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SEMINÁRIOS INTEGRADOS

 TEMA: A CONSTRUÇÃO DA PAISAGEM


 SUBTEMA: OS IMPACTOS DAS EDIFICAÇÕES NA SOCIEDADE

INTRODUÇÃO
Com a evolução do pensamento humano e da sua capacidade de refletir
sobre sua própria condição, vários conceitos sobre organização e estruturação
da sociedade foram surgindo e ainda que baseado nas necessidades do homem
pós-primitivo essa organização fundou ao longo de muitos anos um mundo
racional e de posse da coletividade humana, criando cidades inteiras repletas de
meios de subsistência desse coletivo. Com base nisso infere-se que a arquitetura
ainda primitiva contribuiu para a criação desse conceito de sociedade, pois
quando o homem desenvolveu suas residências para se abrigar das intempéries
do mundo externo e criou a partir daí vilas inteiras, pois era mais fácil se agrupar
em sociedade nesse período de incertezas desenvolveu a partir daí relações
sociais com seus semelhantes criando um mundo urbano e repleto de interações
entre o meio e indivíduos.
A medida que essas cidades vão progredindo e criando estruturas cada vez
mais organizadas todo esse conceito construtivo evolui para corresponder as
necessidades de cada grupo organizado dentro de um espaço. E aí nós
passamos por civilizações como os egípcios, os gregos e os romanos que
trataram da arquitetura das edificações, cada uma de um modo diferente,
evidentemente já que eram três civilizações distintas, como um meio para
representar a sua sociedade, seus costumes, suas crenças, seu poderio
econômico e militar e sua evolução enquanto seres cada vez mais racionais. E
essa evolução continua praticamente a cada era, e elas continuam seguindo o
pensamento humano e influenciando a sociedade e esta influência na forma
como construindo e como criamos nossos espaços, pois na idade média por
exemplo, a Europa passou por transformações extremas na sua organização
social e as edificações que naquele dado momento eram produzidas serviram
para construir um mundo com base na teocentrismo, Deus no centro de todas
as coisas. E muitos foram essas mudanças até que o homem chegasse ao
conceito de mundo moderno. Porém foi só no modernismo que foi um período
de extrema ruptura com as normas tradicionais da arquitetura que a sociedade
passou a perceber os reais problemas que os espaços e a cidade enfrentavam.
Com uma visão de progresso propiciada pela revolução industrial e científica e
conceitos como a racionalidade e a igualdade social o modelo modernista é visto
como ferramenta social que a priori se atentou a uma questão micro fazendo das
edificações modelos habitacionais padrões para uma sociedade sem distinção
de grupos, para depois se preocupar com o macro, onde uma ideia urbanista foi
definida como um modelo correto a ser seguido e impactou no funcionamento da
cidade e consequentemente nas pessoas que a habitariam. Hoje sabemos que
esses ideais eram errôneos e que o urbanismo moderno proporcionava a cidade,
bem como a sociedade um sentimento de descaracterização de um povo e sua
cultura além de ocasionar vários problemas urbanísticos. Hoje a situação é
conhecida e vivenciada por todos nós e vemos uma estrutura bastante diferente
da nossa realidade. Um programa urbanístico e arquitetônico ditado pela
especulação imobiliária e interesse de uma elite rica em detrimento de uma
população carente de infraestrutura básica que vive a mercê de uma condição
de programas relapsos de governos corruptos e condicionados a uma própria
existência vinculado ao crime e as mazelas sócias do mundo pós-moderno.
E aí com base nesses referenciais históricos a cerca da evolução da
arquitetura das edificações, bem como a cidade e a evolução da sociedade e
seu pensamento coletivo nós identificamos vários impactos relativos a esses
dois contextos que ora se conectam e se completam. E aí nesse ponto da
apresentação nós tratamos dessa visão atual e trouxemos uma série de
impactos para debatermos em sala.
IMPACTOS DAS EDIFICAÇÕES NA SOCIEDADE.
 A formação de pequenos feudos (Os condomínios residenciais)
fechados e o abandono da rua e suas manifestações do dia-a-dia.
- VIOLÊNCIA NA CIDADE – INDIVIDUALISMO HUMANO – CIDADES SEM USO
 A especulação imobiliária e a formação de núcleos socialmente
diferenciados.
 As edificações como fator de classificação social
 As edificações como identidade social
 O novo urbanismo e suas aplicações utópicas
 O desenvolvimento vs sustentabilidade
 Novas tentativas de inclusão da sociedade por meio das intervenções
urbanas e projetos de arquitetura.
 Projetos de arquitetura e urbanismo referencial cultural e criador de
relações sociais.
CONCLUSÃO
Com base nesses aspectos mencionados nós podemos perceber as influências
da arquitetura no meio social, as produções enquanto criadoras e influenciadoras
da construção da sociedade, do seu pensamento, das suas práticas e da própria
condição humana de se relacionar, de se isolar, questões ligadas ao
desenvolvimento humano e ambiental e medidor das condições econômicas e
de desigualdade social.

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