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Figura 8.1 Confronto da saída tradicional e saída produtiva vertical, obtida pela antecipação dos problemas
Nº de incovenientes/ problemas
Nº de incovenientes/ problemas
0 0
Au
Pro
Pro
Pro
Ins
Ins
me
Pro
jet
du
tal
tal
va
nto
od
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Nº de
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Pro
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ão
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inconvenientes/
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problemas
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Au
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am
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to
239
Pilares Técnicos
8.2 Objetivos
A aplicação do pilar EEM prevê estreita colaboração entre quem gerencia o projeto das máquinas
(Departamento de Tecnologia), os fornecedores que projetam o produto (máquina) e aqueles que
operam as máquinas na produção e, em particular, o pessoal da manutenção. Isso, com a finalidade
de criar um check list de verificação das fases do projeto e das características que a máquina
deve ter (Design Review), incorporando a experiência vivenciada com a gestão das máquinas no
estabelecimento (individualização das criticidades, análise e solução dos problemas) para que
forneçam como resultado máquinas capazes de garantir:
qualidade elevada do produto, obtida através do design para a qualidade (QAD – Quality Assurance
Design);
O custo mínimo, por meio do design de LCC (minimize LCC – Life Cycle Cost);
O Lead Time de projeto reduzido, aplicando ao processo do projeto das máquinas o sistema de
Design Review;
a mais ampla flexibilidade;
a segurança e a facilidade das operações de condução/gestão;
Confiabilidade e facilidade de manutenção.
(25)
Antes, os problemas da máquina podiam ser evidenciados somente no momento do start up. Com a aplicação de
EEM, foi possível evidenciar 98 problemas e resolvê-los antes do início de produção. Isso permitiu ao estabelecimento
obter um incremento produtivo em um período de tempo muito inferior em relação aos padrões anteriores.
240
Early Equipment Management
Resumindo, os resultados esperados do pilar Early Equipment Management são: custos reduzidos
do ciclo de vida da máquina, máquinas confiáveis, com possibilidade de manutenção, acessíveis,
inspecionáveis, com possibilidade de ser limpas, com pouco barulho; ciclos de Manutenção
Preventiva (AM e PM) definidos na fase do projeto da máquina e economicamente sustentável,
setup e partida rápida, qualidade elevada do produto.
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Pilares Técnicos
QA friendly equipment
Para que as máquinas possam ser QA friendly (fáceis do ponto de vista da garantia da qualidade),
é importante que a qualidade seja construída já nas primeiras fases do projeto. Máquinas simples
do ponto de vista da garantia da qualidade, devem ser máquinas que incluam soluções confiáveis
para a qualidade dos produtos e de fácil manutenção durante todo o período de vida. As condições
de funcionamento da máquina devem ser facilmente observadas visivelmente (Visual Control), as
mudanças das condições devem ser facilmente visíveis e o restabelecimento das condições para
zero defeito(26) devem ser fáceis.
Padrões de
qualidade Condições de Precisão do
expecíficos do processo funcionamento
processo do equipamento
(26)
As condições para zero defeitos são as variáveis e os parâmetros de processo necessários para respeitar os padrões
de qualidade específicos, que foram estabelecidas para alcançar os padrões de qualidade do produto.
242
Early Equipment Management
Característica de qualidade
do produto final
1º Nível
2º Nível
3º Nível
Requisitos do cliente
•
1º Nível
2º Nível
3º Nível 1
Valores xx (kg)
padrões xxx (k) 2
Unidade Montagem
Característica de qualidade
Subsistemas
243
Pilares Técnicos
Figura 8.7
244
Early Equipment Management
Introdução das
Controle através
soluções para
da máquina
mensuração
Controle através dos Controle através dos
resultados causas
• Controle das • Temperaturas
dimensões • Pressão
•Ccontrole das • Densidade
irregularidasdes • Etc.
Bomba
Matriz QA do processo
Sempre com a finalidade de favorecer uma aproximação ao desenho das máquinas baseada na
segurança da qualidade, um instrumento importante é a Matriz QA de processo que compara os
defeitos do produto com a fase do processo que os gerou.
