You are on page 1of 17

ANA KAROLINA PINHEIRO BARBOSA R.

A: 1300333029
5ª SÉRIE DIURNO
CAROLINE MOREIRA CARVALHO R.A: 1569220130
MARIA GABRIELLY FREITAS DE OLIVEIRA R.A: 1379267614
NAIARA JÚLIA ALVES DE LIMA R.A: 1299104896
VICTÓRIA BERTOZI DOS SANTOS R.A: 1299107792
6ª SÉRIE DIURNO

MANEJO DE SOLO NA REFORMA DE PASTAGENS

Campinas
2017
ANA KAROLINA PINHEIRO BARBOSA
CAROLINE MOREIRA CARVALHO
MARIA GABRIELLY FREITAS DE OLIVEIRA
NAIARA JÚLIA ALVES DE LIMA
VICTÓRIA BERTOZI DOS SANTOS

MANEJO DE SOLO NA REFORMA DE PASTAGENS:

Trabalho multidisciplinar realizado na


Faculdade Anhanguera Educacional Unidade
Taquaral/Campinas, como requisito parcial
para a obtenção de média bimestral em
Medicina Veterinária.

Orientador: Prof. Dr. Victor A. Domingos Dias

Campinas
2017
BARBOSA, Ana K. P.; CARVALHO, Caroline M. OLIVEIRA, Maria G. F.; LIMA,
Naiara J. A.; SANTOS, Victória B. Manejo de solo na reforma de pastagens. 2017.
7p. Trabalho Multidisciplinar – Anhanguera Educacional, Campinas, 2017.

RESUMO

O solo é um recurso natural de suma importância, pois quando seu manejo ocorre
adequadamente se reflete nas forrageiras plantadas nesse local. E para que isso
aconteça, faz-se necessária a análise química do solo, o controle de seu pH, a
realização de cálculos para a adubação na medida correta, supressão das
queimadas e a adequação da lotação animal, todos esses fatores favorecem a
melhoria da matéria orgânica do solo. Além da incidência do manejo de solo na
qualidade das forragens, este também possui influência indireta na capacidade de
ganho de peso e nutrição do gado dessa área. Devido a isso, quando o solo recebe
um manejo incorreto, as forragens nascem com baixa taxa de área foliar, folhas
amareladas, pequenas e com alta concentração de fibras estruturais, dificultando o
seu consumo e sua digestão pelos animais do piquete. Portanto, deve-se reforçar
que para o Brasil atuar como forte exportador de carne bovina é necessário adotar
boas práticas agrícolas, pois o produtor que menospreza o investimento com análise
de solo, futuramente terá prejuízos muito maiores com a suplementação desses
animais.

Palavras-Chave: Análise; Adubação; Calagem; Forrageira.


BARBOSA, Ana K. P.; CARVALHO, Caroline M. OLIVEIRA, Maria G. F.; LIMA,
Naiara J. A.; SANTOS, Victória B. Manejo de solo na reforma de pastagens. 2017.
7p. Trabalho Multidisciplinar – Anhanguera Educacional, Campinas, 2017.

ABSTRACT

Soil is a very important natural resource, because when its management occurs
properly it’s reflected in the forage planted in the same place. And for this to happen,
it’s necessary to analyze the soil chemistry, control its pH, perform calculations for
fertilization to the correct extent, suppression of fires and the adequation of animal
stocking, and all of these factors favor the improvement of soil organic matter. In
addition to the incidence of soil management in fodder quality, this also has an
indirect influence on the weight gain and nutrition of the flock in this area. Due to this,
when the soil receives an incorrect management, the fodder is born with low rate of
leaf area, yellowish leaves, small and with high concentration of structural fibers,
making it difficult for them to be consumed and digested by the animals of the piquet.
Therefore, it’s necessary to reinforce that for the Brazil’s actuation as a strong meat
exporter, it’s necessary to adopt good agricultural practices, because the producer
who belittles the investment with soil analysis will have much greater losses with the
supplementation of these animals in the future.

Key-words: Analysis; Fertilizing; Liming; Forage.


