda base. Além disso, exerce o controle do sistema e
supervisiona as funções de sinalização. No tratamento dos sinais de áudiofreqüência inclui-se o
sistema de compressão/expansão silábica, conforme a recomendação G.166 da ITU-T. A interface
com os sinais analógicos é realizada por meio de conversores de alta resolução, os quais permitem
manejar eficientemente uma ampla faixa dinâmica sem sacrificar o desempenho, já que o próprio DSP
realiza os processos de compressão e expansão silábica.
Interligações entre os módulos Tx, Rx e placa lógica: estes módulos se interligam por meio de
chicotes, por onde passam basicamente os sinais de áudio e de controle.
O painel de conexões é composto por bornes nos quais conectam-se pelo lado externo os fios dos
sinais de áudio a 2 ou 6 fios, e internamente, saindo do circuito interno de proteção de linha (integrado
ao painel de conexões) através de cabos tipo flat até a placa lógica, nos conectores CT1B e CT2B.
2 Especificações Técnicas
2.1 Características Gerais
2.2 Transmissor
2.3 Receptor
2.6 Consumo
3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
3.1 Generalidades
1) Gabinete;
2) Placa de unidade de baixa freqüência;
3) Receptor;
4) Transmissor;
5) Amplificador de potência de RF;
6) Duplexador de antena;
7) Placa de sinalização e proteção;
8) Terminal de conexão e placa de proteção da entrada de linha telefônica.
3.2 Gabinete
O gabinete do equipamento é composto por uma carcaça de chapa metálica com tampa removível,
moldado para instalação em rack de 19”. As figuras 04, 05 e 06 mostram as vistas frontal, traseira e
interna do equipamento.
Fabricada em fibra de vidro, dupla face, com furo metalizado e máscara anti-soldante com impressão
da indicação dos componentes.
A placa é do tipo universal, ou seja, a partir de uma placa virgem é gerado uma unidade central ou
assinante.
Módulo estruturado em chapa de ferro zincado. Placa de fibra de vidro, dupla face, com furo
metalizado e máscara anti-soldante.
Módulo de chapa de ferro zincado. Placa de fibra de vidro, face simples, com furo metalizado e
máscara anti-soldante.
O módulo duplexador é construído a partir de uma armação de chapa de ferro estanhada e selada em
alumínio.
Ponto de Conector N-
Terra Fêmea
Figura 05: Vista Traseira do Rádio
Conector de
Dissipador Conector N- Alimentação
Fêmea 12 VCC
Amplificador de Potência
Placa de Conexão
Externas E Proteção Duplexador
de Linha
Amplificador de Potência
Canal 1 Canal 2
Alimentação Duplexador
PA
Conector
Unipolar
CT1B CT2B
JC 1
Fusível de 5A
O equipamento dispõe de uma unidade, cuja função é prover proteção contra curto-circuito e inversão
da polaridade da tensão de alimentação de 13,2 Vcc, na qual é feita por meio de diodo série. Esta
unidade também supervisiona o estado de operação do equipamento, sinalizando a condição de
espera (led bicolor verde), condição de transmissor ativado (led bicolor vermelho) e falha de
alimentação (led vermelho).
A tensão de alimentação é monitorada por meio de um duplo comparador e sinaliza um alarme de
advertência quando a tensão primária é menor que 11,3 Vcc (± 200m Vcc) ou maior que 14,3 Vcc (±
200m Vcc).
Os sinais de áudio 2/4 fios e sinalização E&M de cada canal são conectados no terminal externo.
A partir do terminal de conexão e placa de proteção de entrada de linha telefônica os sinais são
conectados nos conectores CT1B e CT2B da unidade de baixa freqüência.
3.8.4 Duplexer
No filtro duplexer, cada entrada/saída indica a freqüência de NOTCH que o canal será ajustado.
O cabo coaxial RG 316 de 50Ohms do receptor é conectado a uma porta e o cabo da saída do
amplificador de potência é conectado a outra porta.
Quando o equipamento esta configurado para operar como uma estação de assinante, a saída do
amplificador de potência é conectada na porta esquerda do duplexer, conforme o diagrama da figura
07. E para o lado central o equipamento deve ter a saída conectada na porta a direita do duplexer.
Antena
Linhas
Telefônicas Terra
12 Vcc
Fonte /
Rádio Conversor
Alimentação
primária
O rádio dispõe de um ponto de medição que permite verificar o nível de portadora de RF que se está
recebendo. Este sinal, RSSI, é uma tensão contínua no receptor. É particularmente útil no alinhamento
do sistemas de antenas. O valor medido deve ser maior que 3.9 VCC +/- 5%.
Sinal
Nível da portadora
RSSI Observações
(uV/50 Ohm)
(Vcc)
0 1.9 Ausência
1 3 portadora
Nível abafamento
5 3.6
10 3.9 Nível mínimo
20 4.0
25 4.2 Nível ótimo
Conector de Borne de
Dissipador Conexão Externa
alimentação
20 3 1
- +
Ponto de Conector N
Terra Fêmea V
CT1B CT2B
1 2 1 2
J7 J8 J13 J14
J5 J12
J6 J11
1 1
1 1 1 1 1 1
J4 J9
1 1
RELAY
TH-1R P2 TH-1T TH-2R TH-2T
TP7 TP8 P3 TP3
JTA1 JTA2
BAL 1 BAL 2
1 1 JM
J3 1 J15
1
AD1847
27256
ARX1 ART1 ARX2 ART2 ADSP 2101
TP5
+1
+2
+4
+8
+8
+4
+2
+1
+1
+2
+4
+8
+8
+4
+2
+1
TP4
CM
TP2 AD1847
J1
P1
1
P4
TP1
NIVEL RX
J2 JA N IVEL TX
1
CTXA
CTXB
+Vcc
+Vcc
+Vcc
RSSI
GND
GND
GND
ARX
ATX
PTT
SQ
B0
B3
B4
B11
JC1
3 1
Figura
Figura 10:
10: Layout
Layout da
da Placa
Placa de
de Áudio
Áudio ee
Lógica
Lógica
Observações:
- Os conectores J15 e J16 fornecem alimentação para as placas de tarifação;
- Os conectores JTA1 (Canal 1) e JTA2 (Canal 2) fazem interface de áudio com as placas de tarifação;
- ARX 1,2 e ATX 1,2 permitem ajustar os níveis de áudio em passos de 1 dB dentro de um range de 0
a -15 dB. Ao se colocar o estrape, incrementa-se o nível (ganho) na qual o valor está indicado
conforme a serigrafia na placa;
- A seção no retângulo mostra a área incomum, que é o gerador de chamada e alimentação do
telefone, encontradas somente nas placas lógicas dos rádios assinantes;
- O ponto P1 permite ajustar o nível de recepção de banda base;
- O ponto P4 permite ajustar o nível de transmissão (nível de modulação) de banda base;
- Os pontos P2 e P3 ajustam o balanceamento da híbrida do canal 1 e 2 respectivamente.
