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M12, O MODELO DE JESUS

© Renê Terra Nova, 2009

Coordenação Geral
Apóstolo Renê de Araújo Terra Nova

Coordenação Editorial
Beatriz Teixeira de Souza

Edição de Textos
Pra. Francieme de Melo Lobato Costa

Diagramação
Beatriz Teixeira de Souza

Capa
Maiko Mendonça

Diagramação para EBook


Bruna Graziele M. dos Santos Duarte

ISBN
978-85-8306-029-1

© Todos os direitos reservados a Renê Terra Nova.


Produção e Distribuição: Semente de Vida Brasil
Rua Padre Senepa, 72 - Ipiranga
São Paulo - SP | CEP 04264-100
(11) 2063-7563 |vendas@sementedevida.com.br
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Não fui eu que vos escolhi em número de 12?” “Disse Jesus: (João
6:70a)
Dedico este livro a você que decidiu viver o modelo de discipulado
ensinado por Jesus, formando 12 debaixo do manto apostólico. Você

é a escolha do coração do Mestre.


INTRODUÇÃO
Quando escrevi este livro, pensava em uma geração que Deus
honrou e deu toda liberdade de conquistar o Brasil e as nações da
Terra, com uma chamada inequívoca. Vi, também, que a confiança
do Trono nos respaldou e saímos de Norte a Sul, Leste a Oeste, para
trazer uma multidão de filhos legítimos.

Ao falar sobre o M12, meu coração pulsa, porque durante toda


minha vida sonhei com um Ministério Modelo. Chegou a hora de
pautar neste livro assuntos que ajudarão centenas e milhares de
pessoas a dar um salto na sua história de vida e a começar um
renovo na transição de mente, mudança de comportamento e uma
chamada que não poderá ser mensurada.

Pensar, falar e escrever sobre o M12 me emociona, por causa das


profecias contra nós, bocas ungidas, homens de Deus, pessoas de
grandes gabaritos que não entenderam a revelação nem nos
perguntaram, e se alvoroçaram no ímpeto do coração, por isso nos
atacaram violentamente sem saber quais bênçãos viriam sobre os
céus do Brasil. Mas como Deus é perito em fazer milagres, a boca do
leão que vinha para nos tragar, dela saiu doçura e virou alimento
para nós.

Deus é o Senhor que escreve história e muda história. Nossa


história foi conhecida e mudada diante dEle, muitas coisas
aconteceram e muitos territórios novos se ampliaram. Hoje o M12 é
respeitado, amado por aqueles que nos perseguiam e por aqueles
que receberam de bom grado no coração e que podem firmar uma
Visão consolidada. E como o poeta da Bíblia disse, os nossos
opressores se tornaram nossos amigos. Aqueles que nos acusavam já
estão dentro das nossas portas. E hoje são um conosco.

Sabemos que começa uma nova página em nossa história, que


haverá uma grande contribuição na sua vida como leitor, homem de
Deus e líder, que deseja um novo desatar na sua vida particular e
familiar.

Quando iniciamos este livro, não pensamos em nós – o que revela


uma boa saúde interior – pensamos nas pessoas que seriam
animadas e encorajadas em um novo tempo. Parabenizo você por
ser uma delas.

O M12 é uma Visão sem fronteiras. Não é de exclusão, mas de


inclusão; não é de exclusividade, mas de singularidade. Isso nos fez
pontes e facilitadores para que pessoas pudessem caminhar conosco
e sobre nós. Aprendemos, como servos, que precisamos ser
transporte para cruzar desertos.

Quando estava escrevendo este material, vi que também era um


resultado da Igreja local e da Visão Celular no Modelo dos 12, assim
como pessoas simpáticas que caminham conosco, que estão
recebendo ou já receberam este nível de instrução para que
possamos modelar uma Nação dentro do que Jesus tanto ensinou,
que eu particularmente afirmo, o grito da alma do Messias: ‘Eu os
escolhi em número de 12’ (João 6:70a). Então, somos a escolha do
Messias, resultado do Seu coração. Hoje este Modelo se torna um
desafio tanto para nossa vida particular como para nossa família e
aqueles que nos assistem todos os dias. A vida é como um grande
palco no qual as pessoas ficam esperando os que irão apresentar-se.
Mas só terá êxito quem tiver o que oferecer a este povo, e isso
implica nossos dons e talentos que serão liberados para que os que
nos ouvem recebam mais do que impacto, recebam uma
mentalidade de mudança para que nasça uma geração decidida a
um novo destino.

Não podemos calar nossa voz diante do que vimos e aprendemos,


porque além de ser egoísta, seria, também, uma atitude covarde, e
a estes não é dado o direito de herdar o Reino dos céus. Por isso,
insistimos durante todos estes anos levando uma palavra de fé,
ânimo e mudança para que todos entendam que é possível ter uma
só linguagem, fé e esperança. Como disse Paulo, e eu quero
parafrasear: ‘para que não receba o espírito de engano como
Leviatã fez com Eva, para que não receba outro Jesus, outro
espírito, outro Evangelho que não nos foi ensinado’.

Hoje a Visão está extremamente depurada, porque não abrimos


mão do que foi ensinado em Jerusalém, por Jesus, Seus 12, o
Apóstolo Paulo e a essência do que está no Evangelho. Temos plena
certeza e confiança de que uma grande explosão veio de dentro de
nós para ajudar-nos a conhecer plenamente quem é Jesus, a não
nos desviar do Espírito nem do foco do Evangelho, que é a salvação
para o que crê.
O M12 hoje entra com uma proposta mais ampliada, uma Igreja
de Modelo gerando as células. Talvez você não compreenda o que
está sendo retratado aqui, porque está apenas na propedêutica
deste livro, mas quando se aprofundar nas verdades reveladas
nestes capítulos, algo se ampliará em sua vida e você entenderá
que levamos muito tempo fazendo células para gerar modelos e
hoje investimos tempo formando Modelo para gerar células. Daí
nasce uma Igreja com identidade, saúde, vida, porque a liderança
foi liberta, curada, restaurada, não deixando que as marcas do
passado anulem as conquistas do presente, nem tão pouco o
sobrenatural que nos espera no futuro.

Este é o presente que você encontrará nas linhas que irá ler.
Espero que assim como a criança espera ávida o presente que seu
pai lhe prometeu, que seja cumprida, como um presente para sua
vida, esta palavra que me empenho com você: ao concluir a leitura
deste livro, sua vida não será mais a mesma.
CAPÍTULO 1
M12 – O Modelo de Jesus
“E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a
noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seus
discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de
apóstolos. (...) E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes
virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem
enfermidades. E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os
enfermos. E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem
bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas
túnicas. E em qualquer casa em que entrardes, ficai ali, e de lá
saireis. E se em qualquer cidade vos não receberem, saindo vós dali,
sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles. E, saindo
eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho, e
fazendo curas por toda a parte.” (Lucas 6:12,13; 9:1-6)

A Visão Celular no Modelo dos 12 é inegociável. É o Modelo


ensinado por Jesus. Portanto, ser 12 e ter os 12 é uma questão de
autoridade, de seguir os passos do Mestre. Por isso, como líderes,
precisa mos trabalhar para formar as equipes de 12 e crescer
extraordinariamente.

O poder de ser 12 é a consciência de compor uma equipe


apostólica, de ser apostólico, ter sinais, prodígios, maravilhas e
milagres. Os 12 compõem uma equipe, por isso diferem de multidão.
A multidão reage de acordo com os comandos que recebem. Os 12
reagem de acordo com as estratégias. Os 12 sentam com o líder e
recebem metas que mudarão suas vidas como indivíduos, como
seres sociais e líderes de avivamento, para que haja uma mudança
integral. Isso não acontece com discípulos comuns.

Ser Modelo, M12

Ser Modelo e fazer parte do Modelo de Jesus, M12, é um presente


do coração de Deus para levantar um território apostólico. Onde
estão os 12, há sinais, prodígios, maravilhas e milagres. Essa é a
unção para os 12. Ser 12 é ser modelo como está escrito em I
Timóteo 4:12 “... Sê o modelo dos fiéis, na palavra, no
procedimento, no amor, no espírito, na fé, na pureza.”

Há situações nas quais o líder não poderá usar um discurso duro,


mas isso não significa que não exigirá uma vida modelo. Em
formação, toda a paciência; depois de formado, toda exigência.

Fomos chamados para ser modelo. E, para ser modelo, é preciso


investir tempo e fazer outros investimentos mais. Em alguns casos,
iremos gastar tempo, em outros casos, iremos investir tempo. Há
pessoas que parecem nunca entender, mas um dia, de repente,
explodem na Visão.

Por onde o modelo for, será denunciado. Por onde você for, será
denunciado como 12. Pedro foi reconhecido, pela criada, como 12
de Jesus. O diabo conhece a autoridade de um 12 modelo,
independente da geração a que pertença; o mundo espiritual está
atento.
Gostando ou não, os 12 têm que ser modelo, porque são
denunciados no mundo físico e espiritual. A unção daquele que é 12
compromete toda a sua família. A sogra de Pedro nunca imaginou
que Jesus entraria na casa dela, mas por causa de Pedro, Ele entrou
e orou para que o espírito de febre saísse e ela fosse curada.

“Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão;


e a sogra de Simão estava enferma com muita febre, e rogaram-lhe
por ela. E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a
deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os.” (Lucas 4:38,39). Por
causa daquele que é 12, toda a sua família virá e servirá ao Senhor
no poder sobrenatural. O 12 é uma autoridade legítima constituída
por Deus.

Um dia, os discípulos de Jesus, ao ouvirem o Seu discurso,


acharam que era muito duro e foram embora. Jesus olhou para os
12 e perguntou se também queriam fazer o mesmo, mas Pedro
respondeu a Jesus que não poderiam ir, pois somente Ele tinha as
palavras de vida eterna. Autoridade dos 12

Ser 12 é absorver do caráter de Jesus no próprio caráter, é uma


revelação. A Bíblia diz que Jesus chamou os 12, dentre os discípulos,
e os constituiu Apóstolos. Então, por onde passavam, sinais,
milagres, prodígios e maravilhas aconteciam.

Muitos dizem ter autoridade, mas não têm. Muitos dizem ser
autoridade, mas não são. Quem é não precisa sair dizendo que é,
porque é. Quem não é precisa dizer a todos que é, porque não é. As
afirmativas são denúncias. A pessoa quer se autoafirmar para ser
respeitada. Porque há aquelas que só respeitam outros quando
sabem o que são e o que têm; nunca respeitam pela essência.

Infelizmente, muitos, para serem respeitados, precisam provar o


que têm e o que são. Já fui a lugares que participei de reuniões sem
que soubessem quem eu era. Quando descobriam, eu recebia
convites de honra, davam-me lugar de destaque etc.

Somos identificados pelo que temos. Por isso, quero tratar, neste
capítulo, sobre o que você teve e não tem, sobre o que você tem e
não sabe que tem, sobre o que você não tem e terá, os seus 12.
Deus lhe dará os 12. Jesus disse que o fator de ter 12 e de ser 12
reporta autoridade. Mas, autoridade sobre o quê? Deus trabalha de
forma tão clara, com projetos, que não deixa ninguém se confundir
no que Ele quer dizer.

Em Lucas 6:12, encontramos um Homem, Jesus, que possuía


muitos discípulos. Mas a Sua meta era ter uma Equipe. O alvo de
Jesus não era ter uma multidão de discípulos que O seguissem,
apenas. Ele precisava ter uma equipe que O representasse.

Equipe apostólica

Ao formar Sua equipe, Jesus deu nome às pessoas e à equipe. A


equipe é mensurada por indivíduos que têm identidade, mas é
representada por um nome: equipe apostólica. Os 12 são
apostólicos. Quem possui a equipe de 12 possui sinais apostólicos.

Talvez você pense que isso é um risco muito grande para os que
são imaturos, pois ao formar a equipe de 12, podem se autointitular
Apóstolos. Porém, não é disso que estamos tratando, mas de
legalidade, legitimidade, de quem é de verdade, daqueles que
sabem que têm uma chamada.

Deus levantará o chamado que você recebeu. Há pessoas que


estão há 10 anos na Visão e não conseguiram consolidar os seus 12,
a sua conquista. Alguns causaram atropelos na Visão e perderam os
12 por causa da crise. Mas a crise não é maior que a promessa de
Deus para a sua vida.

Jesus chamou pelo nome àqueles que iriam compor Sua equipe e
deu um nome à equipe, Equipe Apostólica. Por que o nome da
equipe era Apostólica? Porque Jesus deu autoridade aos 12 que não
foi dada a discípulos. A Bíblia não registra os discípulos de Jesus,
que não estavam autorizados por Ele, indo pelos lugares e
demarcando territórios. Essa autoridade era dos 12.

Eram os 12 que possuíam o chamamento de expulsar demônios,


curar enfermos, ressuscitar os mortos e limpar os leprosos. Os 12
tinham essa maturidade e unção ministrada por Jesus. Discípulos só
podem desenvolver plenamente suas funções debaixo da autoridade
do Mestre.

“E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os


espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a
enfermidade e todo o mal. (...) Curai os enfermos, limpai os
leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de
graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10:1,8)

Os 12 têm autoridade apostólica para mudar geografias. Essa


autoridade pertence às Equipes de 12. Quando Jesus instituiu os 12,
não instituiu apenas para fazer diferença no discipulado, para
colocar chefes sobre súditos, mas para constituir autoridade, fazer
diferença entre quem é discípulo e discipulador.
Apesar da imaturidade, da falta de gerenciamento dos que se
tornaram 12 e de todas as crises que passaram, eles possuíam uma
autoridade dada por Jesus. Jesus os chamou de Apóstolos.

O Apóstolo é detentor de um novo manto, uma nova unção. Você


pode observar que os demais discípulos sumiram no que diz respeito
às ações de ministério, mas os Apóstolos entraram em evidência
ministerial. Então, quando formamos os 12, entramos em um manto
apostólico. Por isso, precisamos trabalhar para levantar os 12.
Somos uma Igreja Apostólica e queremos que todos estejam
cobertos com este manto. Não queremos apenas que você seja um
12, mas que também forme sua equipe de 12.

Cercaremos todos os que fazem parte da Visão Celular no Modelo


dos 12 com esta linguagem: Ser 12, Ter os 12, Formar a Equipe dos
12 para que possamos desatar as centenas e milhares de 12.

Os 12 são uma Visão de autoridade. Se autoridade para Jesus


fosse sete, Ele teria levantado sete, mas levantou 12 por sinais
proféticos, e porque há um sinal espiritual de autoridade.

12 – autoridade para desatar a Visão

Os 12 têm autoridade para tirar de circulação toda influência de


demônios, principados e potestades das geografias e são autoridade
para desatar a Visão. É por isso que afirmamos que pelas células, a
Visão cresce, pelos 12, a Visão se multiplica. Se você não entender
isso, nunca conseguirá ser um líder de êxito dentro da Visão Celular.
Você precisa conquistar essa autoridade.

Mas, autoridade para quê? Primeiro, para ser identificado como


pessoa. Segundo, para ser identificado como apostólico.

Você é uma pessoa do Reino e, como tal, você tem um nome,


uma identidade, o caráter do Reino. Quem você é no Reino? Você
precisa saber para que foi chamado no Reino. Como equipe, você é
apostólico.

Você não pode ser apenas 12, mas precisa ter os 12. A sua
chamada é para formar e ter os 12. Talvez você esteja-se
perguntando por que está aprendendo sobre isso novamente ou por
que só está aprendendo sobre o assunto agora. É porque a Visão
entrou em maturidade. Só erramos na Visão se quisermos. Só
arriscamos na Visão se quisermos. Só enfraquecemos a Visão se
quisermos.
Deus nos entregou o legado da Visão. Está vindo uma nuvem que
acordará muitos que estão em gerações distintas. Estes entenderão
o caráter da Visão, a importância de ser apostólico, serão
levantados como 12 e formarão, em um tempo breve, as suas
Equipes de 12. E, não será apenas isso, entraremos em uma unção
de Reforma.

Os avivamentos nascem, crescem e morrem. Observe os livros de


avivamentos que já foram escritos. Quantos fogos de avivamentos
que já não existem mais! Podemos citar o país de Gales, onde os
bombeiros eram acionados para apagar o fogo e, quando chegavam,
viam que o fogo era de avivamento. Muitos se convertiam, tamanho
o poder de Deus.

Mas, também, sabemos que muitos avivamentos morreram e que


todo monumento pode virar mausoléu. O que mantém o avivamento
vivo é a visão de Reforma, porque ela nasceu em Jerusalém e
voltará para lá.

Jesus não instituiria uma Visão para que morresse. Não há nada
que Jesus fez, instituiu, que não prospere. Quem começou a Visão
dos 12 foi Jesus. E que equipe Ele tinha! Um chegou a se suicidar e o
outro a traí-lO. Pare e pense no que você faria. Como ficaria sua
saúde emocional se soubesse que um dos seus 12 havia se suicidado?

Jesus teve uma baixa na equipe. E quando isso aconteceu, o


poder de Deus ficou esperando que a equipe fosse fechada
novamente. Em Atos dos Apóstolos, vemos que a pessoa a ser
escolhida precisava ter dois requisitos: ter caminhado com João –
ter conhecido a doutrina do deserto, ser preparado – ter conhecido
Jesus – ter visto e contemplado os Seus feitos. E encontraram
Matias, que foi aceito.

Quando a equipe estava incompleta, apenas com 11 discípulos, o


poder de Deus ficou detido. No dia em que fecharam os 12,
aconteceu Pentecoste e foi desatada uma unção de milagres, sinais,
prodígios e maravilhas. No dia em que você fechar sua equipe de
12, o poder de Deus será completado na sua equipe.

Os 12 completam um território

Os 12 não podem ser escolhidos por currículo, mas por


consciência profética. Você precisa ver em cada um deles um leão,
uma ameaça para o inferno, ver que tem uma identidade pessoal,
mas também uma identidade apostólica para sinais, prodígios,
milagres e maravilhas acontecerem.

Os 12 representam um território completo. Eles não são um


ensaio de gente para ficar disputando um com o outro, chorando
mágoa, reclamando porque o discipulador não ligou nem mandou
mensagem. Não! Os 12 completam os territórios.

Quando formamos os 12, transformamo-nos em Israel, ou seja,


retornamos para Deus. A Visão nos devolve a Deus para que a graça,
o poder, o sobrenatural de Deus seja derramado através dos 12 e,
assim, a vida de Deus é manifestada de forma que os territórios se
tornam pequenos.

Quem ainda não tem os 12 está com o território incompleto.


Quem perdeu os 12 ficou sem território. Você pode estar na Visão,
mas a Visão tem um Modelo, os 12. Quem não tem os 12 não é
Modelo na Visão. O Modelo forma a Equipe de 12 onde cada um sabe
quem é e o que representa.

A única Visão que suporta todas as guerras é a Visão dos 12. Jesus
passou por guerras violentas quando instituiu os 12, porque os 12
são identificados por todas as geografias que passam. O mundo
espiritual respeita os 12 que reconheceram autoridade ao serem
legitimados.

Todos os que abortaram os 12 morreram na Visão. Mas todos os


que insistiram com os 12 prosperaram. A Visão é mantida pelo
Modelo. Somos o Modelo e decidimos viver por ele. Esse foi o
Modelo pelo qual eu decidi viver. Mas, e você? Se esse não foi o
Modelo pelo qual você decidiu viver, você está dispensado. Você não
pode ser mentiroso, hipócrita. Eu decidi viver pelo Modelo dos 12 e
se essa for a sua decisão,

Deus lhe dará um território completo, de autoridade e, por onde


você passar, haverá uma conquista sobrenatural.

Os 12 são a devolução de uma Visão. Não é qualquer pessoa que


consegue segurar esta Visão. Não é qualquer líder que consegue ler,
com exatidão, a Visão. A Visão é o Modelo de Jesus, o Modelo dos
12. Esta Visão tomará o Planeta. Para estar de casa em casa
pregando o Evangelho, é preciso das células, é preciso da Visão
correta, do Modelo de Jesus.

Os 12 completam o território porque são autoridade, são como


Israel que vence todas as guerras. Não tenha medo e não deixe que
a covardia vinda do inferno o impeça de fazer o que Deus quer que
você faça. Porque alguns receberam o espírito de medo e, por isso,
estão debaixo de um engano terrível, não conseguem mais romper.
É preciso ter maturidade para que não entre o desequilíbrio.
CAPÍTULO 2
Reuniões da Visão Celular no Modelo dos
12
Existem várias reuniões que julgamos importantes, dentro da
Visão Celular no Modelo dos 12 e que você precisa ter
conhecimento, para que ensine corretamente os seus líderes e
liderados.

1. Reunião de Liderança

A Reunião de Liderança é considerada a mais importante da Visão


Celular.
Nela o líder recebe doutrina, palavra, direção, correção, vara e
cajado, diretamente do Pastor Presidente da Igreja.

Todo o destino da Visão Celular sai da Reunião de Liderança; isso


faz com que ela seja a reunião mais importante dentro da Visão
Celular no Modelo dos 12.

O líder ministra diretamente para os 12, líderes de células e


todos os que estão encaminhados para ser 12 e para ser líderes de
células.

2. Reunião de M12

A Reunião de M12 é a Reunião da Equipe de 12, é de extrema


importância dentro da Visão Celular. Há muito tempo descobrimos
que 12 não são 6, não são 7, não são 9. 12 são 12. O líder precisa
reunir com os seus 12.

Passei sete anos reunindo todas as Terças-feiras com os meus 12.


Dediquei esses anos para eles. Hoje temos Equipes de 12 formadas
por Pastores. Vejo o quanto valeu a pena todo investimento.

Quem ainda não formou os seus 12 não tem esse privilégio.


Participa da 1ª reunião mais importante por ser 12 ou líder de
célula, mas ainda não conhece qual o sabor que tem sentar com os
seus 12, ministrar sobre eles...

Pelos 12, a Igreja multiplica, isso você já aprendeu. Quem quiser


ver a Igreja explodindo em multiplicação terá que entender e ler
que precisa ser 12 e ter os 12. Se você é 12, você é Modelo.

Se você não tem 12, você não tem o Modelo. Então, se você é 12,
você é Modelo para alguém, mas você não tem o Modelo para você.
Você precisa ser 12 de um líder e precisa ter 12 para poder cuidar.

Na Reunião de 12, o discipulado é efetivo. O líder da Equipe de 12


investe tempo no discipulado com o discípulo. Isso é investimento
de caráter, é plantar vida de Deus no discípulo. É uma reunião de
formação.

Na reunião de 12, o discípulo é formado no caráter. O líder tem


que entrar pesado no quesito formação de caráter, libertação, cura,
palavra profética – porque os 12 são maduros para julgar. O 12
devem ter um potencial desatado, uma certa maturidade para
saber como receber as palavras que lhe são direcionadas para que
não se torne de cunho desastroso.

3. Reunião de Célula

Na Reunião de Célula, o líder desenvolve o seu discipulado


imparcial, indireto. O líder de célula é uma espécie de discipulador,
mas não é, ainda, o discipulador, de fato e de direito, daquelas
vidas que participam da reunião celular.

A Reunião de Célula é uma reunião de edificação. Pelas células, a


Igreja cresce. As células são uma provocação de crescimento. Na
reunião celular, o novo convertido é construído na sua edificação.
Diretamente, não é mexido no caráter das pessoas. Indiretamente,
isso acontece, as vidas são transformadas a partir do poder de Deus,
mas não de forma direta, incisiva.

É preciso saber como tratar o novo convertido, aquele que ainda


não entendeu que precisa de tratamento, os que têm dura cerviz,
os que não querem ser tratados, aqueles que só vão às células, mas
ainda não frequentam a Igreja etc. É por isso que as células
possuem formação evangelística, a tônica é edificação.