Sumário

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5
2. CARACTERÍSTICAS DO SOLO............................................................................. 6
3. ANÁLISE DO SOLO ............................................................................................... 8
4. MANEJO DO SOLO REALIZADO EM PASTAGENS DEGRADADAS ............... 10
4.1 CALAGEM ........................................................................................................................................................... 10
4.2 ADUBAÇÃO ........................................................................................................................................................ 10
4.3 ARAGEM E GRADAGEM......................................................................................................................................... 11

5. BENEFÍCIOS DA REFORMA DA PASTAGEM ................................................... 12


CONCLUSÃO ........................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 15
5

1 INTRODUÇÃO

De acordo com Júnior (2010), o solo é o principal fator para o bom


desenvolvimento das plantas, pois é pelo solo que as plantas têm acesso a água e
nutrientes. Além disso, o solo armazena e transforma parcialmente minerais, água e
matéria orgânica, atuando como filtro e impedindo a contaminação dos lençóis
freáticos. O solo pode sofrer com atividades agrícolas não planejadas, por exemplo,
uma remoção descuidada da vegetação e o revolvimento da terra podem afetar a
estabilidade do solo e assim causar erosão; o pisoteio de animais e a constante
utilização de máquinas agrícolas gera uma lenta compactação do solo que diminui a
movimentação da água e impede o crescimento das raízes. A erosão e a
compactação são os principais impactos agrícolas causados ao solo.
Reis (2005) afirma que o objetivo do manejo de pastagem é conseguir colher
elevadas quantidades de forragem de alto valor nutricional, para atingi-lo faz-se
necessário ter altas produções, perdas reduzidas e a forragem deve ser colhida
enquanto tiver bom valor nutritivo.
Segundo Cavalcanti (1987), o manejo de solo adequado depende de uma boa
análise química, aração, gradagem, semeadura, calagem e adubação. Na análise
química é coletada uma amostra do solo que é encaminhado a um laboratório; a
aração serve para a movimentação da terra a fim de destruir restos culturais e
facilitar sua decomposição; a gradagem acontece pouco antes da semeadura para
evitar que as ervas daninhas concorram com a planta de escolha; a semeadura é o
período em que as sementes são distribuídas no solo; a calagem diminui ou elimina
a acidez do solo; a adubação é a aplicação de fertilizantes no solo para aumento da
qualidade e produção da planta. A calagem e a adubação dependem do resultado
da análise do solo para que as quantidades corretas sejam administradas. Se todas
essas práticas forem feitas corretamente o manejo de solo será efetivo.
Esse trabalho tem por escopo, compreender e demonstrar a importância do
manejo de solo na reforma de pastagens, assim como as formas mais adequadas
para sua melhoria e realizar comparações com propriedades que, infelizmente, não
colocam estes métodos em prática.
6

2. CARACTERÍSTICAS DO SOLO

O solo é um material solto e macio que cobre a superfície da terra e é


constituído de ar, água, material mineral e orgânico, contendo ainda organismos
vivos (COELHO, 2013). Esse recurso natural possui cinco funções principais:
sustentar o crescimento das plantas, fornecendo água e nutrientes para as raízes;
determinar o destino da água, como sua perda, utilização, contaminação e
purificação; reciclar os nutrientes, reincorporando os resíduos ao solo e
transformando-os em matéria orgânica; habitar milhares organismos vivos e mortos,
que influenciam as características do solo como a sua porosidade; fornecer a base
para construções e estradas (LIMA, 2007).

A formação dos solos se dá através da decomposição de diferentes tipos de


rochas presentes na crosta terrestre, devido a esse fato podem ser separados por
suas características, tais como: fertilidade, coloração, espessura, quantidade e
organização das partículas de que é composta (argila, silte e areia), porosidade
(presença de ar), entre outras (COELHO, 2013).

Os solos possuem diferentes colorações, tais como: preto, vermelho, amarelo,


acinzentado, etc. A variação da cor depende do material de origem, posição na
paisagem, conteúdo de matéria orgânica e mineralogia, dentre outros fatores. A cor
tem grande importância no momento de diferenciar os horizontes dentro de um perfil
e auxiliar a classificação dos solos (LIMA, 2007).