A unidade de baixa freqüência configura-se para distintos modos de operação por meio de pontes
(estrapes), cuja funções são indicadas nas tabelas abaixo:
Canal 1 Canal 2
J7 J13 Modo de operação (conexão de transformador, interface telefônica e relê)
J8 J14 Idem
J6 J12 Idem
Seleção entrada de sinalização: M externo / I laço (Assinante) ou Detec.
J4 J9
Camp. (Central)
J5 J11 Modo de entrada do fio M externo (inativo / contato / aplicação de tensão)
J3 J15 Seleção a 2 fios
J2 Modo de entrada de CTL TX externo (inativo / contato / aplicação de tensão)
J1 Controle de PTT
JA Anula entrada de áudio do receptor (usado em modo de teste) Padrão: OFF
CM Seleção de memória (usado em modo de teste). Padrão: OFF
JM Controla a operação a 04 fios lado Central
Função
Canal 1 Canal 2 Padrão
Operação Normal Modo Teste
B0 B1 Modo (On = Automático / OFF – E&M)
B2 B3 Modo Assinante Automático (On – Particular) OFF
B4 B5 On : Desabilita Compander OFF (comp. hab)
B6 - -
B7 Código (bit 0) - OFF
B8 Código (bit 1) - OFF
On: Força passo
B9 Código (bit 2) OFF
de áudio Canal 01
On: Força passo
B10 Código (bit 3) OFF
de áudio Canal 02
On (Entra em OFF (Operação
B11 OFF
modo de Teste) Normal)
Notas:
Codificação do enlace: O bits B7, B8 permitem definir quatro códigos de enlace (00, 01, 10 e 11). A
codificação de enlace dá proteção contra interferências por sistemas similares operando na mesma
freqüência de canal.
Compander: Os bits B4 e B5 associam-se a utilização do compander. A operação do sistema deve
operar com o compander habilitado. Este desabilita-se apenas para ajuste e calibração.
Descrição do conector JC 1:
Descrição dos conectores CT1A e CT2B de entrada e saída de áudio, sinalização E&M e RSSI:
Modo
Automático lado Central
4 Fios E&M,
Pino Automático lado Assinante 2 Fios E+M
Repetidor
Particulares
1 - - Áudio de transmissão
2 - - Áudio de transmissão
3 - RSSI RSSI
4 Ring Ring Áudio de Recepção
5 Tipo Tipo Áudio de Recepção
6 - - -
7 - Saída Fio E (Contato Seco) Saída Fio E (Contato Seco)
8 - Saída Fio E (Contato Seco) Saída Fio E (Contato Seco)
9 - Entrada Fio M (-) Entrada Fio M (-)
10 - Entrada Fio M (+) Entrada Fio M (+)
Neste capítulo descreve-se a configuração da unidade de baixa Freqüência para os distintos modos
de operação. A configuração da placa realiza-se mediante pontes inseridas de curto-circuito
(estrapes). Nas tabelas abaixo descreve-se as posições dos estrapes para os distintos modos de
operação.
A unidade de baixa Frequencia pode configurar-se para operar nos seguintes modos de operação:
- 2 Fios Automático
- 2 Fios E&M
- 4 Fios E&M
- 4 Fios Repetidor
- Modo Teste (somente usado em fábrica)
- 2 Fios Automático
- 2 Fios entre particulares (Hot_Line) – Neste configuração utilizam-se 02 rádios assinantes
- 2 Fios E&M
- 4 Fios E&M
- 4 Fios Repetidor
- Modo Teste (somente usado em fábrica)
[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 21
KFT400/2A Página
Canal 1 J3 J4 J5 J6 J7 J8 J2 B0 B2
JM
Canal 2 J15 J9 J11 J12 J13 J14 B1 B3
2F AUTOMÁT 2-3 2-3 NC 2-3 1-2/3-4 1-2/3-4 1-2/3-4 SIM NÃO SIM
2F PARTICULAR 2-3 2-3 NC 2-3 1-2/3-4 1-2/3-4 1-2/3-4 SIM SIM SIM
NÃO
2F E+M 2-3 1-2 ver tabela 01 1-2 2-3 2-3/4-5 1-2/3-4 NÃO SIM
(1)
NÃO
4F E+M 1-2 1-2 ver tabela 01 1-2 2-3 2-3/4-5 1-2/3-4 NÃO SIM
(1)
4F Repetidor 1-2 1-2 1-2/3-4 1-2 2-3 2-3/4-5 1-2/3-4 NÃO SIM SIM
NÃO-Não Conectar SIM-Conectar
Canal 1 J3 J4 J5 J6 J7 J8 B0 B2
J2 JM
Canal 2 J15 J9 J11 J12 J13 J14 B1 B3
2F AUTO CEN 2-3 2-3 NÃO 2-3 1-2/3-4 1-2/3-4 SIM SIM NÃO SIM
2F E+M 2-3 1-2 ver tabela 01 1-2 2-3 2-3/4-5 1-2/3-4 NÃO(1) NÃO NÃO(2)
4F E+M 1-2 1-2 ver tabela 01 1-2 2-3 2-3/4-5 1-2/3-4 NÃO(1) NÃO NÃO(2)
4F Repetidor 1-2 1-2 1-2/3-4 1-2 2-3 2-3/4-5 NÃO NÃO SIM SIM
NÃO-Não Conectar SIM-Conectar
Nota 1: Se ambos os extremos, central e assinantes, operam a 2 Fios E&M ou 4 Fios E&M, não se
colocam B0 (Canal 1) e B1 (Canal 2). Se um ou os dois extremos do enlace operam a 2 Fios
automático (ex. 4 Fios E&M lado Central e 2 Fios Automático lado Assinante), deve-se colocar B0, B1
em ambos os lados. Se no exemplo considerado o enlace utiliza um repetidor ponto a ponto, deve-se
colocar B0, B1 também nos dois terminais do repetidor.