O estudo da Reunião de Célula deve ser direcionado, leve,


tranquilo, de uma hora, para não estressar os participantes, os
visitantes, os vizinhos da redondeza. Em uma hora, o líder de célula
deve desenvolver toda a programação: orar, louvar, ministrar a
Palavra, ter um tempo rápido de testemunho, recolher a oferta da
célula e fazer a oração final para que todos voltem contentes para
as suas casas.

4. Reunião de Macrocélula

A Reunião de Macrocélula é uma reunião de pescaria de líderes,


daqueles que podem fazer parte da sua Equipe de 12. É nessa
reunião que você conhece a potencialidade de alguns líderes, os
quais só de olhar e conviver com eles nos cultos, você não consegue
enxergar.

Comece a reunir todas as células através da Reunião de


Macrocélula e descubra quais são os líderes mais desatados em
crescimento que você tem. Assim, também, nessa reunião, você vê
líderes que têm todo o potencial para desatar, mas que não passam
do que já alcançaram. Isso nem sempre se dá por causa de pecado
ou preguiça, mas a falta da efetivação de colocar em prática os
conceitos da Visão e fazer com que as estratégias funcionem.

O líder deve ter duas coisas: sonho e hábito, e os dois precisam


caminhar juntos. O que ocorre é que muitos têm o sonho, mas não
formam o hábito para que esse sonho se realize. É por isso que
encontramos líderes que dizem que têm um sonho de ganhar a
cidade, mas não trabalham para isso.

O hábito conquista mais que o sonho, que a visão, que o projeto.


Você pode ter muito sonho no papel, muita visão no papel, muito
projeto no papel, mas não conquistar porque não sai do papel. Em
contrapartida, há pessoas que estão conquistando porque saíram do
papel e criaram o hábito de trabalhar para ver o sonho, a visão e o
projeto sendo realizados.

É preciso sair do papel e correr na direção de uma grande


conquista e isso só é possível se sair do papel e criar o hábito para
ver acontecer.

Você precisa ser um indivíduo que tem hábito de resposta. Há


pessoas que não criam bons hábitos. E na Visão Celular, o que traz
êxito para a sua vida é o hábito de reunir as suas células, os seus
12, as macrocélulas, as gerações... Tudo para buscar e pescar novos
líderes. Os novos líderes desatados aparecerão quando você fizer a
macrocélula.

A macrocélula é como se fosse o seu Fruto Fiel particular.


Experimente ‘fardar’ seus líderes nas macrocélulas e você
descobrirá pérolas preciosíssimas que estão diante dos seus olhos e
você não estava vendo. Traga estes para perto de você e, então,
verá a explosão. É na Macrocélula que você verá a resposta
verdadeira da sua equipe.

Às vezes, o líder, por questão de não querer que o líder que está
acima dele saiba quem são os mais frutíferos, acaba por esconder
alguns que têm um potencial de crescimento extraordinário. É como
se guardasse a ‘dracma’. E a macrocélula traz uma multidão de
novos líderes para você.

5. Reunião das Redes

As Redes não são para reunir casais, homens, mulheres, jovens,


adolescentes, crianças. As Redes são para pescaria. Não podemos
sair do foco e deixar de trazer visitantes para as Redes.

Na Rede da Família, cada família deve trazer outra, trazer


casais. Na Rede de Homens, cada homem deve trazer outro homem.
Na Rede de Mulheres, cada mulher deve trazer uma mulher. Na
Rede Juvenil, cada jovem deve trazer um jovem. Na Rede de
Crianças, cada criança deve trazer uma criança. Então, acontece a
grande pescaria.

As Redes reúnem para fazer crescer o Ministério. Aquelas pessoas


que, porventura, não conseguem ir às células por algum motivo,
mas conseguem ir às Redes, são alcançadas. É como o próprio nome
diz: REDE. Rede é para grande pescaria, para uma pesca milagrosa.

Você sabe o que é colher, em cada Reunião de Rede, 100 pessoas


em média? É maravilhoso! E se você está pensando que não lidera
uma Rede, não há problema nisso, porque você já tem as suas
estratégias de pescaria e de crescimento. Mas as Redes são para
fazer crescer o Ministério.

6. Reunião dos Cultos


Os cultos são as reuniões de família, as celebrações da família.
Nos cultos de celebração, a família cultua unida. Mas, por que os
cultos são a reunião da família? Porque, na maioria das vezes, as
equipes de 12, as reuniões de células e demais atividades são em
dias e horários diferenciados, totalmente diferentes dos demais
membros da família.

Encontramos situações em que o marido é 12 de um líder que


reúne na Terça-feira e a esposa é 12 de uma líder que reúne na
Quarta-feira. Eles saem em dias e horários diferenciados para a
reunião de 12 e para as reuniões de célula que lideram... Isso não é
bom para a família. Mas é apenas por um tempo, pois estaremos
arrumando a Visão nesse aspecto, também, para que a família seja
favorecida. Isso será arrumado através da migração voluntária, um
assunto que já está sendo trabalhado.

7. Reunião do Fruto Fiel

O Fruto Fiel é a Reunião da Honra. O Fruto Fiel é o discípulo


honrando o líder, o líder de célula honrando o seu líder de 12,
aquele que é 12 honrando o seu Pastor, o Pastor honrando o seu
Pastor ou o seu Apóstolo. É uma cadeia de honra.

O Fruto Fiel reúne todos os que estão debaixo das suas gerações,
macrocélulas e discipulado, de forma indistinta. Sobem ao Altar
todos os que eram ovelhas de Quedar e rebanho de Nebaiote, como
está escrito em Isaías 60:7 “Todas as ovelhas de Quedar se
congregarão a ti; os carneiros de Nebaiote te servirão; com agrado
subirão ao meu Altar, e eu glorificarei a casa da minha glória.”
Quando eles se apresentam, tornam a Casa do Senhor ainda mais
gloriosa do que já é. Por isso, é o Fruto da Honra.

O Fruto Fiel é a demonstração de que a Visão que está debaixo


do seu cajado funciona. Você traz todos e o seu líder é honrado com
você. O Fruto Fiel é uma prestação de contas do que você está
fazendo com a Visão e na Visão. O ato de reunir os discípulos e
trazê-los para o Fruto Fiel representa que você está mostrando as
vidas que o Senhor tem-lhe confiado e que você está cuidando e
multiplicando, debaixo da confiança que o seu líder depositou em
você. É como a parábola do talento: um multiplicou, o outro
escondeu e o outro enterrou. Na liderança, encontramos líderes
com uma dessas três características.

Não se surpreenda se no dia do Fruto Fiel, você ouvir conversas


como: “Eu tenho muito mais, não sei por que eles não vieram.” Isso
é comum. Também, não se surpreenda se no dia do Fruto Fiel, o
ônibus quebrar, furar pneu... Todos os que entenderam a visão de
honra comparecem para honrar o líder no dia da apresentação do
Fruto Fiel.

Se o líder ensinou que é importante participar do Fruto Fiel


porque é um dia de celebração e adoração a Deus, eles
comparecem. Há uma promessa para os que participam do Fruto
Fiel: serão desatados sobremaneira. João 15 diz que quando o fruto
aparecer, será multiplicado. Então, todos multiplicam só por
estarem cumprindo a honra.
O Fruto Fiel é um teste de caráter. Engana-se o líder que pensa
que no dia do Fruto Fiel não precisa mais convidar seus discípulos,
porque eles virão sem nenhum estímulo. Isso não é verdade, pelo
menos não na totalidade. É verdade que unção é derramada, mas
isso não significa que você não mais fará a sua parte, como líder.
Você precisa ser responsável, ir atrás, ligar, chamar, criar
estratégias, mostrar aos discípulos a importância de eles estarem
com você no Fruto Fiel.

Unção de líder não funciona como resultado na vida de


discípulos. Unção de líder é de líder. Não pense que se você insistir
muito com o discípulo, você estará estressando-o. Lembre-se de que
Fruto Fiel é um teste de caráter para você e para ele, para líder e
para liderado.

No Fruto Fiel, o líder e o discípulo são provados no coração e


testados na submissão. Se o Ministério tem uma Visão, líder e
liderado, compreendendo ou não, precisam ser testados e
aprovados no coração e na submissão.

No dia do Fruto Fiel, faça uma grande movimentação para trazer


todos os que estão debaixo da sua liderança. Faça desse momento
um momento de grande celebração.

Alvo da Visão Celular no Modelo dos 12

Todas as reuniões da Visão Celular no Modelo dos 12 têm o


objetivo de que não se perca o alvo da Visão. Mas qual é o alvo da
Visão? Levantar famílias para Deus.

Em Atos 2, a Bíblia diz que as famílias vinham para as reuniões


das células. Estou orando para que Deus nos dê essa consciência, em
todas as gerações, de que somos família, que mulher deve se
submeter ao marido, que o marido deve amar a esposa, que filhos
devem ser submissos aos pais e que os pais não devem, jamais,
provocar a ira nos filhos.

Na Visão, um adúltero não aguentará ficar conosco, a não ser que


mude de vida. A visão de família estará tão arraigada a nós que só
haverá uma solução: amar família. Todos os que se aproximarem de
nós passarão a amar família. Os que não amarem família e não
quiserem tratamento de caráter não conseguirão ficar ao nosso lado
por causa do nosso discurso de família o tempo todo.

O que as pessoas precisam entender quando entram em uma


Igreja é que Igreja é Casa de confronto e não Tenda de conforto,
apesar de trazer confronto e gerar conforto. Não há como alguém
chegar à Igreja e pensar que será apenas confortado, apesar de
sabermos que a Bíblia diz que o verdadeiro ministério é aquele que
conforta os oprimidos, mas que também oprime os confortados.

A tônica do Ministério Internacional da Restauração, o MIR, corre


para a família. Nosso ministério é restaurar famílias, almejamos ver
todas as famílias restauradas. Pregamos e ensinamos família há 18
anos. Os que vivem mal em família não conseguem esconder por
muito tempo, pois chega um momento no qual a situação fica clara
como a luz do dia. E o pior é que muitos não se interessam e não
pagam preço pela mudança.

A Visão Celular tem uma vocação: restaurar as famílias. Se ela


não cumprir esse papel, então, torna-se um ministério comum,
como qualquer outro. Mas se alcança a família, cumpre o ministério
de Deus, porque Deus é família.

Quando Adão foi expulso do Éden e saiu, chamou a mulher de


Eva, antes ela era chamada de varoa. Adão, naquele ato, afirmava
que Eva estava restituída. Tal atitude faz dele um homem
admirável. Adão poderia ter xingado Eva, tê-la ofendido, dizendo
que era destruidora de relacionamentos etc., mas não fez. Ou ele
poderia ter mandando Eva criar o seu próprio destino, ir ter com a
serpente e ficar com ela pelo resto de sua vida, poderia ter
escolhido ficar só.

Deus poderia ter dito a Adão, já que ele possuía outras costelas,
que formaria outra mulher para ele, talvez até mais bonita que
Eva, mas isso resultaria no fim daquele casamento, daquela família.
Mas Deus não apóia separação, nem mesmo quando o casal erra. Ele
é Deus de família.

Deus deu tarefa para um e para outro, punição para um e para


outro, mas não os separou. Ele poderia ter dito a Adão que Eva
havia quebrado o pacto, que ele tinha direito à separação.
Mas Deus não o fez. Assim como fizeram tudo juntos, erraram
juntos, também passariam o resto da vida juntos, e colheriam as
consequências do erro juntos. E isso não foi punição, foi aliança.
Adão e Eva tinham aliança como casal, como família.

No livro de Malaquias, o livro da fidelidade, encontramos vários


níveis de fidelidade. No capítulo 1, encontramos a fidelidade de
Deus com o homem. No versículo 15 seguinte, a fidelidade do
marido com a esposa e da esposa com o marido. Depois, no capítulo
3, a fidelidade do homem para Deus no ato de dizimar e ofertar ao
Senhor. No capítulo 4, o ato da restituição da família, pelo ato da
fidelidade. Toda fidelidade, de andar em obediência, traz como
resultado uma família sem maldição.

Dentro da Visão, o discurso deve ser para alcançar a família.


Precisamos aprender princípios de correção. O doce fora de hora
pode trazer o amargo na hora em que menos esperamos. Por isso,
precisamos entender que família é o alvo principal. Qualquer visão
na qual família é o alvo principal e que o líder é modelo como
família, com certeza, não terá falta de seguidores.

É claro que o fato de ter a família como visão principal não


isenta nenhuma família de enfrentar problemas. Mesmo que a sua
família passe por problemas, ela não será a única. Cada um tem um
problema distinto e há até os que vivem para criar seus próprios
problemas. Não se sinta culpado, busque resolver cada problema,
vivendo o melhor de Deus, contanto que o seu ministério esteja nas
mãos dEle. Então, você verá a obra que Ele fará.
Lembro-me que no início do meu ministério, eu ficava pensando
no fato de alguns familiares ainda não serem convertidos; era como
se eu me sentisse culpado pela vida deles, por estarem em falta
com Deus. Hoje, Deus concedeu-me a graça de ver a maioria deles
rendidos aos pés do Senhor, porque aprendi que é preciso agir e
descansar no Senhor.

Deus tem sempre a solução lá na frente. Deus não quer perder a


sua família para ninguém. Não tema porque os seus filhos estão
enfrentando uma crise. Continue firme no propósito e sua família
não se perderá, seus filhos não se perderão, porque essa Visão será
um resgate de família. Toda a sua família será salva.

O problema é que alguns querem fazer a obra que só Deus pode


fazer. E há uma coisa que só Deus faz: mudar coração de gente.
Ninguém mais tem esse poder. Não adianta discutir, colocar o dedo
no rosto, apontar, xingar... Mudar coração é tarefa de Deus.

Deus está mais interessado na sua família do que você. Ele é mais
família do que nós todos juntos. Se juntarmos nossa essência de
família ainda não é nada se comparado ao que Deus tem no coração
por família.

Precisamos ter focos corretos. O foco das nossas reuniões, desde


a primeira à última, deve ser para equipar as famílias através do
líder, dos discípulos, dos 12. Tudo é para que o caráter do sacerdote,
da sacerdotisa, dos filhos seja tratado.
Nas células, o foco é que as famílias sejam alcançadas. Na
macrocélula, todo o povo recebe palavra, ajusta a família e
ninguém sai do caminho e do propósito que Deus quer realizar.

Assim deve ser em todas as reuniões. Deus sempre estará


mostrando- nos como fazer para alcançar uma grande multidão de
filhos que não abrem mão da grande vocação que receberam.

Quando entendemos que o cerne da nossa reunião e da chamada


é para atrair as famílias, logramos êxito, porque estamos no
caminho certo. O que devemos fazer é orar e manter a nossa
atitude de firmeza por nossa família.

Mudar o coração é da parte de Deus. E se alguém não quiser


mudar e não quiser cumprir o propósito de Deus, não mude o seu
coração por cauda dele, continue a cada dia mais apaixonado por
Jesus, fazendo o que a Bíblia diz que você deve fazer: “Buscai em
primeiro lugar o meu reino e a minha justiça e todas as outras
coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:36)

Se a reunião é de família e a sua família ainda não é convertida,


vá sozinho. Você é o testemunho para trazer os outros. Saiba que na
hora em que as coisas apertarem, eles procurarão você. Então,
esteja pronto. Jamais saia do propósito, porque, hoje,
aparentemente, eles não querem. Sabe o que acontecerá? Porque
você quer e se mantém firme no propósito, eles também serão
alcançados e virão para o Reino reconhecendo que só o Senhor é
Deus e que não outro além dEle em quem possa haver salvação.
Quando eles vierem, terão mais fogo e mais vida de Deus do que
você possa imaginar.

Reunião de Liderança, Reunião de M12, Reunião das Células,


Reunião de Macrocélula, Reunião das Redes, Reunião dos Cultos,
Reunião do Fruto Fiel. Esse é o nosso chamado. E tudo isso para
entender que a tônica envolve família. Cada família sendo
envolvida através da Visão Celular no Modelo dos 12.

Há um plano perfeito de Deus para a sua vida. Ninguém pode


mudar isso, nem o diabo. Somente você pode arrancar o plano
perfeito de Deus na sua vida. Ninguém mais tem esse poder, só se
você desistir.

Estamos repensando a Visão Celular com muita maturidade. Tudo


isso para que a sua família receba o impacto que Deus quer que ela
receba. Isso tudo sem restauração familiar não é absolutamente
nada, não passa de aglomerado de pessoas.

A primeira vez que Deus ensaiou a salvação no planeta Terra, no


capítulo 6 de Gênesis, Ele colocou uma família toda dentro da arca.
Sua família não está fora do plano de salvação. Todos, de perto e de
longe, saberão que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus
Pai. Isso é a Visão Celular no Modelo dos 12.
CAPÍTULO 3
O crédito dos 12
“Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê
pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os
frutos da vossa justiça;” (II Coríntios 9:10)

O que você pensa de Deus? O que Deus pensa de você? Há uma


promessa, na Bíblia, de aumento de crédito. Mas, qual o conceito
que você tem de você mesmo?
Quando você se autoconceitua, o que pensa de você mesmo?
Você sabe que Jesus veio ampliar o conceito que temos de nós
mesmos?

A maioria de nós tem um conceito errado si mesmo, não respeita


a si mesmo.
E existe um espírito de autocomiseração do qual você precisa
fugir, pois o alvo dele é diminuir quem você é, mendigando dos
outros um conceito julgado correto.

O espírito de autocomiseração mendiga e faz com que as pessoas


olhem para você com piedade, que se associem a você por estarem
penalizadas pela sua vida. E esses são conceitos que algumas
pessoas conseguem passar para outras.

Algumas pessoas dizem que não são aceitas pela maneira que
são... Esse espírito é uma arma do inferno para roubar a sua
essência e a pessoa genuína que Deus quer que você seja. E Deus
quer demolir esse espírito da sua vida, da sua história e das pessoas
com as quais você convive.

Há pessoas que conseguem algo das outras debaixo do espírito de


autocomiseração. Isso tem ocorrido no casamento, nos 12, nas
células, no trabalho. Mas este espírito está com os dias contados.
Ninguém aguenta viver debaixo desse jugo. Somos líderes com
espírito de grandeza e excelência, portanto o diabo não pode
prender-nos debaixo de espírito de mesquinhez nem de
mendicância. Por isso Deus quer fazer uma obra de libertação em
Seus filhos.

Deus aumentará o nosso crédito diante de dEle e diante dos


homens. Temos um crédito e um valor extremamente arrumado, na
essência de pessoa e de gente. Deus não quer que sejamos pessoas
melhoradas, mas transformadas. Jesus morreu e ressuscitou não
para sermos melhorados, mas para sermos transformados. Foi para
isto que Ele morreu e ressuscitou: para que tenhamos um crédito
aprovado e uma vida totalmente transformada, esse é o papel
fundamental do Reino.

A Bíblia nos ensina sobre valores e indica que há um crédito para


nós. O crédito é a moeda do futuro. Os países que adotaram moedas
fortes estão vendo que as pessoas não são mais medidas por moeda,
mas por credibilidade e confiança. Credibilidade e confiança são as
duas moedas que moverão o futuro.
Deus aumentará o seu crédito, o seu nível de confiança. As
pessoas olharão para você e confiarão em você, na pessoa que você
é, na sua essência. Isso será devolvido neste século, porque as
pessoas não confiam mais umas nas outras. A confiança que têm é
uma confiança generalizada.

A moeda que mais será usada no futuro é a confiança. A


credibilidade é a moeda mais forte e maior que qualquer outra
moeda. Quando você entra em um lugar onde tudo é muito caro,
tenha consigo a moeda da credibilidade.

A moeda da credibilidade

Você precisa ter crédito e ser crédito. A credibilidade é uma


moeda que gera incentivos; é maior que qualquer moeda monetária
que você tenha nas mãos. Então, o que precisamos hoje é ser
devolvidos na confiança. Não podemos confiar pela metade.

Sabemos que a desconfiança ronda todos os arraiais, é como se


fosse uma moeda que não se tem como pagar. Mas de igual modo,
encontrar a confiança é de muito valor. Encontrar um homem de
confiança não tem preço, pois está acima do mercado.

A confiança é plural, mas também de caráter individual. As


pessoas precisam entender que têm que galgar esse valor, não para
satisfazer os outros, mas elas mesmas; não é para satisfazer a
terceiros, mas porque precisam viver bem. Precisam aprender a se
auto-conceituar de forma elegante, de forma honesta, de forma
credibilizada.

Muitas pessoas estão se avaliando, desprezando o seu valor,


colocando-se em situação que a Bíblia não aprova, pelo contrário,
reprova. E por causa de uma ideia errada, de uma interpretação e
hermenêutica equivocada de quem são, começam a transferir
sentimentos e descredibilizar as outras pessoas que estão a sua
volta.

Se você estiver com alguém ao seu lado, olhe para este alguém,
e pergunte-se: até que ponto eu confio nesse alguém.

Deus quer devolver a sua credibilidade. Existe um lugar no seu


coração no qual você confia nas pessoas. Assim como existe um
lugar no seu coração de desconfiança em alguém, por motivos que
você conhece.

Deus não nos fez para sermos agentes da desconfiança, mas da


confiança. Não podemos ser minados por pessoas que geram
desconfiança. Deus disse que teremos celeiros que a cada dia o
nosso crédito será aumentado. Então, assim será. Deus disse a Davi
que o colocaria em um lugar espaçoso porque confiava nele. A todos
em quem Deus confia, Ele coloca em um lugar espaçoso. Deus
aumenta o seu espaço a partir da confiança. “Trouxe-me para um
lugar espaçoso; livrou-me, porque tinha prazer em mim.” (Salmo
18:19).

À medida que Deus vai confiando em você, Ele amplia o seu


território. À medida que o seu patrão vai confiando em você, ele
amplia o seu território. À partir do momento em que o seu líder
confia em você, ele amplia o seu território. A partir do momento
em que os pais confiam nos filhos, eles ampliam o território.

Quando não há confiança, também, não há liberdade. Mas


chegará um dia no qual a moeda será restituída. Há pessoas que
precisam jejuar e orar para que Deus restitua o crédito. Todos os
que têm crédito restituído ganham um espaço novo, como disse
Davi. Os territórios são ampliados, a partir do momento em que os
créditos são homologado. Passamos a confiar nas pessoas e damos
liberdades a elas, vamos aumentando a confiança.

Dentro de um casamento, por exemplo, não há nada mais terrível


para o casal do que o marido precisar demorar e a mulher não saber
onde ele está, por causa de desconfiança. É horrível quando um dos
cônjuges somem e o outro não sabe onde está e, às vezes, não tem
sequer coragem de perguntar onde está com medo de que fale a
verdade.

Quem tem crédito é defendido. Mas quem não tem é acusado,


mesmo quando não está errado. Precisamos do crédito restituído
para ganhar o Brasil e as nações da Terra. Assim o nosso crédito será
aumentado diante de Deus.

O crédito está em pessoas. O crédito está em famílias – partindo


dos cônjuges. O crédito está em sociedade. O crédito está em
instituições. O crédito está nesta chamada política. O crédito está
no sacerdócio. Em cada campo distinto, do individual ao
sacerdócio, passando por essas sete vertentes de créditos, estamos
sendo avaliados se o nosso crédito está aumentando ou diminuindo.
Sempre o crédito estará aumentando ou diminuindo, isso em todas
as áreas.

Como está o seu crédito? Como você tem-se conceituado?


Provérbios 23:7 diz que você é exatamente o que você pensa que é.
O que você precisa entender é que você não é o que as pessoas
pensam que é, mas o que você se autoconceitua. As pessoas podem
pensar mal ou bem, não importa de verdade. O que importa mesmo
é quem você é para Deus e para você.

Um dia Jesus perguntou aos discípulos o que achavam dEle.


Naquele momento, Ele queria conhecer o crédito interno e externo.
Jesus sabia que valia o que as pessoas pensavam dEle, mas queria
mostrar também que tinha um crédito interno aprovado por Ele
mesmo.