Com essa fase do processo pretende-se dividí-lo em subprocessos, até chegar ao mínimo detalhe
(da linha à UTE e depois até a máquina), para se ter um vínculo entre a anomalia e o ponto do
processo que pode gerá-la.
Figura 8.8 Matriz QA do processo de Pintura - Estabelecimento de Cassino, auditoria maio 2007
245
Pilares Técnicos
100
A curva de determinação
dos custos de produção
ial
nc
se
custos de produção
Es
50
0
Desenvolvimento Design Prototipação Adquirida Manufacturing Entrega
É por esse motivo que os parâmetros do design for LCC devem ser introduzidos nas primeiras fases
do projeto.
246
Early Equipment Management
85%
Desenhos de detalhe e desenvolvimento
75%
Análises do sistema e avaliação
dos planos alternativos
66%
50%
25%
0%
Planificação Uso do
Desenho Desenho de Fabricação,
de produto sistema/produto
preliminar do detalhe e instalação e
e desenho desenvolvimento e suporte
sistema inspeção
conceitual logístico
Estimar os custos do ciclo de vida é o modo para descobrir e estabelecer os requisitos do melhor
desenho através do menor percurso mais breve.
É por esses motivos que na fase de projeto é necessário, antes de tudo, definir os objetivos da
máquina (funções, funcionalidades, características técnicas, qualidade) e o nível aceitável do custo
do ciclo de vida (target cost).
Existem quatro estratégias principais de Design for LCC, cada uma orientada para diversas
características da máquina e para diversas condições do ambiente:
Minimizar o custo inicial (IC)
Minimizar o custo de operação (RC)
Reduzir o LCC (IC-RC)
LCC design em condições de incerteza.
A primeira estratégia, minimizar o custo inicial, tem o objetivo de reduzir o custo inicial da máquina.
Por exemplo, se o custo inicial de um estampo for muito alto, o custo de operação torna-se menos
importante e a abordagem de trabalhar sobre o custo inicial torna-se mais eficaz. As maneiras
para melhorar o custo inicial são: substituição (por exemplo, de materiais mais caros por outros
mais econômicos), simplificação, combinação, redução das operações da máquina, decomposição,
força/robustez.
247
Pilares Técnicos
Com relação à segunda estratégia, de minimizar o custo de operação (RC), é preferível fazer um
investimento inicial, em termos de confiabilidade e de facilidade de manutenção da máquina, em
vez de arriscar breakdown, defeitos e outros problemas. É esse o caso, por exemplo, de máquinas
automáticas complexas.
A redução, seja do custo inicial ou do custo de operação, é uma estratégia a ser seguida para
grandes máquinas como, por exemplo, as de pintura.
A quarta estratégia tenta definir qual dos elementos de incerteza determina o menor risco e o
menor investimento em termos de LCC (por exemplo, volume de vendas incerto) e então decidir se
gastar mais com os custos iniciais e menos com aqueles de operação ou vice-versa, em função dos
volumes de produção previstos.
Figura 8.11 Estratégia de DTC (Design To Cost)
8.3.3 As características de desenho garantidas pelo conhecimento dos princípios das tecnologias
de produção (Required Basic Knowledge of Production Technology for EEM)
É de fundamental importância que na fase de projeto de uma máquina sejam utilizados os princípios
de base da tecnologia de produção. O produto e o processo necessários para a sua produção, de fato,
inseparáveis, são as duas faces da mesma moeda: para alcançar eficiência e eficácia da produção e
qualidade do produto, os conhecimentos de engenharia de produto devem integrar-se com aqueles de
tecnologia de processo. Os conceitos de base da tecnologia de processo referem-se:
às ferramentas (todos os instrumentos, as máquinas, os movimentos relativos entre o produto e
as ferramentas – o ponto do processo, os princípios e os padrões operativos);
ao processo (o planejamento do processo, as seqüências de montagem, as operações padrão;
ao layout (o fluxo do produto, os movimentos dos operadores, a instalação das máquinas).