Nota 2: Não se coloca o jumper JM no terminal Central quando o enlace opera a 2/4 fios E&M.
No caso do exemplo do enlace a 4 Fios E&M lado Central e 2 Fios Automático lado Assinante, com
repetidor ponto a ponto, a 4 Fios, deve-se retirar o jumper JM no terminal lado Central do enlace.
As estações repetidoras devem ser configuradas com jumper JM colocado.
Canal 1 Canal 2
Observações
J5 J11
Desabilitada NÃO NÃO
Alimentação de 12 Vcc interna. O fio É éativado
Entrada: contato seco 1-2 / 3-4 1-2 / 3-4 colocando fio M(-) ao terra.
Conectar fio M(+) ao fio E do equipamento associado.
Entrada: aplicação de tensão 2-3 2-3 Conectar fio M(-) a –48 Vcc da Central ou MUX.
NÃO : Não conectar
A unidade de baixa freqüência prove saídas dos dois Fios E através de contato de relé (contatos
secos).
4.4.4 Controle externo do transmissor por meio dos sinais CTL TX(+)
Por meio das entradas CTL TX(+) e CTL TX (-) controla-se a ativação do transmissor. Estas entradas
não aqueçam-se pelo borne externo de conexão. Elas dispõem-se no conector JC1.
J2 Observações
Desabilitada S/C
Entrada: contato seco 1-2/3-4 Força-se a transmissão unindo 29-30 / 31-32 no conector JC1
Entrada: aplicação de tensão 2-3
S/C: Sem conexão
Tabela 11: Controle externo do transmissor
Por meio do jumper J1 (1-2) é possível forçar a ativação externa do transmissor de forma permanente.
Nas posição 2-3 a lógica bicanal assume o controle do PTT.
J1
Força PTT permanente 1-2
Controle por lógica 2-3
Ponto Função
P2 Ajuste da híbrida do canal 01
P3 Ajuste da híbrida do canal 02
P1 Ganho de áudio de recepção
P4 Nível de áudio de transmissão (Saída para o modulador)
O rádio dispõe de controle de ganho independente de áudio para a recepção e transmissão para os
canais 01 e 02.
Cada bloco de 04 estrapes permite variar o ganho em passos de 1 dB dentro de um range de 0-15 dB.
A presença do estrape provê a ganho conforme indicado na serigrafia da placa e conforme a tabela
abaixo.
Neste capítulo, descreve-se a conexão da utilização do rádio para os distintos modos de operação.
- Conectar o par telefônico aos terminais 2F1 (Canal 1) ou 2F2 (Canal2) do equipamento
lado Central;
- Conectar o telefone, fax ou telefone público aos terminais 2F1 (Canal 1) ou 2F2 (Canal2)
do bloco de terminais do equipamento lado ASSINANTE.
- No modo 2 fios automático, o transmissor somente é ativado durante o período de
comunicação.
LO 2
HI M1
E2
E1
M
HI 2
RS 1
1
4H 2
4H SI
4H x2
4H 1
Tx
Rx
Tx
LO
LO
2H
LO
2H
R
HI
HI
20 1
HILO M2 (-)
02 HILOS02
E1Fios
(Contactos de relay)
HILOFios
M2 (+)
Canal 02 HILOCanal
M1 (+) 01
HILOS E2 (Contactos de relay)
HILO M1 (-)
Figura 13: Diagrama de Conexão para modo 02 Fios
Este modo, consegue-se utilizando dois rádios Assinantes em cada lado do enlace. Nesta
configuração, cada um dos dois canais pode ser configurado dos seguintes maneiras:
O único modo que não é possível é o automático, já que neste modo é necessário um rádio central.
A sequencia de uma comunicação por um canal configurado no modo “Enlace entre Particulares”
desenrola-se da seguinte maneira:
- O equipamento que origina a chamada, ao tirar o fone do ganho, ativa o PTT e o sinal M
correspondente a este canal;
- O equipamento remoto ao detectar a portadora e o sinal E, começa a fazer tocar a sua
campainha. Ao mesmo tempo ativa seu PTT devolvendo retorno de chamada ao que originou;
- Se este equipamento que originou a chamada deixa de enviar o sinal M e desativa seu PTT,
tudo volta a condição de repouso;
- Quando o equipamento remoto enviar retorno de chamada, conecta o áudio e ativa seu sinal M;
- Ao detecar o sinal E o equipamento que origina passa ao estado de comunicação. Enquanto
dura a comunicação, ambos os rádios mantem o sinal M ativado;
- Quando um dos extremos corta, deixa de enviar o sinal M e desativa o PTT a comunicação é
encerrada;
- No outro extremo, ao detectar ausência do sinal E, desativa o sinal M e o PTT. Começa a dar
tom de ocupado ao aparelho telefônico até este desisitir.