Alguns diziam que Ele era Elias, outros, João Batista, outros,
Profeta. As pessoas estavam confusas a respeito dEle, estavam
confusas sobre o crédito de Jesus, era como se Ele fosse qualquer
coisa para elas. Jesus percebeu que elas estavam confundidas em
Sua personalidade, essência, chamada messiânica, mas Ele sabia
muito bem quem era, por isso reprovou esse conceito externo. Ele
não era Elias, João Batista ou qualquer outro Profeta. Naquele
momento Jesus estava ensinando que o conceito externo pode fazer
comparações com pessoas grandes e boas, mas roubar a essência do
que somos de verdade.

Mas, e você? Quando alguém precisa conceituá-lo, com quem


dizem que você é parecido? Com quem o assemelham? Há muitos
conceitos externos e errados a nosso respeito. Jesus olhou para os
Seus 12, para aqueles que andavam com Ele diariamente e
perguntou como estava o crédito dEle com eles. Então, o nosso
crédito com os outros será cobrado.

Jesus quer saber como está o seu crédito na equipe de 12? Como
os 12 lhe conceituam. Quando Jesus perguntou aos 12 quem Ele era,
ninguém quis falar. Talvez porque eles tivessem uma opinião
formada sobre Ele, como foi na hora da crucificação. Jesus queria
saber como estava o Seu crédito, a Sua indentidade, a Sua essência,
o Seu ministério... Ele queria ouvir dos 12. Pedro respondeu que
para eles, Ele era o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Pedro estava
reconhecendo que Ele era o Messias que mudaria a história deles,
de todo o Israel e de todas as gerações futuras. Jesus disse que
Pedro tinha o conceito de credibilidade correto.

A revelação que Pedro recebera não era da carne nem do sangue,


não era conceito humano. Porque podemos estar credibilizados na
interpretação humana, mas Jesus reconheceu que quem estava
credibilizando o Seu ministério não era Pedro, mas o Pai que
revelara a ele a identidade do Messias.

Você pode estar credibilizado por muitos e até pensar que é


muita coisa pela forma como as pessoas estão lhe conceituando,
mas não esqueçam que no meio destes há muitos que estão mal
arrumados emotivamente, emocionalmente. Você pode estar sendo
vítima de conceitos hipócritas, de pessoas que por trás denigrem a
sua imagem, mentem a seu respeito, mostram um saldo negativo e
muito mais. Mas o Deus Todo Poderoso tem um conceito do Trono
acerca da sua pessoa e é mais importante do que os que outros
pensam.

Se crédito não fosse importante Jesus não perguntaria como


estava Seu crédito interno e externo. Somos como um cartão de
crédito espiritual. Ou estamos creditados ou debitados. Ou temos
crédito ou débito. Não se sinta ofendido pela comparação, mas é
que estamos referindo-nos a crédito. Deus tem o nosso nome nas
mãos. Ele sabe como está nosso crédito, se positivo ou negativo.

O seu crédito independe das crises


Há pessoas que, no momento das crises, perdem tudo o que já
conquistaram, porque não sabem se avaliar em meio as crises. O
Apóstolo Paulo era um homem que sempre falava a verdade, sem se
importar com o que as pessoas pensavam ou pensariam dele. Ele
sabia que estava bem conceituado diante de Deus.

Não há nada mais poderoso do que alguém estar corretamente


conceituado. E em II Coríntios 11:5,6, ele diz: “Porque penso que
em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos. E, se sou rude
na palavra, não o sou contudo na ciência; mas já em todas as coisas
nos temos feito conhecer totalmente entre vós. ” Paulo estava
dizendo que julgava, interpretava, em nada ter sido inferior aos
Apóstolos. Era alguém arrumado interiormente. Ele sabia que os
outros Apóstolos afirmavam ser ungidos por Jesus. E ele também
tinha a mesma convicção de ter sido ungido por Jesus. Então, ele
não julgava ser inferior a ninguém.

Paulo sabia qual era a sua chamada, era um Apóstolo resolvido.


Quando faz seu discurso, mostra que tem consciência aprovada,
arrumada. Você precisa arrumar a sua casa interior, saber quem
você, para que quando alguém soltar uma piada com você ou tentar
denegrir a sua imagem, na sua vida não haja lugar para essas setas.
Você precisa descobrir quem é em Deus para sair da crise.

É assim: você só sairá da crise no dia em que descobrir quem


você é. Quando você descobrir, então poderá organizar a sua alma e
isso começa pela mente. É preciso recredibilizar a alma e a
essência. Mas por onde começa? Pela mente e não pelo espírito,
porque o espírito está pronto.

A mente é o campo da batalha. A batalha é semente de território


novo. A batalha que você enfrenta na mente é porque Deus quer
ampliar o seu crédito. Se você está numa batalha na mente, saiba
que Deus quer recredibilizá-lo.

A Bíblia mostra que cada um de nós é uma espécie de Adão. E


existe um jardim, chamado Jardim do Éden, você o conhecerá. A
sua mente é o jardim da sua preciosidade, credibilidade. É nesse
jardim que você planta o que quiser. E você se torna o líder, o Adão
da sua própria mente. Na mente você coloca a árvore do
conhecimento do bem e do mal para gerar morte ou coloca a árvore
da vida com o seu fruto para gerar vida.

E então, o que você tem plantado na sua mente, no seu jardim?


Toda essa estrutura de auto-interpretação que você tem é o que
está plantado no seu jardim, no jardim da sua mente. Tudo o que
plantando no seu jardim, na sua mente dará fruto. Tudo o que você
ouve dará fruto. Sabe aquele professor fantástico que dá aula...
Veja como é a vida dele e veja se está mesmo apto para encher a
sua vida de conceitos errados.

Quantos ao entrarem em uma faculdade acabam se desviando do


Evangelho. Meu Deus, se é para entrar em uma faculdade para
aprender e acabar sendo arrancado de dentro do indivíduo o que
ele tem de melhor, então é melhor que nem tivesse entrado.

Precisamos ter muito cuidado com o que estamos permitindo que


plantem em nosso jardim. Não podemo-nos esquecer de que a
serpente não possuía sementes em suas mãos, mas palavras.

O fruto que a serpente plantou no Jardim do Éden foi uma


palavra de dúvida. É assim que começa a perturbação no nosso
jardim. É por aí que o inimigo nos pega: pela palavra. E a Bíblia diz
que foi assim que nasceu o fruto do pecado, por uma palavra. É
pelas palavras que o inimigo nos pega.

Ou estamos credibilizados os descredibilizados, a partir das


palavras que liberamos que são fruto das palavras que recebemos.
Você não pode governar o diabo sobre o que ele anda fazendo no
mundo aí fora, mas pode proibir que ele acesse a sua boca, pode
proibir que ele use a sua boca.

Quantas mentes brilhantes, tratadas, aradas, que tiveram as


ervas daninhas removidas, prontas para uma explosão tremenda, o
Adão restaurado, utilizando uma linguagem figurativa, homem
restaurado de Deus, responsável por cuidar desse jardim tão
precioso e deixa vir todo tipo de acesso. E, à medida que planta-se
uma semente, ela frutificará. Você não deve permitir que nada nem
ninguém volte a sujar sua mente.

Como um Adão restaurado, você é responsável para cuidar do


jardim que Deus lhe deu: a sua mente. Todos nós somos fruto de um
decreto. Decretos atam uma vida eternamente ou soltam uma vida
para sempre. Há pessoas que estão amarradas por causa do decreto.
Deixaram que essas palavras caíssem no jardim mais precioso que
possuem: a mente. É preciso fazer uma limpeza para que as ervas
daninhas saiam de sua mente.

Faça um rápido exercício: coloque em uma folha de papel ou


agenda, o nome de cinco pessoas que você mais confia. Se você
está olhando para o teto, na dúvida, talvez seja porque não confia
em ninguém. Há até os que não lembram nem no próprio nome
porque não confiam nem nelas mesmas. Isso é lamentável, por isso,
creia que Deus aumentará o seu crédito, vai arrumá-lo por dentro.

Os religiosos, neste momento, podem estar pensando que é


bíblico não confiar no homem, porque está escrito que maldito é o
homem que confia no homem. Fazem isso porque não sabem que
esse versículo expressa que Israel havia desviado o coração de Deus
para contrariar um princípio. O que Deus quer é que você aumente
seu auto-conceito e o das pessoas que estão ao seu lado.

Graças a Deus que também existem alguns que conseguem, de


imediato, escrever os cinco nomes. São pessoas que reconhecem
que vale a pena confiar em outras, mesmo sabendo que não são
perfeitas. Não espere que as pessoas alcancem a perfeição para
merecer sua confiança. Assim como você já sofreu decepção,
também já decepcionou.

O que você tem plantado na sua mente o levará a decisões.


Decisões que contribuem com o seu êxito ou decisões que atem a
sua história de vida. Isso porque decisões definem futuro. Decisões
definem riquezas. Decisões definem prosperidade. Decisões definem
conquistas.

Quando alguns decidirem, não terão mais problemas com muitas


situações, porque o diabo não terá mais legalidade para agir. Deus
tem um pão novo para cada dia, então receba das mãos de Deus e
não da garra do diabo. Como pode filhos de Deus declararam que
estão comendo o pão que o diabo amassou? Não pode ser assim. Ele
é que tem que comer o pão que amassamos. Nascemos para ser
cabeça e não cauda.

Quem eu sou
Não espere que as pessoas sejam perfeitas para merecerem sua
confiança. Há uma diferença sobre quem sou eu para quem eu sou.
Jesus não perguntou: o que eles dizem que Sou Eu, mas o que eles
dizem que Eu Sou.

Quando você pergunta ‘o que eles dizem que sou eu’, no interno
e no externo é porque está buscando conceitos humanos. Nos
conceitos humanos, não seremos aprovados, porque há muita coisa
para as pessoas chacoalharem de nós.

O que Jesus quis dizer era se eles sabiam o que estava escrito
sobre Ele. Ele era Eu sou. Ele queria saber o que as pessoas diziam
da vida dEle com Deus. A vida que temos com Deus reflete no
relacionamento que temos com os outros. Porém, o que as pessoas
querem é ouvir o conceito de quem sou eu. Os filósofos já tinham
essas perguntas sobre crises existenciais. Jesus não estava em
nenhuma crise existencial, mas estava buscando princípios de
credibilidade, de confiabilidade.

A questão não era quem sou eu, mas quem eu sou. Jesus queria
saber o que diziam dEle, de Sua existência, como Pessoa, como
Indivíduo que tinha a essência de Deus. Yeshua foi a primeira Pessoa
que teve a Sua existência resolvida em Deus. Só Ele poderia utilizar
quem Eu Sou. A próxima pessoa a ser resolvida em Deus é você. No
dia em que você tiver a sua consciência de quem Eu Sou é em você,
terminará a crise de quem você é. Acabará, então, essa crise de
ficar afirmando às pessoas quem você é.
Deus quer arrancar as ervas daninhas que estão na sua mente
para plantar sementes de vida, de paz, de alegria. Então, o seu
crédito aumentará diante dos homens e diante dEle. E você não
mais andará por aí querendo se auto-afirmar sobre quem você é,
pois saberá, com convicção, de que Eu Sou habita dentro de você.
Então você terá a sua existência arrumada e não precisará andar
provando nada a ninguém.

Seu crédito será devolvido e o diabo não poderá brincar com


você. Deus o levantará de tal maneira que hoje, literalmente, você
saberá o que é andar com o Eu Sou. Do Alfa ao Ômega, todos sairão
das suas crises. As pessoas não mais terão convicções errôneas
sobre você.

O seu crédito será aumentado. Deus ministrará ao seu coração,


recredibilizando a sua história. E todas as confusões ministeriais,
sairão da sua vida. Você não mais ficará pensando se é o que de
fato é, mas saberá que de fato Deus o levantou. Então, seja
ajustado no seu mundo interior e seja quem Deus quer que você
seja.

Eu Sou entrou no seu jardim para mudar a sua vida. Você está no
lugar certo, na direção correta. E toda confusão será removida por
Yeshua. Você sairá do deserto para entrar no Oásis de Deus. Ele
revelará em seu coração quem você é e aumentará o seu crédito
pessoal, ministerial, familiar.
Deixe Deus, o Grande Eu Sou, entrar em sua história e fazer a
diferença que você está precisando. Agarre essa palavra como um
socorro de Deus para a sua vida. O lugar da segurança é o Altar de
Deus.

Crédito aumentado é o que você precisa. Restituição de crédito!


Que o crédito aumente!
CAPÍTULO 4
O Modelo de Jesus
“Disse Jesus: Não fui eu que os escolhi em número de 12?” (João
6:70a)

É muito bom saber que quando a Igreja e Jesus gastaram muita


força, utilizaram métodos, criatividade e muito esforço para
evangelizar o Planeta, cada um na sua geografia, veio uma direção
que aumentou a nossa velocidade.

Eu diria que era como aquele tempo em que, para escrever uma
carta, precisávamos de muito cuidado com a correção, sair para
selar, colocar no Correio e levar algum tempo para que chegasse ao
destinatário. Muitas vezes, quando o serviço dependia de navios,
cartas levavam de seis messes a um ano para concluir a sua rota.

Hoje o correio eletrônico avançou tanto, que depois que


digitamos, damos um clique e, em segundos, a pessoa já está com o
material em mãos. Porém, quantos processos como Fax,
Telegramas, Telex, Telefone, Avião, tudo para facilitar a
comunicação, dar velocidade.

Hoje, com a Internet, o mundo virou duas esquinas, a esquina do


que fala e a esquina do que ouve. Pesquisas, consultas,
conferências, transmissões online, tudo muito bem preparado e
agilizado, em tempo real.
A Igreja não poderia ficar sem esse manto de comunicação e
velocidade. Nasceu a Igreja em Células, com várias sofisticações,
dinâmica, ágil como um fax, como um telegrama. Mas, dentro da
Igreja, temos um Modelo mais rápido, apesar de ser uma Igreja
extremamente organizada, é como uma grande central que
responde em uma velocidade muito além do imaginado e o
resultado surpreende: Igreja em Células no Modelo dos 12.

Quero compartilhar um pouco dessa dinâmica para estimulá-lo e


levá-lo a uma conquista maior do que você já viu e ouviu, pois o
resultado é muito grande e, ao mesmo tempo, surpreendente. Uma
multidão se converge em 12 líderes que coordenam, ajudam,
ajustam e dão direção e dinamismo ao Corpo de Cristo, o Organismo
Vivo.

Administrar com Sabedoria

Não há como Jesus adotar um Modelo de equipe para funcionar


com Ele, treiná-los e levá-los a experiências que são grandes e
maiores que um indivíduo comum poderia fazer, e não existir sinais,
prodígios, maravilhas, milagres, multiplicação e o mover do
sobrenatural.

Que experiência poderosa da parte do Pai! Como Deus foi


benévolo, dando as instruções para que pudesse nascer um Modelo
que tocasse a geração do Messias e fosse plugado para as gerações
vindouras.
Por uma questão de ordem sagrada, Jesus não poderia começar
Seu ministério sem antes envolver uma equipe de líderes. Ainda que
tivessem suas dificuldades, eram homens de valor que deram
continuidade ao ministério do Messias. Isso fez com que o ministério
de Jesus pós-ressurreição ficasse consolidado para que uma equipe
de excelência pudesse realizar e dar velocidade à evangelização da
Terra.

Somos fruto de uma escolha. Que bom saber que Jesus pôde
efetivar uma equipe e guardar o ministério dos antepassados, tais
como Israel (Jacó teve seus 12), que foi o patriarca dos 12 de Israel,
assim como outros líderes históricos como Moisés, Josué, herdeiro
da equipe do seu líder.

Também não podemos esquecer das duas outras equipes de Davi e


Salomão, equipes tão saudáveis que trouxeram consolidação para
seu povo, levantaram príncipes que guardaram seu reino e seu
território e manifestaram uma ação de cuidado para com o povo de
Israel, assim como protegeram fronteiras, portas, palácios, povo e
toda uma Nação.

Quando Jesus escolheu a equipe de 12, estava mostrando que os


modelos do passado estavam corretos, porque 12, além de bíblico, é
uma ação de administração para poder manifestar uma ação de
cuidado e responsabilidade para que compreendamos que 12 é
apostólico e fala de um manto de autoridade que promove sinais,
prodígios, maravilhas e milagres.
Notamos que Jesus tinha uma maneira diferente de se dirigir aos
12. 12 é apostólico mesmo, tem uma função de impacto e de
milagres, vou explicar por quê.

Dentro da evolução do número, desde os dias de Jacó (Israel), os


12 são demarcadores de territórios para cobrir uma cidade, estado,
Nação e trazer segurança em relacionamento, pois são irmãos e
cada um tem a obrigatoriedade de, além de proteger o território,
ter a graça de relacionamento, ainda que se tenha o desconforto
em algumas vezes, como corpo familiar, assim como os 12 eram
filhos do mesmo pai. Esses líderes tinham uma missão: levar uma
Nação a raciocinar de forma correta, guardando os princípios de
Deus ensinados por Moisés.

Na linguagem bíblica ou na economia divina, 12 é Dõdeká, que


quer dizer: Administrar com inteligência ou administrar de forma
divina; ter autoridade para cuidar, orientar, guardar, proteger. 12 é
uma evolução não só para identificar um número. Qualquer teólogo
ou líder curioso, na sua chama de ensino ou aprendizado, sabe que
12 não é só um número.

Em hebraico, os números representam não só uma identificação,


cada número é uma ação divina, como por exemplo:

Número 1 – Alefe é Yavéh, que quer dizer aquele que governa,


administra, como um modelo correto, pois é o início de tudo e não
pode começar errado.
Número 2 – Beta, que quer dizer sabedoria, unidade e identifica a
ação divina.

Eu creio que se o número 1 significa administrar e o 2 significa


sabedoria, então a junção dos dois números, 1 e 2, ao formar 12,
significa administrar com sabedoria. A evolução da economia divina
diz que 12 representa Ser Modelo para Administrar com Sabedoria.

O Dõdeká é administração com sabedoria. Quando vemos e


estudamos essa expressão, notamos que 12 significa administrar de
forma divina. É uma outra forma de ver, ter um Modelo de Vida e
influenciar com a mente transformada.

Dõdeká vem da raiz Dõdaké, produzir administração ou ensino,


ou Didaké, que pode ser forma de ensinar corretamente. Os 12
(Dõdeká) foram chamados para administrar de forma correta,
debaixo de um Modelo seguro. Os 12 têm uma unção de ensino, para
formar líderes que respondam corretamente.

Jesus usou o Dõdeká, ensinou (Raboni) utilizando a dinâmica do


Didaké (Ensino) e formou equipe para fazer exatamente o que
produziu um resultado de explosão, em que eles transtornaram o
mundo, e, ao mesmo tempo, manifestaram o manto de unção em
libertação e cura, com sinais, prodígios, maravilhas e milagres.

Como Jesus levantou a Sua equipe, o Dõdeká? Primeiro, ele


chamou os discípulos e depois escolheu os 12.
Primeiro: A chamada dos discípulos

Somos chamados. Que bom saber que por trás de uma ação da
nossa parte para agradar o Messias há uma chamada poderosa que
molda o caráter e leva o indivíduo a cumprir o propósito.

Deus tem um projeto. Chamou muitos discípulos, porém há uma


escolha, recuso afirmar que é uma seleção, isso dentre os
chamados. Deus levanta Sua equipe para responder o chamado que
Ele fez, pois muitos são chamados, mas poucos escolhidos.

Penso eu, que isso se refere também à seleção da equipe, pois


muitos estavam sendo seguidores de uma voz e não de uma pessoa,
e quando Jesus desce do monte, escolhe, dentre a multidão de
discípulos, uma Equipe de 12, o Dõdeká (Lucas 6:12).

Isso para levantar uma equipe que pudesse fazer exatamente o


que o Mestre mandou e trazer uma multidão de filhos e filhas, para
que possam ser agentes de mudança de uma sociedade e tragam
exatamente o que o Senhor sempre sonhou: filhos legítimos para o
Pai.

Dõdeká é trazer de volta os filhos para Deus, dentro de uma


administração correta, tomados daquela autoridade liberada por
Jesus: “Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir
sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em
toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1:8). Essa
é uma missão dada aos Apóstolos, porém quem recebeu foram os
120 discípulos que estavam em conjunto, para formarem uma
geração de homens e mulheres que raciocinem com a mesma ênfase
da chamada.

Segundo: A escolha dos 12

Já pensou na definição de uma equipe? Selecionar um Dõdeká,


administradores com a mente de Cristo ou com ação divina, que
não raciocinam com a mente deste mundo, não é fácil.

Estamos diante de desafios diários, pois não encontramos


indivíduos prontos, e se não investirmos tempo, não teremos a
resposta adequada. O Dõdeká é exatamente investir tempo. Quando
Jesus escolheu uma equipe, o desejo dEle era treinar e fazer dos
Seus 12 uma resposta aproximada da Sua proposta.

Muitos querem que os 12 sejam o que eles nunca investiram e


que façam o que nunca lhes foi ensinado. Isso é honesto? De fato, a
Bíblia fala acerca de muita coisa, inclusive que nós devemos ser e
fazer coisas que sejam extraordinárias, mas como isso será possível?
Exatamente na aplicação do Dõdeká, de treinar e equipar pessoas e
não desistir no investimento. O problema é que queremos pessoas
prontas, mas nem o Mestre as teve. Por isso, que o Dõdeká entrou
em operação, ou seja, Jesus considerou a equipe, falou diretamente
aos 12.

Jesus chamou os 12, levou-os para lugares reservados, treinou-os,


ministrou sobre eles, deu um curso prático de libertação, cura,
restauração, milagres, como também a liberação de ressurreição. O
Dõdeká foi prático.

O nosso problema é que somos líderes de 12 e não temos sinais


históricos de libertação, cura, restauração, milagres e o mais
relevante, não há sinais de ressurreição nem no caráter! O que
fazer? Buscar Mentores que nos ensinem, discipulem e nos levantem
no Dõdeká, que é a ação do Reino. Então, seremos 12 com
libertação, cura, restauração, sinais e milagres. Isso trará uma
segurança melhor para nós como para aqueles que estão seguindo-
nos.

Lembre-se que os 12 tinham muitos legados, um deles, o


privilégio de ser da Equipe de Jesus. Mas uma coisa era maior que o
Privilégio, a RESPONSABILIDADE de fazer coisas maiores que o
Mestre fez. Isso é um desafio deixado por Jesus e por aqueles que
passaram pelo Dõdeká.

Quem não quer seguir um líder que tenha palavra de


conhecimento, ações de poderes, como por exemplo, orar e Deus
responder, impor as mãos e pessoas serem curadas, enfermos serem
sarados, indivíduos serem libertos, leprosos serem limpos e mortos
ressuscitados? Talvez, um líder nem seja 12 nem tenha 12, mas se
ele tiver esses sinais de milagres em sua vida, muitos o seguirão e
se tornarão discípulos dos prodígios.

Para não sermos 12 frustrados, precisamos ousar a nossa fé,


sermos ministrados ou liberados na unção, animados na nossa fé
santíssima para que os nossos discípulos vejam além da doutrina,
vejam o poder de Deus em plena operação. Muitos confiam só no
ensino e escritos, os escribas também eram assim. “E aconteceu
que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua
doutrina; porquanto os ensinava com tendo autoridade; e não como
os escribas.” (Mateus 7:28,29). Jesus entrou com autoridade.

O Mestre do Dõdeká ensinou, ministrou, fez curas e milagres


(ressurreição). Esse era o líder dos 12 e, por isso, Jesus, no Dõdeká,
tornou-se o maior líder de autoridade, pois ensinava o que vivia e
vivia o que ensinava. O problema no discipulado e na formação dos
12 (Dõdeká) é a falta de autoridade.

Muitos estão com o ministério comprometido, pois nem nas


células, nem nas equipes de 12, nem na Igreja local não se tem
manifestação de milagres. O sinal do Reino, além da mudança de
caráter, é entender que esses sinais seguirão os que crêem.