248
Early Equipment Management
Linha amarela
Passagem
Ângulo
reto
Paralelo
Esse layout é preferível, pois uma colocação em ângulo reto é mais fácil de gerir e utiliza melhor o
espaço. Os percursos lineares evitam riscos de colisão por pouca visibilidade, são mais seguros e
permitem fluxo simples.
Figura 8.13 Exemplificação no esboço do sistema de tubulação de uma nova cabine de Pintura -
Estabelecimento de Cassino, auditoria junho 2007
Planejada Nova solução
2 1
Paint mix room Paint mix room
Com a nova solução obtém - se economia nos custos de manutenção do equipamento, nos materiais
diretos (pintura) e nos materiais de manutenção.
249
Pilares Técnicos
Visibilidade
O estabelecimento deve ser organizado de tal forma que qualquer fenômeno fora da norma que
acontecer possa ser imediatamente individualizado a uma distância que forneça visibilidade. Isso
quer dizer que, de modo ideal, cada coisa, incluindo as máquinas e as pessoas, deveriam ser vistas
claramente na altura do olho. Com essa finalidade:
as soluções visuais devem ser visíveis a distância;
as soluções visuais devem ser utilizadas para aqueles assuntos que necessitam gestão e
controle;
se algo não der certo, todos devem poder ver através de um instrumento visual;
qualquer pessoa pode usar facilmente os instrumentos visuais e esses devem ser úteis para as
atividades de trabalho;
através dos instrumentos visuais, deveria ficar claro como se constrói a qualidade em cada
processo;
cada coisa é visível através de soluções visuais, e é possível corrigir se necessário;
a fábrica, através dos instrumentos visuais, fica luminosa, limpa e flúida.
“In a World Class plant, there is a system which makes it possible to highlight any abnormality visually in such a
way that anybody can recognize it as a problem.”(27)
“Em uma planta World Class, existe um sistema que torna possível destacar qualquer anormalidade visualmente
de forma que alguém possa reconhecê-la como um problema.”(27)
(27)
R.J. Schonberger, WCM. The lesson of simplicity applied, New York, 1986.
250
Early Equipment Management
Nível 1 (Controle através do check list) 30 min. Nível 2 (Gestão à vista) 10 min.
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Pilares Técnicos
Garantir um plano para a manutenção preventiva, seja do ponto de vista de AM ou de PM, quer
dizer pedir ao fornecedor das novas máquinas que elas já tenham os requisitos dos steps de 1 a 3
de AM e PM. Isso significa pedir um plano de manutenção dividido por AM e PM, com os relativos
ciclos de manutenção por AM e PM, a classificação dos componentes, os tempos previstos para a
manutenção, os valores de MTBF e MTTR pelo menos para os componentes críticos.
MP design
Intrínseco
Design para segurança
Boa acessibilidade do equipamento
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Early Equipment Management
Na figura seguinte, ao lado de uma máquina que produz particulas de sujeira, foram colocadas
coberturas, de modo que, em vez de ter de tirar a sujeira do chão, se possa recolhê-la
diretamente.
Figura 8.17 Exemplo de projeção para facilitar AM
A figura seguinte mostra um sistema de monitoramento com câmeras para controlar a posição certa
do robô, introduzido em uma nova cabine de pintura, que permitiu eliminar o start up diário que vinha
sendo feito pela manutenção. Chegamos assim a uma redução de 20 minutos/dia por cabine de
atividades de manutenção (o que levou a uma economia anual de 26.500 euros – Estabelecimento
de Cassino, auditoria 2007).
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Pilares Técnicos
A próxima figura mostra a utilização de coberturas das áreas das máquinas consideradas para evitar
a geração de sujeira por causa da perda de óleo.