As rochas sofreram as ações do clima, do relevo e do tempo, formando assim


o solo. Este é classificado em três tipos, de acordo com seu tamanho: areia, silte e
argila. A areia é visível ao olho nu devido ao tamanho de seus grãos (varia de 2,0 a
0,05 mm), não tem coesão, ou seja, os seus grãos são facilmente separáveis uns
dos outros e possui grande permeabilidade. O silte possui tamanho que varia de
0,05 a 0,002 mm, não sendo visível ao olho nu. Enquanto a argila possui tamanho
de 0,002, responsável pela pegajosidade do solo (ALMEIDA, 2005).

O Perfil do solo corresponde a uma seção vertical que inicia na superfície do


solo e termina na rocha, podendo ser constituído por um ou mais horizontes que são
7

camadas diferentes que formam o solo e são representadas por letras maiúsculas:
O, A, B, C e R (LIMA,2007).

 Horizonte O: formada por resíduos orgânicos como folhas, galhos, flores e


frutos.
 Horizonte A: possui coloração mais escura (preta ou amarronzada) devido a
presença de matéria orgânica e da grande atividade biológica;
 Horizonte B: geralmente apresenta coloração amarelada ou avermelhada
devido a presença de partículas minerais e menos partículas orgânicas, pode
conter maiores quantidades de argila;
 Horizonte C: apresenta fragmentos de rochas em sua massa devido a sua
proximidade com rochas (rocha intemperizada)
 Horizonte R: última camada do perfil e representa a rocha não intemperizada.
8

3. ANÁLISE DO SOLO

As plantas, através de seu sistema radicular, retiram do solo os nutrientes


necessários ao seu crescimento e à sua produção, portanto a análise de fertilidade
do solo mostra-se essencial, uma vez que avalia a disponibilidade dos nutrientes e
necessidade ou não de correção da acidez do solo e uso de fertilizantes
(CARDOSO, 2009).
A análise do solo é formada por três processos: amostragem, análise
laboratorial e interpretação dos resultados. A amostragem é a etapa mais crítica,
onde hectares são representados por uma pequena porção de solo, sendo
incorrigível um erro cometido neste processo e afetando toda a análise. Portanto,
deve ser representativa e realizada adequadamente (FARIA, 1992).
Para uma correta amostragem, deve-se dividir a propriedade em áreas
uniformes de até 10 hectares sendo esta área percorrida em zigue-zague, retirando-
se de 15 a 20 amostras a 20 cm de profundidade com auxílio de trados (de rosca,
holandês ou caneca), pás ou sondas que deverão ser limpas ao mudar de área. Em
culturas perenes, como as frutíferas, a profundidade é de 20 a 40 centímetros
(CARDOSO, 2009).
Para que as amostras sejam uniformes, deve-se levar em consideração no
momento da divisão da propriedade a topografia (baixada, plana, encosta, topo); a
textura (argilosa, média, arenosa); a cor do solo (amarelo, vermelho, cinza, preto); a
vegetação ou cultura presente; o grau de erosão; a drenagem; e o uso (virgem,
cultivado, adubado ou não adubado). Além de realizar a limpeza da superfície
retirando resíduos de vegetação e não coletar de locais próximos á casas, galpões,
estradas, formigueiros, etc. e em terrenos encharcados (FARIA, 1992).
As amostras são depositadas em um balde limpo e misturadas
homogeneamente para retirada de uma amostra final de 500g, que será
devidamente identificada em um saco plástico limpo ou caixa de papelão limpa, com
os dados do local e do remetente dos resultados e posteriormente enviada ao
laboratório responsável pela análise (CARDOSO, 2009).
Uma análise completa para avaliação da fertilidade do solo deve incluir as
seguintes determinações: pH, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, zinco,
9

manganês, cobre, ferro, boro, alumínio, hidrogênio mais alumínio, teor de matéria
orgânica e granulometria (textura) (FURTINI NETO et al., 2001).
Em culturas anuais a amostragem é feita no início do período de seca, de 3 a
4 meses antes do plantio, enquanto em culturas perenes é feita logo após a colheita.
A frequência da análise pode depender de uma cultura para a outra, geralmente
repetida de 1 a 4 anos. (CARDOSO, 2009)
A análise do solo possui um baixo custo comparado aos benefícios de um
manejo correto de fertilizantes e corretivos (que possuem valor elevado no
mercado), evitando perdas na produção, contaminação do meio ambiente com uso
excessivo desses produtos e gastos desnecessários com mão de obra (FARIA,
1992).
10

