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Este livro conta a história da construção do Mosteiro da Batalha,

antes conhecido como Convento de Santa Maria da Vitória. Este projeto,


localizado no lugar da Batalha, em Leiria, ficou ao encargo do arquiteto
Afonso Domingues que entretanto ficou cego. Apesar da grande tragédia
com que se deparou o seu cargo foi-lhe retirado pelos conselheiros do rei.
Estes, nomearam para o seu lugar o Mestre Ouguet.
Entretanto, o Mestre Ouguet deu continuação à construção do
monumento e fez-lhe alterações sem consultar o antigo arquiteto Afonso
Domingues. Nessa altura o rei D. João I deslocou-se até ao mosteiro para
ver a conclusão das obras e depara-se com as várias alterações. O rei ficou
indignado ao saber que Ouguet tivera alterado a construção da abobada
achatada do arquiteto Português.
Após a obra concluída, quando a população e o rei estavam na
representação do Auto dos Reis Magos foram interrompidos pela entrada
de horror e espanto do mestre Ouguet: a abóbada tinha caído.
Com tamanha tragédia D. João I mandou chamar Afonso Domingues
para lhe entregar a construçao da abóbada caída. Este revoltado com o
que o rei lhe tivera feito no passado não lhe obedeceu cedendo apenas ao
seu amigo Mestre de Avis. Afonso Domingues prometeu a obra concluída
em quatro meses desde que a ela voltassem os trabalhadores Portugueses
que tinham sido dispensados.
D. João I passado quatro meses voltara para ver o fim da construção
da abóbada, Afonso Domingues cumpriu a promessa e anunciou
permanecer três dias em jejum sentado por debaixo da abobada para
acabar com ela se caisse. Ao fim de três dias os seus amigos Martim
Vasques e Ana Margarida encontraram-no junto a pedra fria já sem vida,
mandaram chamar D.João I e Frei Lourenço para lhes contarem da morte
de Afonso Domingues. Em homenagem a Afonso Domingues foi colocada
uma imagem dele na casa capitular.
Na minha opinião esta história é triste e um pouco injusta pois Afonso
Domingues era considerado um grande arquiteto e só porque ficou cego
tiraram-lhe todas as funções que ele tão bem desempenhava; talvez a
abóbada nunca tivesse caído caso a tivesse construído ele. Além disso foi
necessário cair para lhe darem mérito e o homenagearem.
Aconselho este livro pois ficamos a conhecer a história da
construção do Mosteiro da Batalha.

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