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DOCUMENTO FINAL
ETAPA NORDESTE I
PROGRAMAÇÃO
ATIVIDADE FORMATIVA
13:30 - Recepção/Credenciamento dos/as Participantes
12:30 – Almoço
18:00 – Encerramento
20 de setembro de 2017
8:30 às 13:30
Mesa de abertura:
A mestre de cerimônia deu início à atividade explicitando os objetivos da Caravana
pelos Direitos das Crianças e Adolescentes e a dinâmica/metodologia da mesma, bem
como procedeu a composição da mesa com os/as seguintes representantes:
GRUPOS DE TRABALHO
20 de setembro de 2017 – tarde.
Objetivo:
GRUPO 1
Desafios:
Evitar a fragmentação da política na ponta.
Enfrentar a dificuldade de diálogo entre os conselhos e a fragilidade dos
conselhos de direito quanto suas atribuições.
Romper com a precariedade dos serviços.
Enfrentar a dificuldade quanto a contratação de funcionários (grande
rotatividade) .
Existência de diferentes fluxos em ações referentes a um mesmo
encaminhamento da infância.
Carências de diagnóstico da situação da infância.
Falta de espaço para participação e protagonismo infanto-juvenil.
Romper com a cultura da verticalidade do poder.
Enfrentar a pouca formação dos atores do sistema.
Garantir a formação de rede.
Fazer a reflexão e o enfrentamento às questões de invisibilidade do Conselho
Municipal da Criança e Adolescente.
GRUPO 2
Desafios:
O cumprimento das medidas socioeducativas de forma municipalizada, ficando
a existência de unidades centralizadas nas capitais e municípios de maior porte,
dificultando o convívio familiar dos adolescentes.
Aplicação de medidas socioeducativas equivocadas por parte dos juízes.
Garantir que as políticas públicas cheguem de fato às crianças e adolescentes.
Enfrentar a fragilidade em estruturas familiares que, por vezes, acaba por
resultar na violação de direitos da criança e do adolescente.
Investimentos em políticas de proteção em detrimento às políticas de
promoção de direitos da criança e do adolescente.
Falta de conhecimento da população do real papel dos conselheiros tutelares.
Dificuldade de efetiva participação dos adolescentes nos Conselhos DCA
(devido linguagem não acessível e a falta de divulgação).
Falta de interação dos Conselhos DCA e Conselhos Tutelares.
Falta de informação da sociedade civil acerca dos processos e do SGDCA: isso
não contribui para a garantia de direitos, em especial, na perspectiva da
prevenção.
Garantir o cumprimento das responsabilidades pelos profissionais do SGDCA.
A falta de formação continuada dos Conselhos Tutelares e Conselheiros de
Direitos dificulta a excelência do trabalho realizado.
Desconhecimento do ECA pelas crianças, adolescentes e jovens.
A falta de sistematização de dados sobre a infância dificulta a formulação de
políticas públicas no âmbito dos municípios.
Falta de estruturas nos Conselhos DCA e Conselhos Tutelares.
Falta de regulamentação dos Fundos DCA, principalmente os fundos
municipais.
Desafios:
Falta de qualificação das Equipes.
Garantir o Conhecimento das políticas locais.
Atuar em Rede.
Ausência de Fluxo interligado.
Garantir a conversa entre pares (sociedade civil- sociedade civil).
Quebrar/enfrentar a burocracia.
Desconhecimento do papel de cada instituição por parte da criança e o
adolescente
Medo do conselho tutelar por parte das crianças e dos adolescentes.
Garantir o trabalho de base.
Melhorar a parceria entre conselho e escola.
Enfrentar a falta de conhecimento sobre o trabalho desenvolvido pelas
instituições.
Enfrentar o fato de que algumas instituições não sabem o que precisam fazer.
Garantir o Monitoramento das políticas, programas e serviços existentes.
Objetivo:
Metodologia:
1- Organização de 3 mesas correspondentes aos Eixos: Promoção, Proteção e
Defesa e Controle Social;
2- Em cada mesa haverá um responsável pela facilitação do debate a respeito do
tema;
3- Os participantes serão divididos em 3 grupos, cada grupo se sentará em uma
mesa temática
Ações que devem ser implementadas para superar os desafios apontados no Eixo –
Proteção
Ações que devem ser implementadas para superar os desafios apontados no Eixo –
Defesa
Implementação das Escolas de Conselhos para a formação continuada, envidando
esforços para que os juízes e MP sejam também seu público-alvo.
Revisão e implementação da Resolução do CONANDA que trata deste assunto.
Designação de pessoas/grupos estratégicos para atuarem junto ao sistema de
justiça, na perspectiva de mudança da mentalidade retrógada por parte do sistema
de justiça em relação ao ECA.