4. MANEJO DO SOLO REALIZADO EM PASTAGENS DEGRADADAS

4.1. Calagem

O momento ideal para a realização da correção de acidez do solo é durante o


seu preparo para a formação de forrageiras, exercida através de calagem. Esta tem
por objetivo a neutralização da acidez do solo e o fornecimento de cálcio e magnésio
(REIS, 2005).
A erosão, o cultivo constante, o clima ou mesmo a origem do próprio solo
podem ser os grandes causadores do aumento ou da redução da acidez de um solo,
que é medida através de um índice denominado pH (potencial hidrogeniônico), que
varia de 0 a 14, sendo 7 um valor neutro. No geral, as plantas precisam de um solo
com o pH em torno de 6-7, porém há algumas plantas que toleram um solo mais
ácido (pH <7) ou mais básicos (>7) (CAVALCANTI, 1987).
O calcário é o material mais indicado para a correção da acidez de um solo,
pois a sua utilização proporciona resultados como alterações nas características
química do mesmo. A quantidade a ser utilizada dependerá do grau de acidez do
solo, portanto quanto mais ácido, maior será a quantidade de calcário depositada. O
calcário deve ser distribuído sobre o solo uniformemente, de forma manual ou por
meio de maquinas, e inserido com arado ou grade ate a profundidade de
aproximadamente 20 cm (MARQUES, 2006).
A calagem feita corretamente aumenta a eficiência da adubação mineral, por
sua vez quando praticada em excesso pode ocasionar o desequilíbrio catiônico do
solo prejudicando a absorção das plantas, portanto a calagem e uma pratica que
deve ser exercitada por engenheiros agrônomos (CAVALCANTI, 1987).

4.2 . Adubação

As pastagens são áreas que não perdem produtividade durante o passar dos
anos, quando adubadas conforme a análise de solo, garantem uma maior sobrevida.
Em condições normais, a adubação não melhorará o valor nutritivo das plantas
forrageiras, mas fornecerá condições para a emissão de folhas novas e perfilhos
(MARQUES, 2006).
11

A adubação é efetuada normalmente em duas fases: a adubação básica e a


adubação nitrogenada em cobertura. A adubação básica é aplicada no sulco,
geralmente simultâneo a operação de semeadura, nessa ocasião aplica-se as doses
totais recomendadas de fósforo e potássio, deve-se tomar cuidado para que os
fertilizantes fiquem ao lado ou abaixo das sementes (CAVALCANTI, 1987).
Já na aplicação de nitrogênio em cobertura, deve ser feita aos 35 dias após a
germinação, para que o fertilizante não venha beneficiar ervas daninha e prejudicar
as plantas, outra referência para esse tipo de fertilização possa ser utilizada é
quando as plantas atingem a altura do joelho (CAVALCANTI, 1987).
Para que uma adubação obtenha grande êxito, faz-se necessário a contratação
de um técnico experiente, possibilitando o uso adequado na formação e manutenção
de pastos e capineiras (MARQUES, 2006).

4.3 . Aragem e Gradagem

A aragem deve ser feita de 15 a 20 cm, uma a duas vezes de acordo com as
condições e tipo de solo. Se o terreno vem sendo cultivado durante os últimos anos,
uma única aração será o suficiente; caso o mesmo esteja em descanso poderá
haver a necessidade de duas arações para que todos os restos sejam bem
enterrados, pois assim não haverá obstáculos nas operações futuras (CAVALCANTI,
1987).
Já na operação de gradagem, faz-se suficiente uma única vez na véspera da
semeadura nos solos leves e arenosos, mas em solos mais pesados e argilosos
pode ser necessária mais de uma gradagem. Esta, quando realizada antes da
semeadura, tem por objetivo evitar que ervas daninha concorram com as plantas no
início de seu desenvolvimento, época em que são mais prejudicadas. Por fim o mais
importante é que independente do tipo de solo e as condições em que se encontra,
o terreno deverá estar bem destorroado, para que assim as sementes e futuramente
as plantas venham ter as melhores condições de germinação e um bom
desempenho (CAVALCANTI, 1987).
12

