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O Museu Villa-Lobos, a Clan Design e Studio Liutai


têm o prazer de apresentar

o VIOLONCELO de

Feito pelo Luthier


Martin Dihl
Mainz - Alemanha - 1779

RESTAURADO
pelo
Luthier Túlio Lima

E ARCO
por
Elias Guasti & José
Bottonni
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O VIOLONCELO DE
VILLA LOBOS

Foto deVilla-Lobos
acompanhado de seu violoncelo
e outros músicos ( Acervo Museu
Villa-Lobos)

O violoncelo que hoje se encontra restaurado no do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro
Museu Villa-Lobos foi tocado pela última vez em sua profissão é registrada como violoncelista.
1987, no ano do centenário do compositor, em Sendo assim, é importante para o legado
um concerto realizado na sala Cecília Meireles de Villa-Lobos que o conhecimento oriundo do
para comemorar a data especial. Na ocasião, o “seu instrumento” (Arnaldo Estrella apud Pilger,
violoncelista inglês David Chew, radicado no Rio 2012, 18) seja incrementado com as mais recentes
de Janeiro desde 1981, foi o músico escolhido descobertas. Felizmente, graças a pesquisa do
para reviver o som do instrumento fundamental violoncelista e professor Hugo Pilger, advindas de
na formação musical de Villa-Lobos, tocando as sua dissertação de mestrado, intitulada “Heitor
Bachianas Brasileiras N°5 e O Trenzinho do Caipira. Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo”
A importância do instrumento na vida (2012), uma nova hipótese a respeito da origem
pessoal e profissional do compositor é nítida de seu violoncelo pôde ser descortinada.
em sua trajetória, uma vez que o violoncelo É um fato bastante conhecido da vida de
foi seu ganha-pão durante quase trinta anos de Villa-Lobos que o compositor era uma pessoa
carreira, antes de alcançar a fama, fazendo jus ao extremamente fantasiosa, ora dizendo ora
seu talento. Villa-Lobos dava tanta importância desdizendo diversos fatos de sua biografia. Seus
ao violoncelo que, na sua carteira de trabalho relatos das viagens pelo Brasil durante sua juventude
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na década de 1910 são uma dessas


interrogações. Afoito por conhecer
os sons do Brasil, Villa-Lobos
afirmou ter viajado bastante pelo
interior do país, ora trabalhando
como violoncelista e ora pesquisando
manifestações musicais do povo
brasileiro. Contudo, segundo Paulo
Guérios “hoje parece mais plausível
que o compositor as criou (as viagens)
para que pudesse, legitimamente,
evocar para si mesmo o papel do
grande músico ‘nacional’, aquele
que conhecia todas as manifestações Peppercorn (1994,26) e datada no dia 14 de abril
musicais de seu povo” (Guérios, 2003, 6) de 1929, pode-se ler que ele também “pediu aos
Sendo assim, não é crível acreditar que Guinle dinheiro para comprar um violoncelo.”
o compositor tenha, naquela época, realmente Apesar da revisão bibliográfica não ter encontrado
levado consigo o violoncelo que se encontra documentos a respeito da compra, e nem mesmo
agora restaurado, submetendo-o a condições da doação do dinheiro por parte dos Guinle,
extremamente prejudiciais a qualquer instrumento podemos deduzir que Villa-Lobos realmente
de madeira, como fica claro na passagem da comprou o instrumento por conta de uma
biografia de Vasco Mariz sobre o compositor e as passagem do livro de Chechim Filho a respeito da
referidas viagens. “Por duas vezes, viajando no Rio excursão artística de Villa-Lobos durante os anos
São Francisco, virou a canoa frágil que tripulavam e de 31 e 32 no interior de São Paulo, quando o
perderam quase toda a bagagem. Mal tiveram tempo compositor já havia voltado de sua estada em Paris.
de agarrar os instrumentos que,para eles,significavam
o pão de cada dia”. (Vasco Mariz, 2005, 63) Sobre os instrumentos, falava de seu violoncelo.
Mais que isso, porém, contava a Dizia ser um instrumento finíssimo, tendo trazido de
Paris, de um fabricante famoso na França, cujo nome
realidade financeira de Villa-Lobos. Viajando não me recordo. Era um instrumento tão delicado
e sensível, que qualquer abalo poderia danificá-
ou não, ele, naquela época, não poderia ter lo, tanto que não o entregava na mão de ninguém.
comprado um instrumento de autor como é o Ele mesmo o transportava. (Chechim, 1987, 59)
caso do seu violoncelo, assinado pelo mestre
luthier Alemão Martin Dihl, datado de 1772. Com isso, fica cada vez mais claro que o
Durante sua segunda viagem a Paris, onde violoncelo de Villa-Lobos muito provavelmente
ficou de 1927 até 1930, Villa-Lobos trocava intensa foi trazido da França durante a segunda viagem do
correspondência com os financiadores de sua compositor, assistido financeiramente pela família
viagem, os irmãos Carlos e Arnaldo Guinle, família Guinle.Todavia, a correspondência entreVilla-Lobos
da elite social e financeira carioca. “De fato, Villa- e os irmãos Guinle foi perdida, como afirma Lisa
Lobos só conseguia se manter em Paris graças Peppercorn na introdução de seu livro, impedindo
assim qualquer tipo de confirmação histórica.
à constantes contribuições de Carlos e Arnaldo
Guinle – o que o deixava na constrangedora Sobre o instrumento em si, sabe-se que
situação de ter de constantemente prestar contas Martin Dihl (ou Diehl), seu construtor, era um
e pedir mais recursos.” (Guérios, 2005, 158) luthier alemão originário da cidade de Mainz,
Em uma dessas cartas, transcrita no livro de Lisa então cidade-estado da região da Renânia-
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Palatinado, no sudoeste da atual Alemanha. Ele, Futuramente, Martin acabou por se casar
de acordo com o Dicionário de Musicologia da com a filha de seu mestre, tendo com ela sete filhos.
Baviera, nasceu no dia 3 de outubro de 1741, Sabe-se que pelo menos dois deles continuaram
filho do também luthier Simon Dihl. Apesar de o ofício do pai, perpetuando a linhagem Dihl até
podermos supor que seus primeiros ensinamentos meados do século XX, com Fritz Diehl, que tinha
uma pequena oficina de luteria em Hamburgo.
na arte da luteria foram feitos com seu pai, a
Martin morreu em 11 de Agosto de 1793, mas
morte deste em 1758 forçou-o a encontrar não se sabe a quantidade de instrumentos de sua autoria