254
Early Equipment Management
8.5 Os steps
Figura 8.20 Os steps do percurso de implementação de EEM
STEP 7
Principais funções envolvidas:
Start up
tecnologia e direção técnica STEP 6
• Controle do start up
Testes de • Capacidade
STEP 5 produção • Capalidade
• Confirmação da capacidade • Taxa de defeituosidade
Instalação e performance do • Avarias
STEP 4 equipamento • Mais Microparadas
• Verificação da • Reavaliar os incovenientes frequêntes
Construção instalação da produção e manutenção • OEE
STEP 3 • Verificação
• Layout • Confiabilidade
• Controle da • Manutenbilidade
Projeto de intermediária
instalação • Facilidade de uso
STEP 2 detalhe • Budget co
tempística
• Questões operativo
• Desenvolvimento do
Projeto projeto de MP • Definição de datas
relacionadas com • Verifique
a área
STEP 1 máximo • FMEA do equipamento definir capacidade • Cablagem e
• Manutenbilidade
autônoma STEP 4
• Estimativa custo do • Análises de • Capacidade
sistemas de suporte • Segurança
Planificação Específica
equipamento capacidade produtiva
• Eliminação de
• Treinamento dos Inspeção
• Programando • Detalhes do operadores
• Definição das políticas • Definição de regra planejamento problema complexiva na
• Análises dos investimentos
• Planificação dos
específica • Detalhes específicos STEP 3 qualidade
equipamentos e maquinários Preparação dos standards,
• Análises e implementação STEP 2 Formação e treinamento
dos planos de definição • Inspeção efetuada
STEP 1 Identificação dos • Preparação de manuais de pelo operador
instrução • Formação nos pontos
problemas • Preparação check list diariamente críticos de processo e
Informações MP • Formação e training dos e periódico componentes Q
operadores • Análises dos pontos críticos • Review problemático
• Coleta dados MP e feedback (Equipamentos iguais • Verifica facilidade de uso e (componentes Q) do equipamento qualidade e segurança
ou similares para aqueles em design) manutenbilidade • Análises de competência e
• Analises na problemática de AM e feedback • Detecção problemática da formação na produção, inspeção e
produção, manipulação e manutenção
Principais funções envolvidas manutenção
produção e manutenção Desenvolvimento de Autonomous Maintenance
A integração eficaz entre esses dois níveis (2 e 1) apresenta como resultado a criação do sistema
para a gestão de EEM.
255
Pilares Técnicos
Projetos
Definição específica específicos
Tabela de
verificação
Tabela de
verificação
Recebimento, inspeção Controle
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Early Equipment Management
257
Pilares Técnicos
Figura 8.25 Output da fase de desenvolvimento das máquinas submetidas ao Design Review
Step Instrumento/output
Planificação • Project plan desenvolvimento, equipamento
• Equipamento específico (métodos de processo e explicação detalhada),
Metodologia de processo
requerimento da idoneidade
Conceito do equipamento • Estudo/desenho conceito do equipamento
• Programa de investimento do equipamento, plano de desenvolvimento
Programação equipamento
do equipamento
• Check lists (EOM, MP, segurança, padronização), análises da atividade
Definição específica
operativa, equipamento específico.
Projeção de detalhe • Check list (EOM, MP, segurança, padronização)
• Pedido de aprovação, arquivo de armazenamento das decisões de
Avaliação e decisão
aprovação
Ordens, libertar desenhos • Ordem
• Report de inspeção, documentação por reunião para provas (trial),
Construção, desenvolvimento
manual do equipamento
• Report inspeção de recebimento do equipamento, check lists (EOM, MP,
Recebimento, inspeção
segurança e padronização) livro máquina/equipamento de manutenção
Aprovação equipamento • Aceitação equipamento
Start up produtivo, produção • Manual de uso, livro máquina
em massa
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Early Equipment Management
Aplicar o novo sistema a todas as áreas interessadas, otimizar o custo do ciclo de vida e utilizar
as informações recolhidas para o plano de manutenção preventiva.
Identificar os problemas verificados durante a aplicação do novo sistema.
259
Pilares Técnicos Management
Early Equipment
Best practices
260
Early Equipment Management
Best practices
A fase de projeto das novas máquinas, iniciada no fim de 2006, deveria estar terminada em janeiro
de 2008.
