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FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM

Enfª Cleyne Lima.


História da enfermagem

 É a arte em que pode desenvolver uma técnica para


prestar um cuidado adequado e com qualidade.
 Relaciona o conhecimento, valores éticos e morais e
postura profissional;
Evolução da Enfermagem

A enfermagem, em sua evolução, passou por três fases


distintas:
 empírica
 primitiva
 evolutiva .
O cuidado de pessoas doentes significava, no geral, grande
inconveniência para a sociedade, principalmente a assistência
aos indivíduos com distúrbios mentais ou doenças contagiosas.
O cuidado com o doente teve início na família e
posteriormente passou para a responsabilidade dos sacerdotes,
dos feiticeiros, dos mágicos e dos médicos antigos.
Fase Primitiva

Nessa fase, período Pré-Cristão, a assistência ao doente era praticada por


 Leigos,
 Mães,
 Sacerdotes
 Feiticeiros.
Pessoas que não tinham conhecimentos e recursos adequados para
prestarem uma assistência eficiente, pondo em risco a vida daqueles que
caíam em suas mãos.
 As doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder
do demônio.
Por isso os sacerdotes ou feiticeiras acumulavam funções de
médicos e enfermeiros.
Usavam-se:
 massagens,
 banhos frios ou
 quentes
 purgativos
 substâncias que provocavam náuseas.
Mais tarde os sacerdotes adquiriam conhecimentos sobre plantas
medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes funções
de enfermeiros e farmacêuticos.
Fase Pré- Profissionalizante

 Na idade média:
 Surgiram locais próprios para assistência aos pobres,
doentes e excluídos;
 Os locais eram sujos sem iluminação e com grande n°
de doentes;
 Os cuidados eram prestados por pessoas de moral
duvidosa, leigas e sem preparo cujas preocupação
eram a cura espiritual e a salvação eterna;
Fase Pré-profissionalizante

 No século XVII a medicina passou a utilizar o hospital


como local de cura e formação profissional na área da
saúde, sendo o médico a figura central desse local;
Período Florence Nightingale -FASE
Evolutiva

Nascida a 12 de maio de 1820, em


Florença, Itália, era filha de ingleses.
Possuía inteligência incomum,
tenacidade de propósitos,
determinação e perseverança - o que
lhe permitia dialogar com políticos e
oficiais do Exército, fazendo
prevalecer suas idéias.
Poliglota dominava: inglês, francês,
alemão, italiano, além do grego e
latim
Enfermagem profissional

 A enfermagem profissional teve inicio no século XIX


com atuação de Florence Nightingale na guerra da
Criméia.
 Florence foi convidada a organizar hospitais militares
junto com 32 enfermeiras treinadas, diminuindo o
índice de infecção hospitalar e mortalidadede 42,2%
para 2,2%;
Enfermagem profissional

 Em 1980 foi fundada a 1°escola de enfermagem a


partir de uma doação do governo inglês;
 A primeira escola destinada a formar profissionais foi
necessário para deixar o empirismo e modificar a
imagem de quem trabalhava na área;
Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única
pessoa qualificada para ensinar.
A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas
mãos das enfermeiras.

Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o


ensino de Enfermagem.

Assim, a Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica,


desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação
assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos
hospitais, constituindo-se como uma prática social
institucionalizada e específica.
Brasil
 Ana Nery foi a percursora de enfermagem no Brasil na guerra Brasil
Paraguai no Séc XIX cuidando dos feridos;
 Por seu trabalho ficou conhecida como “Mãe dos Brasileiros”.
 1980 - Criação da 1° Escola de Enfermagem Alfredo pinto no RJ;
 1923 - primeira escola na adaptação do modelo nightingaleano: Escola
Ana Nery;
 1926 – ABEN (Associação Brasileira de enfermagem) entidade de
desenvolvimento profissional
 1961 – Exigência do ensino fundamental e médio no exercício
profissional;
 1962 – Criação do curso superior;
 1973 – Criação do COFEN (normatiza as atividades de enfermagem) e
COREN (fiscaliza e cumpre as leis do exercício profissional)
Símbolos - Enfermeiro

 Lâmpada: caminho, ambiente;


 Cobra: magia, alquimia;
 Cobra + cruz: ciência;
 Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde;
 Pedra Símbolo da Enfermagem: Verde Esmeralda;
 Símbolo: Lâmpada (conforme modelos
apresentados).
 Brasão ou Marca de anéis ou acessórios.
RELACIONAMENTO ENFERMAGEM /
PACIENTE

A enfermagem conduz à compreensão de homem e vai ao


encontro das suas necessidades básicas, tanto na saúde como
na doença.