M1
E2
E1
1
2
1
4H 2
4H I
2
4H 1
S
Rx
Tx
Tx
LO
Rx
2H
LO
LO
LO
RS
2H
4H
HI
HI
HI
HI
20 1
HILO M2 (-)
Fio E Canal 1
Fio M canal 2 (-) (contatos
HILOS de relé)
E1 (Contactos de relay)
HILO M2 (+)
Fio M canal2 2 (+)
Fio E Canal (+)
HILOFio
M1 M
(+)canal 1
HILOS E2 (Contactos de relay)
(contatos de relé) (-) Fio M(-)canal 1
HILO M1
E1
2
E2
1
Tx
4H 1
1
Rx
2
LO
4H 2
SI
LO
Tx
LO
2H
Rx
LO
2H
4H
RS
HI
4H
HI
HI
HI
HILO M (+)
HILO M (-)
HILO M (-)
HILO M (+)
CENTRAL O MULTIPLEX
CENTRAL OU MULTIPLEX
TELEFONICO
O FIO E SAI DA PLACA
LÓGICA
EL HILO E SALE COMODE
H ILO M CONTATOS
L A P L A C A BSECOS
IKOM DE
COMO CONTACTOS
H ILO E UM RELÉ.
SECOS DE UN RELAY
-48 Vcc RELÉ
H ILO EE
TIE R R A FioFio
E
Rele
RELAY
FioEE
H ILO
Figura 15: Conexão no modo de operação a 4 fios com referência a –48 Vcc
E2
4H 2
4H 2
M2
M2
M1
M1
E1
E1
4H 1
4H 1
4H 2
4H 2
2
2
2H
2H
4H SSI
4H SSI
1
1
Rx
Rx
Tx
Tx
1
1
LO
LO
2H
2H
Rx
Rx
Tx
Tx
O
O
LO
LO
O
O
R
R
HIL
HIL
HI
HI
HIL
HIL
HI
HI
20 1 20 1
HILO M(-)
NC
NC
HILO M(-)
Figura
FIGURA 6 -16DiAGRAMA
: Diagrama DE
de conexão 4 Fios E&M4H
CONEXIONADO no EyM
modoMODO
de Repetidor
REPETIDOR
4.5.6 4 Fios E&M Lado Central – 2 Fios Automático Lado Assinante com Repetidor
O sistema utiliza um canal comum bidirecional de sinalização para ambos canais telefônicos.
Assinante Central
Indica estado do aparelho ( transfere-se ao relê o tom de linha da Central):
Ativo: Linha tomada; Inativo: Linha liberada.
Central Assinante
Chamada entrante: Estado da campainha ( transfere-se ao gerador de campainha, o assinante
regenera a cadência.
EX - I
Modo
OFF ON
Detector de campainha
Automático Central Tom de Linha
Conectado
Aplicar Gerador de
Automático Assinante Aplica bateria
Campainha
Aplicar Gerador de
Enlace entre Particulares Aplica bateria
Campainha
02 Fios E&M Saída do Fio E
04 Fios E&M Saída do Fio E
Repetidor Saída do Fio E
Nota: Os sinal EX- i também vão ao microcontrolador PIC.
Modo MX - I
Automático Central Detector de campainha
Automático Assinante Corrente de laço
Enlace entre Particulares Corrente de laço
02 Fios E&M Entrada do Fio M
04 Fios E&M Entrada do Fio M
Repetidor Entrada do Fio M
Manejo do PTT
Onde CTL TX é o controle externo do PTT (que pode se desabilitar por meio do estrape J2) e PTTU é
gerada pela lógica, sendo:
Onde PTTi é o sinal gerado pela lógica pelo canal “i” dependendo do modo de operação deste canal.
Em modo E&M e no modo Repetidor, PTTi é conduzido como trata-se o modo repetidor, quer dizer,
segue o sinal lógico E com ativação imediata e desativação retardada.
Se a operação é em modo E&M, o sinal CTl TX (normalmente ativada em forma contínua quando o
rádio está em condições de ser operado) mantém o PTT ativo.
O canal de operação é selecionado por meio das chaves DIP SW localizadas nos módulos transmissor
e receptor.
As chaves DIP devem ser configuradas com o número do canal expresso em binário.
A posição dos estados lógicos “0” e “1” aparecem impressas na placa na lateral da chave DIP mais
próxima da borda da placa.
Central Assinante
Tx Tx
Rx Rx
IMPORTANTE: A configuração da chave DIP dever ser a mesma para os módulos receptor e
transmissor.
Configura-se a chave DIP com o número de canal expresso no sistema de numeração binária.
A chave 1 corresponde ao bit menos significativo do número e a chave 8, o mais significativo.
Inclui-se, como exemplo, a configuração da chave DIP para programar o canal 12.
CHAVE DIP
1 8
1
TRIMMER AJUSTE
TENSÃO DE CONTROLE
BLINDAGEM DO SINTETIZADOR
Normalmente já é definido pelo cliente onde será a freqüência baixa e a alta, no lado central ou no
lado assinante. Porém, podem haver casos que sejam necessários a inversão desta situação.
Para isso, basta retirar as placas lógicas dos dois lados, mantê-las em suas estações, e trocar todo o
restante.
Estação A Estação B
Estação A Estação B
6. DESCRIÇÃO CIRCUITUAL
6.1 Unidade de Baixa Freqüência BICANAL
O DSP realiza diversas funções de tratamento de sinais e controle. Uma das funções é receber os dois
sinais de áudio digitalizados provenientes do CI 10 através de uma interface serial e os processa,
combinando-os num sinal composto (que inclui, além disso, um transmissor digital para sinalização e
identificação) que é entregue ao transmissor através do conversor digital - analógico do CI 8.