O estabelecimento com a aplicação de EEM colocou o objetivo de instalar uma máquina sem os
problemas de hoje. Os principais problemas que a máquina antiga apresentava referiam-se, antes de
tudo, à qualidade, em particular, ao alto número de partículas de pó que se concentravam na capô.
Na análise das causas raízes do pó concluiu-se que estavam, sobretudo, no meio ambiente, nos
materiais utilizados para limpar, na sujeira dos ganchos do transportador e na sujeira do processo
de e-coating.
Figura 8.28 Análise da sujeira na área da saída do forno de e-coat e a operação de e-coat revision
Os problemas da linha atual, dos quais queríamos evitar a repetição através de uma gestão
antecipada do projeto, eram problemas de flexibilidade, de alto consumo de energia e de gestão
da máquina, em particular, por causa dos ganchos do transportador que criavam problemas no
momento da entrada do veículo no tanque.
261
Pilares
Early Técnicos Management
Equipment
Best practices
Em seguida para o step 1 de EEM, nível do projeto, foram realizadas atividades de benchmarking
(benchmarking interno, com estabelecimentos da FIAT Group Automobiles, e externo, com
estabelecimentos de produtores de automóveis na Turquia, através dos fornecedores), com os
best performers e encontros com os fornecedores que permitiram recolher informações sobre as
tecnologias que são utilizadas no mundo inteiro, de escolher a solução mais adequada para os
problemas do estabelecimento e de criar um check list muito detalhado para o Design Review.
Na figura seguinte estão representados os tipos de encontros efetuados e as check lists resultantes
para o step 1, Planning.
Para cada fase do projeto da nova máquina foram confrontados os problemas (mostrados na figura
seguinte) que poderiam ser encontrados somente na fase de referência com os problemas que
poderiam ter sido antecipados na fase anterior (em rosa) e com os problemas que poderiam ter
sido individualizados duas fase antes (em amarelo). A comparação mostra como a capacidade de
antecipar os problemas está muito forte em particular, nas primeiras fases do desenvolvimento da
nova máquina.
262
Early Equipment Management
Best practices
A máquina Vario Shuttle selecionada apresenta também outras vantagens em relação ao sistema a
pêndulo. O sistema a pêndulo para a imersão dos veículos no tanque de pré-tratamento previa um
ângulo fixo de imersão para todos os modelos. De fato, a presença do transportador determinava a
necessidade da inclinação no tanque, daí a necessidade de um tanque com grande capacidade, de
grande volume de água e de alto consumo de energia pelo aquecimento da água. Com o sistema
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Early Equipment Management
Melhores Práticas
Vario Shuttle, ao contrário, que utiliza um robô no lugar do transportador, pois o movimento do robô
pode ser programado, obtemos curvas de imersão diferentes para cada modelo. O tanque pode ser
menor, o volume de água menor, a energia necessária para aquecer a água reduzida.
Com essa solução, o comprimento da linha diminuiu 20%, e a economia de energia foi de 12%.
Além disso, melhora a qualidade, pois tem menor penetração de água no veículo e, depois da
eliminação do transportador em série, diminui-se o risco da criação de bolhas de ar e elimina-se a
principal fonte de sujeira.
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Early Equipment Management
Melhores Práticas
A figura seguinte mostra como a solução fornecida pelo fornecedor foi amplamente melhorada,
graças às propostas criadas no estabelecimento. O forno foi aquecido de modo direto, com economia
de 20% - 25% de gás, diminuição do custo inicial (IC) e redução da poluição do ar.
Graças à aplicação do EEM, o objetivo de minimizar o LCC (minimal LCC) que o estabelecimento
determinou foi realizado.
As tabelas seguintes mostram os resultados em termos de diminuição dos custos iniciais e dos
custos de operação da máquina.
Figura 8.35 Custos iniciais segundo o projeto FIAT e segundo o projeto modificado de Tofas
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Early Equipment Management
Melhores Práticas
Figura 8.36 Running Cost segundo o projeto FIAT e segundo o projeto modificado de Tofas
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Early Equipment Management
Melhores Práticas
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