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Resumo
Em um sistema produtivo para se alcançar metas e consolidar estratégias, é necessário
formular planos, administrar recursos humanos, direcionar estes recursos acompanhando a
ação e por fim, corrigir alguns desvios; essas desenvolvidas pelo planejamento de controle de
produção. A Tecnologia da Informação (TI) vem de maneira crescente apoiando as
atividades mais diretamente ligadas à produção. Sendo inicialmente suporte de tarefas mais
simples, a TI passa a estar presente em todas as etapas do processo produtivo, abrangendo o
desenvolvimento de produtos e processos. O Planejamento e Controle da Produção (PCP)
desponta como uma área na qual a TI pode trazer significativo impacto nos resultados
obtidos, possibilitando novas alternativas de estratégias de operações e mesmo de negócios.
Os sistemas MRP e MRP II são exemplos de como a TI pode apoiar o PCP. Por outro lado,
persistem as dúvidas quanto aos resultados obtidos com os investimentos em TI. Para avaliar
os impactos de tais aplicações nas operações, é necessário abordar os resultados obtidos em
relação aos objetivos, metas e requisitos da área de produção e da empresa como um todo,
isto é, considerando a eficácia destas aplicações de TI.
Palavras-chave: Tecnologia da Informação, Planejamento e Controle da Produção.
1. Introdução
O panorama mundial atual impõe que as empresas possuam boa competitividade para se
manter no mercado. Para isso vária alternativas são possíveis, como diminuição de custos,
diminuição dos prazos de entrega, melhores produtos e agilidade na tomada de decisões. Estas
e alternativas permitem que a empresa se mantenha no mercado ou ganhe competitividade.
O setor de Planejamento e Controle de Produção de uma empresa serve como transformador
de informações entre vários setores de uma empresa e tem um papel de conciliador entre
aqueles departamentos que eventualmente tenham alguns atritos.
A busca pela competitividade reflete em diversas áreas e processos internos entre eles os de
vendas, compras, desenvolvimento de produtos, marketing, produção e financeiros.
Vamos apresentar neste trabalho à lógica do cálculo de necessidades, seus objetivos,
pressupostos, vantagens e desvantagens.
2. Referencial teórico
As indústrias têm sido muito estimuladas à tornar seus processos mais eficientes. Esta
demanda advém da maior competitividade imposta pelas transformações que têm afetado a
ordem econômica mundial. O Brasil se enquadra também nesta tendência e tem
experimentado profundas mudanças no seu setor produtivo no que tange a modernização de
seus processos de produção, melhoria da qualidade de seus produtos e racionalização
administrativa.
Com inúmeras oportunidades de investimentos de recursos, as empresas devem investir
recursos prioritariamente em funções ou processos de negócios mais críticos para o sucesso
do negócio, ou seja, deve investir numa função de forma compatível com o seu grau de
prioridade e com o nível de suas necessidades. Vamos analisar essa questão em relação à
função Planejamento e Controle da Produção (PCP). Assim a principal questão de pesquisa
deste artigo é: “Qual é o grau de prioridade que uma determinada empresa industrial deve dar
III EMEPRO – Belo Horizonte, MG, Brasil, 07 a 09 de junho de 2007
Requirements Planning). Os sistemas MRP têm como um dos seus principais componentes
constitutivos um problema típico de otimização que é o dimensionamento de lotes. Seu
objetivo é determinar um plano de produção para componentes (itens) dentro de um horizonte
de tempo determinado, procurando satisfazer as previsões de demanda para os produtos finais.
2.3 Beneficio da utilização do MRP
Permite integração dos dados das áreas de estoque, engenharia, vendas, produção, compras e
custos necessários ao PCP.
a) Propicia redução de obsolescência de materiais.
b) Aumenta a produtividade na elaboração dos planos permitindo ensaios e simulações.
c) Reduz níveis de estoque, aumenta a satisfação dos clientes pelo cumprimento dos prazos
de entrega e aumenta a produtividade de mão-de-obra pela disponibilidade do material no
momento de iniciar a produção.
d) Permite antecipação de planos de ação para obtenção de materiais críticos em função da
apresentação daqueles cuja disponibilidade presente ou futura está comprometida.
e) Reduz os custos de compras pela negociação de lotes maiores e/ou entregas parceladas
dos materiais planejados.
f) Suporta a gerência de materiais, fornecendo a situação do estoque em qualquer data,
podendo mostrar o histórico das suas movimentações, assim como a posição futura do
estoque.
g) Agiliza a gerência das Ordens de Produção emitidas, permitindo o feedback e a
visibilidade de seu andamento ao longo do processo de produção.
2.4 Algumas vantagens de um sistema MRP:
a) Instrumento de planejamento
Permite o planejamento de compras, como já visto, de contratações ou demissões de pessoal,
necessidades de capital de giro, necessidades de equipamentos e demais insumos produtivos.
b) Como Funciona o MRP II
O MRP II é um sistema hierárquico de administração da produção, em que os planos de longo
prazo de produção, agregados (que contemplam níveis globais de produção e setores
produtivos ), são sucessivamente detalhados até se chegar ao nível do planejamento de
componentes e máquinas específicas. Sistemas MRP II são em geral disponíveis no mercado
da forma de sofisticados pacotes para computador. Estes são em geral, divididos em módulos,
que têm diferentes funções e mantêm relações entre si. Os pacotes comerciais disponíveis
guardam entre si grade similaridade quanto aos módulos principais e lógicas básica. Esta
apresentação analisa estes módulos principais e esta lógica básica, as análises aqui descritas
são válidas para a maioria dos principais pacotes disponíveis no mercado.
O MRP II possui cinco módulos principais:
1) Módulo de planejamento da produção (production planning).
2) Módulo de planejamento mestre de produção (master production schedule ou MPS ).
3) Módulo de cálculo de necessidade de materiais (material requirements planing ou MRP ).
4) Módulo de cálculo de necessidade de capacidade(capacity requirements planing ou CRP).
5) Módulo de controle de fábrica (shop floor control ou SFC ).
Além destes, há os módulos de atualização dos dados cadastrais, que se ocupam de alterações,
quanto aos dados de itens de estoque, estruturas de produtos, centros produtivos, roteiros de
produção, entre outros. Os módulos principais se relacionam conforme a figura abaixo:
III EMEPRO – Belo Horizonte, MG, Brasil, 07 a 09 de junho de 2007
Conclusão
A produção de uma empresa deve satisfazer as necessidades dos consumidores. Sendo assim,
as técnicas para desenvolvimento do Planejamento e Controle da Produção devem ser
flexíveis, absorvendo novas tecnologia e adaptando-se rapidamente as exigências e mudanças
do mercado.
A sobrevivência e sucesso de uma empresa dependem da eficiência com a qual produz seus
bens e serviços. Portanto o planejamento e controle da produção é indispensável ao sucesso
de qualquer empresa..
O administrador da produção deve ser capaz de compatibilizar os recursos produtivos da
empresa, visando atender os prazos previstos com o menor custo possível.
A ênfase do MRP está na elaboração de um plano de suprimentos de materiais, seja interna ou
externamente. Pode determinar o que, quando e quanto comprar ou fabricar um determinado
produto.
Além disso, o MRP demonstra bastante sucesso ao reduzir quantidades de produtos em
estoque, reduzir os tempos de produção e distribuição e aumentar a eficiência em todos os
níveis.
Referências Bibliográficas