“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome


expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas
serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará
dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.”
(Marcos 16:17,18). É isso que está faltando nas equipes de 12
(Dõdeká), um encorajamento para poder crescer a credibilidade,
tanto da formação da equipe como dos sinais que são o respaldo do
ministério.

Chegou o tempo em que viveremos esses milagres, pois o poder


da colheita está ligado aos sinais, prodígios e maravilhas. Uma
geração não poderá estar debaixo desse manto com essa dívida,
ligada somente em prosperidade ou ensinos, ou essas novidades de
restauração para edificação do Corpo, que nos são legítimas, mas
que seja também uma geração condutora de um avivamento, e
toda equipe, por ser apostólica (Dõdeká é apostólico).

Estamos dentro de um dos maiores desafios da história, provar


que somos homens de Deus, não só ministradores de púlpito. O
discurso pode ser bom, mas sem sinais, o óbito estará à nossa porta,
pois a fé sem obras é morta (Tiago 2:20).

Está nascendo uma geração que está crendo que é possível ter
essa unção na sua vida, pois estamos dispostos ao treinamento
(Dõdeká) para sermos administradores dos milagres do Reino e
termos uma vida de autoridade, pois o Patriarca dos 12, Jesus,
ensinou que o discurso é importante, mas os sinais são fundamentais
(Mateus 10).

Dispostos a viver o Dõdeká

Vimos que nesta chamada de equipe, nós somos compelidos a


viver a essência do Reino, totalmente regidos por uma autoridade
que não é natural. Essa é uma essência que não vem da mente
humana, mas da capacitação do Espírito.

O que queremos e precisamos é de uma geração que seja aberta


e disposta a viver o Dõdeká (Administrar de forma divina), sair dos
surtos e deixar que sinais, prodígios, maravilhas e milagres se
manifestem, porque Dõdeká, 12 é apostólico. Se temos esse manto
como Igreja, equipe ou indivíduo, precisamos ver e ter milagres de
registros na nossa vida pessoal. Deus estará capacitando-nos de uma
forma que esta geração será tomada em um sobrenatural.

Acredito que, nos próximos dias, viveremos um milagre tão


grande como o da colheita, pois estamos debaixo deste manto
apostólico e as multidões serão atraídas. Mas precisamos organizar
as equipes, assim como José organizou os celeiros e colocou
administradores em cada cidade, homens habilitados para cuidar
da colheita, fazendo com que uma explosão acontecesse. O que
mais precisamos agora é organizar para administrar.

Chegou o tempo da colheita pelas equipes que estão sendo


consolidadas. Deus lhe dará este êxito. Creia e receba, pois a maior
colheita de todos os tempos chegou ao seu território. Que o Dõdeká
do Reino esteja consolidado na sua vida e história.

Eu os escolhi em número de 12.


Palavras de Jesus.
CAPÍTULO 5
Benjamim, aquele que alimenta uma
equipe de 12
Em Gênesis 26, está escrito que quando Isaque entrou na terra de
Gerar, tudo era deserto, mas porque ele creu que o Senhor era com
ele, quando plantou, a semente explodiu e houve uma colheita a
100 por 1. Deus abençoou a semente.

É assim para os filhos de Deus. No momento em que todos viviam


a sequidão do deserto, Isaque colheu. O mesmo será com você. No
momento em que mais se proclamar crise, dificuldades, será o
tempo em que você mais colherá, será abençoado, porque você crê
em Deus.

Pode até existir uma seca por aí, mas você está na terra de
Gerar. Então, Deus quer trazer uns paradigmas para mostrar que a
prosperidade, o desatar e o crescimento daqueles que andam com
Ele não dependem da força do seu braço, mas daquilo que Deus faz
por Seus filhos.

O Senhor tem as respostas adequadas para cada uma de suas


perguntas. E a pergunta que você fizer a Ele, Ele terá uma resposta.
Deus muda a sorte daqueles que caminham com Ele; muda a sorte e
a história. Deus é assim. Ele quer nos abençoar quando ninguém
abençoa.
Uma grande descendência

Nascerá uma grande descendência. Nascerá um povo poderoso.


Essa era a promessa que havia para Abraão. Deus escolheu uma
mulher estéril e um homem de idade avançada e prometeu uma
descendência. Agora compreenda a mente de Deus. Impossível!

Mas como Deus cumpre todas as Suas promessas, a mulher estéril


e o homem de idade avançada tiveram a descendência. Abraão e
Sara se tornaram pai e mãe de multidões. Nasceu Isaque. E depois
que nasceu Isaque, Deus esperou ele completar 40 anos para, então,
casá-lo.

O casamento do filho da promessa aconteceu quando ele já


estava com 40 anos. Eliezer foi buscar a mulher, Rebeca, sem saber
que ela também era estéril. Meu Deus! Como pode? A segunda
descendência de Abraão, Isaque casa tarde e, ainda, com uma
mulher estéril. Deus gosta de coisas difíceis mesmo.

Isaque ora e Deus lhe dá dois filhos de uma única gravidez, Esaú
e Jacó. Jacó decide casar, também, com 40 anos. A Bíblia registra
que Jacó teve 12 filhos e, ressalta, que a mulher que ele amava,
também, era estéril. Deus pegou três causas impossíveis, três
mulheres estéreis e mostrou que quem dá descendência é Ele, o
Deus Todo Poderoso.

Deus quer que saibamos que mesmo que as coisas ao nosso redor
pareçam atadas, é possível, nEle, termos uma geração forte e
poderosa, porque a mulher, os filhos e o homem da aliança nascerão
debaixo da aliança.

O Senhor visita Raquel e dá-lhe dois filhos: José e Benjamim.


Ambos com uma importância muito significativa para Israel e para
nós. José, o que se tornou governador do Egito, e Benjamim, o que
alimentou seus irmãos.

Deu não fica devendo nada a ninguém, antes, cumpre cada uma
de Suas promessas. Quando nasceu Benjamim, nasceu a provisão
dos 12. Se Benjamim não nascesse, os 12 nunca seriam supridos.

Geração de Benjamim

A geração de Benjamim está chegando, é a geração daqueles que


serão a provisão para os seus irmãos. Muitos que foram alcançados
por Deus, mas que vieram debaixo de maldição, terão as maldições
quebradas e terão alimento para suprimento e provisão.

Até os irmãos mais velhos que Benjamim foram alimentados por


causa dele. Na equipe, todos serão alimentados da comida de
Benjamim, por causa do novo destino.

Descobrimos que Jesus levantou 12 homens de 11 tribos. Ficou


faltando uma só tribo. Depois Matias, da tribo de Judá, foi inserido
na equipe, após Judas ter-se enforcado. Mais tarde, aparece um
homem chamado Paulo, com uma unção e ousadia sobrenaturais.
Paulo era da tribo de Benjamim.
O Apóstolo Paulo foi o Apóstolo que mais deu comida, que mais
proporcionou alimento. Ele, quando preso, fez mais do que aqueles
que estavam soltos. Paulo, o homem de Benjamim, tinha um manto
especial sobre sua vida. As coisas de Deus se cumprem.

Um dia Deus me deu uma ordem, usando a minha descendência,


Rachel. Ela teve um sonho no qual Deus mandava que eu arrumasse
os 12. Entendi que Deus quer mudar a Igreja pelos 12. Ele quer
mudar a sua vida pelos 12. E, para isso, o Modelo precisa ser
restaurado, então, a Nação será conquistada.

Todo nosso sonho realizado vai completar-se quando fecharmos


os 12 e dermos uma ordem para que cada 12 tenha os seus 12.
Sabemos que pelas células crescemos e que pelos 12 multiplicamos;
isso é fato.

Os 12 geram uma multiplicação tão estrondosa que os olhos


físicos não conseguem acreditar, tamanho o sobrenatural de Deus. E
se faltar um José, saiba que, na ausência de José, existe um
Benjamim. Jamais ficará incompleta a nossa descendência.

Talvez você não consiga crer nesta verdade, porque há algo de


mal na sua vida, algo aí escondido entre você e Deus, e não me
refiro a pecado, mas a feridas. E saiba que feridas é pior do que
pecado.

Ferida dói no corpo, pecado dói na alma. Uma ferida que


ninguém viu, que o seu líder não percebeu, quem poderá sará-la? A
ferida pode matar um líder. A ferida de um líder pode matar a
equipe. Se o líder adoecer e não buscar cura, então a morte da
equipe já está decretada, a equipe morre. Quando o líder é
ressuscitado, a equipe é colocada no lugar de honra. Quando o líder
tem a visão correta, seus liderados entram em planos
abençoadores.

Quando a nossa guarda é aberta, pode ser uma bomba para nos
destruir, uma estratégia do inimigo. Deus está mostrando-nos que
somos uma geração, a geração de Benjamim e essa geração é uma
geração de celeiros fartos.

A geração de Benjamim não é a geração de celeiros comuns,


porque ninguém foi mais celeiro do que Paulo. O homem falava,
liberava e produzia sementes, coisas poderosas se manifestavam
pela sua vida. Era uma pessoa decidida no papel que Deus o
colocou.

Removendo a escassez

A geração Benjamim vem para tirar a escassez daqueles que


estão sem direção, para não permitir que mais desertos sejam
cruzados, que um povo fique sem destino, que uma terra fique sem
direção.

Então, o papel principal da geração Benjamim é dissipar os


desertos da nossa vida e nos garantir uma terra de sacerdotes.
Então, a geração Benjamim restaurará esse manto sacerdotal, esse
manto que começou com os 12 príncipes de Israel e culminou com
os 12 Apóstolos que foram orientados por Benjamim chamado de
Paulo.

Paulo, o homem de Benjamim, foi o que mais deu alimento para


os 12 de Jesus, para a liderança da Igreja. E esse homem de
Benjamim foi o que deixou perpetuado o legado da doutrina sã, com
a qual podemos limpar e orientar os nossos 12 e levantar um
exército poderoso.

Uma geração pode ter muita gente, mas não pode faltar um
Benjamim, pois se faltar Benjamim, faltará alimento, não haverá
revelação nem motivo para ressuscitar as emoções do pai que
recebeu uma notícia mentirosa sobre seu filho amado, José. Saiba
que uma mentira sobre seu discípulo pode matar as suas emoções.
Porém, quando entra o manto de Benjamim, entra a vitória, porque
Benjamim rasga a presa. Esse manto estará sobre você.

Ninguém pode impedir a sua liderança, pois você nasceu para


crescer, para multiplicar. Você é fértil. Rebeca era estéril. Isaque
orou e Deus abriu a madre a ponto de nascer de uma vez dois filhos.

Você pode entrar neste manto da multiplicação gêmea, na dupla


multiplicação. Creia que as suas células entrarão nessa dupla
multiplicação, pois você é um líder fértil, um 12 fértil.

Você é Benjamim e será alimento para a multidão. Você é


responsável pelos grandes celeiros.

Jesus e Benjamim tinham celeiros fartos. Somos uma espécie de


cálice que Deus vai transbordar. Temos de entender que fomos
gerados para gerar. Todos vocês que foram gerados no mundo
espiritual têm capacidade de gerar no mundo espiritual.

Transbordando da vida de Deus

Muitas coisas na sua vida estão acontecendo, bem como na sua


história e você ainda não descobriu que a questão é que você está
transbordando, transbordando, transbordando e esse transbordar de
Deus aumentará cada vez mais sobre você, sobre a sua família,
sobre as suas células, sobre os seus 12... Você está transbordando.

O problema é que alguns estão cheios demais de Deus, mas não


entenderam ainda que precisam encher outras pessoas, transbordar
nelas essa vida de Deus. Estão como está escrito em Tiago, sabem o
bem que devem fazer, mas não fazem.

Se você está transbordando, precisa transbordar sobre os outros.


É como uma sucessão de água sobre os cálices, um transbordar sem
limites, que vai passando para um, para outro, e outro e se estende
até tomar toda a Terra. Deus está movendo-nos para redesenhar o
nosso destino.

Você é 12, então, precisa estar cheio da vida de Deus. O Trono de


Deus é marcado por cálices. É marcado por destino. Se você não
entender qual será o seu destino, você sempre será cheio sem saber
em quem e onde derramar.

A Bíblia diz que Deus tem cálices e taças só para encher com a
intercessão dos santos, para dar destino a tudo o que os santos
pediram. Também diz que existe a taça que pode ser cheia de um
destino de ira.

A taça dos santos é a taça da bênção e da mudança. Deus quer-


nos mudar, transformar. Se insistirmos para continuarmos os
mesmos, Deus vai entrar como um furacão para mudar a nossa
história.

Chegou a geração de Benjamim. Foi encontrado trigo no cálice e


isso representa uma colheita. Chegou o destino da colheita. Eu
tenho um destino: colher. Você tem um destino: colher.

Somos uma espécie de Benjamin transbordando. A bondade e a


misericórdia seguirão todos os dias da nossa vida, é o que nos
assegura a Palavra de Deus.

Qual é o destino dos 12? Ser igual a Paulo e Benjamim. Um


benjamita é um celeiro vivo. Paulo não foi um 12 escolhido por
Jesus para fazer parte da equipe dos 12 Apóstolos, mas Deus o
chamou depois. Nós também não fomos daquela época, mas somos
escolhidos por Jesus para dar continuidade ao Seu ministério.

Você é uma espécie de Benjamim. Então, seja como Paulo, um


celeiro farto para alimentar milhares. Esse é o destino dos 12. Você
é um cálice, um sinal do novo destino, então transborde, pois
centenas de milhares de vidas esperam por você.
CAPÍTULO 6
Conhecendo uma Equipe de 12
“Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é
este discurso; quem o pode ouvir? Sabendo, pois, Jesus em si mesmo
que os seus discípulos murmuravam disto, disse-lhes: Isto
escandaliza-vos? Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem
para onde primeiro estava? O espírito é o que vivifica, a carne para
nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. Mas
há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o
princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia
de entregar. E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a
mim, se por meu Pai não lhe for concedido. Desde então muitos dos
seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.
Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos, tu tens as
palavras da vida eterna; e nós, temos crido e conhecido que tu és o
Santo Deus. Replicou-lhes Jesus: não vos escolhi eu em número de
12, contudo, um de vós é o diabo, referia-se ele a Judas, filho de
Simão Iscariotes, porque era quem estava para traí-lo sendo um dos
12.” (João 6:60-71)

A primeira traição de uma equipe nasceu de um dos 12. A


primeira desistência de um da equipe foi um dos 12. A primeira
mentira foi de um dos 12. A primeira negação do Nome foi de um
dos 12. A primeira traição foi de um Apóstolo. A primeira
desistência foi de um Apóstolo. A primeira mentira foi de um
Apóstolo. A primeira negação do Nome, da identidade de quem era
o Messias, foi de um Apóstolo.

Fiz uma ministração, específica para um encontro que mostra a


diferença entre grupo e equipe. Dificilmente, você ouvirá que um
grupo de resgate está-se esforçando. Mas você ouve falar em equipe
de resgate. Os grupos desistem, mas as equipes são persistentes.
Quando somos equipe não desistimos nunca. A equipe se esforça, o
grupo não. Por isso, não nos interessa ter um grupo de 12. Nosso
interesse é que sejamos equipe de 12. Porque na hora da crise, de
uma situação, a equipe fica.

Encontramos diversos níveis de desistência. Jesus é o líder mais


corajoso que conheço. Ele não disse que alguém em Sua equipe
estava passando por crise de identidade, variação, pressão
psicológica etc. Ele disse que um dos 12 era diabo. Era como se
estivesse disposto a falar tudo que estava com vontade.

Há um dia no qual se não soubermos fazer o bom uso de nossa


autoridade, podemos perder tudo o que Jesus nos entregou. O
mesmo acontece se você é pai, empresário, se não souber agir
corretamente no dia específico, impondo sua autoridade, pode
perder tudo o que conquistou. Mas graças a Deus que há pistas na
Bíblia que nos dão noção, sinais para crescermos, batismos de
sabedoria para que cada dia possamos crescer em Deus e sermos
acrescidos em nossa vida.

Na história, Jesus foi muito paciente com os 12. Ele foi


doutrinador, ensinador, conviveu com os 12, derramou da Sua vida
sobre eles e não tinha nenhuma dívida com eles. É bom sabermos
que não devemos nada às pessoas com quem convivemos. Jesus não
devia nada para os discípulos, a não ser o amor. Não havia dívida
moral, ética etc. não há nada pior para o líder do que estar na mão
do liderado.

Jesus era assim: não devia nada aos discípulos. Tudo o que fazia
era por amor. Ele estava fazendo um favor redentivo de vir dos céus
à Terra para nos salvar. Por isso, disse que se os discípulos
soubessem o lugar onde estava e que teve que deixar para vir à
Terra, se escandalizariam.

Em outras palavras, Jesus estava dizendo que para estar no meio


deles, precisou descer de onde estava. Era um dia em que Ele
estava disposto a abrir o coração para os 12. Não era que os 12
estavam falando algo para Jesus que Ele precisasse responder dessa
forma, mas porque sabia que havia murmurações no coração deles.
E Jesus, interpretando, interpelou dizendo que se o que Ele falava
escandalizava os discípulos, então, falaria ainda de forma mais
dura.

O que aconteceu? Os seguidores foram embora. Então, não se


preocupe se os seguidores vão embora. Há pessoas que se intitulam
discípulos, mas não são. Há pessoas que se nomeiam discípulos, mas
não são. Quando somos discípulos, conhecemos a persistência. Os
verdadeiros discípulos são aqueles que sabem passar as horas boas
com o mestre, mas o êxito desses discípulos consiste,
principalmente, em saber passar as horas ruins com o mestre. Isso é
provado no caráter do discípulo.

Naquele dia específico, Jesus chegou a revelar que um deles era


diabo. Mas João, o autor deste Evangelho, escreve que Ele se
referia a Judas Iscariotes, aquele que iria traí-lO, apesar de ser 12.
Quem disse que Jesus estava dizendo que o diabo era Judas? Essa é
a interpretação de João. Porém, eu e você não temos o direito de
caçar, pesquisar diabos na equipe. Não temos o direito de ficar,
sequer, pensando que estamos formando indivíduos endiabrados,
endemoninhados, porque a nossa missão é formar santos para Deus,
uma geração de homens e mulheres apaixonados por Cristo Jesus.

Dentro da equipe, Jesus precisava denunciar um desfalque de


caráter. Na equipe dos 12, havia um que era diabo. Essa palavra, o
verbo ser, é tão clara para nós, mas muitas vezes, passamos
despercebidos. ‘É’ refere-se a existência. O verbo ser fala da
essência de estar em. Então, a essência do diabo estava em um dos
12.

Você acha que é difícil o inimigo pegar a essência dele e colocar


na vida de um dos 12 que dá brechas? Não! Jesus estava afirmando
que um dos 12 era diabo. Um deles estava com a essência maligna.
Dentro dessa pessoa, estava a composição de um comportamento
plenamente endiabrado, a pessoa estava alterada dentro de toda
forma de instrução e doutrina, em relação à forma como Jesus
havia instruído a equipe, aqueles discípulos.

Jesus estava dizendo que um, dentro da equipe, havia bebido de


outra essência. O problema é a essência do que temos ouvido,
comido, bebido. Jesus disse que um dentre os 12 estava com uma
essência que não era a mesma do Seu ensino, da Sua doutrina, da
Sua chamada. Alguém havia mudado a essência.

Talvez você já tenha convivido com pessoas que tinham um


coração lindo diante de Deus e, de repente, mudou totalmente. Um
discípulo fiel que, de repente, não era mais o mesmo, tornou-se
avesso ao que aprendeu. O que houve? A essência foi mudada.

Jesus estava falando de um dos 12. Ele não havia tirado Judas,
ele mesmo se excluiu. Não é líder que exclui 12, mas é o 12 que se
exclui do líder, da equipe. Como isso ocorre? O indivíduo se exclui
dizendo que não são dignos ou que são bons demais; uns acham que
não são nada, outros acham que são muita coisa. Cada 12 tem um
comportamento. Dessa forma se excluem.

É muito difícil estar no meio da equipe e o líder levantar e dizer


que um dentre os 12 é diabo. Judas chamuscava o inferno, porque
deixou que outra essência tomasse conta da sua vida. Você, com
certeza, não queria estar nesse dia com Jesus. Era melhor ir
comprar pão para a multiplicação, observar como estava o clima
em Jerusalém, qualquer coisa, menos fazer parte da reunião em
que o Mestre declarou que um dos 12 era diabo. Ora, Ele, Jesus,
havia levantado aqueles 12 (v.70), como poderia um ser diabo?

Naquele momento, talvez, todos tenham ficado perplexos.


Provavelmente, começaram a se perguntar quem seria ou no que
poderiam ter errado com o Mestre. Mas, para Judas, certamente
aquele foi um dia terrível. Ele já sabia que a sua essência havia
mudado, que estava contaminado com outra essência.

Jesus sentiu que, na Sua equipe, alguém tinha mudado a química,


a vida tinha mudado, bem como o comportamento, a vida mudou, o
comportamento e a linguagem mudaram; já não havia mais a
mesma admiração, o mesmo conceito; tudo fora alterado. É difícil
conhecer o 12 que não se deixa revelar. Mas é bom andar com o
líder que tem a visão e a revelação. Para isso, é preciso ter
discernimento de espírito, dom dado por Deus. Assim, quando você
coloca os olhos, reconhece quando algo está errado e, de imediato,
você sabe que a essência e a fragrância são outras.

Jamais permita que o diabo coloque uma outra essência em sua


vida, em sua equipe. Jesus disse que os 12 precisavam saber que o
problema estava dentro da equipe, na essência de um dos 12. Jesus
é tão estratégico que falou sobre uma vida quando muda. Quando a
vida muda, passa a ser cristos e diabos, passa a ser de Deus e do
diabo. Ela deixa de ser casa de Deus para ser casa do inimigo.

Jesus ensina que, nós que somos 12, precisamos ficar atentos
para não sermos influenciados pelo diabo. Um 12 com a revelação
do céu, mas contaminado por Satanás, como aconteceu com Pedro.
Jesus disse a Pedro que passasse para trás dEle, pois era Satanás. Se
fosse um de nós que dissesse isso a um dos 12, ele nunca mais
voltaria à reunião. Mas Jesus estava cheio da revelação do Trono; o
discernimento do Trono gerava a sua vida.
Quando somos movidos pelo discernimento de espírito, sabemos
quando as pessoas estão sendo usadas para mudar o foco. O espírito
de discernimento nos livra de qualquer rota do engano. Quem faz
isso é Deus com aqueles que não se deixam contaminar por uma
essência diferente, contrária à do Messias.

Deus gosta de nos firmar em caminhos sólidos. Você não pode


andar por caminhos tortuosos, inseguros, sabendo que as pessoas
que andam com você estão tramando contra a sua vida. Não há
prazer nisso. Precisamos gerar confiabilidade na equipe. Jesus narra
a estratégia de Satanás em relação à casa limpa.

A estratégia de Satanás

“E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por


lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz:
Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, achaa
desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros
sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os
últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim
acontecerá também a esta geração má.” (Mateus 12:43-45)

É possível alguém ter a casa varrida, ornada, limpa, bonita e, de


repente, dizer ao Espírito Santo: saia daqui. Nesse momento, o
diabo recebe recados de que a casa está com a ausência do Espírito
Santo de Deus. Então, ele quer voltar para onde saiu.
A Bíblia diz que, ao voltar, encontra a casa limpa, varrida,
ornamentada. Só que ele não quer morar sozinho na casa, então,
traz consigo mais sete demônios, para complicar ainda mais a
situação. No mundo espiritual, os demônios reconhecem quem é
Pior.

Jesus disse que quando o espírito imundo sai do homem, anda por
lugares áridos, procurando repouso; como não encontra, sai e volta
para a antiga casa. Terra árida é estrada para demônios. O diabo
anda por territórios áridos, mas o que ele quer é povoar o território
frutífero.