Ao lado e acima, a etiqueta do


Violoncelo do Villa-Lobos, e abaixo a
existente no Diretório Amati.
Abaixo o selo de restauro do
restaurador Nicola Darché, de 1850

ainda existentes. Suas etiquetas, de acordo com o


outro mestre, que acabou sendo Nicolau Döpfer Diretório Internacional Amati, podem ser assinadas de
(1714-1788), que de acordo com o livro Die maneira muito semelhante àquela existente no violoncelo
Allgäuer Lauten-und Geigenmacher, proveniente da de Villa-Lobos, datada de 1779, deixando pouco
Biblioteca Estatal da Baviera, “era considerado um espaço para dúvidas de que o instrumento realmente
foi feito pelo luthier alemão. Contudo, vale lembrar
dos mais extraordinários produtores de violinos
que apenas a certificação de um luthier qualificado
da Alemanha no século XVIII e foi o fundador serve para garantir a autenticidade do instrumento.
da escola de produção de violinos de Mainz.”
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Fisicamente, a anatomia do violoncelo do ácero marezzado, ao invés do usual salice ou abeto.


Villa-Lobos, como explica o luthier responsável Por fim, os blocos (ou tacos) do instrumento,
pelo restauro Túlio Lima, é feita com o tampo em que foram feitos em pinho, são todos originais.
abeto de duas peças, com anéis de crescimento No que diz respeito à técnica de construção
predominantemente estreitos na área central, se do violoncelo, sabe-se que ele é proveniente
alargando gradativamente em direção aos flancos. estilisticamente da Escola Tirolesa de Luteria, que
O fundo, por sua vez, é feito em duas peças em hoje poderíamos chamar genericamente de alemã,
ácero com marezzatura estreita e regular, e as e que tem algumas diferenças em relação à tradição

faixas mantém essas mesmas características. Já que hoje chamamos comumente de italiana, que
a voluta do violoncelo foi feita em ácero plano, tem Stradivarius(1644-1737) como seu nome mais
sem qualquer tipo de marezzatura. O braço não é conhecido. Ainda de acordo com Túlio Lima, “as
o original, tendo sido alterado provavelmente no características mais marcantes da escola tirolesa
restauro de 1850 por Nicola Darché para adequar- estão presentes neste instrumento”, tais como a
se sonoridades diferentes daquela que inicialmente bombatura bastante alta, com arcos que se elevam
foi feito. O espelho foi feito em ébano, como bruscamente a partir da sguscia ao longo do
manda a tradição. Já as contrafaixas foram feitas em bordo, tanto no tampo quanto no fundo, dando ao
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instrumento um acentuado aspecto de robustez. A referência ao charuto inclusive relembra