O processamento dos sinais de áudio inclui os processos de filtragem, intercalação e compressão
silábica, além da obtenção de banda lateral única (inferior) transladada em freqüência.
As entradas lógicas de sinalização dos dois canais (MX-1 e MX-2) são lidas através do CI 5 e,
combinadas com o código de identificação do equipamento, dando por resultado um fluxo digital de
621bps que é conduzido com o sinal composto por meio de um modem de dados incluso dentro do
mesmo processador de sinais. Esta sinalização ocupa, dentro do sinal composto, uma portadora de
300 Hz de banda situada entre as bandas ocupadas pêlos dois canais de áudio. O modem é síncrono
e utiliza transmissor 8PSK, com uma formação espectral que evita a interferência nos canais de áudio.
Na recepção, o DSP recebe o sinal composto disponível no receptor de rádio e realiza os processos
inversos: demodulação síncrona dos canais de áudio, separação, filtragem e expansão silábica. O
sinal do modem é detectado de forma coerente, recuperando a sinalização e o código de identificação.
Supervisionando a presença deste código (que deve corresponder com o próprio) e do sinal de
squelch proveniente do receptor, o DSP determina quando está conectado com o equipamento que
lhe corresponde.
O firmware de processamento está contido na EPROM CI 7. Ao inicializar o sistema, o conteúdo que
está na memória é lido pelo processador e transferido à sua memória RAM interna. Desta maneira, o
programa é carregado rapidamente à RAM.
O circuito integrado FU6 (ADM706) cumpre as funções de gerar o sinal de reset para todo o sistema e
de supervisar o correto funcionamento por meio do “watch dog”: enquanto este está funcionando
corretamente, o DSP mantém a linha WDT (que vai desde o CI 10 até FU2) alternando entre 0 e 1
lógicos.
Os circuitos integrados CI 5 e CI 6 permitem a leitura das entradas lógicas (squelch e sinalização) e
das escolhas programadas por meio dos jumpers. Através do CI 8 e CI 10, o DSP realiza saída lógica
para o “watch dog” (já mencionada) e controla as linhas de sinalização EX-01 e EX-2, assim como o
PTT.
A placa possui, para a conversão analógica - digital e digital - analógica, os circuitos integrados CI 8 e
CI 10, que possuem dois canais A/D e dois canais D/A. Trata-se de conversores sigma elta de 16 bits,
com grande resolução, permitindo que o sistema controle uma grande escala dinâmica. Os
conversores A/D incorporam os filtros anti-alias, sendo suficiente um simples polo de alta freqüência à
entrada dos mesmos, fornecido por C67. Igualmente, os conversores D/A incorporam filtros de
reconstrução anti-imagem às saídas.
Os conversores conectam-se ao DSP por meio de uma interface serial síncrona de 4 linhas (duas de
dados, uma de clock e uma de sincronismo). A geração dos sinais de clock e quadro é executada pelo
CI 8, que age como “Master”, enquanto CI 10 age como “Slave”. CI 8 converte os sinais do DSP para o
equipamento de rádio, enquanto CI 10 processa os sinais da entrada e saída de áudio.
As freqüências de amostragem são determinadas pelo CI 8 e o cristal Y2. Como a largura de banda
dos sinais que controla CI 8 é maior que o dos sinais do CI 10, a freqüência de amostragem do CI 8 é
o dobro de CI 10, sendo 18.643 kHz e 9.321kHz respectivamente. O sinal de áudio do transmissor do
canal 1, proveniente da interface telefônica correspondente, passa pelo atenuador de passos (CI12D)
para ajustar o canal 1 de conversão analógica - digital do CI 10. O sinal de áudio vindo do canal 1 que
é proveniente do CI 10, passa pelo atenuador de passos (CI12C) antes de ir para a interface de saída.
O duplo amplificador CI 13, por outro lado, une o conversor CI 8 com o equipamento de rádio.
Os canais podem ser configurados de forma independente para operação a 2 fios automático ou a 2/4
fios com sinalização pelos fios E&M. O sistema dispõe de facilidade para operar em modo 2 e 4 fios
simultaneamente e modo repetidor a 4 fios.
Na operação a 4 fios, a saída é feita pelo transformador TH-1T, excitado em “push-pull” pêlos
amplificadores CI12B e CI12C. A entrada é feita pelo transformador TH-1R.
Na operação a 2 fios, o transformador de acoplamento à linha é TH-1T. O sinal de áudio que chega é
amplificado por CI12A, obtendo o “balanceamento” da híbrida por meio do potenciômetro P1. O
primário do transformador está conectado à linha em paralelo com o circuito de alimentação, na qual a
corrente não passa por esse.
A tensão de bateria para alimentação dos telefones é gerada pela fonte de comutação centrada em
FET2 e o transformador com núcleo de ferrite TR2, que possui um enrolamento secundário para cada
canal. A corrente de loop é limitada por R51 e R58 em conjunto com o transistor T4 e elementos
associados, os quais fazem com que o circuito de alimentação apresente uma elevada impedância em
audio-freqüências.
O comparador CI 3, reconhece a queda de tensão em R 51 e detecta a tomada de linha. Esse estado
chega ao DSP através do acoplador ótico O3 e CI 5.
O sinal de excitação do transistor de comutação FET2 é gerado pelo microcontrolador CI 11
(PIC16C54A). Este gera também os sinais de excitação para o gerador de tensão de campainha
FET1, sob o controle das linhas EX-1 e EX-2 controladas pela lógica do DSP. Quando é necessário
gerar campainha para um dos canais, o DSP ativa a linha EX correspondente, com o qual aciona-se o
relê (RL-1 no caso do canal 1) que desconecta-se da linha o gerador de bateria e do transformador de
áudio, para conectar em seu lugar o gerador de campainha.