Alguns 12, alguns líderes de células e alguns discípulos


maravilhosos, tornaram-se casa varrida e ornada, porém vazia. E o
diabo, cansado de andar em terra árida, diz que voltará para a sua
casa. E o que me impressiona é que o diabo sabe de quem pode
tomar posse. Porque há pessoas que se tornaram território de
acesso ao inimigo.

Deus quer dar autoridade para a Sua Igreja para que mantenha a
casa varrida, ornada e habitada pelo Espírito Santo de Deus. Deus
não ornou, varreu e limpou a sua casa para que demônios
entrassem e trouxessem corjas imundas, mas para que Ele pudesse
reinar e fazer de cada um de Seus filhos casa habitável,
tabernáculo do Deus Vivo.

A proposta do diabo é ir, mas, ao voltar, trazer mais sete


demônios com ele. Então, o que ele faz é voltar com mais sete
espíritos, e todos piores do que ele, totalizando um número de oito;
ele quer vencer a casa com oito demônios.

Antes, a redenção varreu a casa, ornou a casa. O oito, na


economia bíblica significa redimido, remido, lavado, limpo, ornado,
purificado, deixando de ser cidadão comum para ser cidadão
incomum. O número 8 representa Yeshua, a redenção, é o número
do Espírito Santo de Deus para reinar e governar uma vida. De
repente, o diabo diz que alguém expulsou a redenção, a bênção da
morada do Espírito, a remissão que estava sobre a sua vida, alguém
tirou os privilégios de Deus morar na casa. Ele sabe que a casa está
limpa, ornada, mas vazia. O que ele faz? Entra e traz mais oito, isso
para que haja um confronto à redenção, à remissão, a Yeshua e ao
Espírito Santo.

Tudo o que precisamos fazer é mostrar ao diabo, através de


nossas atitudes, que nos manteremos fiéis ao Senhor, que Deus nos
redimiu e, por isso, temos uma aliança com o Deus Todo Poderoso. A
redenção deve ser selada dentro de cada um de nós para que a
nossa casa, jamais, seja encontrada vazia.

O lugar do diabo é nos territórios áridos. Nós somos terra fértil,


nosso dever é frutificar e dar frutos a cem por um. O diabo não
entrará em nossa casa, mas continuará em territórios áridos. O
lugar dele é andar por territórios áridos e não nos filhos de Deus que
são terra trabalhada, casa limpa, ornada e cheia do Espírito Santo.

Você deve ser casa limpa, ornada, varrida, habitada e cheia do


Espírito Santo. É Ele quem deve ter lugar de morada certa em sua
vida. Agora, é preciso ter muito cuidado para que Ele, o Espírito
Santo, jamais se ausente de você. Quando isso ocorre, o diabo volta
para a sua antiga casa com mais sete demônios.

Você precisa, como filho de Deus, como um 12 de excelência, ser


cada vez mais cheio do Espírito Santo. Ele tem que se sentir bem-
vindo na sua vida. Jesus disse que se alguém destruir o templo do
Espírito, que é você, o Senhor o destruirá. Não queira ser casa
limpa, ornamentada, mas vazia. Deseje que a cada dia o Senhor
governe a sua vida.
CAPÍTULO 7
Modelo dos 12, Uma Visão verdadeira
O desequilíbrio impede que o líder consiga ler e escrever no
mundo espiritual. Não podemos fingir que temos o que não temos e
que somos o que não somos. Somos Visão Celular no Modelo dos 12 e
os 12 são o Modelo que Jesus instituiu, portanto não arredaremos
uma linha do que Ele quer que façamos.

Cada discípulo da Visão Celular se tornará um Modelo para


conquistar a Terra. Dessa forma, o engano e a mentira não entrarão
em nossa vida. Não somos religiosos que andam na unção do outro.

Nenhuma Visão teve tantos cismas e tantos traumas como a


Visão dos 12. Sabe por quê? Porque ela gerou uma confusão no
inferno. Quando o inimigo viu que a liderança na Terra estava
começando a se organizar para uma grande colheita, ele entrou
colocando divisões em corações e sentimentos avessos a Deus, a
partir de lideranças.

Então, houve uma ruptura em que todos os continentes


perderam, por causa da vaidade dos homens. Mas Deus levantará
uma bandeira de restituição, de graça, de unção para que todos
saibam que a Visão Celular no Modelo dos 12 não é Visão de
homens, mas de Yeshua para tomar todo o Planeta.

É uma guerra. A Visão Celular no Modelo dos 12 é uma Visão de


guerra. Ninguém terá os 12 apenas pregando sobre alma. É preciso
forjar o caráter para entrar no território do inimigo e fazer uma
devassa. Somos os 12 que Jesus levantou para enfrentar
principados, potestades e demônios. Esteja disponível para a
revelação que Deus está trazendo sobre a Igreja.

Nenhuma Visão na Terra é mais resistida do que a Visão Celular


no Modelo dos 12. Quando você fala que faz parte da Visão, alguns
começam a rejeitá-lo, mas saiba que isso também ocorreu com
Jesus. Quem faz com que haja resistência é o diabo. Mas a Bíblia
diz: “Sujeitai-vos, pois, a Deus e resisti ao diabo, e ele fugirá de
vós.” (Tiago 4:7)

A conquista pelo Modelo

Manaus, o Brasil, as nações serão conquistados pelo Modelo dos


12. Não temos outro discurso, a não ser que a Visão é Celular no
Modelo dos 12. Os discursos de distração que surgem, transformam-
nos em avivalistas. Precisamos de mudança, de uma mente
transicionada pela Palavra de Deus.

Sabemos que existe um complô no inferno para que os 12 não


sejam estabelecidos, para que fiquem enfraquecidos debaixo na
liderança e procurem migrar de um território para o outro.

Porque todo território ocupado por outros perde autoridade,


ocorre enfraquecimento de conquista. Mas cremos na conquista que
Deus nos dará pelo Modelo dos 12.
Deus nos dará 12 diamantes que não se arranharão um ao outro,
mas que serão adorno para o Reino. Será um mover mundial. Como
Igreja, precisamos levantar-nos para não perder o legado que o
Senhor nos entregou. Somos um Modelo.

Os 12 são o Modelo de que o mundo espiritual existe e o diabo


trabalha para que não subsistam. Satanás é senhor das catástrofes.
Ele provoca uma catástrofe na equipe para que a equipe pare. Mas,
em Jesus, temos o Modelo perfeito e, quando na equipe de Jesus,
um dos 12 se enforcou, Ele mandou que outro fosse levantado no
lugar do que se perdera.

Não podemos parar com o Modelo por causa das forcas. Se


alguém decidir enforcar-se, fazer uma bobagem e abandonar a
equipe, haverá um Modelo para ser colocado em seu lugar na fila da
espera.

Quando a equipe for fechada novamente, o poder de Deus será


liberado e a glória de Deus visitará a equipe. Pode começar a
escrever o nome dos seus 12 e treiná-los para que o território seja
fechado. Assim, vocês se tornarão como equipe, iguais a Israel, uma
Visão completa que o inimigo não poderá roubar.

Quem tem os 12 tem uma Visão completa e perfeita. Lamento


por alguns. Lamento mesmo! Mas sei que ainda há tempo para ser
Modelo na Visão e não arriscar a unção. Os 12 não arriscam a unção.

A Bíblia diz que Jesus foi orar e, ao voltar, encontrou os


discípulos envergonhados porque não conseguiram expulsar um
demônio. Ele olhou para eles e disse que isso era coisa de geração
incrédula. Naquele momento, Jesus os alertou que as coisas não
estavam acontecendo porque não criam. E Jesus dá uma aula de
libertação e maldição hereditária. Após isso, ordenou que o
demônio fosse embora.

Muitos não obtêm vitória, porque entram sem crer que


acontecerá. Alguns são mais filhos do descrédito do que do crédito,
por isso não colhem êxito. Jesus está-nos ensinando que uma
geração está voltando ao Modelo e esse Modelo não irá parar em
Manaus, no Brasil, mas voltará para Jerusalém. O destino do Modelo
é Jerusalém.

Quando vivemos o Modelo de Jesus, aproximamos as pessoas


umas das outras. Seremos mais Visão do que antes. O que não
podemos é depois de transicionados e resolvidos, abortarmos uma
jóia tão preciosa que Deus nos deu. Não temos o direito de abortar
a Visão e o Modelo.

O Modelo é para identificar autoridade

Os discípulos, por incredulidade, por não saberem lidar com


demônios, porque estavam começando a vida ministerial e foram
considerados geração incrédula, não tiveram êxito naquela primeira
experiência.

O que isso significa? Isso significa que os 12 não começam


acertando em tudo, mas não perdem a autoridade; são apostólicos.
Os 12 de Jesus tentavam expulsar um demônio; eles não sabiam que
se tratava de uma potestade.

Jesus não errou quando escolheu os 12, apesar de eles não


saberem tudo. Deus não erra com ninguém, Ele não errou quando
escolheu você, apesar de você também não saber tudo.

Quando Deus desceu à Terra, depois do pecado de Adão e Eva, foi


para falar com Caim e alertá-lo contra o pecado. Ele disse a Caim
que dominasse a maldade que estava em seu coração. Foi uma
libertação. Mas quando Caim saiu da presença de Deus não foi
liberto. Deus fracassou? É claro que não! Quem fracassou foi Caim.

Infelizmente, o mesmo pode acontecer com um 12. Após passar


por libertação, exortação, cura, ele poderá chegar e,
simplesmente, virar as costas e abandonar o líder. Foi isso que Caim
fez com Deus. Mas Deus não entrou em crise por causa de Caim.
Pelo contrário, continuou sendo Deus, Pastor, Líder e Autoridade.

Então, se um discípulo traz um dissabor para a liderança, o líder


não deixa de ser quem é, não deixa de ser líder nem autoridade.
Deus não desistiu por causa de Caim nem você desistirá das suas
conquistas por causa de discípulos rebeldes.

A primeira libertação da Terra não deu certo e quem fez foi Deus.
O que significa que você fará algumas coisas que não darão certo
não por sua causa, mas por causa da decisão equivocada dos
discípulos. Mas o que interessa é que você continue sendo o líder
que Deus quer que você seja.

Imagine se na primeira libertação da história, Deus, por não ter


tido êxito, resolvesse deixar de ser Deus. Então, líder, não aja como
tolo por causa de um discípulo carnal que não quer compromisso
com o Reino, que deixa o ministério e a vida de Deus.

Quando Judas deu as costas para Jesus, Ele não parou, antes
seguiu com os 11 e a equipe foi completa novamente. Saiba que
enquanto tem um dizendo não para você, há 11 discípulos que
querem caminhar com você e que estão decididos a fazer com que
a Visão funcione. Estes são os que acreditam e respeitam a unção
que Deus derramou em sua vida.

Os 12, nesta nova fase, serão a alegria do seu território. Você


verá os 12 operando na unção de Deus. Deseje ser 12 e formar os
seus 12, independente das decepções, pois maiores são os pontos a
favor do que os pontos contra.

O que você precisa fazer é ser uma Visão e ter um Modelo. Não
reúna como se fosse um clube, você é instrutor de caráter. Nada
pode perturbar ou danificar a essência e a proposta.

Ver os 12 em operação significa que os demônios não podem


permanecer em territórios. Ter os 12 em operação significa que as
enfermidades não continuarão nas nossas tendas. É ordem de Deus.
Os 12 são remédio para curar.
Seja o 12 do Modelo de Jesus. Não abra mão do que Jesus quer
que você seja. Além de ser 12, forme 12 com o caráter de Jesus. A
colheita será de milagres, sinais, prodígios e maravilhas.
CAPÍTULO 8
12 – Um Modelo Bíblico
“E estes são os nomes dos filhos de Ismael, pelos seus nomes,
segundo as suas gerações: O primogênito de Ismael era Nebaiote,
depois Quedar, Adbeel e Mibsão, Misma, Dumá, Massá, Hadade,
Tema, Jetur, Nafis e Quedemá. Estes são os filhos de Ismael, e estes
são os seus nomes pelas suas vilas e pelos seus castelos; doze
príncipes segundo as suas famílias.” (Gênesis 25:13-16)

Os 12 são um modelo bíblico. Os 12 são chamados para governo.


Quem não governa será governado. Os 12 foram chamados para
liderar. Quem não lidera será liderado. Os 12 foram chamados para
domínio. Quem não domina será dominado.

Deus quer derramar sobre a sua vida uma unção para dominar
sobre o território que Ele tem confiado em suas mãos. Você sabe
que Deus lhe deu um território e você precisa de unção para cuidar
dele e ampliar o toldo da sua tenda.

Antes de Jesus lançar o Modelo, a Bíblia já falava de um modelo


dos dias de Abraão. Antes de Jacó lançar o Modelo, a Bíblia já tinha
mostrado um modelo. Antes de Moisés lançar o Modelo, a Bíblia já
tinha mostrado o modelo. Antes de Salomão, Davi, a Bíblia já tinha
mostrado o Modelo dos 12. Antes de a Igreja lançar, firmar e formar
o Modelo, alguém, há 4 mil anos, já usava o Modelo.

Podemos usar o Modelo para nós ou para Deus. Podemos usar o


Modelo para promover o Reino de Deus ou para promover o reino
particular. Podemos usar o Modelo para promover Aquele que nos
chamou ou para fazer a autochamada, a autovocação.

O Modelo pode ser interpretado de várias maneiras. Encontramos


na Bíblia homens que usaram o Modelo para estabelecer seu próprio
reino e estabelecer seu próprio nome. Encontramos homens que
usaram o Modelo para tocar a Terra, estabeleceram o Modelo para
tocar as nações a temer o Nome dEle. Encontramos homens que
tiveram o único objetivo: usar o Modelo para propagar o próprio
nome.

Então, podemos usar o Modelo, a liderança, o domínio naquilo


que nos é conveniente. O Modelo da Bíblia sinaliza opções. Mas o
que precisamos entender e saber é o que Jesus pensa de outros
modelos, assim como o que Ele diz do Modelo dEle.

Somos do Modelo de Jesus

12 é o Modelo bíblico. Somos o Modelo de Jesus. Vemos os 12


ligados:

- Os 12 ligados de forma apostólica (Atos 6:2; I Coríntios 15:5;


Apocalipse 21:14; Lucas 6:12; Mateus 10; João 6:60-71). Todos esses
textos estão ligados diretamente ao caráter dos 12, como Apóstolos.

- Os 12 ligados como tribos de Israel (Mateus 19:28, Lucas 22:30;


Tiago 1:1; Apocalipse 21:12; Gênesis 46,47,48,49).
- Os 12 ligados a Jerusalém (Apocalipse 7:5-8 / 12:1 / 21:12-21 /
22:2).

O número 12 é chamado de número sugestivo de Deus. Deus


escolheu o número 12 para administração. A Visão dos 12 na
economia divina nasceu para administrar.

Se você quer aprender administrar algo, não pense que será a


faculdade que o ensinará. A faculdade pode ajudar o que já está
dentro de você, mas não forma administradores. Na verdade, alguns
até saem do foco ao entrar na faculdade.

Há pessoas que nascem administradoras, elas conseguem resolver


o que é colocado nas mãos delas, conseguem administrar em uma
velocidade tremenda. É claro que a faculdade e os cursos de gestão
ajudam, ampliam o conhecimento, mas não formam
administradores.

Uma geração está descobrindo que é possível liderar a si mesmo,


e saber administrar as causas difíceis que chegam até você. Isso
virá da parte do Pai, pois faz parte da visão de Deus.

Como vamos administrar

Precisamos entender que há uma chamada. 12, em qualquer


discurso teológico, é apresentado como administração e um número
sugestivo para governo. 12 é uma economia divina, administração
divina, governo divino. Você não administrará com a sua
consciência natural. Não se trata de uma administração de
inteligência natural.

12 é administração divina, é o poder de Deus agindo em nós para


recebermos o dõdeká, a mente administrativa divina para fechar
um ciclo administrativo, para administrar causas pequenas e causas
grandes.

Quem são os 12

Se os 12 são parte da administração divina, então o que devem


fazer? O maior problema da humanidade não é saber o que deve
fazer, mas como fazer. É entender no espírito, porque a mente
humana atrapalha.

Não fomos chamados para alimentar discursos humanistas, alguns


envenenados, entorpecidos. Precisamos ter uma mente que quando
começarmos a falar, seja uma mente funcional, e as pessoas
avaliem entendendo que há algo diferente em nós.

Fomos chamados para ser cheios da energia de Deus, energueia,


poder liberado por Deus. Por onde você passar e abrir a boca, Deus
o tomará com o espírito de sabedoria para que todos saibam quem
Ele é em sua vida.

Paulo, no Areópago, estava em meio a um povo que buscava o


Deus Desconhecido. Ele lhes mostrou quem era o Deus
Desconhecido, por causa da palavra de poder e de conhecimento
que estava sobre ele. O mesmo acontecerá com você. A
administração divina governará toda a sua essência.

12 é apostólico. Como? Na família. Sua família será apostólica.


Apostólico na equipe. Sua equipe será apostólica. Apostólico na
comunidade em que vivemos. A comunidade será apostólica.
Apostólico na Igreja. A Igreja será apostólica.

Quando formamos uma equipe de 12 debaixo da autoridade


apostólica, o que precisamos guardar é o princípio da Palavra. Só
teremos êxito se guardarmos o princípio da Palavra. Então, nasce a
equipe apostólica. Mas isso não significa que todos são apostólicos;
a Igreja é apostólica.

Podemos, como indivíduo, não ser Apóstolo, mas na equipe, na


coletividade ser apostólicos. Há uma expressão, dõdeká apostoleu,
ou seja, administrar na unção apostólica, enviados para
administrar.

Há um manto para administrar. Cresceremos tanto que


precisaremos do manto apostólico para administrar esse manto
novo que Deus trará sobre nós, um manto de muitos sinais,
milagres, prodígios, maravilhas, milagres que se manifestarão no
meio da Igreja, na nossa vida, família, comunidade, equipe, Igreja.
Somos apostólicos!

A equipe precisa nascer


Se nascer a equipe de 12, como equipe, eles são apostólicos.
Aonde chegarem, os inimigos terão que sair porque o sobrenatural
há de se manifestar. A Bíblia conta em Atos, que Paulo entrou em
uma cidade sozinho e apanhou tanto, que chegou a desfalecer. Isso
porque estava só. Mas vindo os seus discípulos, Paulo se fortaleceu,
ficou de pé, entrou na cidade novamente e voltou a evangelizar.

O 12 apostólico é indesistível, não há pedrada que detenha a sua


missão, pois sabe que está na rota certa. O manto apostólico
levanta qualquer um do estado de calamidade.

A sua ferida e a sua doença são a morte da sua equipe. A sua


saúde e a sua libertação são a ressurreição da sua equipe. Por isso,
está vindo a saúde plena sobre a sua vida para que a equipe receba
o espírito da ressurreição. Uma pedrada pode até nos desfalecer,
mas Deus enviará discípulos para nos levantar.

Deus quer que avaliemos que há um tempo de prova. Há muitas


pessoas que querem ser 12 apenas para usar boton, para ter status,
mas não querem compromisso. Quantos se envolvem por alvos tão
medíocres. Mas quando as coisas começam a apertar e as pedradas
começam a chegar, não suportam e saem. Mas os 12 sobrevivem às
pedras. As pedras podem vir sobre uma equipe, mas não conseguem
matá-la.

Quando somos equipe, as pedradas que virão de um lado e de


outro, não conseguirão matar-nos. Só morre quem estiver isolado.
Muitos estão apanhando tanto e não sabem o porquê. É por causa
da rota do isolamento. A morte só acontece com quem é grupo, com
aqueles que fingem ser equipe, mas dentro deles sabem que não são
equipe, mas grupo, porque gostam de fazer a rota do isolamento.

A equipe de 12 deve ter a mentalidade de sinais, prodígios,


maravilhas e milagres, um cercando o outro, protegendo um ao
outro. Assim, a glória de Deus descerá e a multidão virá para
reconhecer que Jesus Cristo é Senhor para a glória de Deus Pai.

Nem sempre uma equipe de 12, ainda que esteja no foco da


economia divina, é testemunha de uma Visão. Você pode ser
testemunha para si. Há muita gente se fortalecendo para fazer o
que quer.

Nós devemos representar o Rei maior. Fomos chamados para


representar a Autoridade que nos constituiu. Mas podemos criar um
modelo próprio e desviar esse modelo para nós mesmos.

Alguns fazem o modelo para si, roubam o modelo. O êxito na


Visão não são os grupos, mas a equipe com a mesma essência,
mesmo perfume, mesmo caráter. As pessoas precisam saber quem
somos, de que essência somos, quais as características que temos
em nossa vida e nos identificar pela química que há sobre nós.

O Modelo Ismael

O Rei reina e seus príncipes governam, porém prestam relatórios


ao Rei. Há um Rei sobre nós. Você pode ser um modelo bíblico de
12, mas ser um Ismael que não teve culpa de entrar em um fogo
cruzado.

Ismael significa Deus ouve, Deus responde, no hebraico. Quem


deu nome a Ismael foi Abrão que só falava hebraico. No hebraico,
Isma, ouve ou responde; El, Todo Poderoso. Ismael tem como
significado, resposta do Deus Todo Poderoso ou o Todo Poderoso me
ouve.

Você pode indagar: como Deus ouve e Deus responde uma


afronta? É só você dormir com uma mulher que não é sua. Você
pode ser um Abrão, alguém cheio das promessas e dormir com outra
mulher que não é sua, como aconteceu com ele.

Deus vê, Deus ouve e Deus fala. Nasceu Ismael, um varão. Porém,
o nascimento de Ismael foi encarado como uma resposta de
enfermidade. Deus respondeu a doença de Abrão, de Sarai.

Deus pode responder a doença que estamos procurando. Se você


sabe que há uma área que é perigosa, você não pode criar uma
tabela para furar a essência maravilhosa que Deus já derramou na
sua vida.

Ismael, segundo a história bíblica, passou a ser chamado de


resposta de enfermidade. Há muita coisa que estamos almejando
que pode virar a nossa enfermidade. Há pessoas querendo o que
Deus não prometeu, mesmo que para isso tenham que furar todas as
tabelas. Não percebem que virá uma colheita de problemas.

Ismael começou a andar diante de Abraão. Sara disse que Ismael


estava caçoando de Isaque. Caçoar é tirar a paz. Ideias paralelas à
promessa podem gerar uma resposta que seja a nossa doença.

Se há promessa, não podemos atravessar. Como entender que


alguém que Deus ouve e Deus responde, pode virar enfermidade?
Porque foi gerado em útero alheio. Tudo o que foi gerado no útero
alheio se transforma em seu inimigo, vai roubar a paz, a alegria, a
credibilidade. Ismael virou flecheiro dentro da sua casa, roubador
da credibilidade e da alegria.

De onde nasceu o flecheiro Ismael? Da ideia de Sarai. Agar e


Ismael eram isentos, não tinham culpa de nada. Agar era escrava,
tinha que obedecer a sua senhora Sarai, que não era curada.

Você já viu ou ouviu um filho dizer que não pediu para nascer?
Pois é exatamente isso o que aconteceu com Ismael. Ismael não se
tornou enfermo pelo nome, ele se tornou enfermo pelo
comportamento.

Três coisas marcaram Ismael: ele foi zombador do herdeiro


(Gênesis 21:9); flecheiro do próprio irmão (Gênesis 21:20); casou
com descendência estranha (Gênesis 21:21). Os filhos de Ismael
eram filhos de Abraão com uma descendência egípcia. Todos os 12
filhos de Ismael eram egípcios.
Abrão tinha alguns traços em sua personalidade e em seu caráter
que não queremos para nós. Em Gênesis 20, ele diz que a mulher
não era dele, porque era mentiroso. Ele era negociador da aliança,
negociava a sua mulher com reis para que outros dormissem com
ela. Negociava a chamada porque era mandado pela mulher. Mas
nasceu um milagre. Abraão se tornou o Pai da Fé.