Para um bom relacionamento entre enfermagem e paciente, e


necessário que o pessoal de enfermagem seja consciente de
suas obrigações, a fim de tornar o paciente emocionalmente
seguro e tranqüilo, devendo ainda, conhecer as necessidades
dele e estar habilitado a satisfazê-las.
Direitos do Cliente

 Cliente: é uma pessoa com passado, presente e


futuro, personalidade própria, medos angústias e
preocupações. Ele é o objetivo maior do cuidado
prestado.
 Enfermagem é gente cuida de gente (Wanda Horta).
Direitos do cliente
 Receber um atendimento atencioso e respeitoso;
 Dignidade pessoal;
 Sigilo e segredo profissional;
 Conhecer a identidade dos profissionais;
 Informações claras e em linguagem acessível;
 Ser informado quando utilizado em projetos de pesquisas e
recursar a participar;
 Reclamar (e a reclamação não deve ter influência sobre a
qualidade do tratamento);
 Questionar a medicação prescrita;
 Ter acesso ao prontuário;
Enfermagem

 Wanda Horta descreve que a enfermagem é a ciência que


assiste o ser humano como um todo (corpo, mente e espírito)
 Destaca a importância de tornar o cliente independente pelo
ensino do autocuidado, para recuperar e promover saúde;
 “Assistir” – significa fazer tudo aquilo que o cliente não pode
fazer por si mesmo ajudá-lo ou auxiliá-lo, orientá-lo S/N;
Função da enfermagem
 Segundo Kawamoto (2007) é dever:
 Prestar assistência de enfermagem com segurança, agilidade
e respeito;
 Respeitar os princípios científicos;
 Prevenir ou diminuir as infecções hospitalares respeitando
técnicas assépticas;
 Evitar erros e acidentes provocados por negligência,
imprudência e imperícia;
 Proporcionar conforto e segurança ao pct;
 Economizar material;
O HOSPITAL
HOSPITAL

 A sua função, complementando, é a de prevenir a


doença, restaurar a saúde, exercer funções educativas e
promover a pesquisa.
 Os hospitais em conjunto com os demais EAS
(Estabelecimento de Assistência a Saúde) formam um
sistema de atenção à saúde que, no caso brasileiro,
denomina-se Sistema Único de Saúde (SUS). Neste
sistema, os hospitais destacam-se por sua
complexidade funcional, elevada resolubilidade e
custos de implantação e operação.
Hospital

 Segundo OMS o Hospital é o elemento de uma


organização de caráter médico e social cuja função
consiste em assegurar assistência médica completa
curativa e preventiva;
Função do Hospital

 Prevenção: orientação e controle ambulatorial;


 Educação e Pesquisa: Educação sanitária em saúde pública e
fonte de pesquisa científica relacionada a saúde;
 Reabilitação: condições necessárias para o pct retomar suas
atividades laborais;
 Curativa: diagnóstico e tratamento de diversas moléstias;
Legislação

 A Constituição de 1988 confere a todo cidadão o


direito à saúde pública gratuita. Em 1990, foi
publicada a Lei Orgânica da Saúde – Lei no 8.080, de
19 de setembro de 1990, que regulamenta a
Constituição e cria o Sistema Único de Saúde (SUS),
estabelecendo as competências dos três níveis de
governo: Federal; Estadual e Municipal.
Classificação

 Os hospital são classificados conforme a finalidade em:


 H. Geral: destina-se a atender portadores de patologias em
várias especialidades médicas;
 Especializado: destina-se atender portadores de determinadas
patologias ou grupos etários específicos;
- Oficial: pertence a instituição pública;
- Particular: pertence a iniciativa privada podendo ser
filantrópica;
PRONTUÁRIO
Enfª Cleyne Lima
Prontuário