Articulação de formação do sistema de justiça, no âmbito do poder judiciário,
sensibilizando para a incorporação da pedagogia “GRIOT”, com ênfase no respeito
à diversidade.
Promoção da conscientização dos profissionais quanto ao seu real papel na
sociedade.
Implantação de defensorias nas DCA´s para evitar coações de crianças e
adolescentes detidas, com a devida destinação de recursos para garantia da
estrutura necessária para tanto.
Fortalecimento e potencialização do PROERD na perspectiva de prevenção do uso
de drogas e aproximação da PM junto às crianças e adolescentes em comunidades
periféricas – sugestão de que a metodologia do PROERD seja revista.
Diálogo e sensibilização com a polícia para maior participação dos movimentos de
defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Sensibilização dos delegados e policiais para que a apreensão de adolescentes
envolvidos com ato infracional se dê com base na abordagem atual e não em
passagens do passado, para atuação mais humanizada.
Implementação de campanha nacional de alerta e vigilância do poder judiciário
com relação aos prazos a serem cumpridos.
Articulação e fomento a participação de atores importantes e fundamentais para
efetivação de muitas ações em relação as políticas públicas.
Desafios:
Promover o fortalecimento dos Conselhos.
Garantir a comunicação da Criança e do Adolescente com os Conselhos de Direito e
Tutelar.
Garantir a Infraestrutura adequada dos Conselhos.
Melhorar a Comunicação.
Enfrentar a Fragilidade do Fórum DCA.
Promover a Revisão dos Planos.
Garantir a divulgação do trabalho desenvolvido pelo Conselho.
Garantir o acesso do controle social ao orçamento.
O controle social deve discutir e incidir para aprimorar o processo de adoção de
crianças e adolescentes.
Promover o controle social para enfrentar a prática de “Devolução” das crianças e
adolescentes adotadas.
Garantir o controle social para enfrentar o Trabalho infantil, sobretudo na zona
rural.
Melhorar a atuação das entidades do controle social no enfrentamento ao Abuso e
Exploração Sexual.
Promover a fiscalização dos serviços e programas existentes.
Estimular e realizar o controle social das obras e empreendimentos nos municípios.
Promover a atuação do controle social para superar a cultura punitiva.
Respeitar a diversidade.
GRUPOS DE TRABALHO
21 de setembro de 2017 – tarde.
Objetivo:
- Prover a reflexão sobre a Gestão da Política de promoção, Proteção, Defesa e
garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes e sobre a Participação de Crianças e
Adolescentes.
Metodologia:
1- Cada Grupo terá um responsável pela facilitação/moderação e de uma pessoa
para apoio na sistematização/relatoria das discussões;
2- Cada grupo deverá escolher um representante para relatar a discussão à
plenária;
3- Os grupos terão 1h30min para refletir sobre a situação e o fortalecimento do
Sistema de Garantia de Direitos, a partir das seguintes perguntas norteadoras:
Desafios:
Garantir a Intersetorialidade das políticas, programas e serviços para a promoção,
proteção e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes.
Promover a normatização da intersetorialidade da política da criança e adolescente
Garantir o Orçamento para as políticas, programas e serviços para a promoção,
proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente: financiamento por
meio do co-financiamento Fundo a Fundo.
Desafios:
Desafios:
Adequar a linguagem utilizada nas atividades para melhor compreensão do público
adolescentes.
Melhorar a Comunicação com os/as adolescentes.
Garantir maior participação política dos/as adolescentes.
Ativar os grêmios estudantis.
Ativar a frente parlamentar nas Câmaras e Assembleias.
Criação de espaço de lazer nas comunidades.
Após as apresentações dos resultados das discussões dos grupos de trabalho foi
aberta a palavra aos participantes para que tecessem considerações sobre as
atividades da caravana, sendo destacadas/explicitadas pelos mesmos as seguintes
questões:
- a importância da realização da atividade, promovendo a aproximação do
CONANDA com os integrantes das entidades do sistema de garantia de direitos
estaduais;
- necessidade de garantir número maior de adolescentes nas atividades da
caravana;
- a dinâmica/metodologia utilizada na atividade formativa foi positiva,
propiciando a reflexão e participação de todos/as os/as participantes, bem como o
apontamento de estratégias para o fortalecimento do sistema de garantia de direitos
no território;
- garantir maior tempo para realização dos debates, especialmente nos grupos
de trabalho e em plenário.
- o Conanda deve promover outras atividades como esta para fortalecer as
entidades/órgãos na implementação das políticas de promoção e garantia dos direitos
das crianças e adolescentes nos Estados e Municípios;
- deve-se promover uma maior aproximação dos conselhos, sobretudo do
Conanda, com os órgãos do sistema de justiça;
- garantir maior mobilização e divulgação da atividade pública, articulando a
presença de mídia local para dar visibilidade à presença do Conanda no Estado;
- garantir passagem aérea para todos os participantes.