A egípcia era escrava, fruto de um negócio, mãe de aluguel,


amante do seu senhor. Ismael nasceu em meio à mentira, bigamia,
de barriga de aluguel, pois a escrava emprestou o útero para a sua
senhora. Então, como teria um comportamento diferente do que
apresentava?

O que precisamos fazer é romper com o nosso erro. Se não


rompermos com o erro, comprometemos toda a nossa
descendência. Não significa que você não pode errar, mas o que não
pode é comprometer a sua vida e viver errando. Ismael foi um líder
doente.

Ismael casou com uma egípcia e teve 12 filhos. Todos os seus


filhos, do primogênito ao mais novo, criaram vilas de assaltos, de
homicídios, ameaças, debaixo de uma regência extremamente
maligna. 12 homens que criaram 12 vilas de mentirosos, ladrões,
salteadores.

Um líder pode levantar 12 com o caráter de Jesus ou levantar 12


com o caráter do diabo. A Visão Celular é um risco para nós
mesmos. Podemos estar entregando os 12 a uma pessoa
extremamente saudável, como podemos estar entregando a uma
pessoa extremamente doente.

A Bíblia diz que os 12 filhos de Ismael eram 12 príncipes. Deus


levantará os 12 com um caráter irrepreensível para mudar a
história desta Nação. Ismael está em todo lugar. Não estamos
distantes das tribos de Ismael. Eles estão bem perto de nós.

A Igreja do Avivamento tem mentalidade de mudança, é


formadora de opinião e nós mudaremos a mentalidade do nosso
Brasil.

Os 12 de Ismael não fizeram história decente. Doentes não têm


iniciativas para coisas boas, porque o seu caráter é para investir em
malignidades. Há pessoas que passam o dia pensando em
malignidade, mas mesmo assim são 12.

Ismael não teve oportunidade de conviver com Abraão, porque


conviveu com Abrão. Seus 12 conhecerão um novo líder, não mais
Abrão, mas Abraão. Deus está extirpando a doença do meio do
nosso arraial.

Quando Deus nos muda, todos percebem que não somos mais os
mesmos. O caráter enfermo será denunciado. Os 12 de Ismael não
fizeram história relevante por causa das doenças e enfermidades
provenientes da casa do seu pai, antes se tornaram flecheiros e até
hoje flecham seus irmãos.
Deus nos dará os 12, mas com caráter saudável. As áreas
adoecidas serão tratadas por Deus. Então, nascerá o resultado da
saúde, porque decidimos seguir o líder curado.
CAPÍTULO 9
Acordando do sono espiritual
Vamos aprender sobre a necessidade de se levantar 12 e a
maturidade para manter os 12. Ter a ciência de saber o quanto é
importante ter os 12 debaixo do nosso cajado e da nossa
autoridade.

Por que o diabo nos rouba tanto aquilo que é tão importante? Os
12 são extremamente importantes. Por que o diabo minou os 12 de
Israel? Por que o diabo minou os 12 de Moisés? Por que o diabo
minou os 12 de Josué? Por que o inimigo minou os 12 de Davi? Por
que o inimigo minou os 12 de Salomão? Por que o inimigo minou os
12 de Jesus?

O que há de tão importante nessa essência de ser 12 e de ter 12?


Para quem você trabalha e para quem dá satisfação além do
Senhor? Quando formamos os 12 e trabalhamos na consciência de
ter os 12, certamente explodirá algo em nosso ministério.

Que milagre é esse dos 12 e qual o destino dos 12? Os 12 são uma
paga de dívida. Que dívida é essa que está sendo paga? A dívida do
retorno a Jerusalém.
Não é para mostrar ao mundo que podemos ter 12. Se os 12 forem
devolvidos na consciência do que significa a restauração e
restituição das 12 tribos, estamos voltando a Jerusalém, estamos
voltando ao princípio e retomando uma doutrina desde os dias de
Jacó. Estamos fazendo com que uma profecia se cumpra em nossa
vida e que nos tornemos uma resposta de uma palavra profética: a
restauração.

Seremos a resposta de Atos 1:4-6, quando os 12 perguntam a


Jesus: Quando será essa restauração? Há uma geração que
conhecerá quando será esta restauração. Quero adverti-lo que nós
precisamos formar os 12, precisamos entender a importância de ter
os 12, porque no meio da caminhada o diabo nos roubou isso.

Por que o diabo roubou desde o início a visão dos 12 e continua


roubando os 12? Porque o diabo sabe que no dia que entendermos a
importância dos 12, o Reino de Deus está instalado.

O sono do líder

O sono do líder tem várias fases e em uma delas podemos ser


roubados. Sono é distração. Ninguém é roubado quando está atento.
Nenhum ladrão experiente rouba alguém que está esperto; ele
espera que a pessoa entre num nível de distração para roubar.

Muitos de nós fomos roubados durante nosso sono. A Bíblia diz


que quando Jesus voltar, uma geração toda estará em um sono. Que
sono é esse ao qual a Bíblia se refere?

Existe o sono que pega um líder. Existe um sono que pega o


empresário e, em um só dia, durante um mau negócio, ele pode
colocar toda sua construção em risco. Os pais podem perder os seus
filhos se eles dormirem como pais. Um governante pode perder um
município, um estado, uma Nação, se ele dormir nos seus afazeres.
Um líder espiritual pode perder todo o seu rebanho e toda uma
conquista se ele dormir na sua chamada.

Então, há um problema que está cercando a humanidade que se


chama sono da geração. Existem quatro tipos de sono:

1. Sono filosófico

O sono filosófico é o sono da elucubração da mente. Falamos


tanto e nos perdemos na nossa própria fala, então, adormecemos e
ficamos anulados. Muitas pessoas entram nesse sono e colocam em
risco seu futuro.

2. Sono físico

O sono físico é o sono natural que todas as pessoas têm. Mas há


pessoas que dormem muito. Por exemplo, pessoas conseguem
dormir enquanto um pregador ministra... Existe um sono clínico que
se chama sono doente e há pessoas que dormem demasiadamente.
Elas estão ali, no meio de uma reunião, e simplesmente dormem,
desligam. Elas não são preguiçosas, são doentes. Hoje existem até
especialistas do sono para tratar esses distúrbios.

3. Sono emocional

O sono emocional é aquele que algumas pessoas dormem na


alma. É possível a alma dormir; é possível alguém não receber cura,
porque a alma estava adormecida. A Bíblia diz: “Desperta tu que
dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá.”
(Efésios 5:14). Existe um tipo de sono na alma chamado letargia,
que a pessoa dorme a ponto de a Bíblia clamar: despertai! É um
sono que leva à morte.

Há pessoas que convivem conosco, mas são dorminhocas


emocionais; elas não conseguem dar comandos, acordar
emocionalmente. Estão como mortas no mundo emocional e não
conseguem reagir. Todas as pessoas que levam um choque
emocional dormem por um tempo. É chamado paralisia emocional.
Elas não conseguem reagir.

Existe, também, a timidez paralisante que nasceu devido a um


choque emocional produzido por alguém de grande autoridade
sobre a vida dessa pessoa. Existe, também, outra forma de mostrar
a timidez que é o lado extrovertido. Há pessoas que são
extremamente extrovertidas e são altamente tímidas. Para se
esconder e achar que tem pontos sociais, a pessoa chega a ficar
ridícula, mas é o medo dela expor a alma tímida que tem, porque
foi paralisada por um tempo pelo sono emocional.

4. Sono espiritual

- Sono para companheirismo

Um dia, Deus deu um sono ao homem, um sono espiritual, porque


foi Deus quem disse: Durma! “Então o Senhor Deus fez cair um sono
pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas
costelas, e cerrou a carne em seu lugar;” (Gênesis 2:21). Não foi um
sono da carne para a carne, da alma para a alma, foi uma ordem
divina para o indivíduo. Então, a ordem foi: Você precisa dormir.
Mas dormir para quê? Há um tipo de sono que quando dormimos é
porque Deus está preparando um milagre para nossa vida.

A Bíblia diz que o Senhor dá a bênção para aqueles que Ele ama,
enquanto eles dormem (Salmos 127:2). Então, enquanto dormimos,
o Senhor está trazendo a bênção para nossa vida. Enquanto você
dorme em Deus, Ele está preparando uma bênção estrondosa para
sua vida, se você está na rota correta.

Esse sono é para gerar companheirismo. Deus só dá esse sono se


tivermos algo de nós para oferecer, para doar. Adão tinha uma
costela para ser doada, para nascer o companheirismo. Só teremos
companheirismo e conquista de companheirismo, se estivermos
dispostos a doar alguma coisa de nós mesmos, se quisermos nos dar
nesse processo. Então, quando o homem dormiu para ter resultado
de companheirismo, ele precisou doar algo que lhe causasse uma
dor, uma operação, uma cisão. Este é o ato de doar, dar vida para
ter vida.

Se você quer companheirismo, se quer excelência nos seus 12, se


quer unidade nos seus 12, se quer resultado de êxito nos seus 12,
terá que doar algo de você mesmo. Deus lhe fará dormir por um
tempo para que você nem se perturbe com isso. Então, o resultado
virá das mãos de Deus.
Deus tem um resultado de companheirismo e liderança para
você, que o deixará surpreso. Quando sua liderança acordar, você
verá o projeto pronto na sua frente. Quando você acordar desse
sono, você verá uma resposta.

Esse sono é maravilhoso. É muito bom dormir e acordar com uma


resposta, sabendo que essa resposta é de Deus, mas que tem minha
doação para que ela aconteça. Precisamos saber que a resposta é
do Senhor, mas que foi necessário doarmos algo para que a bênção
se manifestasse.

Companheirismo verdadeiro não acontece se não houver


doação da sua vida. Se você não doar de você mesmo, não terá
resultado verdadeiro em nada que fizer, em qualquer área da sua
vida.

Este sono relatado em Gênesis 2:21 é para gerar companhia. Deus


disse que faria, para Adão, uma companheira que lhe fosse idônea.
Então, quando Deus nos dá companhia, é porque Ele sabe que existe
um tipo de solidão.

A equipe de 12 é a paga de dívida da solidão que o líder tem.


Observe que quando você tem seus 12, está na reunião de 12 e a
reunião flui nos princípios, você é feliz. Mas quando você não doa a
sua vida e não compartilha, e exige que os outros doem a vida deles
e compartilhem com você, as pessoas também não lhe querem
mais. Isso não é ingratidão, é raciocínio automático do projeto
gente.

Se você está sendo rejeitado pela equipe é porque você não se


doa mais na equipe. E não pense que isso é para o outro. É para
você. Não deixe que o espírito de acusação e transferência roube o
que Deus quer tratar em você. É você quem deve se doar mais.

- Sono para proteção da liderança

Existe o sono da proteção (I Samuel 26:12). Deus colocou um


exército para dormir só para proteger Davi. Existe um momento que
Deus faz um exército dormir só para protegê-lo.

Então, de vez em quando, muitas coisas cairão em sono profundo


para que você passe ileso. Quando você perceber, o escape já
estará instalado. Deus pode colocar uma cidade para dormir só para
você ser abençoado. Deus não faz esforço contrário, o esforço dEle
é para abençoar sua vida.

Existem muitas pessoas que tomam remédio para dormir, e um


dos mais conhecidos é a melatonina. Saiba que Deus é a
‘melatonina’ da Igreja, e Ele pode transformar-Se hoje na
‘melatonina’ da sua vida.

Minha esposa é testemunha de que eu tenho o sono do justo. Eu


deito e durmo. Ela diz: ‘Meu amor, não sei como você consegue
deitar e dormir’. E eu pergunto: ‘E eu deitei para quê?’. Ora, se
tudo que eu tinha para fazer, eu fiz acordado, na hora de deitar, é a
hora de dormir.

Mas eu levei muitos anos sem conseguir dormir, por causa do


vício do Seminário, de ficar acordado até tarde estudando. Mas eu
aprendi a dar comando ao meu corpo para que durma, dar uma
ordem do espírito para minha carne. Se você não consegue dormir,
ordene ao seu corpo que durma. Mas se você dorme demais, ordene
ao seu corpo que acorde!

Salmo 3:5 diz: eu deito e logo durmo. Então, este é o ‘salmo


melatonina’ que você precisa para dormir. Muitos deitam e ficam
pensando assim: ‘Ah! Amanhã eu tenho tanta coisa para fazer’. Ora,
vá dormir. Quando você acordar, faça o que tem que ser feito.

Na hora de dormir, você deve dormir, para ter força para


trabalhar no outro dia. Lembre-se da sequência: deitar, logo dormir,
acordar, porque o Senhor sustenta. Agradeça ao Senhor todos os dias
quando você acordar, porque há muitos que dormem e não
acordam.

Conhecemos uma família que perdeu um filho aos 24 anos dessa


forma. Ele foi dormir e não acordou mais. Isso é aceitável para
alguém acima dos 90 anos, mas para alguém tão jovem assim, é
uma dor inenarrável.

Na Bahia, uma família que a matriarca tinha 106 anos, faleceu.


Uma pessoa com essa idade não morre, acaba. A família era grata a
Deus por tanto tempo de existência. Hoje, uma pessoa chegar a essa
idade é uma bênção extraordinária.

A Bíblia diz em Isaías 65 que os nossos filhos, se morrerem aos 100


anos, morrerão ainda muito jovens, porque são a geração do justo.

Existem pessoas que não têm a bênção de deitar, dormir e


acordar. Pois eu deito, logo pego no sono, porque o Senhor me
sustenta. De imediato acordo, porque o Senhor me acordou. Então,
eu deito, durmo e acordo porque tem alguém cuidando disso. Você
vai deitar, logo dormir, e ter sonhos dos céus, e acordar refeito,
cheio de energia, graça e vida, para poder trabalhar durante o dia e
ministrar aos seus discípulos.

O salmo diz: em PAZ me deito. Você precisa de paz para deitar.


Existem muitas pessoas que não têm paz para deitar, ou melhor,
nem se deitam, ficam andando de um lado para o outro, pensando
no dia de amanhã, extremamente preocupadas. A pessoa vive em
guerra. Deus quer tirá-lo dessa guerra. Enquanto você dorme, a
bênção chega. Aprenda a dormir e a descansar em Deus. Se você
está acordado, é porque perdeu a confiança em Deus.

Se você não consegue dormir, fica andando pela casa, é porque


Deus não é mais o Senhor da sua vida. Já entraram outros senhores:
o dinheiro, o compromisso, a realidade do trabalho neurótico. Se
você está nesta situação, receba a promessa do Salmo 4:8: “Em paz
me deito e logo durmo, porque é o Senhor quem me faz repousar
em segurança”.
A Bíblia diz que todos os medos que roubam o seu sono, a bênção
de você dormir, serão dissipados da sua vida e você terá um sono
tranquilo e suave (Provérbios 3:24). Eu gosto da Bíblia porque ela
tem remédio para tudo.

- Sono para cumprir propósito

Existe um sono para cumprir propósito, mas existe uma insônia


para não sermos invadidos. Quando você entender que é general de
guerra, líder de guerra, de alta patente, em alguns tempos, você
não irá dormir.

Existem insônias que são benéficas, insônias de proteção. Passar


uma noite em vigília por um discípulo não significa que você está
inseguro ou preocupado, significa que você tem responsabilidade
espiritual.

Deus derramará na equipe de 12 essa responsabilidade espiritual.


Chegarão dias que o próprio Deus nos manterá acordados, para que
o diabo não roube nossos discípulos. Existem momentos que não
poderemos dar descanso aos olhos, até alcançarmos o objetivo, até
que o Senhor cumpra Seu propósito (Provérbios 6:4 / Salmos 132:4).
Existe um momento em que não podemos descansar, porque há
tempo para tudo.

Então, Deus mostra que há um tipo de sono que todos precisamos


no físico, mas que também há um tipo de manter-se acordado no
físico, porque é uma resposta para o mundo espiritual, é sinal que
estamos alertas e perseverantes em busca do nosso alvo.

- Sono do justo

Creio que todo aquele que trabalha com seriedade recebe uma
restituição, uma recompensa. “Doce é o sono daquele que trabalha
honestamente, mas o sono do desonesto não poderá ser conciliado,
porque ele engana.” (Eclesiastes 5:12). Então, aqueles que
trabalham com seriedade terão sono doce do justo.

Você, trabalhador, terá o sono doce do justo. Mas se você for


desonesto, você não irá dormir. Onde há desonestidade, há ausência
de sono.

Se você não está dormindo e não é o plantão do trabalhador, é


desonestidade na sua alma, na sua vida, na sua chamada, no seu
ministério. E a primeira coisa que Deus faz é tirar o sono, porque
uma pessoa que leva quatro dias sem dormir entra no estado Alfa, e
no sétimo dia entra no estado de loucura. Então, o sono é para
restabelecer a nossa sanidade integral.

Certa vez, um líder me disse que achava um desperdício dormir,


e perguntou o que eu achava. Disse-lhe que quando eu era tolo,
pensava do mesmo jeito, mas quando me tornei sábio, aprendi a
descansar em Deus. E um dos sinais que eu estou em paz é o sono.
Quando o sono não é fuga, é um sinal da paz de Deus.

Jacó teve um sonho e Deus disse que enquanto ele dormia como
Jacó, Deus faria dele um Israel. Deus, também, quer fazer de você
um Israel. Sair de Jacó e ser um Israel, ter um caráter aprovado,
significa ter 12 debaixo do manto do Senhor, 12 que governarão uma
Nação.

- Sono da fuga

Você pode ser um exímio líder, um poderoso líder, pregar, ensinar,


ministrar e espiritualmente estar dormindo. E é nesse momento que
o diabo lhe rouba. Quando isso é para um líder leigo, até
entendemos. Mas líder linha de frente, não pode estar dormindo
espiritualmente.

O sono da fuga é o sono da depressão. Elias teve o sono da


depressão. Ele enfrentou 450 malignos falsos profetas e os matou.
Acordou Baal e depois fugiu. Elias deitou-se debaixo de um zimbro
pediu a morte para si. Chegou um anjo e disse: Elias, acorda, sai
desse seu sono e come um bolinho. Elias comeu o bolinho, bebeu
água e dormiu de novo.

Então, veio o anjo novamente e disse: Elias, come um bolinho,


porque o caminho é longo. O bolo era de farinha, carboidrato para
refazer energia. Com esse alimento, Elias andou 40 dias e 40 noites
até o Monte Horebe. Mas, mesmo assim foi para uma caverna.

Então, veio a palavra do Senhor a Elias: Acorda! Lugar de Profeta


não é na caverna, é no topo do monte. Elias despertou do sono e foi
cumprir o que Deus lhe ordenou. Elias entendeu que o Senhor Deus
não é Senhor apenas de Israel, mas de toda a Terra. Naquele
momento, as nações da Terra, o Brasil, entraram na profecia de
Elias e ele foi realmente despertado do sono.

Elias representa o discipulado. Se Elias continuasse a dormir, não


nasceria Eliseu, não teria a continuidade do discipulado. O sono
espiritual pode estar matando o discipulado, pode estar eliminando
a bênção que Deus tem para nossa vida e nosso ministério.

O sono de Elias era um sono de depressão ministerial, estava


cansado de lutar contra falsos profetas, estava cansado de lutar no
mundo espiritual. Porém, o que estava em jogo era o discipulado
que iria nascer. Elias estava na caverna no sono da depressão
querendo morrer. Deus lhe disse: eu lhe entendo. Por isso, enviou o
anjo para consolar e restabelecer as forças do profeta.

Quando as forças foram restabelecidas, Deus ordenou que ele


subisse ao monte Horebe e declarasse a palavra profética: O Senhor
não é apenas o Deus de Israel, é Senhor do Brasil. Ele não é
exclusivo, é Senhor de toda a Terra.

Quando o Profeta saiu do sono profundo, rompeu com a sua


caverna particular, subiu para os lugares altos, porque Profeta não
pode andar rasteiramente, deve estar em lugares altos, e
imediatamente nasceu o discipulado. Quem quiser entender
discipulado do primeiro manto, do segundo manto, formação de
caráter dos discípulos, deverá estudar Elias. Elias é o patriarca não
só do ministério profético, mas também do discipulado.
Quando a Bíblia cita Elias, não cita a sua genealogia, não cita se
era casado, se tinha filhos, é um Profeta dentro de uma chamada
específica. E no livro de Malaquias, capítulo 4, a Bíblia afirma que o
manto de Elias retornará, onde o coração dos pais será convertido
aos filhos e o coração dos filhos será convertido aos pais e a
maldição será arrancada do território.

O que estava em jogo naquela situação de Elias? De que família


se refere o texto de Malaquias? Qual a família que Elias conhecia?
Gilgal, filhos de Profetas, discipulado. No dia que o coração do
discipulador se voltar para os discípulos, no dia que o coração dos
discípulos se voltar para o discipulador, a maldição será arrancada
da equipe e virá uma multidão de filhos plenamente tratados.

Este discurso de sono físico, de ligação do hemisfério direito com


o hemisfério esquerdo do cérebro para comandar um sono perfeito,
pode ser muito bonito e interessante. Mas com relação ao sono
espiritual, Deus diz que se você não acordar, se você não sair dele,
não terá discípulos, não conseguirá fechar seu discipulado, uma
multidão não nascerá.

O discipulado estava em três esferas: em Gilgal, em Betel e em


Jericó, nos lugares mais difíceis de fazer discípulos. Precisamos de
líderes que façam discípulos nos lugares difíceis.

Deus o acordará desse sono espiritual e o discipulado explodirá


na sua vida, no seu ministério. Você terá discípulos nos lugares mais
difíceis da cidade. Por onde você passar, ouvirá: ‘ali está o meu
discipulador, que desatou a minha vida’.

Não haverá discipulado em Gilgal, em Betel, em Jericó e não


haverá travessia de Jordão se você continuar na sua caverna.
Acorde! Saia do sono espiritual!
CAPÍTULO 10
Mulheres, discípulas de Jesus
“E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multidão o recebeu,
porque todos o estavam esperando. E eis que chegou um homem de
nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés
de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa. Porque tinha uma
filha única, quase de doze anos, que estava à morte. E indo ele,
apertava-o a multidão. E uma mulher, que tinha um fluxo de
sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus
haveres, e por nenhum pudera ser curada. Chegando por detrás
dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu
sangue. E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos,
disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta
e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou? E disse Jesus: Alguém
me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude. Então,
vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e,
prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa
por que lhe havia tocado, e como logo sarara. E ele lhe disse: Tem
bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz” (Lucas 8:40-48)

Jesus discipulou mulheres. Muitas delas estiveram acompanhando


Seu ministério, dedicavam a Ele seus talentos, seus dons, suas
atenções. As mulheres, pela sensibilidade que têm tanto para ouvir
como para responder, tiveram uma importância significativa no
ministério de Jesus.

Podemos citar várias mulheres que tiveram suas vidas


impactadas e transformadas por Jesus como Maria (mãe de Jesus),
Marta e Maria (irmãs de Lázaro), Maria Madalena, a mulher de
Samaria, a mulher do fluxo de sangue, a mulher cananéia, Isabel, a
viúva de Naim, a mulher adúltera, Salomé, Joana. (Mateus 15:22;
Mateus 27:56,61; Mateus 28:1 / Marcos 15:40, 47; Marcos 16:1,9 /
Lucas 7:12; Lucas 8:40-48; Lucas 10; Lucas 24:10 / João 2; João 8:1-
11; João 19:25; João 20:1,18 / Atos 1:14).

Jesus foi agente de mudança na vida de muitas mulheres. A


mulher, dentre tantas características, ama de verdade. Quando uma
mulher gosta, quando ela ama um líder, ela assume toda a
consequência para não perder o líder que tem.

Sinto-me respaldado para falar sobre mulheres. Somos 12 filhos,


sete homens e cinco mulheres. Minha mãe, uma mulher de
influência, de autoridade, de comunhão com Deus, líder nata, líder
de 12, mesmo não tendo feito nenhum curso de liderança. Minha
casa parecia uma casa de árabe, todo mundo falando alto e minhas
irmãs sempre foram muito mais líderes do que nós, os homens.