Cada ciclo de campainha tem uma duração de 40ms e é composto de uma parte ativa durante a qual é
gerada uma tensão que é aplicada à linha, e uma parte inativa, para que o transistor T10 efetua
descarga. A parte ativa do ciclo tem um arranque suave (modulando na largura dos pulsos de
excitação do FET1) para evitar correntes fortes no transiente de arranque da fonte comutada.
O comparador CI1A e seus componentes associados detectam o atendimento do assinante (tomada
de linha enquanto está soando a campainha). Neste caso, a ativação da linha RT é interrompida por CI
11, que cessa a campainha e ativa (segundo corresponda) RTD-1 ou RTD- 2, conforme o DSP recebe
o sinal através da linha MX correspondente. O comparador CI1B detém o ciclo ativo de campainha se
a corrente é excessiva.
Em caso de gerar campainha para os dois canais, o gerador é conectado de forma alternada, de modo
que as duas linhas não permaneçam em paralelo e nem possam sobrecarregar o gerador.
Nas interfaces a linha (tanto a 2 como a 4 fios) tem distintos níveis de proteção: por “polyswitch” em
série com a linha, protetores de sobretensão no lado da linha e diodos Zener do lado híbrido.
As híbridas que acoplam as entradas e saídas de áudio ao resto do circuito são iguais no lado
assinante.
Os circuitos de alimentação (bateria) e de geração de campainha são conectados pêlos circuitos de
tomada de linha e de detecção de tensão de campainha.
O detector de campainha é formado pelo acoplador ótico O3 e seus componentes associados. Ao
existir na linha uma tensão alternada de nível suficiente, é emitido o sinal MX-1 ao DSP. A tomada de
linha é realizado pela ativação do relê RL-1. O circuito de tomada de linha é formado por T6 e seus
componentes associados, os que fecham o circuito de corrente contínua apresentando uma elevada
impedância às audio-frequências.
e) Circuitos auxiliares
A sinalização pelos fios E&M, assim como o controle do transmissor, são providos pelas entradas e
saídas correspondentes. Segundo o modo de operação, o sinal MX-1 é proveniente dos circuitos de
linha (modo automático, com 2-3 de J4) ou do sinal externo M (modo E+M, com 1-2 de J4).
As entradas para o fio M podem ser configuradas através de jumper para que sejam ativadas pela
aplicação de uma tensão externa (pinos 2 e 3 de J5), mantendo esta entrada isolada do resto do
circuito, ou ativadas pelo fechamento de um contato seco (pinos 1-2 e 3-4 de J5). De modo similar
pode-se controlar a ativação do transmissor (PTT): J1 permite que seja controlado internamente pelo
DSP ou também externamente por CTXA e CTXB. Neste caso, a configuração de J2 tem-se desde
que seja por aplicação de tensão ou por contato seco.
O sinal de RF proveniente do duplexador é aplicado a uma etapa pré seletora de RF (filtro passa-
banda) constituída por um circuito duplo sintonizado implementado com ressonadores helicoidais
(H601). Este sinal é amplificado no amplificador de baixo ruído (Q601) sendo filtrado novamente num
filtro passa-banda de pré-mescla constituído por um circuito duplo-sintonizado (resonadores helicoidais
H602). Seguidamente o sinal é aplicado ao misturador de diodos U701. Utiliza-se um misturador de
diodos de alto nível para otimizar a escala dinâmica do receptor. No misturador de sinal de RF da
entrada, é misturado com o sinal do oscilador local (6.3.1). Na saída de FI do misturador (parte 2) é
obtido como produto da mistura a soma e a diferença dos dois sinais.
O receptor, de dupla conversão, utiliza primeira FI de 21.4 MHz e segunda FI de 455 kHz.
A saída de FI do misturador é aplicado a um filtro passa-baixa (L502, C502, C503) para suprimir os
produtos de conversão de ordem superior. O sinal de FI de 21,4 MHz é amplificado na etapa em
configuração “watergate” de porta comum (Q501) e aplica-se a um filtro monolítico a cristal de 4 pólos
(XF501 e XF502).
O sinal é amplificado na etapa em configuração “watergate” porta comum (Q502) e é filtrado
novamente no filtro monolítico a cristal XF503 e XF504. O sinal de FI amplificado e filtrado aplica-se ao
CI U501 (MC3363).
O CI U501 integra as funções de um receptor super-heterodino de simples conversão com freqüência
intermediária de 455 kHz. Em efeito, o sinal da entrada de FI de 21.4 MHz é aplicado ao terminal 22
[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 36
KFT400/2A Página
(IN). O cristal X501 de 20945 kHz e os capacitores C524 e C525 compõem o oscilador local de
segunda conversão. O sinal de FI de 21.4 MHz é misturado internamente com a freqüência do
oscilador local de segunda conversão e obtém-se a segunda FI de 455 kHz. A FI de 455 kHz dispõe-
se parte 7 (2MIX) e aplica-se ao filtro cerâmico CF501. A FI de 455 kHz filtrada é aplicado ao limitador
de amplitude do CI U501 (terminal 9, LIM IN). A saída de áudio demodulada, terminal 16 (ÁUDIO OUT)
amplifica-se no CIU503B (LM358N) e é encaminhado ao preset de controle de nível da saída de áudio
P501. O nível variável de áudio é obtido no terminal T501 (AF).
No terminal 12 (RSSI) do CI-U501 apresenta uma tensão contínua, entre 0 e 5V, em relação ao nível
de sinal de FI da entrada e indica o nível de sinal de portadora que chega ao receptor. O sinal RSSI é
amplificado em U502A e U502B. Este sinal, denominado M1, é entregue ao terminal T502. Quanto
maior a tensão, melhor nível recebido.