5. BENEFÍCIOS DA REFORMA DA PASTAGEM

A criação extensiva de bovinos de corte em grandes áreas e principalmente


nas pequenas propriedades faz com que grande parte das pastagens utilizadas na
criação de bovinos apresente diversos estágios de degradação, sendo necessária
fazer a suplementação com volumoso no cocho, em períodos de seca, devido à
baixa disponibilidade de forragem a pasto (KLUTHCOUSKI et al., 2003).
A diminuição da qualidade das pastagens ocorre devido a diversos fatores,
entre eles o manejo inadequado do solo e dos animais, que resulta no baixo
rendimento animal. Nestes casos, a pastagem perde a capacidade da recuperação
natural, não suprindo os níveis de produção e de qualidade de forragem exigidos
pelos animais ao longo do tempo (MACEDO & ZIMMER, 1993).
Um dos fatores que limita à reforma de pastagens é o custo da implantação,
porque é necessário atender aos requisitos básicos de um sistema de produção
sustentável que envolve análise de solo, calagem, medidas de conservação de solo,
água, sementes e fertilizantes (BROCH, 2000).
Por isso reformar pastagens com o consórcio de milho e capim, por exemplo,
atende seus objetivos, consegue alimento para a exploração pecuária entre o final
do verão até o começo da primavera, e gera renda com a venda dos grãos, o que
possibilita a disponibilidade de pasto em tempo de seca do ano (BALBINO et al.,
2012; MELLO et al., 2003).
Os benefícios econômicos e sociais mais esperados no sistema de integração
lavoura-pecuária são: aumento da produção anual de alimentos, maior
competitividade das cadeias de produtos de origem vegetal e animal, aumento da
oferta de alimentos de qualidade, poder de ação de vários setores da economia,
principalmente no nível regional, possibilidade de novos arranjos de uso da terra,
melhoria da qualidade de vida do produtor e da sua família, possibilidade do sistema
ser empregado por qualquer produtor rural, independentemente do porte da
propriedade e motivação à qualificação profissional. Além disso, uma maior oferta do
grão pode ser fornecida pelos setores locais, de avicultura, suinocultura e
bovinocultura (BALBINO et al., 2011).
A renovação de pastagem, utilizando o consórcio simultâneo de milho e
braquiária está em fase de implantação na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento
13

de Tietê (projeto) e visa obter informações locais sobre o sistema e disponibilizá-las


aos interessados através de um dia de campo (BALBINO et al., 2011).
14

CONCLUSÃO

O solo é um recurso natural muito importante, que afeta nossa vida em muitos
aspectos, trabalhar de acordo com a sua necessidade é imprescindível para sua
qualidade e consequentemente para qualquer cultura que venha a fazer parte
desde, utilizando-o como fonte de seus nutrientes. Além disso, um solo saudável,
com manejo correto, uso adequado e consciente de corretivos e fertilizantes quando
necessário, garante a preservação do meio ambiente, sem contaminação dos
lençóis freáticos. O conhecimento técnico das necessidades do solo, bem como dos
impactos que pode ter sofrido em caso de uma recuperação, aliado a análise
laboratorial do mesmo, são ferramentas de extrema importância na manutenção da
fertilidade do solo e em tudo o que ele engloba principalmente no que diz respeito ao
cultivo para consumo animal, qualquer produção animal de qualidade que preze por
um produto final de alto nível requer atenção especial à alimentação cultivada e
oferecida aos animais, qualquer forrageira tem sua qualidade garantida no momento
em que o solo recebe a atenção necessária.
15

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Gil Carvalho Paulo de. Caracterização Física e Classificação dos


Solos. Universidade Federal de Juiz de Fora, Departamento de Transportes, 2005.

