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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE NITERÓI

Engenharia de Produção 9A
GESTÃO DA PRODUÇÃO

SILVIA VALERIANO RODRIGUES


DISCENTES:
RONALDO MARCOLINO DE SOUZA

12 de maio de 2017
ESTRATÉGIA COMPETITIVA
O impacto da visão da moderna teoria da física dos comportamentos complexo, que
reforça e aprofunda a noção sistêmica ou da visão da globalização dos sistemas, nos leva a
raciocinar de maneira diferente das atuais práticas gerenciais. Com estes relacionamentos, a
moderna noção de complexidade, o autor constata que esse processo da Estratégia
Competitiva está ligado a inúmeros fatores onde é importante utilizar estruturas para
podermos formatar uma estratégia eficaz e embasada nos aspectos micro e macro
ambientais de nosso negócio principal. No qual seja um plano que consta o negócio
básico /essencial da empresa, que deve receber a nossa atenção preferencial. Para isso,
temos que partir para outro campo, que são as listas de análises, onde a princípio
apresenta-se a ameaça ou oportunidade da Industria, ou seja, onde iremos aplicar a nossa
estratégia. Conforme for o ramo em que a empresa for trabalhar, esta empresa deve analisar
as informações de pesquisa e de mercado diárias, quais são as oportunidades que devem
ser investidas ou as ameaças que devem ser defendidas para termos um equilíbrio de nossa
Estratégia. Outro fator importante é as expectativas dos clientes e da sociedade. Esse
campo terá que analisar o que o nosso cliente quer da empresa. No entanto, essa é a
expectativa, além de ser uma oportunidade que a sociedade está mostrando para a
empresa. Esses dois fatores nos mostram como devemos atuar de forma genérica quanto à
estratégia da empresa, para isso o estrategista, tem que está totalmente informado para que
se possa iniciar a Estratégia Competitiva da empresa Existe ainda diverso tipo de planos
para se montar uma estratégia como irei abordar no decorrer deste tema. Mas deve ser
realçado é que o Estrategista tem que mostrar embasamento e as informações técnicas
para a criação de Estratégia.
Oriunda do Grego (Strategos), a palavra "estratégia" significa plano de manobra. O
termo inicialmente utilizado no desenvolvimento de estratégias militares.
Já o termo "estratégia competitiva" na atualidade refere-se a como uma empresa
decide competir em um mercado em resposta às estratégias e posições de seus
competidores de modo a ganhar uma vantagem competitiva sustentável.
Segundo Porter, estratégia competitiva “é a busca de uma posição competitiva favorável em
uma indústria, a arena fundamental onde ocorre a concorrência. A estratégia competitiva
visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a
concorrência da indústria. ” Afirma ainda que uma empresa pode modelar a atratividade de
uma indústria e sua posição competitiva.
Logo, podermos identificar que as empresas precisam desenvolver estratégias
diferenciadas para usufruírem a possibilidade de obter uma posição financeiramente
sustentável. A vantagem competitiva de uma empresa surge do valor que se consegue criar
para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação.
Muitas empresas desenvolvem suas estratégias apenas com referências em informações
obtidas através de experiências anteriores. A estratégia de uma empresa tem que ser
traçada com os olhos voltados para o futuro, ou seja, para perspectivas futuras, para onde a
empresa deseja estar, como deseja chegar e o que precisará fazer para chegar. Uma
estratégia somente será competitiva se tiver sustentabilidade frente a seus concorrentes
durante longo período de tempo.
Dentro de sua estratégia, uma empresa pode apresentar vários diferenciais
competitivos. Entre eles, podemos citar:
Custo: a busca pela produtividade de forma mais econômica que seus concorrentes;
Mercado: acesso a certas demandas que os concorrentes não conseguem atender; e
Economia em Escala: quem possuir o maior volume obtém vantagens competitivas, inibindo
pela escala a entrada de novos concorrentes.
Não é possível analisar um departamento isolado de outro. É preciso conhecer a
empresa como um todo, é necessário compreender sua missão, seus produtos, mercado e
concorrentes. E então traçar a melhor Estratégia Competitiva.

ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO
No mercado atual cada vez mais competitivo, é primordial que empresas sejam cada
dia mais flexíveis referente ao volume e ao mix de seus produtos, para serem competitivas e
não perder espaço para a concorrência.
A administração de produção trata da maneira pela qual as organizações produzem
bens e serviços. E são através de análises de métodos que serão estipulados as prioridades
competitivas.
As prioridades competitivas necessárias para competir com sucesso devem refletir a
Estratégia de Produção e também fornecer os critérios ou a missão que a função da
produção deveria buscar alcançar e pela qual seria avaliada. Essa missão é representada
em geral por cinco diferentes dimensões ou prioridades competitivas da produção: entrega,
flexibilidade, qualidade e serviço.
Estes princípios orientam as estratégias, os programas e ações nos setores de
tomadas de decisões em uma companhia.
Então, a Estratégia da produção consiste nos planos, políticas e programas de ações
implementados pela empresa, mais especificamente voltada a produção, para que as
prioridades com custo, qualidade, flexibilidade, entrega e serviço sejam alcançados com
êxito, buscando uma integração com as demais estratégias funcionais organizacionais.
A Estratégia de Produção configura-se como um padrão de decisões e ações
estratégicas que define o papel, os objetivos e as atividades da produção. Contribui para
empresa obter vantagem competitiva em mercado específico.
A estratégia de operações possui 4 perspectivas:
Perspectiva Top-Down (de cima para baixo): o que as empresas desejam que as operações
façam. Hierarquia das estratégias: estratégia corporativa (tipos de negócios, localização),
estratégia de negócios (guia a empresa em relação aos stakeholders) e estratégia funcional
(o que cada função deve desempenhar dentro de cada empresa)
Perspectiva Bottom-Up (de baixo para cima): o que a experiência sugere que as operações
deveriam fazer. A partir da experiência operacional. Estratégia moldada com o tempo e
experiência da vida real.
Perspectiva dos requisitos do mercado: o que o posicionamento do mercado requer
que as operações façam.

ESTRATÉGIA COMPETITIVA E DE PRODUÇÃO DA DIVISÃO DE COSMÉTICOS


O trabalho desenvolvido na unidade de Divisão de Cosméticos, de uma empresa
brasileira, buscou relatar um estudo sobre a estratégia de produção da unidade através de
uma análise qualitativa, abrangendo as etapas de identificação, discussão e reelaboração da
estratégia de produção em questão.
A unidade foi reestruturada e tornou uma Companhia semi-autônoma, onde houve a
necessidade de se elaborar uma análise da estratégia adotada pela unidade. A estratégia
funcional a ser focalizada é a Estratégia de Produção. O estudo engloba a identificação das
prioridades competitivas.
Para as fases de identificação, foram feitas entrevistas com dois gerentes da divisão, um
voltado a área de marketing e estratégias competitivas e o outro voltado a área da produção
e prioridades competitivas.
Após a análise feita com a entrevista realizada com o gerente de marketing foi
possível concluir que a estratégia competitiva da divisão está voltada a satisfazer os clientes,
oferecendo ampla variedade de produtos com alta qualidade de desempenho funcional e de
acabamento, a preços relativamente baixos dentro dos prazos estabelecidos.
Podem ser destacadas como pontos fortes da estratégia competitiva o baixo custo de
produção, alta qualidade de produção, pequena concorrência no mercado interno, acesso a
matérias-primas, tecnologia atualizada de produção, imagem da empresa, espaço para
crescimento, consolidação da unidade de negócios, parcerias com fornecedores e clientes.
Quanto as prioridades competitivas, foram utilizados os dados coletados nas duas
entrevistas, e foi possível concluir que a melhoria da qualidade de acabamento (estética), a
flexibilidade de produto, volume e processo, o mix de produção e a entrega, são as
principais preocupações da unidade.
Além desses, é possível destacar outros importantes objetivos como: reduzir o tempo
de produção (para melhorar entrega e custo), reduzir o ciclo de desenvolvimento de novos
produtos (para melhorar custo e flexibilidade de produto), aumentar a quantidade de
produtos produzidos (para aumentar a flexibilidade) e reduzir o tempo de troca de
ferramentas (para melhorar custo e flexibilidade).
De acordo com área, devem-se fazer algumas escolhas quantos aos programas a
serem implementados, de modo que os objetivos sejam alcançados. Por exemplo: Na área
de Gestão foram implementados os sistemas de informação na produção, codificação dos
materiais e Sistema ERP. Na área da Qualidade foi implementado a inspeção de matéria-
prima, de produção final e no processo.
Logo, é possível concluir que os colaboradores que trabalham na Divisão analisada
passaram a contar, com uma equipe de assessores especializadas na área de EP. A
realização do trabalho proporcionou uma oportunidade de acumularem conhecimentos e
participarem do processo de desenvolvimento da Estratégia de produção.
No processo de identificação e discussão, as estratégias competitivas e de produção foram
reelaboradas, procurando torna-las mais claras e integradas aos novos programas de ação,
para que os resultados esperados pela companhia sejam alcançados mais rapidamente.
A sugestão é que as empresas procurem desenvolver e implementar, de modo integrado, as
suas estratégias de produção e estratégias competitivas, para torna-las mais eficazes e
reduzir o tempo de implementação dos programas de ação.

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