 É um documento constituído de formulário padronizado


destinado ao registro da assistência prestada ao cliente;
 Finalidade: reunir informações de todos os profissionais do
hospital que atendem o pct, proporcionando comunicação
entre todos os serviços, continuidade do tratamento e
informações do diagnóstico e tratamento;
 Contém: Dados sociais; dados médicos e de enfermagem.
PRONTUÁRIO
 Número de identificação do prontuário;
 Dados de identificação pessoal do paciente;
 Data do ingresso;
 Antecedentes pessoais e familiares, história da doença atual e exame
físico (anamnese);
 Diagnóstico provisório e final;
 Tratamento médico e/ou cirúrgico;
 Exames complementares de diagnóstico;
 Evolução da doença;
 Relatórios (de médicos, da enfermagem e de toda a equipe de saúde);
 Gráfico de temperatura, pulso e respiração (TPR) e pressão arterial (PA);
ADMISSÃO, ALTA, TRANSFERÊNCIA E ÓBITO
Admissão

 É o momento de entrada do cliente no hospital;


 O papel da enfermagem é oferecer informações sobre a rotina
hospitalar;
 Procedimento:
- Verificar ssvv;
- Investigue Antecedentes de alergias, uso de medicamentos e
queixas recentes;
- Informar o SND sobre a nova admissão;
- Iniciar os procedimentos terapêuticos conforme P.M e rotina;
Exemplo de Admissão:
 Admitido no setor, as 11:00, deambulando, acompanhado da mãe,
para tratamento clínico de amigdalite, apresentando os seguintes
sintomas: "dor na garanta", dificuldade de deglutição, hipertemia,
cefaléia, calafrios e "dor na nuca". SSVV: PA=110x80mmhg e T=38º.
Relata apresentar sono agitado, alimentar-se pouco, não fazer uso de
medicações e não apresentar reações alérgicas, não ser tabagista,
nem estilista, apresentar evacuação e diurese diários. Há mais ou
menos seis anos apresentou infecção urinária, sendo realizado
apenas tratamento clínico. Apresenta ressecamento da pele, dos
MMSS e MMII, solução de continuidade nos lábios, presença de
placas na garganta acompanhadas de dor, dificuldade de verbalizar e
tumefação dos gânglios. Foi instalado soroterapia no dorso da mão
do membro superior esquerdo, encontrando-se em repouso no leito.
Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO---------------
ALTA HOSPITALAR
ALTA

 Significa a saída do paciente do hospital, que deve ser por escrito,


na papeleta do paciente e assinada pelo médico.
 Algumas vezes, o paciente poderá desejar ir embora, sem a
permissão médica.
 Para que isso ocorra, ele deverá assinar um termo de responsabili-
dade, isentando o médico e o hospital de qualquer responsabilidade
que possa ocasionar complicações pela sua saída.
Alta
 Consiste na decisão médica que determina o encerramento da
modalidade de assistência prestada, pode ser:
- Alta hospitalar;
- Alta a pedido:
- Alta por evasão:
- Alta por indisciplina;
Ex:

 Recebeu alta hospitalar as 10:30 hs. deixou o setor as 11:00h


consciente, deambulando, acompanhado do progenitor, SSVV:
T=36º; R=15 mrpm; P.A.=110x70 mmhg e P=80 bcpm. Sendo
fornecidas orientações dos cuidados diários, quanto a troca
diária do curativo oclusivo, evitar atividades físicas e exercícios
excessivos, medicações prescritas, e retornar ao médico em
sete dias para nova avaliação. Fulano – Ac. Enf. UNICENTRO----