Criado nesse contexto, no meio dessa mulherada, recebi muita


influência de liderança de minhas irmãs, comecei a detectar como
mulher se comporta. Minhas irmãs trabalhavam em áreas distintas
umas das outras e quando chegavam em casa, compartilhavam suas
experiências. Eu e meu irmão mais novo, Israel, ficávamos atentos
para saber como elas conseguiam até dobrar, com muito mais
velocidade e veracidade, o coração do meu pai, que era
extremamente ciumento.
Em uma das escolas que estudei, fazia parte de uma sala com 4
homens e 30 mulheres e elas eram mais espertas que os meninos,
elas eram muito versáteis. Por tudo isso, aprendi que quando uma
mulher decide, ninguém pode segurá-la, ela pode mudar a sua
história, sua vida, sua família e sociedade.

Ninguém segura uma mulher. A mulher tem um poder dentro dela


que consegue até conversar com a serpente, ensaiar discursos e no
final de tudo, ainda recebe o nome de redimida. Quando uma
mulher sabe usar o potencial que tem para as coisas boas, o diabo
nunca mais toca na vida dela.

Confesso que entendo que isso pode ser difícil. Como se não
bastasse ter sido criado por minha mãe e minhas cinco irmãs,
recebendo essa influência de liderança, de entrar nesse contexto de
escola, quando fui pastorear a primeira Igreja, a maioria era
mulher.

A líder da Igreja se chamava Esmeralda. Essa irmã hoje está na


glória com Jesus, uma mulher de Deus. Lembro-me que um dia ela
me avisou que estavam armando um bote contra mim, mas que ela
não participaria, pelo contrário, iria me ajudar para que eu
permanecesse pastoreando a Igreja. Com ela, aprendi minha
primeira lição de liderança.

Meu ministério começou com a irmã Esmeralda. Posso afirmar


que comecei muito bem meu ministério. Uma Esmeralda me deu
voto de crédito para que pudesse começar. Ela acreditou em mim,
no meu ministério. Uma mulher, quando decidida em uma guerra, é
vencedora.

Hoje sou casado, pai de Larissa, Agnes e Rachel, três líderes,


mais minha esposa, quatro líderes dentro da minha casa. Eu aprendi
muito sobre mulheres em todos esses anos porque convivo com elas
desde a minha infância. Sei quando elas estão aprovando e quando
estão tramando alguma coisa.

Deus me permitiu passar por todas essas experiências para que eu


tivesse uma mente transicionada, para aceitar que as mulheres
podem tocar o Brasil e as nações da Terra. Hoje não tenho
dificuldades em ungir Pastoras, Bispas, Apóstolas. Eu entendo que
há algo espetacular e sobrenatural nas mulheres, da parte de Deus,
para mudar uma geração, a partir do ambiente em que elas se
encontram.

As mulheres e o ministério de Jesus

Um dia, Jesus disse que a virtude do Espírito Santo viria sobre


todos, homens e mulheres. A Bíblia diz em Joel 2:28, que o Espírito
Santo viria sobre jovens, servos, mulheres, homens, sobre toda a
carne. Essa é a promessa da parte do Pai, agora precisamos
descobrir o que Ele que sinalizar para o futuro.

Quando o Espírito Santo desceu, estavam reunidas 120 pessoas e


Ele desceu sobre as 120 pessoas no Cenáculo. Ali não estavam
apenas homens, mas também mulheres, as quais eram seguidoras de
Jesus. Naquele dia, cumpriu-se a virtude do Espírito Santo.

Antes da virtude do Espírito Santo entrar na Terra, vir sobre os


homens, dominar gerações, uma mulher, Maria, logrou êxito e
recebeu de imediato a virtude do Espírito Santo.

Lucas 8:43 mostra a mulher do fluxo de sangue. Ela sofria de


hemorragia há 12 anos, já havia gastado todo o seu dinheiro. Ela
estava sangrando, mas veio por trás de Jesus, tocou na orla das
Suas vestes e ficou, instantaneamente, curada. Toda mulher tem
unção para arrancar virtude do Senhor Jesus Cristo.

Os homens andavam com Jesus o tempo todo, mas foi uma


mulher que tocou o Mestre e arrancou poder, buscou o poder dEle
para ser curada da sua hemorragia, da sua doença, da sua
enfermidade.

Jesus estava indo no caminho, para curar a filha de Jairo, o


sacerdote. Ela tinha 12 anos e estava morrendo. Só que no meio do
caminho, Jesus foi interpelado por aquela mulher e a curou de
imediato. Aparentemente, era como se a mulher tivesse barrado a
cura da filha de Jairo.

Você pode imaginar o que Jairo deve ter imaginado ao ver que
aquela mulher estava parando, impedindo o mover de Jesus na
direção de uma menina de 12 anos, da sua própria filha? Nunca
poderíamos imaginar que Jesus, ao ir para uma cura de uma menina
de 12 anos que estava perdendo a sua vida, uma mulher, doente há
12 anos, iria tocá-lO e seria curada.

O tempo que a filha de Jairo tinha de vida, a mulher tinha de


desgraça. O tempo que a menina tinha de êxito, a mulher tinha de
fracasso. O tempo que aquela menina tinha de alegria, a mulher
tinha de decepção. 12 anos era êxito para a menina e desgraça para
a mulher do fluxo de sangue. Só que a menina havia recebido uma
enfermidade de morte. E a mulher que já havia gastado tudo, todos
os seus recursos, foi em busca de Jesus para tirar poder.

A mulher do fluxo de sangue sabia que Jesus era a Pessoa que


mudaria a sua vida. Ela já havia corrido de um lado para outro sem
alcançar nenhum êxito. Talvez essa seja a sua história, você está
correndo de um lado para outro sem encontrar solução para o seu
problema... Você pode tocar na orla do manto de Jesus e receber
poder.

Jesus queria saber quem O havia tocado, porque era um toque


diferente, um toque que havia tirado poder dEle. Pedro Lhe disse
que Ele estava sendo empurrado pela multidão, logo não saberiam
quem tocara em Suas vestes. Muitos tocavam em Jesus, mas alguém
tirou poder.

Talvez você já tenha tocado em Jesus muitas vezes, mas nunca


tenha tirado poder dEle. Você pode tirar poder do Mestre, depende
de você. Às vezes, preparamo-nos para uma coisa e Deus faz outra,
completamente diferente em nós e para nós.
Nenhum dos 12 de Jesus teria esta sensibilidade: parar para saber
quem tocou nas vestes, mas Jesus parou. Nenhum dos 12 iria parar
para saber quem havia tocado em Jesus. Mas há um momento em
que Jesus para e socorre. Se você está frustrado, é porque esperou
em homens. Homens e mulheres não respondem o que só o Trono
tem. Yeshua é Aquele que pode dar poder, virtude.

Jesus parou a reunião para a qual seguia para dar começar outra
reunião. E a mulher se declara como sendo ela a que havia tocado
as Suas vestes. Podemos ver a coragem daquela mulher.
Ela poderia ter ficado calada, mas não ficou, porque mulher é
corajosa. Uma mulher decidida ninguém freia, principalmente se as
resoluções estão em Deus. Ela denunciou que havia tocado nEle.

Perdendo vida

A mulher do fluxo de sangue levou 12 anos perdendo vida. Na


Visão Celular, há pessoas perdendo vida, estão com hemorragia,
tocam em Jesus, mas ainda não conseguiram tocar na orla.

A orla é o lugar que marca o último nível da unção que vem


sobre todo o corpo e retém a unção. Quando aquela mulher segurou
os 613 decretos de vida e clamou pela vida, Jesus sentiu que dEle
saíra poder para ouvir uma filha, parando uma reunião só para
atendê-la.

Só Jesus para uma reunião para atender as necessidades de


alguém. Ele estava atendendo um sacerdote, um homem
reconhecido na região. Jesus curou aquela mulher, então poderia ir
embora, não precisava perder tempo conversando, buscando saber
quem O havia tocado. Mas Ele parou, porque quando Jesu cura,
emite decretos. Não era só curar, era necessário emitir decretos.

Jesus olhou para aquela mulher e lhe disse que poderia


prosseguir sem pecar, pois a sua fé a havia salvado. Com isso, Ele
mostrou que é preciso romper com pecados para a fé entrar em
operação, para manifestar a salvação específica que está sendo
aguardada. Isso acontecerá quando Jesus olhar para você e declarar
que você está salva do seu pecado, porque a sua fé a salvou.

Há pessoas morrendo há longos anos. Jesus quer estancar a sua


hemorragia. Deus quer que você, mulher, seja curada nesta hora e
receba a virtude de Deus. Uma virtude específica, uma virtude da
parte do Pai. Jesus para a reunião para abençoá-la.

Jesus estava trocando 12 anos de vida por 12 anos de desgraça.


Jesus está interessado em resolver desgraça. Onde há desgraça, há
interesse de Jesus. Ele estava indo para curar a filha do sacerdote,
mas parou para dar atenção à desgraça daquela mulher. A menina
já havia vivido 12 anos de êxito, mas a mulher, 12 anos de desgraça.
12 para 12. 12 anos de pleno sucesso versus 12 anos de pleno
insucesso.

A menina, provavelmente, receberia a primeira visita de um


médico sacerdote que pudesse fazer algo por ela, mas a mulher já
havia gastado tudo o que tinha com os recursos da época, com os
sacerdotes, mas não encontrou êxito.

Jesus parou para cuidar daquela mulher, mostrando que se


importava com a sua dor, com a sua hemorragia, com o seu
sofrimento. Tenha a convicção de que se você está enfrentando
uma crise, Ele se importa com você. Ele se tornou o Remédio, a
Farmácia, a Cura. E isso para qualquer tipo de dor, seja física, seja
na alma, seja espiritual.

O que o Mestre quer é que você encontre a virtude que está


procurando. 12, a menina que trouxe alegria. 12, a mulher que
trouxe tristeza, ambas doentes, mas em situações diferentes,
apesar de parecerem iguais.

Quando uma pessoa adoece na casa, todos adoecem juntos. Se


numa casa, alguém sofre um trauma familiar, todos se envolvem em
volta do trauma. Uma enfermidade paralisa uma família, uma
geração e uma descendência.

A mulher já havia parado muita coisa em sua vida e na vida da


sua família. Ela era muito forte porque naquela época não existiam
antibióticos, nem remédios que pudessem curá-la. Mas ela se
manteve viva, indesistível, até encontrar o Remédio que precisava
e que lhe daria vitória e cura para a doença que a molestava.

Mulher é assim, indesistível, sempre espera o dia do seu milagre,


de receber virtude. Jesus parou para socorrer aquela mulher que
sofria de hemorragia ha 12 anos, para mostrar que quando um 12
está mais necessitado, o outro pode esperar.

A necessidade que deve ser suprida é a do 12 que está mais


necessitado. A atenção, o foco deve ser para o 12 que está mais
necessitado, perdendo vida, morrendo, esvaindo-se. É preciso
apegar-se à promessa e à Palavra, como fez aquela mulher.

A filha de Jairo

Jairo não sabia que o tempo investido naquela mulher para curar
uma enfermidade representava um óbito para a sua filha de 12
anos. Ele saiu de casa para buscar o Messias sabendo que a menina
estava muito doente, mas ele cria que o Mestre poderia curá-la.

Só que Jesus foi interpelado por aquela mulher e reconheceu que


dEle saíra cura, poder, vida. Jesus queria dizer que tanto para um
12 como para outro, tanto para a mulher que sofria há 12 anos com
o fluxo de sangue como para a menina de 12 anos que estava
doente, Ele tinha a cura e o milagre. Jesus tem cura para uma e
milagre para outra.

Quando Jesus chegou à casa de Jairo, o apressado maligno correu


e foi até Jairo dizer-lhe que sua filha havia morrido. Jesus disse que
ela não havia morrido, mas estava dormindo. As pessoas
começaram a zombar, mas Ele não Se importou. Jesus não Se
importa com as zombarias, porque todos os que riem de Jesus e
zombam dEle, depois são obrigados a reconhecer que Ele é Senhor
para a glória de Deus Pai. Mas Jesus Se importa em curar e fazer
milagres.

A Bíblia diz que Jesus chamou os pais da menina para entrar com
Ele. Por que Ele chamou os pais? Para haver testemunho de que
havia um óbito, mas de que, também, eles veriam a ressurreição.
Jesus traz de volta a vida. Só os pais sabem o verdadeiro quadro
clínico dos filhos.

É muito bom ter Alguém equilibrado como Jesus, que derrama


paz em nossos corações nos momentos difíceis. É muita gente
apavorada e sendo usada pelo diabo para nos deixar ainda mais
desacreditados quando estamos vivendo momentos de decisões.
Jesus olhou para a menina e a ressuscitou. Ele deu ordem para que
ressuscitasse. Então, mandou que ela levantasse, comesse e
andasse.

Você pode imaginar a aflição de Jairo e sua mulher? Deus deixa


que algumas coisas aconteçam. Precisamos aguentar firmes para
colher o milagre. Então, mesmo que fique mal, que morra, Jesus
está vendo e está interessado em fazer um milagre na sua vida.

O poder e a virtude que estavam atrás, estancando 12


hemorrágico, ressuscitará o 12 que já estava em óbito. Ninguém
fica de fora do poder de Jesus quando vai até Ele. Há prioridade
para quem está enfermo, com a desgraça nas costas, mas há
milagre para quem morreu e perdeu toda a esperança. Jesus tem
um milagre pronto para fazer na sua vida, na sua família e na sua
equipe.

Essa mulher é um perfil para mostrar que toda a figura de


mulher, na Bíblia, representa a Igreja. Ela era uma mulher doente,
que quando conhece Aquele que tem os 613 decretos na orla das
Suas vestes, apega-se a Ele e recebe a cura. Aquela mulher não
parava de sangrar e quando tocou em Jesus, teve a convicção da
cura.

Há pessoas que sabem que estão em queda livre de perdas na


saúde, no emocional, nas finanças, em várias áreas. Não sei qual é
a sua ‘queda livre’, mas creia que foi até hoje. O que você precisa
fazer é extrair poder do Deus Todo Poderoso. E muitos começarão a
dançar com você. E se houve morte, haverá milagre, haverá
ressurreição, no poder do Nome de Jesus.

Jesus é o Único Líder que para e ouve a mulher que está


morrendo com hemorragia, que para e ouve a necessidade de uma
menina que está morrendo e apagando a chama da sua juventude.

Recebi uma profecia em Novembro de 2008 que Deus me usará


para levantar uma geração de mulheres que extraem poder do Deus
Todo Poderoso, que serão levantadas e mudarão a história da Nação
e das nações da Terra. Isso sem nenhuma dívida na alma.

Jesus tem ministério para as mulheres e isso está provado na


história. Tanto que criou a Igreja e deu a ela o nome de mulher.
Jesus fez, pelas mulheres, o que nenhum outro homem fez e Ele
está vivo, mora dentro das mulheres. Quando você tocar em Jesus,
receberá virtude.

Que Deus maravilhoso é esse que para e ajuda uma mulher com
menstruação crônica? Jesus limpou o caminho daquela mulher e
todos puderam conhecer o antes e o depois da vida dela. O mesmo
Ele fará com você.

Hoje, Jesus olha para você e diz que há 613 decretos de vida
sobre você. Chegou a hora do seu milagre. Só você sabe o porquê de
tanto pranto, tanto choro. Começa um novo tempo sobre a sua
vida. Receba a virtude e receba o poder para caminhar em vitória,
em nome de Jesus.
CAPÍTULO 11
O Modelo dos 12 e a Promessa da
Conquista
“Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós
é diabo. E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque
este o havia de entregar, sendo um dos doze.” (João 6:70)

Os 12 são um presente de Deus para manter a chama da


santidade acesa. Os 12 são uma liderança que suporta confrontos e
suporta palavras duras. Jesus, ao ministrar para os 12, deu-lhes uma
palavra tão firme, que os que não eram 12 foram embora, como
vemos em João 6:66. Mas os 12 ficaram, permaneceram.

Os 12 são maduros para receber palavras de exortação. Os 12 são


maduros para receber palavras de orientação. Os 12 são maduros
para receber a missão a qual o Senhor os destinou.

Há uma legalidade e uma orientação divina para os 12. Jesus


disse que quem escolheu os 12 era Ele para nascer um ministério
com os 12.
Os 12 são um sinal de conquista, de mudança e de demarcação de
território.
Quando levantamos 12, territórios são demarcados. Porque
quando Jesus levantou os 12, fez como um sinal de ministério
profético.
Se Jesus não levantasse os 12, não mexeria com as comunidades,
com a inteligência rabínica, com aqueles que faziam parte do clã.
Mas, ao levantá-los, houve uma preocupação, porque eles
representavam as 12 tribos.

O Messias era o restaurador das 12 tribos. Cada um dos 12, exceto


a tribo de Benjamim, representava as tribos. Mas faltou um para
cumprir a tribo de Benjamin. Mais tarde, Paulo é levantado e ele
fazia parte da tribo de Benjamin.

Os 12 são um ministério

Os 12 são um ministério no caráter de Jesus para cumprir um


propósito específico. Jesus levantou os 12 para que uma missão
específica se cumprisse na Terra. Qual a missão dos 12? Ganhar o
território onde estão plantados. Para isso, receberão uma unção
sobrenatural, pois são levantados em ousadia e coragem.

Muitos que ainda nem são líderes de células serão levantados e


mostrarão sua expressão de liderança, porque terão atrás de si uma
multidão sobrenatural.

Os 12 são a escolha de Jesus. Existe uma diferença em ser


discípulo e em ser 12. O discípulo está em formação, os 12 estão
formados. Os discípulos estão em preparação, os 12 estão
preparados. Os discípulos estão sendo forjados, os 12 estão forjados.
Os discípulos reproduzem discípulos, os 12 reproduzem 12.
Missão dos 12

Há uma missão para os 12, entendendo que a palavra chave é


que Jesus os escolheu em número de 12. Como alguém pode dizer
que os 12 não são de Jesus? Como alguém pode ousar dizer que a
Visão Celular não é de Jesus?

Tudo se cumpre por princípio. A história é marcada pela evolução


de 12. Ismael teve 12, mas nenhum fez história. Depois vieram os 12
de Jacó, dos quais somente um fez história. Moisés teve 12, dois
fizeram história. Jesus teve 12, dos quais três ficaram em
evidência.

Os 12 da Igreja são o sinal que precisamos. Os 12 fazem história


porque são um domínio de Jesus, pois são comandados pelo Espírito
Santo. Jesus escolheu 12 e reconheceu que um era diabo e ele não
ficou na equipe. Então, quando os 12 são formados, o inimigo tem
que bater em retirada, porque eles têm discernimento para tirar
todo espírito de malignidade que quiser rodear o território.

A visão de Yeshua é 12. Os 12 são a proteção da Visão de Yeshua.


Quando levantamos 12, a Visão é protegida. É uma conquista
magnífica.

Levamos muito tempo desatando a liderança, forjando o caráter,


instruindo para que você fosse o líder que você é hoje. Então, a
primeira transição já foi. Estamos em um outro momento, formando
as equipes debaixo de metas. O líder coloca um alvo, dá um
exercício para ser cumprido.

Gostaria que você, neste momento, pegasse uma folha de papel e


colocasse o nome de três pessoas que você ama, depois coloque
mais três, depois mais três e finalize com mais três nomes. Isso é
um exercício de liderança que prova a você que há pessoas que
podem fazer parte da sua equipe, que estão ao seu lado e você, por
algum motivo nem percebia.

Clame a Deus por uma equipe de 12

O líder deve clamar para ter uma equipe de 12, para ter o
Modelo. Temos aprendido que os 12 têm um caráter indesistível.
Uma pessoa que é 12 tem maturidade suficiente para não desistir
diante de um confronto. O confronto é necessário. O confronto é a
semente para a cura.

Quando há desistência, é porque havia imaturidade. Mas os 12


são indesistíveis porque reina neles o caráter da maturidade.
Através dos 12, o crescimento é desatado de forma sobrenatural. Os
12 fazem nascer uma multidão sem limites.

Os 12, através da maturidade, trazem o sobrenatural de Deus.


Mesmo passando por guerras e dificuldades, não desistem, porque
sabem que as guerras trazem consigo despojo, riquezas.

Os indesistíveis trazem despojo e colhem prosperidade. Foi por


isso que Jesus perguntou se queriam desistir. Mas Pedro respondeu
que não tinham para quem ir a não para Ele mesmo, pois somente
Ele tinha as palavras de vida eterna.

Os 12 têm uma química indesistível. Esse é o caráter dos 12


porque são maduros. Eles reconhecem que Deus quer usar o líder
que está sobre eles para tratar o caráter e levá-los a um outro nível
de liderança.

Deus levantará os 12 para estarem ao lado do líder e juntos


levantarem uma geração forte e poderosa. É um manto específico
para vencer as dificuldades e não desistir por causa das
intempéries.

Em Gênesis 14, está escrito que depois da guerra temos direito ao


despojo. Se você está enfrentando guerras, saiba que haverá
despojo, mas somente para os indesistíveis, pois estes colhem
abundantemente.

Os 12 devem ser maduros, equilibrados para vencer as guerras e


ensinar outros a vencerem também. Esse é o caráter dos 12.
Permanecem firmes sempre, apesar das lutas.

Permanecer no foco correto

Os 12 não têm focos de distrações. Eles têm o foco correto. Eles


sabem quem é o líder que está sobre eles. Todos os 12 que mudaram
o foco ficaram no meio do tempo perdidos, mas todos os 12 que se
firmaram no foco, mesmo sabendo que o líder que estava sobre eles
era difícil, permanecem. Todos que se perdem no foco,
literalmente, erram o caminho.

Os discípulos de Jesus, levantaram, olharam para Ele e foram


embora. O Mestre reconheceu que dura era essa palavra, mas os 12
poderiam ouvir, porque eram mais que discípulos, eram servos. Os
12 aprendem a servir.

Não é qualquer confronto que tira os 12 do meio do caminho.


Precisamos aprender que Deus nos deu essa bênção de olhar para o
foco sem se perder. Os 12 são como um farol sobre o navio que
jamais erra a direção. O líder dos 12 é um foco para os seus
liderados.

Você precisa ser foco para os seus 12. Que eles possam olhar para
você e ver que apesar de suas imperfeições, maiores são as suas
qualidades. Claro que não seguimos o líder pelos defeitos que têm,
mas pela vida de Deus que possuem apesar de suas falhas.

O que você tem de Deus deve crescer cada vez mais em sua vida
e o que tem de você em você mesmo, deve diminuir, porque
convém que Ele cresça. O problema de alguns é que exigem que as
pessoas sejam o que não são e que façam o que não fazem. Isso é
hipocrisia, é desonestidade. Todos temos defeitos, dificuldades que
não são necessariamente para derrota; tudo depende de nós.

Quando Paulo reclamou com Jesus sobre o espinho na carne,


Jesus lhe disse que a Sua graça era suficiente para que ele
continuasse. E Paulo continuou, pois entendeu a sua humanidade e
não perdeu o foco.

Apenas os discípulos comuns desistem, porque perdem o foco. Os


12 são mais que discípulos, são servos de foco antenado. Eles não
desistem nunca. Sabem que o lugar em que estão é para que sejam
curados em suas debilidades, por isso não abrem mão do líder, nem
medem o nível de unção que está sobre ele.

Não tire os olhos do foco. Se perder o foco não é 12, não é


equipe, é grupo de desistido que não aguenta ouvir uma exortação.
Pedro entendeu que não poderiam ir embora porque Jesus era o
foco deles.

Precisamo-nos parecer com Jesus e ser foco para muitos, para


que não se percam. Então, muitos que estavam em laço, voltarão
reconhecendo que não eram discípulos nem servos, mas que agora
querem ser 12. Quem é 12, depois da exortação, fica ainda mais
junto ao líder, e descobre que o líder é a fonte de vida, o equilíbrio
da equipe.

