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Teste de compreensão escrita 6

Nome N.° Turma Data

Avaliação Professor(a)

Corsários: piratas com licença para roubar


No século XVI, as nações europeias competiam para conquistar novas terras e obterem
mercadorias lucrativas. A Espanha, com colónias valiosas nas Caraíbas, América Central e América
do Sul, era um país católico poderoso, e os seus inimigos protestantes tentavam arruinar-lhe o
comércio, contratando capitães de navios para atacarem em sua representação. A estes piratas com
5 autorização do Estado para atacar navios mercantes inimigos chamava-se “corsários”.

Cartas de marca

Os governantes europeus emitiam cartas de marca – contratos formais em que o monarca


contratava um navio e a respetiva tripulação para destruírem o comércio marítimo do inimigo. A carta
de marca autorizava atos de pirataria e garantia ao monarca uma parte de todas as mercadorias
10 roubadas. Era simultaneamente um meio de financiar a guerra e de obter um grande lucro.

Construído para a velocidade

Os navios dos corsários eram rápidos e deslizavam melhor do que os robustos galeões
espanhóis. Os corsários atacavam os galeões a tiro de canhão, evitando, assim, o risco da luta corpo
a corpo a bordo.

15 Corsários heroicos

Os governantes europeus
recompensavam bem os cor-
sários. Francis Drake (1540-
-1596) foi armado cavaleiro pela
20 rainha Isabel I (reinou entre
1558-1603) por atacar navios
espanhóis na década de 1570.
Em 1588, uma grande esquadra
espanhola, a Invencível Armada,
25 partiu de Espanha com o
objetivo de invadir a Inglaterra.
Os corsários, como Drake e
John Hawkins, ajudaram a Ataques dos piratas no século XVI
derrotar a frota e tornaram-se
30 heróis nacionais. Um século mais tarde, René Duguay-Trouin era condecorado pelo rei francês Luís
XIV pelos seus ataques contra os ingleses.

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Teste de compreensão escrita 6

Corsários tornam-se piratas

Os países europeus cujas frotas cruzavam os mares no século XVI não estiveram sempre em
guerra. Mas apesar de os corsários só terem autorização para agir em situações de guerra, tal não os
35 impediu de atacarem navios em tempos de paz. A possibilidade de obter grandes lucros era
demasiado fascinante. A rainha Isabel I fechava os olhos com frequência às atividades dos seus
corsários, a quem chamava “cães do mar”. Em privado, chegava a apoiar os seus ataques, os quais
lhe proporcionavam grande riqueza.

Moira Butterfield, Piratas e contrabandistas, Círculo de Leitores, 2006

1. Classifica as seguintes afirmações como verdadeiras (V), falsas (F) ou indeterminadas (I).

V F I
a. A palavra corsário é sinónima de pirata.

b. Os monarcas contratavam os piratas para que eles não atacassem os


seus navios.

c. Carta de marca era o nome atribuído ao documento que autorizava os


piratas a atacarem todos os navios comerciais.

d. O monarca recebia metade das mercadorias roubadas.

e. Os galeões espanhóis eram derrotados porque eram mais lentos que os


navios dos corsários.

f. Francis Drake era um general inglês.

g. Francis Drake foi tornado cavaleiro pela rainha Isabel I por derrotar a
Invencível Armada.

h. Quando não existia guerra entre as nações, os corsários continuavam a


sua atividade.

i. A rainha Isabel I castigava duramente os corsários que não respeitavam


os tratados de paz.

j. A Inglaterra era o único país onde existiam corsários.

k. Os piratas apenas atacavam no Oceano Atlântico.

2. Sublinha todas as referências temporais que surgem no texto e completa a barra cronológica.

Século XVI – As nações europeias

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