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CEDUC- Conselho Estadual de Doutrina, Usos e Costumes

PARECER nº 001/2004
Dispõe sobre Divórcio, Novo Casamento, Membresia, Funções Eclesiásticas

O CEDUC usando de suas prerrogativas que lhe são cabíveis conforme que preceitua o Estatuto
da CEADEB, artigo 31, inciso 2º, emite o seguinte parecer para a digna Mesa Diretora.

1. Considerando o aumento de divórcio e novo casamento em nossas igrejas;


2. Considerando a reintegração e consagração ministerial de divorciados com novo
casamento;
3. Considerando que nem sempre as normas bíblicas são observadas nestes casos;
4. Considerando que tal atitude enfraquece a disposição de manter o casamento;
5. Considerando que o enfraquecimento dos ânimos ameaça a estabilidade do matrimônio;
6. Considerando que a instabilidade conjugal provoca sérios danos ao lar, igreja e a
sociedade de modo geral;
7. Considerando a família como uma instituição divina que deve ser preservada;
8. Considerando que a igreja é a coluna e firmeza da verdade e não podendo ficar silente, o
CEDUC resolve emitir o seguinte parecer a Mesa Diretora desta magna Convenção:

1º, Que à luz do texto sagrado, Mateus capítulo 19 e versículos 13 aos 12, e 1º Coríntios capítulo 7,
versículos 10 aos 16, o divórcio bíblico/eclesiástico ocorre em duas situações:
a. Conforme Mateus 19. 3 a 12, em caso de infidelidade conjugal;
b. Nos casos em que o cônjuge descrente o solicita, conforme 1ª Co 7.10 a 16;
2º, Que biblicamente não vemos outra possibilidade de dissolução da união conjugal mediante o
divórcio;
3º, Que o cônjuge traído ou abandonado (devidamente comprovado) adquire o direito de um
novo casamento, sem com isso infligir as normas bíblicas;
4º, Que o cônjuge infiel ou que abandonou o lar não adquire direito de novo casamento enquanto
o outro viver, sob pena de caracterizar-se o adultério da nova relação conforme Mateus 19.9.
Pergunta-se: pode o adúltero ser membro da igreja?
5º, Que o cônjuge infiel ou que abandonou o lar, mesmo que perante a lei dos homens esteja
devidamente regulamentado, não sucede o mesmo perante a lei divina que rege nossas relações
espirituais e eclesiásticas. Portanto, torna-se este cônjuge inapto para o exercício da membresia
ou ministérios da igreja do Senhor;
6º, Que ante a situação de infidelidade conjugal, desajustes e crises conjugais ou mesmo de
abandono do lar ou separação de fato, entendemos que à luz da Bíblia deve a igreja prover e
proporcionar todos os meios necessários e indispensáveis ao perdão e restauração da união
conjugal;
7º, Que a penalidades bíblicas e eclesiásticas aqui proposta não se aplica ao cônjuge que se
converteu ao evangelho neste estado, ou seja, pessoas que no tempo de sua incredulidade
cometeram adultério ou se divorciaram por outas razões, conforme Atos capítulo 17.30;

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