Procedimentos para alta
 Verificar se a alta esta assinada pelo médico;
 Verificar os impressos;
 Informar os demais serviços do hospital;
 Proceder as anotações de enfermagem (Evolução);
Transferência
 A saída do paciente não significa, necessariamente, o fim do
tratamento, mas a transferência da responsabilidade da sua
continuação para ele, para sua família, para um médico particular ou
para outra unidade ou instituição.
 A transferência do paciente segue os mesmos passos da técnica de
alta.
 A unidade para onde o paciente será transferido deve ser avisada
com antecedência para ser preparada a fim de receber o paciente.
 O prontuário deve estar completo e ser entregue à enfermeira da
outra unidade e o paciente deve ser transportado de acordo com
suas condições.
Transferência
 Consiste na mudança do cliente de clínica quando há
necessidade de tratamento específico sendo:
- A pedido do pct;
- Por necessidade da vaga;
- Falta de tratamento especializado;
Procedimento
 Antes de iniciar a transferência certifique-se de que a unidade
que irá recebê-lo está devidamente preparada;
 Informe a unidade receptora o estado de evolução do paciente;
 Avise o pct/familiar sobre a transferência;
 Anote a transferência no prontuário e encaminhe junto com o
pct;
 Em caso de transferência do hospital deve seguir a relação de
todos os medicamentos adm, tratamentos e exames
realizados.
Óbito
 Consiste na constatação médica do falecimento do cliente;
 Após a confirmação do óbito pelo médico corpo deve ser
preparado conforme as técnicas;
 Procedimento:
 Anotar no prontuário a hora da morte;
 Identificar o pct;
 Preencher os avisos de óbito;
 O atestado de óbito só será fornecido até 48hrs sabendo causa
da morte.
Paciente e Suas necessidade Básicas

 Entende-se como Necessidade básica tudo que é essencial,


indispensável: uma exigência ou carência;
Toda pessoa tem:
 Necessidade físicas (água, Oxigênio e alimento);
 Necessidade psicológica (afeto, Respeito, Aceitação);
 Maslow psicológo teórico das necessidades humanas
apresentou 5 níveis de necessidade:
- Necessidade fisiológica, de segurança, amor, estima, realização!
Necessidades Humanas Básicas
 Wanda Horta agrupou as necessidades humanas básicas de
forma a gerar intervenções de enfermagem adequada a cada
indivíduo:
 Necessidades Psicológicas:
 Oxigenação, hidratação, nutrição, eliminação, sono e repouso,
sexualidade, abrigo. Mobilidade, cuidado corporal, integridade
física,
 Regulações: térmica, hormonal, neurológico, eletrolítica,
imunológica;
 Percepções: olfativas, visuais, auditivas, gustativas e dolorosas;
Necessidades Humanas Básicas
 Necessidade psicossociais:
 Segurança, amor, liberdade, comunicação, criatividade,
aprendizagem, recreação, lazer, espaço, aceitação, auto-
realização, auto-estima, auto-imagem, atenção;

 Necessidades psicoespirituais:
 Religiosa e ética;
OBSERVAÇÃO DE SINAIS E
SINTOMAS
 A observação do paciente tem importância vital para os serviços de
enfermagem que lhe são prestados.

 Ao fazer uma observação, é essencial que o pessoal de enfermagem


considere as reações físicas e mentais de seu paciente. As observações
giram em torno dos sintomas ou dos sinais da doença.

 Os sintomas e os sinais, sentidos pelo paciente e não conhecidos, a


menos que ele se queixe deles, são denominados subjetivos.
Os sintomas subjetivos:
são aqueles que o paciente relata, embora não possam ser
detectados pela enfermagem.

Exemplo: náuseas, tonteiras, prurido, sensibilidade e dor.

Os sintomas objetivos:

São aqueles que podemos ver, ouvir, sentir e cheirar, ou que são
revelados por métodos especiais de exames.
SAE
Sistematização da Assistência de
Enfermagem - SAE
 Processo de enfermagem: é a dinâmica das ações
sistematizadas e inter-realizadas visando a assistência ao ser
humano;
 É constituído por uma série de etapas e ações planejadas que
visam a satisfação das necessidades humanas básicas e visam
um determinado resultado;
 Definem ações da equipe com objetivo de melhorar a qualidade
da assistência de forma individualizada;
 Elaborada pelo enfermeiro e executado pela equipe de
enfermagem;
Fases do processo de Enfermagem

Histórico de Enfermagem:
 Entrevista e exame físico;
 Quando há coleta dedados referentes ao estado de saúde do
paciente;

Diagnóstico de Enfermagem:
 Quando são realizadas e avaliadas as informações recolhidas e
determinar o grau de dependência do atendimento.
SAE
Prescrição de enfermagem:
 Implementação dos cuidados pela equipe definidos pelo
enfermeiro conforme as necessidades ou problemas
apresentados pelo pct/cliente no diagnóstico de enfermagem.
 Evolução de enfermagem
 Relato diário das mudanças que ocorreram no pct para que
possa avaliar sua resposta à assistência de enfermagem.
 É uma atividade privativa do enfermeiro;
EVOLUÇÃO
Anotação de Enfermagem
Deve abranger:

-Como você encontrou paciente.