Sua voluta, por sua vez, é bastante graciosa apesar outro fato curioso sobre o violoncelo de Villa-
do aspecto um tanto excêntrico da espiral, que Lobos. Sandrino Santoro, professor de contrabaixo
constitui outra característica típica da escola tirolesa. e luthier, que foi o último profissional a restaurar
De resto podemos citar que os efes do o instrumento, afirma que quando o limpou
violoncelo estão dispostos a 100mm um do descobriu cinzas de charuto do próprio Villa-
outro, com uma disposição bastante verticalizada, Lobos ainda depositadas no fundo do violoncelo,
acentuando ainda mais o aspecto de robustez. A o que lhe deu um odor característico que David
filetatura, entretanto, é bem delicada, feita com três Chew lembra de sentir distintamente: “Quando
filetes da mesma largura com pontas elegantes e sutis. eu peguei o cello eu senti o cheiro do Villa”.
O verniz é fino e sensível, de tom marrom-caramelo, Felizmente, as apresentações no interior de
sendo mais opaco que brilhante ou transparente. São Paulo decorreram, no geral, de maneira deveras
Villa-Lobos muito provavelmente satisfatória, mostrando que Villa-Lobos conseguiu
usou esse violoncelo em seus últimos anos de superar as adversidades em seu começo de carreira
apresentações públicas profissionais, como na como compositor conhecido. Ele, inclusive,
referida excursão artística ao interior paulista ciente da importância da estética e da acústica nas
“Segundo Luiz Guimarães (1972), a viagem produções, pediu à equipe que fizessem um estrado
abrangeu 54 cidades. Entretanto, para Chechim para o violoncelo, dando-lhe mais visibilidade no
Filho (1987), foram mais de 120 localidades, todas palco e também potencial sonoro. A razão disso
listadas em seu livro, sendo a excursão dividida pode decorrer do fato que, segundo os últimos
em sete etapas que se estenderam de janeiro músicos que o tocaram, David Chew e Hugo Pilger,
de 1931 até início de 1932.” (Pilger, 2012, 44) o violoncelo de Villa-Lobos é ligeiramente menor
Nessa longa excursão,Villa-Lobos, que estava do que a média, ficando entre um violoncelo sete-
aparentemente afastado do violoncelo, inclusive teve oitavos e um inteiro. Tal característica fez com
grande dificuldade em conseguir se reacostumar que fosse importante para Villa tentar compensar
ao ritmo profissional e extenuante de trabalho. a perda de potência sonora com outros artifícios.
Contudo, o ato mais poético e atemporal de
(...) não havia um violoncelista entre eles, e Villa-
Lobos, afastado de seu “celo”, sem a devida técnica, sua intensa relação com o violoncelo era deixado
sem, mesmo, as condições físicas (polpas digitais para a hora da apresentação. Villa-Lobos, sozinho
desacostumadas ao contato das cordas, - sem a
calosidade profissional) sofreu, moral e fíicamesnte no palco escuro, era iluminado apenas ligeiramente,
[fisicamente]. Conta Lucília que seus dedos até
chegaram a sangrar! (Guimarães,1972,176) deixando à mostra “somente as cordas e o arco do
violoncelo. Villa-Lobos era visto da plateia, apenas
Villa-Lobos,porém, não soçobrou às críticas como uma sombra. Mas o arco e as cordas ficavam
que vieram, e se esforçou para recuperar a prática no bem visíveis. Parecia que o violoncelo estava
seu instrumento. João de Souza Lima, o pianista da tocando sozinho.” (Chechim Filho, 1987, p. 51)
excursão confirmou tal fato em uma palestra em 1967. Assim, fica claro que o elo entre ele o
“seu instrumento” nunca enfraqueceu, legando
Por falar em violoncelo, quero lembrar aqui da arte à música e à tradição do violoncelo novas e
violoncelística de Villa- Lobos. Suas execuções faziam
evocar bem o que devia ter sido outrora, o jovem belas harmonias. Tanto é que Adhemar Nóbrega
violoncelista Villa-Lobos. Ainda se desempenhava (1917-1979), musicólogo e professor brasileiro
com galhardia,com perfeita afinação e com tanto
virtuosismo. Nem era para menos. Levantava- afirmou (apud Pilger, 2012, 6) que “Villa-Lobos
se às 8 horas da manhã e estudava até a hora do
almôço e durante todo o tempo com o inseparável merece dos violoncelistas uma estátua pelo
charuto na bôca. (Lima apud Pilger, 2012, 49-50) enobrecimento da literatura do instrumento”.