O sinal analógico indicador do nível de portadora que é recebido pelo receptor (M1), é aplicado à
entrada NO INV do comparador U504B. À entrada INV é conectada a uma tensão ajustável mediante
P502 (entrada de squelch). Se a saída lógica do comparador estiver em estado BAIXO, indica que a
tensão M1 é menor que a tensão de entrada de referência (silencioso fechado). Se o estado lógico é
ALTO, é indicativo de tensão M1 maior que a tensão da referência (silencioso aberto). A saída de
U504B é invertida em Q503. O divisor R523, JR524 adapta o nível lógico compatível com o da entrada
do microprocessador (5 Vcc). No terminal T503 tem-se o sinal lógico de squelch /SQ.
A saída lógica de U504B é aplicado por sua vez ao comparador U504A (entrada INV). A entrada NO
INV é aplicado ao sinal de M1. A saída lógica de U504A é encaminhada ao terminal MUTE IN do CI
U501 através do diodo D501 e R511. Quando a saída do comparador U504A está em estado ALTO,
indicativo de squelch fechado, o diodo D501 fica inversamente polarizado.
Em certas circunstâncias o terminal MUTE IN fica polarizado a 5Vcc e a saída de áudio do
demodulador de FM (ÁUDIO OUT) fica inibida (silencioso fechado).
Quando a saída do comparador U504A comuta para o estado BAIXO, indica que o squelch está
aberto, através do diodo D501 e R511 que drena a corrente do terminal MUTE IN de U501. Nestas
circunstâncias é habilitado a saída ÁUDIO OUT (silencioso aberto).
6.3.1 Generalidades
A freqüência do Oscilador Local é gerada utilizando técnica de síntese por Phase Local Loop (PLL).
No circuito do PLL é utilizado o CI U103 (MC145193F) que integra as funções de comparador de fase,
contador programável para a freqüência da entrada (prescaler) e outro contador com divisor
selecionável para o oscilador da referência.
O MC154192 é programável por uma entrada serial a partir de um código de dados de 24 bits
sincronizados por pulso de disparo. Mediante o código de entrada programa-se entre outras funções,
os contadores do prescaler, o contador divisor da freqüência do oscilador de referência, a operação do
prescaler (simples ou duplo módulo).
O código de dados da entrada e a freqüência do clock de programação do PLL são gerados pelo
microcontrolador U102 (MC68HC05J2).
O microcontrolador U102 programa-se com uma tabela de correspondência entre os 255 canais
(quantidade máxima de canais do sistema) e as freqüências de operação associadas (transmissor e
receptor). A seleção dos canais é executada por um DIP switch SW101 de 8 posições (bits 0-8).
O receptor utiliza tensão de alimentação regulada de 10Vcc e 5Vcc. A tensão de alimentação primária
é 13,2Vcc.
A fonte de alimentação é do tipo regulador serial. A tensão da referência de 5.1Vcc (D402) e uma
amostra da tensão da saída (R405 e R406) são aplicadas ao amplificador de erro U410B. A saída por
terminal 7 de U410B é aplicado ao transistor Q402 que provê a excitação do transistor de Q401. A
tensão da saída do regulador é de 10Vcc.
A tensão regulada de 5 Vcc obtém-se a partir da tensão principal de 10 Vcc. A amostra de tensão de 5
Vcc que obtém-se do divisor resistivo R409, R410 é aplicado à entrada NO INV de U401A. A saída de
U401A é aplicado ao transistor Q403. A tensão da saída fica fixada em 5 Vcc devido a realimentação
sobre a entrada INV do U401A. Em efeito, a corrente loop fechada do circuito tende a reduzir a 0 a
diferença de tensão na entrada do amplificador operacional, diminuindo o potencial da entrada INV ao
mesmo valor que a da entrada NO INV, isto é, 5 Vcc.
A passagem de uma sub-banda para outra envolve modificações nos módulos pêlos quais não é
possível utilizar diretamente um equipamento configurado numa sub-banda para operar em outra sub-
banda.
6.4.1 Generalidades
A freqüência de portadora do transmissor é gerada utilizando técnica de síntese por Phase Local Loop
(PLL).
No circuito do PLL, o CI U103 (MC145193F) que integra as funções de comparador de fase, contador
programável para a freqüência de entrada (pré-escaler) e contador com divisor selecionável para o
oscilador da referência.
O MC154192 é programável pela entrada em série de um código de dados de 24 bits sincronizados
por clock. Através do código de entrada é programado entre outras funções, os contadores do
prescaler, o contador divisor de freqüência do oscilador de referência e a operação do prescaler
(simples ou dobro módulo).
O código de dados da entrada e a freqüência do clock de programação do PLL são gerados pelo
microcontrolador U102 (MC68HC05J2).
O microcontrolador U102 é programado com uma tabela de correspondência entre os 255 canais
(quantidade máxima de canais do sistema) e as freqüências de operação associadas (transmissor e
receptor). A seleção dos canais é executada por um DIP switch SW101 de 8 posições (bits 0-8).
A alimentação do amplificador de saída Q203 é provida pelo regulador de tensão variável U601 (PWR-
CTRL). O preset P601 ajusta a tensão de entrada ao amplificador o que permite ajustar a potência de
saída do transmissor.
O sinal lógico de PTT é aplicado à dupla cadeia inversora U101G, U101F seguida do transistor Q501.
Do coletor de Q501 é derivado a alimentação (10V-SW) para os estágios amplificadores Q102, Q202
do transmissor.
Se o sinal lógico de PTT encontra-se em estado ALTO (transmissor desativado), o transistor de Q501
fica cortado e inibe a alimentação de Q102 e Q202 e a saída de potência do transmissor.
Se o sinal lógico PTT encontra-se em estado Baixo (Transmissor Ativado), o transistor Q501 é ativado
e provê alimentação a Q102, Q202 habilitando a saída de potência do transmissor.