- Nível de consciência (sonolento, confuso);

- Locomoção (acamado, deambulando);

- PA (elevada, anotar valores SSVV);

- Mantendo jejum (sim ou não/24hs, se não, porque?);

- Sono ou repouso (sim ou não/24hs, se não, porque?);

- Incisão cirúrgica (dreno, catéter);

- Incisão cirúrgica abdominal (aspecto da secreção drenada);

- Sondas (fechada ou aberta);

- Venóclise e dispositivo de infusão (onde, tipo, periférica: IC ou SCVD);

- Eliminações urinárias e fecais (ausente, presente, quantos dias);

- Queixas (náuseas, dor, etc.)


Exemplo 1º dia:

 Paciente no 1º dia de internação por DM descompensada (+) labirintite,


apresenta-se calmo, consciente, contactuando, deambulando sob supervisão,
corado, hidratado, afebril, normocárdico, eupnéico, hipertenso com pressão
variando de 150x90-100mmHg, dextro variando entre 282 a 186 mg/dl, evolui
sem queixas e sem êmese. Refere melhora da tontura. Acuidade auditiva e visual
diminuída. Ausculta pulmonar com presença de murmúrios vesiculares s/ ruídos
adventícios. Ausculta cardíaca BRNF. Abdômen flácido, indolor a palpação com
presença de ruídos hidroaéreos, perfusão periférica normal. Mantém venóclise em
MSE. Eliminações fisiológicas presentes. (seu nome).
INFECÇÃO HOSPITALAR
Fonte de infecção relacionada à
equipe de saúde
 A equipe de saúde tem importante papel na cadeia de
transmissão da infecção hospitalar ou domiciliar.
 As práticas adotadas para sua prevenção visam controlar a
propagação de microrganismos que habitam o ambiente
hospitalar e diminuir os riscos do paciente vir a adquirir uma
infecção
EPI’S

 Toda a equipe de saúde tem responsabilidade com relação à


prevenção da infecção hospitalar, devendo fazer correto uso
das técnicas assépticas, dos equipamentos de proteção
individual (EPI) e ou coletivo (EPC), quando necessário.
Antissepsia:
 São medidas que visam reduzir e prevenir o crescimento de
Microrganismos em tecidos vivos.

Hábitos dos profissionais

 Implica na realização de atos simples e de fácil execução, tais como:


 Lavar sempre as mãos antes de realizar qualquer
 procedimento;
 Manter os cabelos longos presos durante o trabalho;
 Manter as unhas curtas e aparadas;
 Evitar o uso de jóias e bijuterias, como anéis, pulseiras e demais adornos;
 Não encostar ou sentar-se em superfícies com potencial de contaminação,
como macas e camas
 de pacientes.
 Assepsia: a utilização de medidas para impedir a
penetração de microrganismos (contaminação)
Lavando as mãos

 A importância que lhes é conferida associa-se ao grau de


complexidade, à tecnologia envolvida, à capacidade de
provocar danos ou complicações ao paciente e à frequência
de realização.
 As justificativas usadas pela equipe para não fazê-lo, como,
dentre outras: falta de pias e degermantes adequados,
sobrecarga de serviço, situações de emergência
 Outra barreira utilizada para o controle da disseminação de
microrganismos no ambiente hospitalar são as luvas,
esterilizadas ou não, indicadas para proteger o paciente e o
profissional de contaminação.
 Luvas esterilizadas, denominadas luvas cirúrgicas, são
indicadas para a realização de procedimentos invasivos ou
manipulação de material estéril, impedindo a deposição de
microrganismos no local;
 Luvas de procedimento, são limpas, porém não esterilizadas,
e seu uso é indicado para proteger o profissional durante a
manipulação de material, quando do contato com superfícies
contaminadas ou durante a execução de procedimentos com
risco de exposição a sangue, fluidos corpóreos e secreções.

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