O alvo de ser Modelo é para ser fonte de vida, para que os


discípulos olhem e sejam conduzidos até chegar ao destino, sem
perder o foco no meio do caminho. Por causa dos 12, todo espírito
maligno sairá do nosso território.

Jamais podemos esquecer de que quem nos escolheu para ser 12,
para ser Modelo foi Jesus. Por isso, nosso caráter deve ser
indesistível. Somos líderes de avivamento, fomos arrancados da
desistência e plantados na frutificação, no respeito pela liderança.

Os 12 estão sendo formados para que um novo tempo seja


estabelecido sobre a Igreja. Avançaremos em uma velocidade
jamais imaginada, porque copiaremos o M12, o Modelo de Jesus.
CAPÍTULO 12
Alimento para os 12
“Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o
maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que
foi semeado ao pé do caminho.”(Mateus 13:19)

Jesus estava mostrando que ao ouvir a palavra da semeadura que


produz colheita, o inimigo pode arrebatar essa palavra.

O maligno arrebata

É interessante a expressão ‘arrebata’. Arrebatamento é para


Jesus fazer e não o maligno. Mas Jesus nos ensina que pode haver
dois tipos de arrebatamento. Haverá o arrebatamento que se
chama Parousia, último dia do Senhor e o arrebatamento do
maligno.

O arrebatamento do maligno tem como objetivo comprometer a


semente.
Sabemos que palavra é semente. Há poder em cada uma de
nossas palavras.
Há milagre na nossa boca a partir das palavras que emitimos.
Tudo o que sai da sua boca pode ser plantado ou arrebatado. O que
não é plantado para Deus é arrebatado pelo maligno.

Agora, a curiosidade é que a Bíblia diz que o maligno arrebata.


Vindo o maligno depois que você recebe a semente do Reino,
arrebata a semente. Satanás vem e rouba a semente?
Não! O diabo vem e rouba a semente? Não! E os demônios,
roubam a semente? Não! A Bíblia diz que o maligno arrebata a
semente.

Essa palavra é porneron. Vindo a imoralidade, rouba a semente


plantada para impedir a colheita satisfatória. A palavra porneron é
a matriarca da palavra pornô, pornografia, pornôchanchada etc. O
que rouba e compromete a semente? A imoralidade, a indecência.

O que arrebata a semente de toda sua conquista é a imoralidade,


a indecência. A semente é comprometida pela imoralidade e pela
indecência. Observe por que um casamento acaba.

Por causa da imoralidade, da indecência! Por que conquistas


poderosas se acabam? Por causa da imoralidade, da indecência!

Nossos pais, ao se escandalizarem com uma atitude errada de


alguém, diziam: ‘Mas o que o fulano de tal fez foi muito indecente,
foi muito imoral.’ Tal afirmação não tem nada a ver com sexo,
correto? Sim, não tem nada a ver com imoralidade sexual, com
pornografia. Mas, estavam referindo-se a atitudes condenáveis.

O que rouba a semente e a conquista de um líder são as atitudes


condenáveis e que estão fora do padrão, fora da doutrina e da
chamada. Fomos chamados para a colheita, mas só colhe aqueles
que se dedicam, que cuidam para que a semente não seja
arrebatada pelo maligno.
12 – chamados para colher

Os 12 são chamados unicamente para colher. Os 12 são as


máquinas ajustadas para entrarem no campo e fazerem a maior
colheita de todos os tempos. São chamados apostoleus, enviados
para colher.

A responsabilidade da colheita, é minha, é sua, é nossa. Porém, é


preciso vigiar com o adversário que ao ver a semente do Reino
plantada, tenta arrebatá-la. A semente do Reino, quando cai na
terra, quando cai no coração, é para ser arrebatada por Jesus, no
último dia.

Jesus fala nesse texto e, também, em João 6, sobre o discurso do


arrebatamento; Ele diz que haverá o último dia. O último dia será
para todos, para mim e para você. Haverá o último dia, um dia
inevitável para todos nós. É verdade que alguns esperam ser
arrebatados. Mas poucos tiveram esse privilégio. Alguns são até
mesmo visitados pela tragédia.

Algumas tragédias trazem por trás, a beleza. Você pode estar


pensando: é impossível tragédia ter beleza. A Cruz do Caljustificado
e salvo. A tragédia pode esconder por trás uma beleza!

Quando um avião cai, por exemplo, a tragédia, por mais dolorosa


que seja, traz alguns cuidados que podem ser transformados em
beleza. Normalmente, as empresas aéreas começam a reparar os
aviões, dar manutenção, tudo para que não haja uma nova
tragédia.

É por isso que afirmo que podemos tirar lucro do prejuízo, por
mais triste que seja. Quando você estiver vivendo em meio às
guerras, passando por um prejuízo tremendo, creia que é dessa
boca de leão que quer tragar você, que Jesus vai tirar mel para
alimentá-lo. Onde há uma tragédia no nosso caminho, também há
resposta de Deus para vingar o adversário.

Você não nasceu para ser arrebatado pelo maligno, mas para
fazer parte do arrebatamento no último dia. Seu último dia deve
ser ouvindo a trombeta tocando, unindo-se àqueles que são lavados
e redimidos pelo sangue do Cordeiro. A Igreja subindo com milhares,
e milhares, e milhares.

O último dia virá, independente do que acontecer. Ou ele virá


por arrebatamento ou por chamada. Ninguém escapará do último
dia. O discurso de Jesus é que haverá o último dia. Ele nos alerta
que devemos correr para os Seus braços.

Existem dois tipos de arrebatamento espiritual: o do maligno e o


de Jesus. Está escrito e falado pela boca de Jesus. Jesus disse que o
arrebatamento do maligno é da palavra do Reino.

Vindo a Palavra do Reino e entrando no coração, e não achando


lugar nesse coração, o maligno vem e arrebata a semente, a
semente do Reino.
Judas, o 12 que teve a semente arrebatada

Na equipe de Jesus, Judas, um dos 12, recebeu a semente do


Reino, mas veio o maligno e a arrebatou, antes de Jesus arrebatar
aquele discípulo. Para ele, o último dia com Jesus, o inimigo veio e
roubou a palavra do coração dele.

Por isso, precisamos trabalhar a terra com profundidade, porque


está chegando um momento muito grande de colheita, e não
podemos gerar filhos com palavra do Reino para ser arrebatado pelo
maligno. Você não pode aceitar gerar filhos para que o maligno os
arrebate.

Mas você sabe que tem 12, discípulo e pessoas que andavam
conosco e foram arrebatados. Infelizmente, esse arrebatamento
não foi por Jesus. Jesus disse que o inimigo tem uma especialidade,
que é roubar e arrebatar palavras do Reino. Não é o diabo, é o
maligno.

Então, o que arrebata a palavra do Reino no seu coração, é tudo


aquilo que é maligno, que é indecente, imoral e tudo aquilo que é
pornográfico e comprometedor. O que compromete a sua essência
como líder vira imoralidade.

Imoral é tudo aquilo que quebra um princípio. Imoral não é só


indecência sexual, porque estamos tão habituados a canalizar uma
imoralidade ao ato sexual, quando a Bíblia diz que maligno é tudo
aquilo que se tornou uma indecência. É como alguém que andou
com você, comeu junto com você, bebeu da sua unção e depois fica
dizendo que você não é aquilo que afirma ser, na sua essência. Isso
é uma indecência. É disso que Jesus está falando para os 12.

Jesus começou o discurso em Mateus 13, na parábola do


semeador. Jesus tinha autoridade, entendia de grão, de semeadura,
de colheita. Ele se apresentou como o Pão da Vida para todo aquele
que nEle cresse. A estes seria dada a vida eterna.

Como eu posso entender que Jesus está ensinando tudo só para


dizer que ele é o Pão da Vida? Porque o pão só pode vir se a
semente não for arrebatada. Se a semente for arrebatada, o trigo
não vem, a seiva não vem, os frutos da terra não aparecem.

A questão não é a terra, é o semeador. O semeador é responsável


pelo local onde colocou a semente. Qualquer agricultor ou
agrônomo sabe que primeiro, para se lançar a semente, precisa
preparar a terra.

A Igreja em Células no Modelo dos 12 é uma ação de agricultores.


Nós somos aqueles que trabalhamos terra para plantar semente. A
semente estará numa profundidade que o inimigo não vai arrebatar,
porque a semente que Deus plantou, chamada Yeshua, o inimigo não
arrebatou. O maligno não veio, a indecência não entrou e não
comprometeu a essência do Reino, Jesus.

Agora, ainda há muitas pessoas comprometidas, andando na


contramão da indecência. Hoje a modernidade, praticamente, já
não usa mais a palavra indecência. Escutamos algo como: você
pisou na bola, mas o significado é o mesmo: indecência. Jesus
trabalha esse texto de João 6:47, para dizer que aquele que nEle
crê terá a vida eterna, pois Ele é o Pão da Vida.

Alimento dos 12

Os 12 precisam se alimentar com aquilo que a terra produz. Mas


se eles forem rasos no trabalho, eles nunca farão uma colheita. Em
compensação, eles nunca comerão da resposta da terra, nunca
lograrão êxito da resposta da terra. Jesus começa a falar sobre
como você pode tornar-se uma fonte de alimento.

Você se transformará em celeiro de alimento. Todas as vezes que


você abrir a boca vai alimentar alguém e matar a sede de alguém.
Jesus dizia que a comida dEle era fazer a vontade do Pai. Quando
estou fazendo a vontade do Pai, eu me transformo em comida e
bebida para aqueles que me cercam.

Todas as vezes que você elucida, fala e lança a Palavra, ela se


transforma em alimento para quem ouve. É como se você fosse um
grande cozinheiro, o garçom de Deus que alimenta a muitos. Você
coloca a mesa e ela está farta para dar comida a todos que
quiserem se alimentar, de forma que fiquem satisfeitos.

Mas, a questão é que alguns ficam esperando que alguma migalha


caia debaixo da mesa, para que sejam alimentados. Alguns não se
sentem preparados nem dignos para sentar à mesa, e ficam
procurando migalhas.

Jesus disse que há muitos procuradores de migalhas. É como se


fossem pessoas insanas que vão para um banquete de nobreza e,
antes, passam em um fast food e compram um sanduíche para
comer, porque só estão acostumadas a comer coisas comuns. Jesus é
a Comida para comer e a Bebida para beber. Alimente-se dEle e
jamais terá fome e sede.

Disse Jesus: Seus pais foram no deserto e comeram maná (João


6:31), comeram pão do céu. Jesus estava replicando que não era
Moisés que dava pão do céu. O verdadeiro pão do céu é o Pai quem
dá. Moisés não tinha pão nenhum para dar, não tinha poder nenhum
para dar. A comida que comiam era o Seu Pai quem estava
oferecendo.

O pão que vem do céu, o verdadeiro pão do céu é o Pai quem dá,
porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida para toda
humanidade. Jesus não é só para alimentar o Modelo dos 12, mas
para toda humanidade. Então, os 12 disseram: ‘Senhor, dá-nos
sempre desse pão’. E Jesus declarou: ‘Eu sou o Pão da Vida, o que
vem a mim jamais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá
sede’.

Jesus estava dizendo: Eu sou a resposta para a ansiedade que


você tem dentro de si. Se você não comer nem beber de Mim,
nunca vai entender. Por isso, existe o ato profético chamado
Ceia do Senhor, que os tradicionais chamam de ordenança da
Igreja. A Ceia do Senhor é um ato profético que significa que dEle
estamos alimentando-nos, e dEle estamos saciando a nossa sede.
Quem dEle come e dEle bebe jamais terá fome e jamais terá sede.

Se continuarmos a leitura, perceberemos que todo discurso de


Jesus era para dizer que haveria o último dia e todos que estão
alimentados e saciados dEle, subirão a Sua presença, porque
comeram e beberam dEle.

No verso 67, Jesus pergunta aos 12 se entendiam o que Ele estava


falando, pois muitos seguidores já haviam se retirado. Então, Jesus
pergunta se eles também queriam ir embora.

Jesus retruca afirmando que Ele os havia escolhido em número


de 12, contudo, um deles era diabo. Era como se estivesse dizendo
que de um deles, o diabo havia arrebatado a semente, o maligno
havia entrado.

O que Judas fez com Jesus foi imoral. Trair o líder é imoralidade.
Trair o líder é ação maligna. Desonrar o líder é ação maligna.
Vituperar o líder é ação maligna. Desrespeitar o líder é ação
maligna.

A ação maligna recebe o nome de diabo, mas, em primeiro plano,


a ação maligna é imoral, é indecente. Então, tem muito líder
imoral e indecente que está querendo entrar em nosso arraial. Mas
nós seremos blindados pelo Senhor, Jesus honrará a semente que
está sendo lançada no solo.

Quando Jesus pergunta se, porventura, os 12 também querem ir


embora, Pedro responde que não, pois para onde irão, se só Jesus
tinha as palavras de vida eterna. Naquele momento,

Jesus os ensina a vigiar, abrir a mente, porque existe alguém


interessado em arrebatar, tirar e arrancar a semente: o maligno.
Coisas indecentes roubam a semente. Jesus disse que essa semente
tem nome, é a semente do Reino. Não é uma semente vulgar, que
está sem essência e sem vida. A Bíblia diz, em I Pedro 1:23, que
fomos gerados por uma semente incorruptível. Não existe
imoralidade, indecência nessa semente. Fomos gerados por uma
semente incorruptível.

Os 12 têm um tipo de alimento, a semente do Reino, a comida do


Reino, comida e bebida da vontade do Pai. Então, a comida e a
bebida dos 12 é fazer a vontade dAquele que os enviou. Jesus não
fez esse discurso isolado, como foi o discurso com a mulher
samaritana. Jesus ensinou e liberou essa palavra para os 12.

Os 12 precisavam saber que comida e bebida não era fazer a


vontade própria, mas dAquele que os enviou, fazer a vontade de
Deus. Jesus lhes mostra que era preferível ficar em jejum a comer o
pão comprometido que os 12 haviam ido buscar na cidade de
Samaria e não tiveram coragem de aplicar a vontade do Reino.

Jesus estava fazendo a vontade do Pai, praticando a comida do


Reino, que era libertar aquela mulher de demônios. Isso foi tão
tremendo que a mulher vai e volta, descendo a montanha com a
cidade toda atrás dEle, porque ela afirmava ter encontrado o
Messias.

Fazer a vontade de Deus

Aqueles que comem da comida e bebida do Pai levam o Messias


para quem não conhece. A palavra será revelada. Quando você
falar a Palavra ganhará autoridade, vida na sua boca e a multidão
virá atrás de você, porque receberão da comida e da bebida do
Reino, do Pão do Messias.

A comida e a bebida dos 12 é fazer a vontade do Pai. Esse ensino


não foi dado para o coletivo, nem para o individual, mas para a
equipe. Jesus ensinou na prática. Os 12 estavam com uma comida e
bebida física.

Jesus estava ordenando que os 12 tivessem atenção como


administradores de causas inteligentes e divinas. Deviam olhar para
Ele e ver que a Sua comida e bebida consistia em fazer a vontade
do Pai. Porque se os 12 não se alimentarem espiritualmente vão
morrer.

Porque Jesus afirmou ser o Pão que desceu do céu, tanto os


discípulos de Jesus quanto os judeus murmuravam. Era dEle, do Pão
do céu que os 12 deveriam se alimentar. Ainda hoje existem muitos
12 se alimentando de alimentos que não agradam a Deus e vivendo
sem fazer a vontade do Pai.

Porque muitas Igrejas no Brasil não têm se alimentado do Pão


verdadeiro, tornaram-se fonte de misticismo. Infelizmente, há
pessoas pegando o modelo dessas Igrejas e inserindo em outras
Igrejas e fazendo muita bobagem.

Quantas equipes de 12 querendo se alimentar de Teologia, de


profundidade teológica baseada em humanismo e filosofias vãs, e só
têm colhido bobagens como resultado. Mas o resultado para as
Igrejas que decidiram viver a essência da Palavra e da chamada é a
colheita sem limites. O Evangelho do Reino não tem dois pães, não
tem duas águas, não tem dois Jesus.

Paulo pede em II Coríntios 11:1, que seja suportado mais um


pouco em sua loucura, porque zelava pelas vidas como zelava por
Deus. Ele dizia que toda sua dedicação era para preparálos, para
apresentá-los como virgem para o Seu Noivo, para Cristo.

Você já viu algum líder zelando pelo rebanho, como zela por
Deus? Não é tão fácil vermos nos dias de hoje tal líder. Infelizmente,
alguns não zelam nem por Deus, quanto mais por um rebanho.
Quantos líderes descomprometidos, que não estão nem aí para
Deus, quanto mais para a equipe.

O zelo de Paulo era para apresentar a Noiva, como virgem para o


Seu Esposo. Paulo receava que assim como a serpente enganara a
Eva com astúcia, assim também fosse corrompida a mente do povo
de Deus. Ele não queria que fossem desviados da Verdade por
alguém que pregasse a outro Jesus que não havia pregado ou
anunciado. Isso era zelo.

Paulo sabia que muitos poderiam entrar no engano, preferindo


outro Jesus, outro espírito e outro evangelho. É fácil colocar outro
Jesus em sua vida, um Jesus particular, um Jesus de acordo com os
seus pensamentos. Só que Jesus não é aquilo que você pensa, Jesus
é o que Ele é.

Deus não vai pegar o Jesus particular que você escolheu,


achando que ele tem a obrigatoriedade de responder as doutrinas
que você criou, o seu próprio evangelho. Quantas pessoas debaixo
de espírito de engano, intitulando-se homem e mulher de Deus, mas
que na verdade não têm direção para sua própria vida, imagine
para a vida de outros. Na verdade, são líderes frustrados.

O Jesus que servimos é o Pão do céu. Ele é Yeshua e veio direto


do Pai. Quem comer um pão diferente estará fazendo nascer, dentro
de si, um outro Jesus, um outro espírito, um outro evangelho. O
verdadeiro Jesus, o verdadeiro Espírito, o verdadeiro Evangelho é o
que tem a verdadeira salvação para todo aquele que crê.

Comida e bebida de 12 é fazer a vontade do Pai e matar a


vontade humana. A Bíblia diz: Venha a nós o Teu Reino, seja feita a
Tua vontade aqui na Terra como ela é feita nos Céus. Foi o que
Jesus ensinou. Então não queira servir a Deus ao seu modo,
fazendo uma própria doutrina.
Paulo disse que estes entraram no mesmo engano da serpente
que Eva entrou. Então não é difícil homem de Deus entrar no
engano da serpente. Se fosse difícil, Judas não teria entrado no
engano. Não podemos esquecer de que ele era 12, mas não era só
12, era Apóstolo.

Ao que está em pé, cuide para que não caia, é o que diz a
Palavra de Deus. Então, pode cair Apóstolo, Mestre, Pastor,
Evangelista, Profeta, crente maduro, crente imaturo, líder... No dia
em que deixar de comer o pão correto, o engano entra.

Os 12 de Jesus tinham um tipo de pão, o pão que Jesus ensinava,


fazer a vontade de Deus, do Pai. O diabo quis pegar Jesus,
tentando-O três vezes. Na primeira tentação, no deserto, disse para
Jesus dar uma ordem para que as pedras se transformassem em
pão. Mas Jesus respondeu que nem só de pão viverá o homem, mas
de toda a palavra que sai da boca de Deus, porque a palavra que sai
da boca de Deus é palavra de autoridade, de vida, de poder.

Jesus estava respondendo ao diabo que já havia ensinado para os


Seus discípulos, para os Seus 12 sobre pão. Porque Ele sabia que o
diabo queria pegá-lO pelo próprio ensino. Nesta Visão, não vivemos
só de pão, nosso alimento é o que sai da boca de Deus.

Ao abrir da boca, todos os que são 12, líderes de células,


Pastores, Evangelistas, Mestres, Profetas e Apóstolos, alimentarão a
multidão de palavra viva, autoridade, poder, conhecimento e
mudança. Virá uma unção de mestre e uma unção de poder sobre
sua vida, que até o diabo saberá que você não só se alimenta de
pão, mas o seu alimento é o que procede da boca do Pai pela sua
boca.

Às vezes, somos condenados por fazer nosso próprio ensino.


Aquilo que Jesus não ensinou e Paulo não ensinou é outro
Evangelho. Está escrito em Gálatas 1, que ainda que um anjo
desça do céu e pregue outro evangelho, não devemos receber,
antes deve ser considerado como anátema, maldito.

Jesus foi condenado por se transformar no alimento da


humanidade. Está escrito, no verso 41, que os judeus murmuravam
porque Ele dizia ser o Pão que desceu do céu. Jesus foi condenado
por ser o Pão que alimenta você. O alimento dos 12, a essência dos
12, a culinária dos 12 não pode ser confundida.

Não podemos admitir que líderes criem as suas próprias rotas e


suas próprias doutrinas. A multidão não pode aprender errado, não
pode perder o foco de quem é Jesus e a essência do
Evangelho, que é a nossa salvação, que temos ouvido e crido e
que somos selados pelo Espírito Santo da promessa.

Se os 12 têm um alimento, do que precisam? Do alimento. Mas


qual é o alimento? Quando você vai a um restaurante, lanchonete,
pizzaria, ao pedir um cardápio, ele será correspondente ao local.
Jamais você receberá um cardápio de outro local. Sempre o
cardápio equivale ao nome do local, apresentando o menu
oferecido pelo ambiente. Não nos escandalizamos com isso.

Então, como eu posso ser da Visão Celular no Modelo dos 12 e


receber um cardápio diferente, um modelo diferente? Não posso
aceitar.

A Visão tem um Modelo, há um cardápio da Visão. NoMIR ou em


qualquer Igreja da Visão, só temos um único cardápio, o cardápio
do Evangelho, do único Jesus, do único Espírito e do único
Evangelho.

A nossa fome é específica, é fome de Deus, de caminhar pelo


Modelo de Jesus, agradando o Seu coração. A Bíblia diz que
devemos ter fome desse Pão (João 6:34), precisamos ser famintos
por Jesus. Ele tem pão para alimentar toda a Terra. Quem dEle
come e quem dEle bebe jamais terá fome, jamais terá sede. E ainda
que morra, passa da morte para a vida.

Só Ele é digno de arrebatá-lo. Esta é a Visão dos 12, o Modelo dos


12 que tem uma fome específica, a fome de Jesus. Quem come da
comida de Jesus quer fazer a vontade do Pai.

Se você faz parte do Modelo, então não poderá optar por uma
culinária diferente. A sua mesa espiritual não pode estar cheia de
alimentos que você mesmo decidiu comer, de uma comida que não
cumpre a vontade do Pai, mas a própria vontade.

Os 12 se alimentam com um só alimento que é fazer a vontade do


Pai. E para fazer a vontade do Pai, a vontade própria tem que
morrer. Que se cumpra em nós a Tua vontade, Senhor.
BIBLIOGRAFIA
________ A Bíblia Anotada: The Ryrie Study Bible / Texto Bíblico:
Versão Almeida, Revista e Atualizada, com introdução, esboço,
referências laterais e notas por Charles Caldwell Ryrie; Tradução
Carlos Oswaldo C. Pinto, São Paulo: Mundo Cristão, 1994.

________ A Bíblia Viva. 9ª edição, Mundo Cristão.

________ Bíblia de Estudo Pentecostal. Antigo e Novo


Testamento. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida
com referências e algumas variantes, revista e corrigida. Edição
1995, CPAD.

________ Bíblia de Referência Thompson, com versículos em


cadeia temática. Antigo e Novo Testamento. Tradução de João
Ferreirra de Almeida, Edição Contemporânea, Ed. Vida.

________ Bíblia Shedd. Editor responsável Russell P. Shedd;


traduzida em português por João Ferreira de Almeida. 2 ed. ver. e
atual. no Brasil. São Paulo: Vida Nova; Brasília: Sociedade Bíblica do
Brasil, 1997.

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