O sinal de áudio de modulação entra no transmissor por T301 (MOD IN) é amplificado em U301B e é
limitado em amplitude no limitador a diodos (D301-D304). A entrada de limitação ajusta-se com P301.
Seguidamente o sinal acopla à etapa separadora U302A e passa por um filtro passa-baixa de 18
dB/octava, integrado por Q302B, R309-R311, C305-C306. A função do filtro é atenuar as
componentes de modulação de ordem superior que são geradas em condições de limitação do sinal
de áudio. A saída do filtro é conectada a um potenciômetro de ajuste de nível de desvio de freqüência
(P302). O nível ajustável de áudio é aplicado ao diodo de capacidade variável D103 que modula em
freqüência ao oscilador controlado por tensão.
A passagem de uma sub-banda a outra, implica em modificações dos circuitos, pois não é possível
utilizar diretamente um equipamento configurado em uma sub-banda para operar em outra sub-banda.
6.5.1 Generalidades
O duplexador de antena permite utilizar uma única antena para transmissão e recepção. Integrada
com 3 ressonadores desacoplados por linhas de transmissão de um quarto de onda, para cada uma
das vias de transmissão e recepção.
A perda de inserção nominal do duplexador na banda de passagem é 1,2 (± 0.1) dB e a atenuação
mínima na banda de rejeição é de 65dB.
a) gerador de RF;
b) analisador de espectro (AE);
c) medidor de derivação (MD);
d) medidor de potência de RF;
e) carga de RF de impedância 50 Ohm, 25 Watt de potência;
f) acoplador direcional;
g) carga de áudio de 600 Ohm/1 Watt;
h) osciloscópio;
i) medidor de sinal;
j) gerador de áudio e medidor de nível para canal telefônico;
k) multímetro;
Configurar o terminal (central ou assinante) para operar a 2 fios de forma que o PTT esteja
permanente com J1, 1-2, e a passagem de áudio nos canais 1 e 2 (pontes b9, b10, b11 em ON, os
demais em OFF).
Nota: O sistema utiliza um valor distinto de desvio de freqüência para canal 1 e 2. Para o canal 2 é
utilizado o dobro do canal 1.
A lógica BICANAL requer para seu funcionamento um sinal lógico de squelch prevista pelo receptor.
1. Aplicar um sinal de portadora com um gerador de RF sintonizado à freqüência nominal de recepção.
ajustar o nível da saída do gerador para 1 uV;
2. A entrada do squelch é ajustado por meio do Preset P502 do módulo receptor. O sinal de SQ do
receptor comuta de 0 a 5 Vcc quando abre o circuito de squelch. No pino JC1-3, 4 tem-se sinal de
squelch.
3. Ajustar o preset P3 (ajuste de híbrida canal 2) de modo a suprimir o máximo de tom de áudio em
TP3.
1. Na ausência de áudio nos dois canais, tomar linha no canal 1 (ou canal 2) no terminal do assinante;
2. Medir o desvio de freqüência do modem de sinalização;
3. O desvio de freqüência de pico deve ser ± 600Hz (±100Hz);
4. Com ligação estabelecida, repetir a medição no terminal da central.
7.3 Transmissor
Ajustar P601 de modo a obter à saída do controlador U601 (PWR-RL) na máxima tensão disponível
(aprox.12Vcc).
1. Aplicar na entrada de modulação do módulo transmissor um sinal de áudio de nível 400mVpp, 1Hz;
2. Destravar inteiramente o preset de limitação (P301);
3. Ajustar a variação de freqüência de pico (P302) a ±1,2KHz.
7.4 Duplexador
1. Conectar o analisador de espectro a saída atenuada do acoplador direcional (típico 20dB) com
escala 10dB/div como mostra-se no diagrama da figura 21;
2. Carregar com 50 Ohm o conector de antena do duplexador;
3. Nestas situações mede-se a potência que reflete a porta do duplexador;
4. Tomar como referência desconectando a saída do acoplador direcional;
5. Conectar novamente o acoplador direcional e medir o nível referenciado à referência. A perda de
retorno medida não deve ser inferior a 18dB.
7.5 Receptor
Os resonadores helicoidais H601 (preselector) e H602 (premezcla) formam um filtro passa banda e
para um ajuste ótimo deve utilizar Gerador/Analisador de RF. O centro da banda de passagem deve
ser ajustado no centro da banda de recepção do equipamento. Para o ajuste com instrumento
gerador/analisador é aplicado na entrada do receptor um sinal de nível de –30 dBm (o nível máximo de
entrada no receptor é - 20dBm). O sinal de RF para ajuste é retirado da saída de H602 utilizando uma
ponta de prova direta de 50 Ohm.
1. Conectar um osciloscópio à saída de áudio do receptor (AF) T501. Verificar que a ponte JP503 (AF
SW) não está colocada. Na ausência da portadora de RF ajustar o preset P501 (nível da saída de
áudio) a máxima saída;
2. Medir com um multímetro a tensão contínua em T502 (M1). No T502 tem-se uma tensão contínua
(RSSI), denominada M1, que é função do nível da entrada de portadora de RF. Na ausência da
portadora deve medir aproximadamente 0,7Vcc;
3. Aplicar à entrada do receptor um sinal de RF de 100mV à freqüência nominal do receptor modulada
com um tom de 1kHz e ± 3kHz de variação de freqüência. A tensão contínua em T502 onde deve ser
aproximadamente de 4Vcc;
4. Verificar a distorção harmônica do sinal de áudio demodulada. Reajustar a bobina de quadratura
L510 para mínima distorção e a máxima saída de áudio;
5. Ajustar o nível da saída de áudio com P501 a um nível de 1,2Vpp.
[Manual Técnico Rev_B] [PRS] [16/07/03] Página 48
KFT400/2A Página