BALBINO, L.C.; BARCELLOS, A.O.; STONE, L.F. (Ed.). Marco referencial:


integração lavoura-pecuária-floresta. Brasília: Embrapa, 2011. 130 p.

BALBINO, L.C.; CORDEIRO, L.A.M.; OLIVEIRA, P.; KLUTHCOUSKI, J; GALERANI,


P.R.; VILELA, L. Agricultura sustentável por meio da Integração Lavoura-
pecuária-floresta (Ilpf). Informações Agronômicas, n. 138, p. 1 - 14. Junho/2012.

BROCH, D. L. Integração agricultura-pecuária no Centro - Oeste do Brasil. In:


ENCONTRO NACIONAL DE PLANTIO DIRETO NO CERRADO, 4., 1999,
Uberlãndia, MG. Plantio direto na integração lavoura-pecuária. Uberlândia: UFU,
2000.

CARDOSO, E. L., FERNANDES, A. H. B. M.; FERNANDES, F. A. Análise de solos:


finalidade e procedimentos de amostragem. Corumbá: Embrapa Pantanal, 2009. 5 p.
(Embrapa Pantanal. Comunicado Técnico, 79).

CAVALCANTI, G. S. Cultura de milho. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino


Agrícola, 1987.38p.

COELHO, M. R. et. al. Solos: tipos, suas funções no ambiente, como se


formam e sua relação com o crescimento das plantas. Embrapa Solos (CNPS).
Lavras, MG: UFLA, 2013

FARIA, C. M. B. de. Amostragem de solo para análise de fertilidade. Petrolina:


Embrapa Semiárido, 1992, 2 p. (Embrapa Semiárido. Comunicado Técnico, 48).

FURTINI NETO, A.E.et. al. Fertilidade do Solo. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. 252p.

JÚNIOR , Alcides Ribeiro de Almeida et. al. Boas práticas agropecuárias: Um


guia para pequenos e médios produtores do Estado de São Paulo. Secretaria de
agricultura e abastecimento. São Paulo, Minas Gerais: 2010.

KLUTHCOUSKI, J. & AIDAR S. Implantação, condução e resultados obtidos com


o sistema Santa Fé. In: KLUTHCOUSKI, J.; STONE, L.F.; AIDAR, H. (Ed.).
Integração lavourapecuária Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e feijão, 2003.
p. 407-442.

KLUTHCOUSKI, J.; YOKOYAMA, L.P.; STONE, L.F. Fazendas de referência na


integração lavoura-pecuária. In: KLUTHCOUSKI, J.; STONE, L.F.; AIDAR, H.
(Ed.). Integração lavoura-pecuária Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e feijão,
2003. p. 535-554.

LIMA, Valmiqui Costa; LIMA, Marcelo Ricardo de; MELO, Vander de Freitas. O solo
no meio ambiente: abordagem para professores do Ensino Fundamental e
16

Médio e alunos do Ensino Médio. Universidade Federal do Paraná, Departamento


de Solos e Engenharia Agrícola, Curitiba: 2007.

MACEDO, M. C .M.; ZIMMER, A. A. Sistemas pasto-lavoura e seus efeitos na


produtividade agropecuária. In: SIMPÓSIO SOBRE ECOSSISTEMAS DAS
PASTAGENS, 2., 1993, Jaboticabal. Anais... Jaboticabal: FUNEP: UNESP, 1993. p.
216-245.

MARQUES, Dorcimar da Costa. Criação de bovinos. CVP Consultoria Veterinária e


Publicações, 7 ed., Belo Horizonte, 2006.

MELLO, E.L.; BERTOL, I.; ZAPAROLLI, A.L.V. & CARRAFA, M.R. Perdas de solo e
água em diferentes sistemas de manejo de um Nitossolo Háplico submetido à
chuva simulada. R. Bras. Ci. Solo. 27:901-909, 2003.

REIS, Ricardo Andrade et. al.Volumosos na produção de ruminantes. Jaboticabal:


Editora Funep, 2005, 264 p.

You might also like