- o momento atual é preocupante, trazendo a tona novos preconceitos ou
revivendo alguns que estávamos conseguindo combater; o crescimento das propostas
políticas de direita, com possíveis candidaturas que podem trazer o retrocesso na luta
e avanços conquistados em relação aos direitos humanos e dos direitos da criança e do
adolescente;
- é necessário garantir a formação na perspectiva da educação popular;
- foi importante garantir a participação de integrantes da defensoria pública nas
atividades da caravana;
- a participação dos adolescentes foi extremamente positiva. Assim é
importante garantir a ampliação de representantes por estados, pois eles se sentem
mais confortáveis quando estão em grupos maiores;
- os adolescentes agradeceram a oportunidade de participar, explicitando que a
caravana foi produtiva. Poderão multiplicar compartilhando as experiências em suas
comunidades. Destacaram também que é importante ter conhecimento da atuação de
outros atores da área da infância e da juventude;
- foi ressaltado que há dificuldade de compreensão sobre o papel/função do
conselho tutelar, sendo que muitas vezes a própria rede ‘massacra’ o conselheiro.
Por fim, Marco Antônio Soares, vice-presidente do CONANDA, registrou que foi
uma decisão acertada do Conanda realizar a Caravana, pois todas as etapas propiciará
o contato maior do conselho nacional com os órgãos e entidades que compõem a rede
de garantia dos direitos da criança e do adolescente nos estados. Destacou a
importância da participação dos/as adolescentes que agregaram muita qualidade nas
discussões. Agradeceu ainda o conselho estadual dos direitos da criança e do
adolescente da Paraíba pelo apoio para que pudéssemos organizar uma boa atividade,
a todos os conselhos estaduais que se fizeram presente, os conselheiros/as do
Conanda que acompanharam o processo e a equipe da Flacso pela organização da
logística, dinâmica e coordenação da Caravana.
Participante 1
- convidar mais adolescentes para as caravanas;
- tudo ocorreu bem e a estadia foi ótima;
Participante 2
- excelente ... porém precisa dar mais visibilidade na comunicação;
- garantir maior presença dos jovens das redes municipais e estadual, para que eles
vejam o que estamos dialogando: Direitos da Criança e do Adolescente;
- bastante incrível essa participação.
Participante 3
- ótima essa aproximação presencial do CONANDA com os atores do SGD. Isso
fortalece a política da infância e adolescência, a partir desse diálogo
pessoal/institucional;
- excelente a escolha da FLACSO para a execução desse encontro;
- lamentável que algumas pessoas tenham viajado antes do término do encontro
porque faltou recursos para comprar passagem de avião.
Participante 4
- necessidade de atividade formativa para os adolescentes no início da caravana para
compreensão da temática.
Participante 5
- evento muito produtivo, com profissionais altamente gabaritados, com bagagem
suficiente para discutir sobre os direitos das crianças e dos adolescentes.
Participante 6
- com relação às instalações físicas de formação do hotel é apertado, dificultando a
visibilidade dos slides e a escuta das falas dos formadores;
- espaço dos quartos e refeitório – muito bom!
Participante 7
- sugestão: trazer linguagem acessiva para o grupo de adolescentes;
- rever programação: muitas informações com pouco tempo;
- no primeiro período de formação dar esta atividade sobre participação de
adolescente: contribui para maior integração entre adolescentes, garantindo assim
maior participação nos grupos com adultos.
Participante 8
- percebi que nas atividades do dia 21 de setembro (2º dia) no turno da tarde – temas
foram repetitivos.
Participante 9
- realizar mais momento formativo para o SGDCA.
Participante 10
- boa iniciativa, porém é necessário maior diálogos formais de nomenclatura para
adolescentes;
- faltou um momento social;
- ficou solto de como poderemos agir levando a caravana às nossas cidades de origem.
Participante 11
- grata pela acolhida e zelo. Foi possível perceber que não mediram esforços para que
tudo acontecesse bem . Parabéns!
Participante 12
- parabenizar a facilitadora pela sua forma simples, mas bem pertinente para uma boa
compreensão geral.
Participante 1
- senti falta de divulgação da Caravana no âmbito dos meios de comunicação;
- faltou tornar a caravana um fato político no Estado e na Região na perspectiva da
incidência política, afinal de contas é a presença do Conanda na região discutindo o
contexto regional.
ANEXOS
1- Listas de Presenças
2- Síntese das avaliações dos participantes
3- Moções Aprovadas