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BIBLIOGRAFIA
FILHO, Antônio Chechim. Excursão Artística Villa-Lobos. [s.e], 1987
GUIMARÃES, Luiz (Org.). Villa-Lobos visto da platéia e na intimidade
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convertendo-se em um músico brasileiro. Mana, v. 9, n. 1, p. 81-108, abr.
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Fundação Getúlio Vargas, 2005
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MARIZ, Vasco. Heitor Villa-Lobos, Compositor Brasileiro. 6. ed. [s.l.]:
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PEPPERCORN, Lisa. The Villa-Lobos Letters; Toccata Press, 1994
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PILGER, H.V. Aspectos idiomáticos na fantasia para violoncelo e orquestra
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MICHAEL FRANKE | Verkauf | Bratschen | Martin Diehl, Mainz, 1741–1793.
Disponível em: <http://www.franke-violinen.de/de/verkauf/bratschen/martin-
diehl-mainz-17411793/>. Acesso em: 15 out. 2012.
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Luthier responsável pela restauração


T úlio Fernandes Rocha Lima, nascido em Brasília, a 18 de abril de 1967, é luthier de instrumentos de corda desde 1990,
quando iniciou seus estudos e treinamento em Liuteria de violinos com o prof° Ataide de Mattos, em sua cidade natal.

Já em 1992, Túlio foi contratado, através de concurso público, pela Universidade de Brasília (UnB) como Luthier
do Departamento de Música, para construção de novos instrumentos, restauro, organização e manutenção do
acervo de instrumentos de cordas dessa Universidade, onde permaneceu até 1995, quando decidiu dedicar-se
integralmente à construção de violinos, violas e violoncelos, utilizando os métodos clássicos da liuteria cremonesa.

Em 2009 mudou-se para a cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, onde segue com seu trabalho de restauração
e construção de violinos, violas e violoncelos. Em toda sua carreira, Túlio já construiu aproximadamente 50
instrumentos de corda, que podem ser ouvidos em muitas orquestras de várias cidades brasileiras e no exterior.

Rua Cuba, 317 – Quitandinha – Petrópolis, Rio de Janeiro.


Telefones: (24) 41040505 ; (24) 81445857
site: http://www.tuliolima.com/ ou http://www.studioliutai.com/

Archetier responsável
ELIAS GUASTI e JOSÉ GERALDO BOTTONI são archetiers (profissionais que confeccionam arcos) com 20 anos de experiência. Ambos começaram
como aprendizes na fábrica Horst John, observando o trabalho de luthiers italianos e franceses, adquirindo assim a experiência que é hoje a base de
seu trabalho conjunto. Com o tempo, criaram um atelier, onde, confeccionam e restauram arcos para violinos, violas, cellos e contra-baixos, tendo
hoje seus trabalhos reconhecidos nacional e internacionalmente com o nome “GUASTI & BOTTONI”. Ambos os artesões são filiados a SETAS
(Secretaria de Estado do Trabalho e Ação Social) e a ARTEUNES (Associação dos Artesões Unidos do Estado do Espírito Santo)

Telefone: (55) 27 3276-1335

O violoncelo de Villa-Lobos
está sendo apresentado ao público,
pela primeira vez após seu restauro,
no concerto de abertura do

50º Festival Villa-Lobos

Revisão Agradecimentos Pesquisa e texto

Equipe do Museu Villa-Lobos


Marcelo Rodolfo Leonardo Coelho
Equipe da Clan Design
Luiz Paulo Sampaio Sandrino Santoro Nilton Camargo, In Memorian
Hugo Pilger
Hugo Pilger Túlio Lima
David Chew
Turibio Santos
Coordenação Wagner Tiso
Projeto Gráfico
Elias Guasti Leonardo Coelho
Elisa Mansur
Maria Angélica Mayall Solange Costa
Nilton Camargo, In Memoriam

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